Estratégias para o Futuro Enrique Ortega e Ari Costa Laboratório de Engenharia Ecológica Faculdade ld d d de E Engenharia h de d Alimentos l Universidade Estadual de Campinas Considerando o Passado e o Presente! S s Se 6 5 Graus para o Inferno … 4 3 2 1 ou Quatro anos para um Futuro p F Prospero? http://www.global-warming-and-the-climate.com/index.htm Primeiro relatório l tó i da d Academia Nacional de Ciências dos EUA sobre b Mudanças Climáticas Fim da vigência do primeiro protocolo de Kyoto Histeria sobre o Aquecimento da Terra. Vítima do resfriamento devido ao início de um ciclo solar de menor intensidade. Sua passagem é sentida por: Al Gore, James Hansen, Michael Mann, Gavin Schmidt, A Comunidade de modelagem computacional dos fenômenos climáticos, A Mídia, Os líderes políticos do mundo, o IPCC. É possível o resfriamento global pelo esvanecimento do Sol? O que seria interessante que ocorre-se em 2012? Início de medidas para enfrentar mudanças climáticas de alto risco Em 1712, Thomas Newcome inventou um sistema para bombear á água d das minas i acionado i d por uma caldeira a vapor que usava carvão como combustível Esta data é considerada como o nascimento do capitalismo industrial Fim de ciclo no calendário Maia 1712 – 2012 Capitalismo Industrial baseado no anseio desmesurado de lucro, Crescimento eterno, Opressão e Inverdade. Vítima de sua própria poluição e caos climático li áti e social. i l Então a Humanidade poder viver com: Harmonia, responsabilidade, consumo renovável, e tendo uma relação sadia com a natureza O que seria interessante que ocorre-se em 2012? Porém, em um planeta mais quente ou mais frio! Progresso da Ciência Ao Universo Infinito “Que acontecerá depois da meia noite? Será que destino quer que continuemos correndo até o fim?“ Pindaro (Poeta lírico grego, 522 Pindaro (Poeta lírico grego, 522‐438 438 BC) BC) Einstein Matemática Matemática Astronomia Newton Kepler Cultura Moderna Galiléu Ptolomeu Da perspectiva de Da perspectiva de um mundo fechado Religião Idade Média Grécia Mitos Revolução Industrial Il i i Iluminismo Primórdios da Ciência Ciência dos Sistemas comprometida com a verdade Bizâncio Roma Egito Crescente Fértil Islã América China Índia Capitalismo (Ciência utilitária) O caminho do progresso da Ciência Matemática Astronomia Arqueologia Física Química Biologia Ciências antigas Revolução cientifica do século XVII Geologia Climatologia Ecologia História Paleoclimatologia Ciência Moderna O fi i O Infinitamente Grande G d Teoria de Sistemas Di â i d Si Dinâmica de Sistemas O Infinitamente Complexo Sistemas Complexos Sistemas abertos Passado e futuro da Humanidade Modelos do Mundo O Infinitamente Pequeno Crítica ao Sistema Mundial A Expansão do Capitalismo Como funciona seu modelo mental? Do Individualismo radicall para Um anseio desmedido de lucro Opressão violenta Promoção da Ignorância Destruição ç do Mundo E finalmente. finalmente Colapso Global Pirâmide do Capitalismo atual Governo Governo N ã Central Nação C t l Ideologia e Cultura Os laços entre os grupos que lidam com Ideologia e as empresas mp multinacionais m são muito fortes $ Força Militar Energia e matérias-primas Companhias Multinacionais Pequenas Empresas P E Classe média Operários Agricultores Pessoas sem emprego Países periféricos As suposições básicas do modelo d l capitalista it li t são: ã O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) maximiza