LIVRO 2 | BIOLOGIA 3 Resoluções das Atividades Sumário Módulo 4 – Morfologia e anatomia – Raiz e caule ..................................................................................................................................................................................1 Módulo 5 – Morfologia e anatomia – Folha e flor ...................................................................................................................................................................................3 Módulo 6 – Morfologia e anatomia – Semente e fruto ...........................................................................................................................................................................5 Módulo 4 Morfologia e anatomia – Raiz e caule Atividades para Sala 01 C A figura representa as duas formas de transporte de materiais depois de absorvidos. Em A, ocorre o transporte através do apoplasto, espaço existente entre as paredes das células. Em B, temos o transporte através do simplasto, ou seja, através da passagem do material pelo citoplasma de cada uma das células. Entretanto, antes de atingir o xilema (D), independente da via de transporte, os materiais devem passar pelo citoplasma das células que constituem a endoderme (C). Isso ocorre devido à presença das estrias casparianas que cimentam as células vizinhas que compõem a endoderme. Dessa forma, a endoderme exerce um controle sobre o movimento de substâncias através do cilindro vascular da raiz. 02 A As raízes tuberosas são inchadas e especializadas como órgãos de reserva, acumulando principalmente o glicídio amido. Podem ser classiicadas como pivotante (cenoura, beterraba e nabo) ou como lateral (batata-doce e mandioca). 03 C Pneumatóforos são raízes aéreas com função respiratória que se diferenciam a partir de uma raiz subterrânea e crescem em direção à superfície, ficando expostas ao ar ou à água. Possuem pequenos orifícios, os pneumatódios, através dos quais acontecem trocas gasosas entre a raiz e o meio. Ocorre em plantas que vivem em solos pobres em oxigênio, como a Avicennia schaueriana, frequente nos manguezais brasileiros. 05 D As palmeiras são plantas monocotiledôneas pertencentes à família Arecaceae (Palmae). Esses vegetais apresentam caule do tipo estipe. Na extremidade superior da estipe, encontramos o meristema apical dessa planta, que fica protegido pelas bainhas das folhas em desenvolvimento. É nessa área que se encontra a estrutura conhecida popularmente como palmito ou miolo da palmeira. Dessa forma, como o palmito é um alimento obtido da região próxima ao meristema apical, do interior do pecíolo das folhas de determinadas espécies de palmeiras, sua extração implica na morte da palmeira, que perde seu meristema apical (tecido meristemático onde ocorre a multiplicação das células e sua subsequente diferenciação). 06 C As diferentes representações esquemáticas de caule podem ser reconhecidas corretamente como os seguintes tipos e características: 1. Tronco: caule típico do que normalmente chamamos de árvore. Tem forma ereta, é lenhoso e possui ramiicações (galhos). Ex: mangueira, cajueiro, pau-brasil etc. 2. Haste: normalmente é um caule de pequeno porte, não lenhoso e de cor verde, devido à abundância de células cloroiladas. Ex: tomate, pimentão, arroz etc. 3. Estipe: caule típico do que chamamos genericamente de palmeira. Tem formato cilíndrico, lenhoso e sem ramiicações laterais .Ex: coqueiro, carnaúba, buriti etc. 4. Colmo: caule que apresenta uma clara divisão entre nós e entrenós, sendo desprovido de ramiicações laterais. Ex: bambu, cana-de-açúcar, milho etc. 5. Cladódio: de forma geralmente achatada, desprovido de folhas e de coloração verde, por ter assumido o papel de principal estrutura fotossintetizante da planta. Ex: palma, mandacaru, coroa-de-frade etc. Atividades Propostas 04 E Raízes tuberosas e caules do tipo tubérculo são inchados e especializados como órgãos de reserva, principalmente de amido. Entretanto, como característica distintiva, encontramos a presença de gemas laterais ou meristema axilar apenas em estruturas caulinares. 