aula-4-diagnose-das-doenças-de-plantas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO
DO TRIANGULO
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Fitopatologia Básica
Professora : Fernanda G. Martins Maia
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DIAGNOSE
doenças de plantas
FITOPATOLOGIA
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Sintomatologia
Etiologia
DIAGNOSE
Controle
Pré-requisito essencial para o controle de doenças de plantas.
DIAGNOSE
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 Dentro da fitopatologia - diagnostico refere-se a identificação de uma doença e do seu
agente etiológico com base:
SINTOMAS
Fonte: Agrios, 2005
DIAGNOSE
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SINAIS
Fonte: Agrios, 2005
DIAGNOSE
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 Própria área de cultivo, comumente realizada quando se conhece a doença, ou seja, quando
os sintomas ocasionados em decorrência do ataque são extremamente peculiares .
Fonte: Agrios, 2005
DIAGNOSE
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 Analise preliminar- própria área de cultivo, ou clinica fitopatológica
 Onde as amostras de partes de plantas infectadas são previamente coletadas e
submetidas as etapas de identificação do agente etiológico.
Fonte: Agrios, 2005
RECOMENDAÇÕES PARA COLETA, PREPARO E ENVIO DE
AMOSTRASAMOSTRAS
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:• Amostras apresentando sintomas típicos da doença.
• Amostras em estágio inicial ou intermediário.
• As plantas devem apresentar partes sadias e doentes.
• Colete um número razoável de plantas (2 a 3 plantas para cada amostra), considerando, evidentemente,
o custo do transporte.
• No caso de plantas pequenas, colete a planta inteira, com as raízes.
RECOMENDAÇÕES PARA COLETA, PREPARO E ENVIO DE
AMOSTRASAMOSTRAS
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• Quando não for possível enviar plantas inteiras, como no caso de plantas maiores (ex. árvores, arbustos);
- cortar porções de todas as partes da planta: ramos (inclusive com flores e/ou frutos), caule e
raízes.
• É fundamental a coleta de fragmentos de raízes e da base do caule, principalmente de plantas murchas,
amareladas ou com crescimento reduzido.
RECOMENDAÇÕES PARA COLETA, PREPARO E ENVIO DE AMOSTRASAMOSTRAS
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 No caso de culturas hidropônicas, as plantas devem ser retiradas das bancadas de cultivo, tomando o
cuidado de deixar escorrer e secar o excesso de solução nutritiva das raízes.
 As plantas devem ser envolvidas em folha de jornal ou sacos de papel, acondicionadas em caixas de papelão
de sedex, devidamente identificadas e imediatamente enviadas pelo correio.
 Apenas as plantas que forem encaminhadas pessoalmente à Clínica Fitopatológica e com chegada prevista
para o mesmo dia da coleta devem ser acondicionadas em sacos plásticos.
RECOMENDAÇÕES PARA COLETA, PREPARO E ENVIO DE
AMOSTRASAMOSTRAS
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 Para o exato diagnóstico de uma doença de planta, a amostra vegetal deve chegar ao laboratório em
perfeitas condições, preferencialmente frescas.
 As amostras devem ser enviadas para análise imediatamente após a coleta.
 O ideal é que sejam enviadas na segunda ou no máximo terça-feira de manhã.
 Ppara evitar que fiquem retidas no correio durante o final de semana e se deteriorem.
DIAGNOSE
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 Analise preliminar- própria área de cultivo, ou clinica fitopatológica deve inicialmente:
* reconhecer a natureza da doença (biótico ou abiótico)
Fonte: Agrios, 2005
ASPECTOS IMPORTANTES DO DIAGNOSTICO
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1. Determinação da sua natureza etiológica
2. Identificação ( biológicas, morfológicas, culturais ou moleculares)
Fonte: Agrios, 2005
DIAGNOSE
DE
DOENÇAS
CONHECIDAS
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 Quando a planta exibe sintomas e sinais suspeitos de infecção por agente biótico.
 o primeiro passo é confronta-los com os observados na literatura.
 Se a doença for conhecida os sintomas encontrados deverão coincidir com os relatos da
literatura.
DIAGNOSE
DE
DOENÇAS
CONHECIDAS
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 Direta (Baseada somente nos sintomas) – consulta de literatura adequada
(muito aplicada para doenças conhecidas).
Fonte: Herbário online
Galleti et al, 2012
DIAGNOSE
DE
DOENÇAS
CONHECIDAS
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 Indireta (Baseada nos sintomas e sinais) - consulta de literatura adequada
(muito aplicada para doenças conhecidas).
Mofo branco em feijoeiro: Sclerotinia
scleorotiorum (Lib) de Bary
Fonte: Agrios, 2005
SANIDADE DE SEMENTES
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A. Exame da semente não germinada.
Ex. Observação de sintomas e sinais em sementes secas.
SANIDADE DE SEMENTES
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B. Exame da semente após a incubação. (*)
Ex. Incubação em papel substrato (IPS) ou “Blotter test”.
SANIDADE DE SEMENTES
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C. Testes sorológicos das sementes.
Ex. Teste de ELISA para detecção de vírus ( vide aula de diagnose de vírus).
D. Inspeção da planta ou planta após crescimento e desenvolvimento.
Ex. observação de sintomas e sinais em plântulas.
Tombamentos
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 Completos – utilizada quando não se tem informação sobre a doença em literatura
(Hospedeiro-patógeno-ambiente).