o bem-estar humano As empresas (“as forças livres do mercado”) alocam as p pessoas e os recursos da d melhor maneira possível O crescimento econômico é a maior prioridade pois garante o fluxo de lucros Os recursos ambientais são ilimitados e absorvem todos os imp impactos t ind industriais t i i Os problemas não podem ser resolvidos dentro dos limites da Mentalidade que os gerou Albert Einstein A solução de um problema social complexo exige uma abordagem sistêmica aberta, ética e com uma estética diferente: Auto-organização d b de baixo i para cima i Superação do modelo mental do capitalismo A expansão ã econômica ô i em b busca d de ganhos h rápidos á id e altos destrói Sistemas Sustentáveis no mundo inteiro. A Vantagem V t Competitiva C titi e Economia E i de d Escala E l somente t são possíveis porque os danos produzidos (perdas de serviços ambientais e externalidades negativas) não são cobrados pela sociedade. O critério “Crescimento Crescimento do PIB” PIB leva a destruição de estoques vitais da Biosfera e coloca em risco o futuro da Humanidade. Neste momento, a Amazônia está sendo destruída para que alguns poucos acumulem capital. A economia de mercado causa desemprego no meio rural e enche h as favelas f l e, ao mesmo tempo, promove o Consumo Não Sustentável dos mais ricos. Não há substitutos na economia para as espécies extintas, entre as quais pode estar a espécie humana. A revolução industrial leva a um amadurecimento geral? Ou é necessário Ou, n c ssá i um uma outra ut revolução para se conseguir a Sustentabilidade e a Preservação da Vida? E que bases? Em b ? Foram necessários 500 milhões de anos para remover o CO2, o CH4, o N, e o S da atmosfera O Carbono seqüestrado é devolvido ao ar em m 200 anos! n s! Reversão da composição da atmosfera em um período muito curto de tempo Revolução Industrial : 25,000 35 Produto Mundial Bruto (GWP) Emissões de Dióxido de carbono 20,000 30 25 15,000 20 15 10,000 10 5 000 5,000 5 0 0 1950 55 60 65 70 75 80 85 Fonte de dados: Canada Environment Indicators Website 90 95 2000 GWP P 1995 (Trrilhões de US$) Emissão de CO2 (Megato E oneladass) Desde D d 1712 queimando i d combustíveis fósseis Co produtos: CO2, CH4, N2O Co-produtos: Mudanças em 1100 anos 1000 10 9 bilhão, 2050 8 800 6.5 bilhão, 2007 6 600 E Empresas multinacionais l i i i 4 2 Era da Informação Agricultura química Revolução industrial Iluminismo 1000 1500 400 200 0 1900 2000 2100 m ppm CO2 Concentrração em Po opulação mundial e em Bilhõe es de pesssoas Durante a industrialização a população cresceu tão rápido á id quanto t a produção d ã de d CO2 …… porém é a ciência iê i indica que há limites para ambos! Petróleo CO2 Lições do Passado O que e quem faz o clima? Vostok Ice Core Data Dióx xido de Ca arbono (parttes por milhão) m National Geophysical Data Center Há de d fato f uma correlação entre CO2 e temperatura!! 300 280 280 240 220 200 180 Tempe eratura (ºC +/- Normal)) 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 160 140 120 100 80 60 40 20 Anos antes do Presente (x 1000) 0 Efeitos da Revolução Industrial na composição da atmosfera gasosa → A mudança climática esta vinculada a industrialização! Efeitos da Revolução Industrial Fonte Humana Gás Estufa Fórmula Química Concentração Pré-Industrial Concentração em 1994 (% Aumento) Concentração Atual (% Aumento) Dióxido de Carbono CO2 278 ppm 358 ppm (30%) 377,3 Metano CH4 700 ppb 1721 