01 B Como em áreas de clima semiárido existe um déficit de água, plantas dotadas de raiz do tipo pivotante e profunda, como o algodoeiro, podem obter água de cama- Pré-Vestibular | 1 LIVRO 2 | BIOLOGIA 3 das mais profundas do solo, tendo mais chances de resistir à escassez de água ao longo de alguns dias e à falta da mesma nas camadas superficiais do solo devido à alta insolação e evaporação d'água. 07 B A mandioca é um órgão de reserva da planta, sendo classificada como uma raiz tuberosa. Quando moemos ou mastigamos a cana-de-açúcar, utilizamos o caule desta planta, que produz e acumula grande quantidade de glicídios nesse órgão. 02 D Devido à baixa disponiblidade de oxigênio, a vegetação de manguezal deve apresentar raízes respiratórias ou pneumatóforas. A espécie Avicennia schaueriana, típica de regiões de manguezal, possui esse tipo de raiz que apresenta geotropismo negativo, crescendo em direção à superfície do solo para realizar as trocas gasosas com a atmosfera. Essas raízes possuem pequenos orifícios denominados pneumatódios por onde penetra o ar. 03 E Manguezais: raízes-escora (maior suporte à planta em solo argiloso) e pneumatóforos (obtenção de oxigênio diretamente do ar, dada a pobreza do solo dessa substância); Lagos: aerênquima (garante a flutuação); Cerrado: caules tortuosos (escleromorfismo oligotrófico); Caatinga: espinhos (adaptação foliar que diminui as perdas de água por evaporação). 04 E O barbatimão (Stryphnodendron adstringens) é uma planta típica do cerrado brasileiro, utilizada há muito tempo devido a suas propriedades medicinais (cicatrizante, antibacteriana, antifúngica etc). Essa angiosperma apresenta raiz do tipo pivotante que consegue atingir maior profundidade que as gramíneas típicas do cerrrado. Ao atingir maior profundidade, tal raiz ica capacitada a explorar reservatórios de água do lençol freático, que se encontram inacessíveis às raízes mais supericiais das gramíneas. 05 A As raízes sugadoras, também chamadas de haustórios, ocorrem em vegetais parasitas e perfuram o caule da planta hospedeira até atingir os seus vasos condutores para sugar-lhes a seiva. Uma dessas plantas é a erva-de-passarinho, que absorve seiva bruta do vegetal hospedeiro, sendo, por isso, denominada hemiparasita. Já o cipó-chumbo, como é desprovido de cloroila, extraem a seiva elaborada da planta hospedeira, sendo considerado um holoparasita. 06 A A utilização de células meristemáticas para a produção de mudas em larga escala é ideal, pois tais células são indiferenciadas e multiplicam-se continuamente. Com isso, pode-se obter um número indeterminado de células e, com a correta manipulação das mesmas, por meio de alterações nas concentrações hormonais (fitormônios), pode ser induzido o desenvolvimento de mudas com a mesma composição genética daquela planta que forneceu o material biológico. 2 | Pré-Vestibular 08 E Caules do tipo estolho ou estolão são longos, finos e rastejantes. Eles apresentam vários pontos de fixação no solo. Isso ocorre porque formam-se gemas ao longo do caule seguindo certo espaçamento. Nesses pontos de fixação, podem ser originadas novas plantas com raízes e folhas. Isto possibilita que a separação desses caules artificialmente gere indivíduos independentes. Ocorre, dessa forma, uma reprodução assexuada. Já os caules do tipo cladódio são adaptados à realização da fotossíntese em substituição às folhas, que foram transformadas em espinhos ao longo da evolução desse grupo de plantas. Algumas espécies também podem armazenar água. 09 E O caule de uma planta tem origem a partir do meristema apical do embrião. Eles apresentam uma série de modiicações caulinares (espinhos, gavinhas etc.), entretanto, roseiras não apresentam espinhos, e sim acúleos. De acordo com uma série