 Procede-se ao teste de patogenicidade utilizando plantas sadias da mesma cultivar para
verificação e estudo de sintomatologia.
 Postulados de Kock.
DOENÇAS
CAUSADAS POR BACTÉRIAS
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 Corrida bacteriana
Câmara climatizada - BOB
isolamento
Amorim et al, 2011
DOENÇAS
CAUSADAS POR BACTÉRIAS
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 Teste do copo
Amorim et al, 2011
DOENÇAS
CAUSADAS POR BACTÉRIAS
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 Teste de reação de hipersensibilidade (HR)
•Teste rápido – 24h
Amorim et al, 2011
DOENÇAS
CAUSADAS POR BACTÉRIAS
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 Testes bioquímicos – utilização de açúcares e álcoois para crescimento e
desenvolvimento.
Isolados
Amorim et al, 2011
DOENÇAS
CAUSADAS POR BACTÉRIAS
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 Testes sorológicos
ELISA
Amorim et al, 2011
DOENÇAS
CAUSADAS POR BACTÉRIAS
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 Testes moleculares
1. Hibridização com sondas de DNA e RNA
2. PCR (REAÇÃO DA POLIMERASE EM CADEIA)
3. PCR em tempo real ( RT-PCR)
Amorim et al, 2011
DOENÇAS
CAUSADAS POR VÍRUS
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 Inicia na própria área de cultivo, com a observação dos sintomas ocasionados nas
plantas.
 Caso não seja possível a identificação com base apenas nos sintomas;
 A diagnose e identificação dos vírus é feita por meio dos seguintes procedimento.
Amorim et al, 2011
DOENÇAS
CAUSADAS POR VÍRUS
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a) Teste de gama de hospedeiro
 Consiste na inoculação de uma série de espécies de plantas (plantas indicadoras), e na
observação dos sintomas induzidos pelo vírus em cada espécie.
Chenopodium quinoa
Chenopodium amaranticolor
 A diagnose é feita com base na comparação dos sintomas observados com aqueles relatados
na literatura.
Amorim et al, 2011
DOENÇAS
CAUSADAS POR VÍRUS
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b)Microscopia Eletrônica de transmissão
 Suficiente para a diagnose ao nível de gênero/grupo, e em alguns casos ao nível de
espécie.
 Partículas virais e inclusões citoplasmáticas podem ser observadas diretamente em tecidos
infectados.
Amorim et al, 2011
DOENÇAS
CAUSADAS POR VÍRUS
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 Testes sorológicos
ELISA
Amorim et al, 2011
DOENÇAS
CAUSADAS POR VÍRUS
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 Testes moleculares
1. Hibridização com sondas de DNA e RNA
2. PCR (REAÇÃO DA POLIMERASE EM CADEIA)
3. PCR em tempo real ( RT-PCR)
Amorim et al, 2011
DOENÇAS
CAUSADAS POR NEMATOIDES
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 Pode ser feita com base em características morfológicas;
 Que podem ser obtidas pelo exame dos exemplares em microscópio de luz;
 Identificação descritiva e é composta de três etapas.
Amorim et al, 2011
DOENÇAS
CAUSADAS POR NEMATOIDES
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Amorim et al, 2011
DIAGNOSE DE DOENÇAS DESCONHECIDAS
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 Em algumas ocasiões, os processos citados anteriormente não permitem a diagnose
segura.
 Exemplo quando se tem uma doença nova, ainda não descrita na literatura.
 Postulados de Koch, para que se possa estabelecer a relação causal entre doença e
um determinado agente.
Amorim et al, 2011
ETAPAS DOS POSTULADOS DE KOCK
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1. Associação constante patógeno – hospedeiro
* Determina se o provável patógeno está sempre associado com a doença
(complexo de sintomas) em analise.
Obs: Isso é importante para estabelecer relação de associação
entre o microrganismo e a doença.
ETAPAS DOS POSTULADOS DE KOCK
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2. Isolamento do patógeno
* Isole o provável patógeno estabeleça uma cultura pura deste microrganismo em meio
artificial e descreva suas características.
ETAPAS DOS POSTULADOS DE KOCK
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ETAPAS DOS POSTULADOS DE KOCK
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3. Inoculação do patógeno e reprodução dos sintomas
* Inocule este organismo em uma planta sadia da mesma cultivar, espécie e/ou variedade.
Obs: Isto é importante para observar se os sintomas obtidos são iguais ao da doença original.
Em caso positivo isso é prova da patogenicidade do isolado.
ETAPAS DOS POSTULADOS DE KOCK
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4. Reisolamento do patógeno
* Reisole o patógeno da planta inoculada e compare com isolado original.
Se as características morfológicas, fisiológicas e
nutricionais forem iguais temos mais uma prova de
patogenicidade.
Obs: Esta etapa serve pra confirmar que o organismo multiplicou e espalhou pelo hospedeiro.
DIAGNOSE DE DOENÇAS DESCONHECIDAS
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 Caso a doença já esteja descrita contudo, os sinais não estão evidentes, ou os sintomas não
estão de acordo com os da literatura.
 Procede-se as etapas de isolamento e identificação.
 Eventualmente pode-se também realizar a inoculação em hospedeiros sadios para
reprodução de sintomas.
 caso o isolamento não seja possível ( ex: viroses) pode-se recorrer aos exames
complementares como testes sorológicos e moleculares.
Amorim et al, 2011
Até a próxima aula!
Obrigada !!!!
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