ppm (240%) Óxido Nitroso N2O 275 pp ppb 811 pp ppb (150%) - Fertilizantes Processos Industriais Queima de C b tí l Fó Combustível Fóssil il Hexafluoreto de Enxofre SF6* 0 0,032 ppb - Fluido Dielétrico Queima de Combustível Fóssil Alteração no Uso da Terra Produção de Cimento 1730 - 1847 Combustíveis Fósseis Lavoura de arroz Aterros Sanitários * Não existe naturalmente é gerado pelo Homem Alteraç ção na T Tempera atura (ºC C) Lições ç do Passado Máximo do Holoceno 2 0 Pequena Era do Gelo -2 -4 4 18 16 14 12 12 8 6 Milhares de Anos Antes de Hoje 4 2 0 Quem e o Quê Regula o Clima? • Causas Tectônicas – Distribuição dos Continentes • Deslocamentos Continentais – Atividade Vulcânica Submarina Lições ç do Passado • Espalhamento E lh d Fundo do F d do d Mar M • Causas Astronômicas – Órbita Elíptica da Terra • Ciclo de 21,000 Anos – Precessão dos Equinócios – Variação na Órbita da Terra • Ciclo de 41,000 Anos: +/- 1,5% – Variação na Energia Solar • Ciclo Ci l de d 100 100,000 000 Anos A • Causas Atmosféricas – Retenção de Calor • Efeito Estufa Civilização Industrial – Refletividade Solar • Nuvens, Poeira Vulcânica, Capas de Gelo Polares Quem e o Quê Regula o Clima? Os países industriais estão modificando o clima! 700 Projetado (2100) A concentração de Dióxido de Carbono na atmosfera t acima i do d valor l maior i havido h id nos últimos últi se encontra 400,000 anos A civilização humana começou entre 7 000 – 10,000 7,000 10 000 anos atrás 650 600 550 500 450 400 (2009) (2001) 350 300 250 200 300,000 400,000 200,000 100,000 Hoje Anos anteriores ao ano atual Pa artes por Milhão d de Dióxido o de Carb bono Fo onte: Co o-operattive Rese earch Ce entre fo or Green nhouse A Accountin ng, 2001 Lições do Passado … e do Presente !!! Quais são os valores de CO2 no passado? Qual o valor atual? Quais os valores esperados no futuro? Parte es per M Milhão de Dióxido d de Carbono Outra suposição: resfriamento 700 Valor projetado (2100) 650 600 Para a Biosfera se re-equilibrar lb é possível termos um resfriamento rápido após um aquecimento rápido á id e intenso! i ! 550 500 450 (2009) (2001) 400 350 300 250 200 400,000 300,000 200,000 100,000 Anos anteriores ao Presente Hoje +100,000 Depois do Presente (Consenso atual do IPCC) O Impacto na biodiversidade Milhões de anos atrás 600 100 ) 60 2000 Extinção do Antropoceno 40 1500 Extinção do Cretáceo 20 1000 500 AWL © 1999 Paleozoic Mesozoic Tertiary Cretaceous Jurassic Triassic Permian Carboniferous Devonian Silurian Ordovician Cambrian 0 Cenozoic ) 0 Prrecambrian Extinc ction Rate (% of Fam milies that Died Out ( Taxa de d Extinção 2500 Núme ero de f famílias ( Número de Nú d Famílias Extinção do Permiano 80 0 200 400 Principais Conclusões do IPCC Nos continentes e nos oceanos as observações científicas realizadas desde 1970 mostram q que os sistemas naturais estão sendo afetados pelas mudanças climáticas. Principalmente a temperatura! A Humanidade precisa se adaptar rapidamente para reduzir a vulnerabilidade à mudança climática climática. Há barreiras, limites e custos ainda não conhecidos. A vulnerabilidade à mudança climática pode ser exacerbada por outros fatores de estresse. É necessário um portfólio de medidas de adaptação e mitigação pode diminuir os riscos. riscos Principais constatações do IPCC Já estão disponíveis informações específicas sobre à natureza dos impactos futuros para uma grande variedade dos