AMPLIFICADOR CHAVEADO COM REPRODUÇÃO SONORA POR MEIO DE PLASMA Felipe Adriano da Silva Gonçalves, Antônio César Costa Ferreira Rosa, Gabriel Fernandes Machado, Guilherme Beraldo Silveira e Igor Borges Tavares. Laboratório de Automação, Servomecanismos e Controle (LASEC) Núcleo de Controle e Automação (NCA) Faculdade de Engenharia Elétrica (FEELT) Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Av. João Naves de Ávila, 2160 - Bloco 3N - Campus Santa Mônica CEP: 38400-902 Uberlândia, MG, Brasil e-mail: [email protected] Resumo – As inúmeras reivindicações por sons de alta qualidade culminaram na evolução das tecnologias usadas para reprodução de áudio. Este projeto visa o estudo e construção de um amplificador chaveado onde o sinal de áudio altera as características de uma chama elétrica (plasma) que irá produzir ondas sonoras. Para tal, foi elaborado um circuito para gerar uma onda quadrada modulada em freqüência e um circuito de potência para acionar um flyback de forma conseguir tensões elevadas capazes de romper o dielétrico do ar e formar a faísca elétrica. A reprodução do som ocorrerá então através do plasma, quarto estado da matéria, que consiste basicamente em um gás ionizado, de massa desprezível a alta temperatura, ao contrário dos tradicionais alto-falantes que além de possuírem inércia, são unidirecionais. Com essas características é possível melhorar a reprodução de sons em freqüências mais elevadas com maior qualidade do que os sistemas convencionais. Palavras-Chave – Plasma Tweeter, Amplificador Chaveado, modulações de frequência, faísca elétrica. SWITCHED AMPLIFIER WITH PLASMA TO SOUND REPRODUCTION Abstract – The numerous demands for high quality sound resulted in the evolution of the technologies used for audio playback. This project aims to study and construct a switched amplifier where the audio signal changes the characteristics of a electric flame (plasma) which will produce sound waves. For that, it was designed a circuit to generate a square wave modulated at a frequency and a power circuit to drive a flyback to achieve high voltage capable of breaking the dielectric of air and form the electric spark.1 The reproduction of sound occurs then through the plasma, the fourth state of matter, consisting primarily of an ionized gas of massless with high temperature, unlike traditional speakers, which besides having inertia, are unidirectional. With these characteristics it is possible to improve sound reproduction of higher frequencies with higher quality than current systems. Keywords – Plasma Tweeter, Amplifier Switched, Frequency Modulation, electric spark. NOMENCLATURA MOSFET CI Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor Circuito Integrado I. INTRODUÇÃO O plasma é comumente denominado o quarto estado da matéria. Ele consiste em um gás ionizado a temperaturas tão elevadas, que faz com que a agitação térmica entre os átomos supere a força que mantém unido ao núcleo os prótons, nêutrons e elétrons. Sendo assim o plasma possui elétrons capazes de se mover livremente, além de possuir propriedades fantásticas como excelente condução de eletricidade e calor [1]. A propriedade de boa condução de calor do plasma permite criar zonas de pressão no ar através da variação brusca da temperatura e conseqüentemente gerar som audível de fidelidade superior aos auto-falantes, que são unidirecionais e devido a sua massa não reproduzem bem sons de freqüências mais altas. O efeito usado no plasma tweeter é similar ao que ocorre em relâmpagos, onde a descarga elétrica aquece rapidamente o ar gerando zonas de baixa e alta pressão provocando o efeito sonoro conhecido como trovão. O equipamento então possui um circuito capaz de controlar a intensidade do arco a partir de uma entrada de áudio, sendo assim possível reproduzir sons de qualidade. Os sistemas sonoros utilizados atualmente incluindo os tweeters convencionais, possuem um ímã permanente e uma bobina móvel presa a uma membrana, a variação de corrente nesta bobina móvel produz um campo magnético que, ora aproxima e ora afasta a mesma do imã permanente do autofalante, deslocando assim a membrana para frente e para trás promovendo deslocamento de ar e a conseqüente reprodução de sons. Este tipo de sistema é funcional e bem dominado pelo homem, entretanto, possui suas limitações físicas, uma delas é a reprodução de agudos com alta fidelidade. Para gerar o plasma