de caraterísticas, os caules recebem diferentes denominações, como o caule do tipo tronco de uma mangueira, a estipe de uma palmeira ou o colmo da cana-de-açúcar. Os caules crescem em comprimento (altura) devido à atividade de células meristemáticas localizadas no ápice caulinar. As regiões chamadas nós também apresentam gemas, as gemas laterais, que são responsáveis pelo crescimento dos ramos ou galhos da planta. As gemas são estruturas que também possibilitam a formação de folhas e lores, além de serem encontradas tipicamente nos caules, possibilitando assim a distinção destes das raízes. 10 C Troncos são caules aéreos lenhosos e com desenvolvimento maior na base. É o caule típico das árvores. Os rizomas são caules subterrâneos e, alguns deles, acumulam substâncias nutritivas, como é o caso da batata-inglesa. Os colmos possuem nós e entrenós ou entrenós bem evidentes. Eles podem ser colmos cheios, como o da cana-de-açúcar, ou colmos ocos, como o do bambu. Os cladódios são caules que assumem o aspecto de folhas quando elas faltam, realizando fotossíntese e, alguns deles, podem agir como órgão de reserva de água. Finalmente, os caules do tipo estipe geralmente não possuem ramificações (galhos), apresentando apenas meristema apical e tendo folhas somente em seu ápice caulinar. 11 D Figura ilustrativa de um caule de dicotiledônea (feixes liberolenhosos organizados de modo a formar um cilindro quase contínuo na região central do caule). A e B correspondem, respectivamente, ao floema e ao xilema. LIVRO 2 | BIOLOGIA 3 12 D (V) Plantas que apresentam brácteas, ou seja, folhas que podem ter coloração pouco vistosa (ex.: verde) e têm por função proteger a inflorescência, ou então apresentam coloração viva (ex.: vermelha) e atuam como atrativo para os agentes bióticos (polinizadores como insetos, aves, macacos etc.). (F) Os espinhos encontrados nos limoeiros e nas roseiras são, na verdade, acúleos, estruturas protetoras formadas por projeções pontiagudas e resistentes da epiderme e que ocorrem, geralmente, no caule. (V) Os catáfilos são folhas normalmente reduzidas e que atuam normalmente na proteção e reserva de nutrientes de gemas dormentes. Em casos como o da cebola e do alho, os catáfilos atuam como estruturas de reserva. (F) Raízes adventícias do tipo escoras são raízes que aparecem em certas espécies de figueiras. Surgem a partir de ramos caulinares e crescem em direção ao solo. Ao alcançá-lo, a raiz se ramifica e passa a absorver água e sais minerais presentes nele. Como é regra nas dicotiledôneas, com o tempo, essas raízes crescem em espessura e passam a assumir também a função de sustentação da planta. Módulo 5 Morfologia e anatomia – Folha e lor Atividades para Sala 01 C Os estômatos são estruturas tipicamente encontradas na epiderme foliar. Seu número e posição variam de acordo com o ambiente onde o vegetal vive. Nas plantas dicotiledôneas, eles encontram-se dispersos de maneira aleatória, enquanto nas monocotiledôneas e coníferas, os estômatos estão dispostos em ileiras paralelas. Tais estruturas podem estar situadas no mesmo nível das demais células epidérmicas, acima da superfície ou abaixo da superfície, até mesmo no interior de criptas na epiderme. No interior das criptas, os estômatos icam escondidos, o que auxilia na redução da perda de água pela transpiração estomática. Dessa forma, essa localização pode ser associada a plantas de ambientes secos, onde o suprimento de água é deiciente. 02 C A lora característica da caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, consiste de uma vegetação xerofítica e caducifoliar bastante diversiicada, com muitas espécies endêmicas, ou seja, só encontradas nesse tipo de bioma. 03 D A modiicação das folhas em espinhos nas cactáceas consiste em uma adaptação especial voltada à diminuição das perdas de água por evaporação. 