ecosistemas, incluindo temas não cobertos nas avaliações prévias. Estão ocorrendo mudanças de intensidade e freqüência nos fenômenos climáticos. Eventos extremos de grande escala podem causar impactos intensos ao final do século XXI. Os impactos da mudança climática variarão regionalmente, eles imporão custos anuais crescentes durante o processo de aumento das temperaturas globais. O Desenvolvimento Sustentável poderia reduzir a vulnerabilidade dos países à mudança climática, porém o impacto dela pode afetar os investimentos e ajustes a ser feitos em direção a uma maior sustentabilidade. Afinal, um p pouquinho q mais quente q ... ou muito mais quente!? Se no passado o resfriamento de 6 graus quase causou extermínio dos humanos humanos, o aquecimento poderia ter um efeito similar? Anos Passados 20 19 18 17 16 1x109 100 100x10 106 10x106 1x106 100x103 10x103 1 1x10 15 © 1999 Add dison Wesly London, Inc c. CENOZÓICO 0 O Futuro como um processo que nos leva de volta para o Passado MEZOZÓICO 1x102 65 PALEOZÓICO 135 2 245 5 570 Milhões de Anos Passados 1x103 Te emperatura (ºC) 21 De volta para outras eras geológicas! ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO E DENSIDADE DE DIÓXIDO DE CARBONO TERCIARIO ERA PE ERIODO 2050 ppmv QU UATERNARIO [CO O2] = 340 ppmv CENOZOICO 570 510 439 409 363 323290 245 208 146 65 Milhões de anos antes de hoje 35 23 5 2 0.01 0 280 ppmv EPOCA HOLOCENO (Evve) MIOCE ENO PLIOCENO O (Hominídeoss) 56 OLIGOCE ENO EOCE ENO PALE EOCENO 378 ppmv CRETAC CEO JURASICO J [CO2] = 210 ppmv TRIAS SICO PE ERMIANO CARBONIFERO PEN NSILVANYAN DEVONIANO D SILURIANO S MISS SISSIPIANO ORDOVICIANO [CO2] = 350 ppmv CAMBRIANO 4,600 ,6 MEZOZOICO PALEOZOICO PRECAMBRIANO > 2000 ppmv HOJE > 5000 ppmv PLEISTCCENO [CO2] Existe uma Política para o Clima? MUDANÇA DE TEMPERATURA TEMPERATURA EM CELSIUS AÇÃO NECESSÁRIA META PARA CO2 Um Grau 0 1 - 1.0 0.1 1 0ºC C Provável Incapacidade de Evitar a Mudança 350 ppm ((*)) Dois Graus 1.1 – 2.0ºC Pico Global de Emissão em 2015 400 ppm Limiar p para a Realimentação do Carbono das florestas Três Graus 2.1 – 3.0ºC Pico Global de Emissão em 2030 450ppm Limiar para Realimentação do Metano da Sibéria Quatro Graus 3.1 – 4.0 4.0ºC C Pico Global de Emissão em 2050 550 ppm Cinco Graus 4.1 – 5.0ºC Permitido o Aumento Constante de Emissões 650 ppm Seis Graus 5.1 – 6.0ºC Altos Níveis de Emissão Permitidos 800 ppm Proposta de Políticas Públicas em relação as Mudanças Climáticas Integrração Gllobal Descrição do cenário A A1 O Mundo: orientado ao mercado Economia: crescimento rápido População p ç : ppico em 2050 e declínio Governança: interações regionais, Descrição do cenário A2 O Mundo: diferenciado Economia: agrupamentos regionais; convergência de ingresso Tecnologia (três grupos): •A1FI: intensiva em energia fóssil •AIT: fontes não fósseis de energia •A1B: balanceada nas fontes menor crescimento per capita População: continua crescendo Governança: autonomia com preservação das identidades locais Tecnologia: desenvolvimento menor e fragmentado Descrição do cenário B1 Descrição do cenário B2 O Mundo: convergência Economia: baseada em serviços e informação; menor crescimento que no cenário A1 População: igual a A1 Governança: soluções globais para as questões econômicas econômicas, sociais e da sustentabilidade ambiental Tecnologia: “limpa” e eficiente no uso dos recursos O Mundo: soluções locais Economia: crescimento intermediário