é necessária uma tensão elevada, esta foi obtida utilizando um transformador flyback, este transformador além de sua função clássica de isolação e adaptação dos níveis de tensão no primário e secundário, apresenta a função de indutor que irá armazenar energia através de sua indutância magnetizante. Assim, é possível obter altas tensões de saídas ao aplicar um sinal variante no tempo em seu enrolamento primário. Para reproduzir o som é necessário controlar a intensidade do raio, isso pode ser feito alterando o rendimento do transformador que é dependente da freqüência de trabalho do sistema. Variando-se então a freqüência de trabalho do transformador, é possível obter arcos com potências e temperaturas diferentes. Reproduzindo o som de entrada do sistema no plasma gerado pelo aparelho. Partindo do principio que variações de freqüência produzem variações na temperatura do arco, que por sua vez são capazes de gerar zonas de pressão e ocasionar estimulo sonoro, foi escolhido para o projeto, uma modulação por freqüência em uma onda quadrada que estimulará um MOSFET de potencia conectado ao transformador flyback. Este sistema têm preferência por sons agudos, pois para reproduzir os sons graves, seria necessário arcos extremamente grandes e uma tensão excessivamente elevada, algo inviável, pois requer muita energia e potência. II. DESCRIÇÃO DO PROJETO O projeto consiste basicamente em uma unidade geradora de pulsos modulados a uma freqüência de aproximadamente 42KHz, de um MOSFET para realizar o chaveamento e um transformador flyback para elevar a tensão de entrada para valores que rompam a rigidez dielétrica do ar. Como pode ser visto logo abaixo: responsável por chavear a bobina primária do transformador flyback. Este chaveamento em uma freqüência fixa produz variação de fluxo no transformador que irá induzir uma alta tensão em seu enrolamento secundário, que possui uma grande quantidade de espiras, esta alta tensão será responsável por romper a rigidez dielétrica do ar gerando um plasma visível. Quando a freqüência do oscilador for modificada pela entrada de áudio, influenciará diretamente no rendimento do transformador interferindo na potência final do raio, provocando assim aumento ou diminuição da temperatura do ar na pequena região onde o arco se encontra, esta rápida variação de temperatura por sua vez irá provocar variações na densidade do ar criando regiões de baixa e alta pressão, essas variações implicarão na reprodução dos sons que foram aplicados na entrada do sistema. A freqüência de 42KHz foi para o sistema foi determinada empiricamente de forma que o circuito produzisse um raio com intensidade significativa. Como cada flyback possui um ponto de operação e este em especifico foi retirado de um tubo de Monitor de Vídeo encontrar a freqüência ótima de operação tornar-se-ia demasiadamente difícil por meio de equações matemáticas, por isso a freqüência ótima foi encontrada com base em testes experimentais. A. Geração da freqüência e modulação do sinal de áudio Existem várias maneiras de controlar a potencia do arco através da entrada de áudio. Uma delas é controlando a amplitude da onda que chega à entrada do transformador flyback, entretanto isso implicaria em um circuito analógico complexo e de tamanhos significativos, pelo fato dos amplificadores se encontrarem na região linear e a corrente de operação ser elevada. Para contornar este problema optamos por controlar a potencia do arco chaveando o transformador com uma onda quadrada, assim os componentes presentes na amplificação (MOSFET) irão trabalhar em sua região de corte e saturação diminuindo assim o desperdício de energia e reduzindo o tamanho final do circuito. Optamos por um multivibrador astável para obter a onda quadrada devido sua simplicidade. Sua montagem pode ser observada logo abaixo: +Vcc R1 Fig. 1 - Diagrama de Blocos simplificado do sistema O som gerado por uma fonte de áudio qualquer (computador, MP3, celular, etc.) é inserido em um multivibrador monoástavel (LM555) cuja freqüência pode ser facilmente controlada através da tensão aplicada. Aplicando então a onda sonora no pino de controle de tensão deste oscilador a tensão em sua saída será uma onda quadrada modulada em freqüência, pois esta tensão determinará a tensão de referência para os Amplificadores Operacionais internos ao circuito integrado do LM555 responsáveis por gerar a onda quadrada na