04 B Ao impedir a autofecundação, a planta aumenta a diversidade genética de seus descendentes, pois acaba mesclando seu material genético com o de outro indivíduo de sua espécie. Diferentes estratégias impedem que ocorra a autopolinização, como a dicogamia (amadurecimento do androceu e gineceu em épocas diferentes); a hercogamia (presença de uma barreira física que impede o pólen de interagir com o estigma da mesma lor); e a autoincompatibilidade. O pólen e o gineceu possuem um mecanismo bioquímico de incompatibilidade. 05 C Pétalas coloridas formam uma corola vistosa (I) que tem como função atrair polinizadores como pássaros (B), insetos etc. Estigmas plumosos (II) podem pender para o lado de fora da lor, permitindo assim que o vento (A) arraste mais facilmente os grãos de pólen. Flores que se abrem à noite (III) regulam seu ciclo reprodutivo à rotina de seu polinizador noturno, que pode ser um morcego (D), um inseto etc. O cheiro de carniça (IV) liberado por algumas lores tem por inalidade atrair polinizadores que buscam cadáveres para pôr seus ovos, como é o caso da mosca-varejeira (C). 06 C • Antera: estrutura em cujo interior há células em meiose. Dela, resultam os micrósporos, que, logo em seguida, originam os grãos de pólen. Estes, por sua vez, apresentam células que resultarão no gameta masculino, denominadas células espermáticas. Analogia com os testículos dos animais, os quais produzem o gameta masculino, o espermatozoide. • Estigma: porção superior e pouco dilatada dos pistilos, estando relacionado com a ixação do grão de pólen, do qual parte o tubo polínico. Estrutura que lembra um sifão, responsável pelo transporte do gameta masculino até o gameta feminino. Analogia com o canal vaginal, que permite a penetração do pênis e a posterior deposição dos espermatozoides na cavidade uterina. Atividades Propostas 01 C Plantas carnívoras apresentam folhas modiicadas que funcionam como armadilhas para a captura de insetos e outros animais de pequeno porte como anfíbios e roedores. A seleção desse tipo de morfose foliar ocorreu devido a tais plantas viverem geralmente em ambientes com solos pobres em nutrientes, principalmente em nitrogênio e, para suprir essa deiciência, realizarem a captura de organismos. Isso não quer dizer que se não capturar presas ela morrerá, ela apenas não crescerá de forma tão viçosa. Pré-Vestibular | 3 LIVRO 2 | BIOLOGIA 3 02 B As folhas são o principal órgão fotossintetizante da planta. Por elas ocorre a maior perda de água devido à evapotranspiração. Em plantas de sombra, as folhas normalmente apresentam maior quantidade de cloroila, o que intensiica seu tom de verde. Nas plantas de regiões áridas, normalmente, as folhas possuem uma menor área foliar e uma maior quantidade de tecidos de sustentação. As folhas de plantas de regiões úmidas normalmente apresentam folhas com tamanho considerável, menor quantidade de elementos de sustentação e um formato afunilado na planta, além de uma cobertura lipídica, que facilita o escorrimento da água de sua superfície. Caso a água não escorresse da superfície da folha, poderia entupir os estômatos e comprometer as trocas de gases pela planta. 03 D A igura ilustra um corte histológico de uma folha pertencente a uma planta terrestre, de região seca e quente, uma vez que exibe uma epiderme pluriestratiicada (diminuição da transpiração cuticular) e estômatos em criptas, situados exclusivamente na epiderme inferior. 04 C Estômatos foliares, uma vez abertos, permitem a fotossíntese (proporcionam a entrada de CO2, matéria-prima da reação fotossintética), a perda de água sob a forma de vapor (transpiração) e a absorção de água do solo (transpiração foliar arrasta as moléculas de água localizadas no xilema, fazendo a coluna de água ascender). 08 C A oosfera uni-se ao núcleo espermático fecundado-o, originando o zigoto, que se transforma em um embrião que ica dentro da semente (ovário da planta que se fecha). Dependendo do caso (se for uma gimnosperma ou angiosperma), frutos serão originados ou não. Essa semente, ao entrar em contato com o solo, pode dar vida a uma nova planta. 