População: continua crescendo porém a uma taxa menor que no cenário A2 Governança: soluções locais e regionais g em m relação ç a proteção p ç ambiental e equidade social Tecnologia: menor que A2; mais diversa que A1 e B1 Ênfase ambiental Fonte: IPCC Special Report on Emissions Scenarios (SRES) Ênfase Regional Resumo dos cenários do IPCC Ênfase Econômica Aumen nto da tem mperaturra média global (ºC) Que futuro nos aguarda (gráfico do IPCC) 5 8ºC 5.8ºC 2012 6 Baixa Probabilidade Pouco provável 5 4 Mitigação de grandes danos g 3 Possibilidade M d Moderada d Muito possível 2 1.2ºC 1 0 Quase certa Acontecendo agora! Adaptação às Mudanças Climáticas 1990 2010 Adaptação 2030 2050 2070 2090 P b bilid d Probabilidade Fenômenos de extremo impacto Graves danos na maior parte dos sistemas Os danos crescem e atingem todos os sistemas, poucos efeitos “Positivos” Positivos Danos aos mais sensíveis, alguns efeitos “Positivos” Vulnerável no clima atual Conseqüência Mitigação Horizonte de tempo das soluções integradas Risco = Probabilidade x Conseqüência Áreas de aplicação das políticas de Adaptação ou de Mitigação Abordagens do gerenciamento de risco das mudanças climáticas Fonte: IPCC - TAR – Technical Assessment Report – February 2007 Água e ecossistemas 0 1 2 3 4 Maior disponibilidade de água no trópico úmido e altas latitudes Menor disponibilidade de água e maiores secas nas latitudes médias e no semi semi-árido árido ÁGUA 0.4 a 1.7 bilhão Aumento das pessoas sob stress hídrico 1.0 a 2.0 bilhão 1.1 a 3.2 bilhão ECOSISTEMAS Aumento da extinção dos anfíbios Aumenta o branqueamento dos corais Grande extinção de 20% a 30% das espécies com alto risco de extinção espécies no planeta Os recifes perdem a vitalidade A mudança no ambiente vital das espécies p coloca em risco a vida selvagem Mortandade dos corais em todos os lugares A biosfera terrestre vira uma fonte de carbono devido a decomposição de 15% a 40% dos ecossistemas afetados 5ºC 5 C Alimentos e saúde 0 1 2 4 3 Baixas latitudes ALIMENTOS A produtividade das culturas é afetada Queda da p produção de alguns cereais Todos os cereais são afetados Latitudes médias e altas Aumento no caso de alguns cereais Perdas em algumas regiões Aumentam os danos à saúde vinculados a desnutrição, desnutrição diarréia diarréia, problemas cardiorrespiratórios e doenças infecciosas SAÚDE Aumento dos danos vinculados a inundações e tormentas Câmbios na distribuição dos vetores de doenças infecciosas Grande impacto nos custos dos serviços de atendimento 5ºC 5 C Regiões costeiras e eventos singulares 0 1 2 3 4 5ºC Aumentam os danos devidos a inundações e tormentas REGIÕES COSTEIRAS Perda de 30% das regiões úmidas costeiras Um maior número de pessoas sofre com alagamentos g EVENTOS SINGULARES Diminuição da extensão da camada de gelo na Groenlândia e na Antártida Oriental 0 a 3 milhões 2 a 15 milhões O aumento de vários metros n nível do mar pelo derretimento das superfícies de água congelada (geleiras, calotas permafrost) calotas, Re-configuração das linhas costeiras no mundo inteiro e inundação permanente de áreas baixas Mudanças nos ecossistemas devido ao enfraquecimento da circulação meridional A situação it ã exposta t impõe uma visão diferente e mudanças ç urgentes g Pautas para o Futuro Quem são os cientistas que nos podem ajudar? IPCC ((Nações ç Unidas)) Lynas Flannery A comunidade cientifica internacional que estuda as ciências