saída do oscilador. A saída deste oscilador modulada em freqüência parte para um driver que irá acionar o MOSFET de potência 8 R2 D2 D1 C1 6 2 4 555 1 3 5 C2 Fig. 2 – Circuito oscilador [6] A estrutura interna do circuito integrado citado na figura 2 pode ser visto na figura abaixo: (1) e (2) (3) Onde: t1: Tempo em nível alto da onda quadrada t2: Tempo de nível baixo da onda quadrada T: Período da onda Quadrada Desta forma a freqüência pode ser obtida como: (5) e portanto (6) Onde: Fig. 3 - Estrutura interna do LM555 [6] Tabela1 - Tabela verdade do Flip-Flop RS R 0 0 1 1 S 0 1 0 1 Q Não muda 1 0 0 Q Barrado Não muda 0 1 0 Saída Não muda 1 0 1 Pode-se observar que internamente os comparadores do LM555 “enxergam” nos pinos 6 e 2 a tensão no capacitor C2. Imaginemos que a saída dos dois comparadores estão em nível baixo, então logo após a energização do circuito o capacitor C2 se carrega pelo resistor R1 devido a condução do diodo D1 até superar o valor de 1/3 de Vcc, ao chegar nesta tensão o comparador 2 possui um erro negativo e mantém nível lógico zero na entrada S do flip-flop que manterá seu estado anterior, conforme pode ser observado na tabela 1. Entretanto a tensão no capacitor C2 continua crescendo exponencialmente até superar 2/3 de Vcc, neste instante o erro no comparador 1 se torna positivo e leva a entrada R do flip-flop a nível alto, nesta condição como pode ser visto na tabela 1 a saída Q do flip-flop vai para nível alto e a saída (pino 3) do LM555 vai para nível baixo, neste mesmo instante o transistor Q1 será saturado e descarregará o capacitor C1 através do diodo D2 e do resistor R2 até que a tensão seja menor que 1/3 de Vcc, que implicará num erro positivo para comparador 2 levando a nível alto a entrada S do flip-flop, se observarmos a tabela 1 novamente concluímos que neste momento a saída do multivibrador 555 estará em nível alto e o transistor Q1 entrará na zona de corte, isto implicará em uma novo ciclo de carga no capacitor C2. Este mecanismo se repetirá enquanto o circuito estiver energizado e a freqüência da onda quadrada se manterá constante, pois é função do tempo de carga e descarga do capacitor C2 e dos resistores R1 e R2 e tensão de controle (pino 5) que está aterrado através de um capacitor. Fica evidente que este circuito é capaz de gerar uma onda quadrada em sua saída e sua freqüência pode ser facilmente modificada alterando-se os valores do capacitor C2 e dos resistores R1 e R2, ou ainda alterando a tensão de controle no pino 5. Considerando um tempo de carga de 1/3 de Vcc até 2/3 de Vcc o período de nível alto e baixo desta onda quadrada pode ser facilmente determinado pelas seguintes formulas: : Freqüência da onda quadrada T: Período da onda Quadrada R1: Resistor de carga R2: Resistor de descarga C5: Capacitor para gerar a constante de tempo do sistema Fórmulas obtidas na referencia [2]. No circuito eletrônico foram usados os seguintes componentes R1 = 1K, R2 = 2K e C2 = 10nF, portanto t1 = 9,63uS e t2 = 13,86uS resultando num período de T = 23,49uS ou melhor dizendo numa freqüência de f = 42,571KHz Os tempos elucidados nas fórmulas podem ser observados na figura 4: Tensão no capacitor C2 2/3Vcc 1/3Vcc t Saida t1 t2 Vcc T t Fig. 4 – Ondas no LM555 Não é difícil perceber que se ao invés de aterrar o pino 5 do circuito integrado for colocado uma tensão ou mesmo um sinal de áudio amplificado, pode-se variar a freqüência final da onda quadrada, pois a tensão de referência do comparador 1 e do comparador 2 mudarão mudando o intervalo de carga e descarga do capacitor e assim mudando a freqüência de trabalho da onda quadrada. Através desse artifício a música pode ser facilmente modulada em freqüência, basta então inserir o sinal de áudio na entrada 5 do LM555 desacoplado por um capacitor. Como o plasma Tweeter reproduz melhor sons de freqüências mais elevadas devido a sua grande condutividade térmica, foi adicionado na entrada do controle de tensão do LM555 um filtro passa alta passivo de 1 pólo, que apesar de atenuar o sinal de entrada manteve o circuito bem simples e funcional. O circuito final da parte de sinais utilizado para fazer a placa e a simulação ficou então da seguinte forma: O circuito ficou da seguinte forma: Fig. 6 – Circuito de potência para acionamento do flyback Fig. 5 – Circuito final utilizado para modular o som em freqüência na onda quadrada gerada pelo multivibrador. B. Acionamento