09 D Dicogamia, hercogamia e autoincompatibilidade são mecanismos que visam ao impedimento da autofecundação em lores hermafroditas, contribuindo, portanto, para o aumento da variabilidade genética das espécies que exibem tais mecanismos. 10 D Muitas plantas polinizadas por insetos apresentam pétalas pigmentadas de azul ou amarelo. Essas plantas produzem substâncias aromáticas que atraem os insetos. As plantas polinizadas por aves geralmente são vermelhas ou alaranjadas, cores que as aves enxergam bem. Contudo, esses vegetais não possuem aroma, o que não impede a polinização, visto que as aves não possuem olfato apurado. Tal fato acaba por não atrair os insetos, tanto pela cor quanto pela ausência de cheiro. Plantas com loração noturna não são muito coloridas, pois, no escuro, a estratégia adaptativa é atrair seus polinizadores pelo odor. É o caso da paineira, que, ao exalar cheiro forte, atrai morcegos; e também a dama-da-noite, com lores brancas de intensa fragrância e veios de néctar que atraem as mariposas. 05 E O processo de troca gasosa ocorrerá através dos estômatos, representados na igura em V. I. II. III. IV. V. Epiderme superior. Parênquima paliçádico. Parênquima lacunoso. Câmara gasosa. Estômatos (trocas gasosas). 06 D São adaptações a ambientes secos: espinhos (diminuição da superfície foliar, evitando perdas consideráveis de água por transpiração), tricomas (proteção da planta contra a perda de água por excesso de transpiração, bem como produzir substâncias oleosas, digestivas – plantas carnívoras – ou urticantes – urtiga) e caules suculentos, os quais armazenam água e substâncias nutritivas. 07 D O posicionamento dos carpelos, com suas anteras nas quais encontramos os grãos de pólen, acima do estigma, facilita que um polinizador capture pólen dessa estrutura e o transira para o estigma, onde ocorrerá a sua adesão. 4 | Pré-Vestibular 11 A Vento – Anemoilia. Inseto – Entomoilia. Pássaro – Ornitoilia. Morcego – Quiropteroilia. Molusco – Malacoilia. 12 C I. (V) As estruturas representadas por A, B, C e D são, respectivamente, cálice e a corola, antera e estigma. O cálice e a corola são responsáveis por proteger as estruturas reprodutoras da lor, antera e estigma. II. (V) A igura II refere-se a detalhes da estrutura interior da antera, estrutura responsável pelo armazenamento dos sacos polínicos, onde encontram-se os grãos de pólen. III. (V) Na porção terminal do gineceu, encontramos o estigma, por onde haverá a entrada do grão de pólen. IV. (F) A letra F é representada pelo estigma. V. (F) A letra E representa o óvulo que, após a fecundação, origina a semente. LIVRO 2 | BIOLOGIA 3 Módulo 6 Morfologia e anatomia – Semente e fruto Atividades para Sala 01 E É na semente que se encontram as reservas nutritivas (nutrientes orgânicos) que vão servir de alimento ao embrião durante a germinação. Tais reservas, no caso do feijão, são depositadas nos cotiledónes. Portanto, se eles forem retirados, o embrião deixará de receber os nutrientes essenciais para seu desenvolvimento. 02 B Os frutos são estruturas originadas a partir do desenvolvimento do ovário e que surgem após a fecundação. A banana é uma das exceções, nela não ocorre o desenvolvimento do ovário, não ocorrendo, portanto, fecundação e, consequentemente, não há formação de sementes. Caso o processo de fecundação ocorresse, ela apresentaria sementes. 03 E A função do hidrogel, com substâncias orgânicas e inorgânicas, dentro de uma cápsula de gelatina juntamente com o embrião, é servir de reserva nutritiva para a plântula que iniciará o seu crescimento após a “germinação”. 04 C O zigoto origina o embrião (esporóito jovem), o óvulo origina a semente e o ovário origina o fruto. 05 C A desidratação de bactérias e fungos em conservas açucaradas ocorre porque o meio extracelular torna-se hipertônico, o que não ocorre com as bananas mantidas a temperatura ambiente. O cajueiro possui tronco e raiz axial ou pivotante. A cana-de-açúcar possui caule do tipo colmo cheio ou maciço. 