dos sistemas Forrester Pimentel Giampietro Odum Gunther Lovelock Cohen The Prosperous Way Down! Percepção Pública A Crise do Petróleo nos Anos 1970, deu uma idéia momentânea de um Futuro com Recursos Limitados Diminuir de tamanho antes da necessidade é contrário aos Princípios Fundamentais da Energia Poucas pessoas entendem as mudanças individuais que são necessárias devido as mudanças em larga escala Poucos acreditam que outros princípios além daquele do Livre Mercado controlam a Economia Global O Tecido Social está sendo desgarrado pelas diferenças que se acentuam devido a maior Individualismo e Competição Maior – e não menor – Coordenação por parte do Governo é necessária para adaptar a Sociedade para os Novos Estágios que seguirão Percepção Pública O Mecanismo de Acumulação de Estoques de Materiais, Energia e Informação seguido de um Pulso de Consumo (C (Crescimento) i t ) se aplica li também t bé à Opinião O i iã Públi Pública A consciência da necessidade de mudança se acumula p pouco a pouco até atingir um Limiar em que o Grupo Muda de Atitude Estamos agora em uma Fase de Acumulação de novas atitudes em relação à Reversão e ao Declínio? Os Movimentos Sociais assumem que a Mudança depende de uma Escolha da Humanidade, ou será o contrário? A Mudança Social é estabelecida por Eventos que ocorrem no Ciclo Recursos-Civilização Percepção pç Pública Muitas pessoas não estão satisfeitas e estão ficando mais abertas à compreensão das raízes do problema e da mudança necessária Em geral não se acredita que os Seres Humanos, a Economia e o Ambiente atuem sob Princípios Gerais A Crença na Liberdade de Escolha, a Fé no Livre Mercado e o Passado Recente reforçam a idéia de que o Crescimento é o caminho para o Futuro Uma qualidade de nossa espécie é a capacidade de reprogramar seus Ideais e Objetivos quando se torna aparente p para p a maioria que q isso é necessário Já se reconhecem como Novos Ideais: a Complexidade, a Cooperação, Cooperação a Diversidade e a Adaptação Ambiental Princípios dos Sistemas: Pulsos e Ciclos Clímax Patamar constante? Produtores Consumidores O g gráfico à esquerda q mostra a visão clássica da Sustentabilidade, onde o crescimento é seguido de um patamar constante com alto nível de energia. energia Odum propôs o paradigma do pulso com base nos os ciclos da natureza Etapa 2 Crescimento Clímax e ç Transição Tempo Recursos Estoques acumulados Etapa 1 Crescimento Declínio Etapa 4 Acumulo ( (estoque) Na natureza ocorre ciclos compostos de Restauração lenta do recursos que se alternam l com Pulsos l de d Consumo rápido á d (que geram estoques dos consumidores) Etapa 3 Manutenção basal Pulso do consumidor Tempo Cada Estágio do Ciclo Tem Uma Política Adequada Estágio 1 Crescimento Competição por Recursos Seleção: Poucos Prevalecem sobre seus Competidores Crescimento Rápido de Todo o Sistema Cada Estágio do Ciclo Tem Uma Política Adequada Estágio 2 Clímax e Transição Consumo dos Recursos Assim q que Disponibilizados p Máximo Desempenho x Máxima Eficiência – Maturidade Organização Hierárquica Reforço da Retro-Alimentação dos Processos Produtivos Div sid d e C Diversidade Complexidade mpl xid d Aumentam Aum nt m Cooperação e não Competição Grande Concentração de Informação Cada Estágio do Ciclo Estágio 3 Tem Uma Política Adequada Declínio Ativos Diminuem Estoques Disponíveis Menores, ou S t d Surto de D Destruição t i ã por P Pulsos l d