e auxilio a comutação do MOSFET Para transmitir o pequeno sinal quadrado modulado em freqüência de baixa potência para a bobina primária do flyback que possui apenas 8 espiras, ou seja, uma baixa resistência foi utilizado um MOSFET. Como o transistor de efeito campo vai operar em sua região de corte e saturação ele se comportará basicamente como uma chave responsável por transmitir o sinal do LM555 para o transformador flyback, este chaveamento reduz bastante as perdas de energia quando comparado com amplificadores lineares que trabalham na região ativa do transistor resultando em uma grande dissipação de energia. O MOSFET utilizado foi o IRFP064N, este transistor possui chaveamento extremamente rápido, além de suportar uma corrente de dreno de até 110 A e possuir uma resistência de dreno-source bem pequena da ordem de 0,008Ω. Para melhorar o desempenho da parte de acionamento que irá transmitir o sinal de potência para o flyback foi adicionado um seguidor de tensão pushpull no gate do MOSFET que garantirá a carga e a descarga do capacitor intrínseco presente no dreno-source do transistor com uma tensão de 12V, além disso, foi adicionado um circuito snubber para amortecer as oscilações e controlar a taxa de variação da tensão no dreno-source do MOSFET devido ao rápido chaveamento da carga indutiva, ou melhor dizendo do circuito primário do transformador flyback. Neste caso foi usado um snubber dissipativo e polarizado onde a energia armazenada no capacitor C5 é dissipada no resistor R9 e R10. O capacitor é incluído em paralelo com a chave para absorver a energia que seria armazenada na capacitância presente no dreno-source do MOSFET e controlar a taxa de variação de tensão sobre o transistor no momento em que a chave é aberta [3, 4]. A resistência R9 e R10 foram incluídas para limitar a corrente de descarga e dissipar a energia que foi armazenada no capacitor C5 e o diodo rápido D5 foi inserido para tornar o bloqueio do MOSFET somente dependente do capacitor C5, a descarga será realizada então pelos resistores R9 e R10 através do MOSFET quanto este estiver saturado [3, 4] . O capacitor C5 do snubber pode ser determinado através da taxa de variação máxima desejada, para este projeto foi escolhido que é mais do que suficiente para uma onda quadrada de 42KHz. A corrente de carga máxima foi medida experimentalmente como 5 A, através destes valores podemos calcular a capacitância [3, 4]. (8) Onde: C5: Capacitor do Snubber : Corrente máxima de carga : Inverso da taxa de variação máxima da tensão Os resistores R9 e R10 devem ser projetados de forma garantir que o capacitor C5 seja completamente descarregado em cada ciclo de comutação, sendo este tempo bem inferior ao tempo de condução do MOSFET. O tempo de condução foi determinado como 3µS para uma freqüência de 42KHz onde tempo de condução é de 11,9µS. Para este valor de temos que o resistor Rs do snubber deve ser 21 [3, 4]. (9) Onde: Rs: Resistor do snubber, paralelo entre R9 e R10 : Tempo de chave fechada C5: Capacitor do Snubber Como Rs equivale a R9 e R10 em paralelo temos que R9 = R10 = 47 . C. Flyback e geração do plasma O circuito utilizado para elevar a tensão foi um flyback, bem comum em monitores de vídeo para acelerar o feixe eletrônico que varre a tela do cinescópio ou tubo de imagem. O flyback utilizado foi retirado de monitor de computador e adaptado para obter as características necessárias para gerar o plasma nos terminais de dois eletrodos de cobre. A adaptação foi basicamente criar um novo enrolamento primário enrolando um fio de cobre no ferrite externo do transformador, possibilitando assim melhor ajuste da relação de tensão entre o primário e o secundário para gerar um arco de tensão com cerca de 1 cm. Esta adaptação pode ser vista na foto a seguir: sons agudos com maior fidelidade, dentre elas podemos citar a LANSCHE AUDIO e ACAPELA PLASMA SPEAKER. Alguns testes foram feitos com intuito de comprovar a atuação dos componentes inseridos no circuito de potência. Nas figuras abaixo podemos observar o amortecimento das oscilações com o acréscimo do circuito snubber no MOSFET. Fig. 8 – Chaveamento do MOSFET sem snubber Percebe-se que na ausência do snubber as oscilações devido ao chaveamento são mais intensas, devido a carga indutiva do primário do transformador e do capacitor intrínseco presente no dreno-source. Fig. 7 – Foto real do flyback utilizado no plasma