06 E Estiolamento é o conjunto de características apresentadas por uma planta que cresce e se desenvolve no escuro. As principais características de uma planta estiolada são: ausência de cloroila, folhas pequenas, caule muito mais longo que o normal e ápice caulinar em forma de gancho. Atividades Propostas 01 B O fruto, além da semente, apresenta o pericarpo (epicarpo, mesocarpo, endocarpo). O pericarpo é formado pela parede do ovário maduro ou então tem estrutura derivada de partes extracarpelares que podem vir a unir-se ao ovário no fruto formado. 02 E I. Endosperma. II. Escutelo (cotilédone). III. Embrião. 03 A O fruto resulta do desenvolvimento do ovário, processo desencadeado por hormônios liberados geralmente pela semente em formação. Assim, na maioria dos casos, os frutos têm semente em seu interior. As exceções são os frutos partenocárpicos, que se desenvolvem sem a formação de sementes, como nas linhagens cultivadas de banana. 04 B Arroz branco = endosperma da semente. Feijão = semente. Batata inglesa = caule. Alface = folha. Pimentão = fruto. 05 B O processo de estiolamento ocorre quando sementes germinam e o desenvolvimento inicial da mesma ocorra em um ambiente desprovido de luz. A ausência de luz inibe a produção de cloroila e estimula o rápido crescimento do caule, que acaba apresentando folhas diminutas. A ausência de luz impossibilita a fotossíntese e a produção de matéria orgânica, portanto, o crescimento da planta será proporcional à reserva de nutrientes (endosperma) encontrada na semente. Dessa forma, podemos imaginar que a semente A possui uma maior reserva de nutrientes. 06 D I. Mesocarpo. II. Endosperma. III. Embrião. 07 D I. (V) Frutos com cores chamativas desenvolveram essa estratégia para atrair animais e serem ingeridos por eles, assim, se não houver a digestão de suas sementes, estas serão dispersas longe da planta mãe. II. (F) Como estes frutos e sementes são transportados por animais, o maior peso deles, devido ao pericarpo e às sementes com grande acúmulo de substâncias nutritivas, seria um empecilho ao transporte. Logo, tais estruturas (pericarpo e nutrientes) são pouco desenvolvidos nestes. III. (V) A estrutura do fruto permite a sua ixação no corpo do animal por longos períodos, o que garante o seu maior distanciamento da planta mãe. IV. (V) A estrutura externa desse fruto lhe permite associar-se aos pelos dos mamíferos ou às penas das aves, para que assim possam ser transportados. Pré-Vestibular | 5 LIVRO 2 | BIOLOGIA 3 08 C Como jacarandás (Jacaranda sp.) e ipês (Tabebuia sp.) produzem lores, podemos concluir que são vegetais do grupo das angiospermas. Suas sementes são aladas, ou seja, apresentam extensões que permitem que elas sejam arrastadas pelo vento (anemocórica). 09 C Devido à profundidade, essa planta irá se desenvolver na ausência da luz, o que faz com que ela assuma as características de uma planta estiolada. Ao atingir a superfície, na presença da luz, o seu crescimento será normal. 10 C I. (F) A autofecundação faz com que não ocorra variabilidade genética. II. (F) Flores com corola vistosa, glândulas odoríferas e nectários são artifícios para atrair agentes polinizadores. III. (V) O processo de disseminação das sementes e polinização ocorre com a participação de alguns agentes naturais, como vento e água, ou ainda com participação de animais, como insetos, aves e mamíferos. 11 B A maçã é um pseudofruto do receptáculo loral. A cebola é uma bulbo tunicado. O abacaxi é uma infrutescência e a batata inglesa é um caule subterrâneo, denominado tubérculo. 12 D Os frutos de carrapicho e o picão são transportados por animais, presos aos pelos, daí sugerir zoocoria, e as sementes de paina e de algodão são transportadas pelo vento, devido à presença de estruturas iliformes, daí, anemocoria. 6 | Pré-Vestibular