tweeter Neste caso o transformador possui apenas 7 voltas no seu enrolamento primário, esta quantidade de espiras foi suficiente para se obter um arco de 1cm de comprimento. O rendimento deste transformador é afetado pela freqüência de trabalho, como a onda inserida em seus terminais é modulada em freqüência este transformador controlará a potência do plasma interferindo diretamente em sua temperatura, este efeito resultará na reprodução dos sons da entrada do sistema devido a rápidas variações na temperatura do arco, pois o calor do arco responderá diretamente á amplitude do sinal de entrada de áudio. III. RESULTADOS EXPERIMENTAIS Durante a execução do projeto vários problemas não previstos teoricamente surgiram e implicaram em modificações para melhoria do som produzido. Entretanto após inúmeros ajustes o projeto atendeu as expectativas iniciais. A falta de ferramentas especificas para realização de testes de qualidade sonora, formas de onda na saída do flyback que possui tensões bem elevadas, etc. impossibilitaram a realização de uma análise comparativa mais apurada, que comprovaria a eficácia do mesmo na reprodução de agudos, mas pesquisas envolvendo este tipo de tecnologia vem crescendo e aos poucos empresas vem produzindo speakers que utilizam plasma para reproduzir Fig. 9 – Chaveamento do MOSFET na presença de um snubber Com o acréscimo do snubber houve uma redução significativa do amortecimento, o que permitiu uma reprodução sonora mais nítida através do plasma gerado pelo flyback. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao LASEC (Laboratório de Automação Servomecanismo e Controle) por disponibilizar o laboratório para as pesquisas e execução do projeto, ao Professor Paulo Sérgio Caparelli por seus auxílios prestados. Agradecemos também aos professores Aniel Silva de Morais, Carlos Augusto Bissochi Junior, Fábio Vincenzi Romualdo da Silva e Josué Silva de Morais pelos inúmeros incentivos e ajuda. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (a) Arco (b) Fig. 9 - (a) Protótipo já em funcionamento (b) Arco gerado pelo circuito IV. CONCLUSÕES Este artigo apresenta um protótipo simplificado de um amplificador chaveado com reprodução sonora por meio de plasma, utilizado para melhorar a reposta dos aparelhos de som a freqüências mais altas. Várias técnicas podem ser utilizadas para manipular a potência do plasma e reproduzir sons a partir da variação de sua temperatura, dentre elas estão modulação por largura de pulso e modulação por amplitude. Entretanto, visando simplicidade e praticidade e através da observação da resposta em um sistema a uma variação de freqüência, foi utilizado nesse projeto uma modulação por freqüência que influirá diretamente no rendimento do transformador sob um ponto de operação onde a potência seja próxima da máxima. Os resultados obtidos foram satisfatórios e mostraram que é possível obter sons de qualidade com este tipo de técnica. A proposta é que posteriormente sejam feitos testes com outros tipos de modulações e níveis de potências para verificar qual deles apresenta melhor relação entre custo benefício. Apesar de poucas pesquisas ocorrerem neste ramo o principal objetivo foi mostrar a funcionalidade e fidelidade do equipamento mesmo o projeto sendo simples e feito com recursos limitados. [1] http://www.guia.heu.nom.br/plasma.htm, acessado dia 23/05/2011 às 15h30. [2] Professor: Ivair José de Souza, http://ivairijs.vilabol.uol.com.br/CI-555.html, acessado dia 23/05/2011 às 18h30. [3] P. C. Todd, “Snubber Circuits: Theory, Design and Application”, pp. 2.1-2.17, Maio, 1993. [4] Yales Rômulo de Novaes, professor da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC nas disciplinas de eletrônica de potência. http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/yales/m ateriais/snubber.pdf. [5] M. Barlow, "Modulated Plasma Audio Transducer", Janeiro 2006, Youngstown State University Department of Electrical and Computer Engineering, em: http://forums.parallax.com/attachment.php?attachmentid =69682&d=1272020720. [6] D.de Vries, "High Power and High Frequency Class-DE Inventer", Agosto 1999, University of Cape Town, em: http://scopeboy.com/tesla/classde.pdf. [7] R.T. Pierozzi, R.K. Yamoto, "Projeto e Construção de um Tweeter a Plasma", Faculdade de Tecnologia de São Paulo, Laboratório de Sistemas Integráveis, em: http://bt.fatecsp.br/system/articles/747/original/21rafael.pdf.