de L Larga Escala E l A Queda pode ser Gradual ou Catastrófica Período de Baixa Energia: Diversidade e Informação ç devem ser Armazenadas para diminuir perdas Prioridade para Necessidades de Longo Prazo Maximização do Desempenho Cada Estágio do Ciclo Tem Uma Política Adequada Estágio 4 Recuperação em Baixa Energia Produção do Ambiente maior que o Consumo Aumento Líquido do Estoque: População Deve Diminuir Atitudes Atit d d de C Crescimento i t Mí Mínimo i e C Consumo Li Limitado it d Reposicionamento da Crença Cultural sobre Crescimento Pequenas Comunidades Dispersas Uso Primário de Energia de Fontes Renováveis ou Lentamente Renováveis Hierarquia de Energia no Clímax Fluxo o de Energia Hierarquia no crescimento Transformidade Hierarquia no declínio Fluxo o de Energia Hierarquia de Energia com Menos Energia Perda de Funções Transformidade Políticas para o Declínio Iniciando o Declínio O aprendizado p em viver com menos energia g e em uma economia menor já se iniciou Não há experiência moderna em declínio que possa ser seguida id Registros Civilizações Passadas Ciclos p Princípios Sistêmicos Analogia A l i com Ecossistemas Inovações Contínuas Sinais de Inversão Limites de Recursos Em lugar da negação Colapso Energético Planejar um mundo melhor Onde se use menos Homo Sapiens é capaz da mudança Cultural? As mudanças diárias de consenso sugerem que SIM Iniciando o Declínio È necessário o reposicionamento pela Comunicação Global A reversão de Atitude deve ocorrer em uma Geração Lembrar do que funciona com Recursos Escassos? Declínio não é Voltar aos Modos do Passado Evitar a Ineficiência da Tentativa e Erro Crescimento é bom Incentivar a Mudança de Atitude Declínio é ruim Conotação Negativa Habilidade Psico-social Educação ç – Liderança ç Política - Visionários Adotar Padrões de Sucesso Mudando a Cadência Conhecimento compartilhado d D do Declínio lí i Guia para o Declínio Ordenado 1. 2. 3. 4 4. 5 5. 6 6. 7 7. Fazer do Declínio Benéfico o propósito coletivo deste século. Dedicar ao tema Aventuras sobre o Declínio programas de TV e trabalhos de literatura e arte. Aceitar uma Pequena Redução Anual no uso da potência energética. M Manter um Uso U Estável E á l de d Emergia E i por Pessoa P através é da Redução da População de forma humanitária. R m Remover oss In Incentivos nti s e Dogmas D m s para p a reprodução p d ã humana sem limites e o crescimento sem limites. Reduzir os grandes salários e lucros o necessário para manter o Pleno Emprego. Manter a relação Emergia Emergia-Dinheiro Dinheiro estável através do ajuste do dinheiro em circulação. Guia para o Declínio Ordenado 8. Emprestar menos e Reduzir Expectativas de Lucro d Mercados dos M d de d A Ações. õ 9. Criar Incentivos Econômicos para Redução do Consumo. 10. Desencorajar o Uso Improdutivo de Recursos através da Opinião Pública, ú l Leis e Taxas. 11. Incentivar a recuperação do Ambiente. 12. Gerar e consolidar o conhecimento para preservação social e ambiental no longo prazo. 13. Priorizar o Respeito Internacional, a Cooperação Global e o Intercâmbio Justo. 108 107 106 105 104 1000 100 10 1 10 100 1000 104 105 106 107 108 106 107 108 Área e Qualidade dos Ecossistemas Extração e Consumo do Energéticos Fó Fósseis i e Minérios Mi é i 10 bilhões 7 bilhões População humana 3 bilhões 1 a 2 bilhões 108 107 106 105 104 1000 100 10 1 10 100 1000 104 105 +100 -100 100 000 50 000 10 000 0 10 000 50 000 Área e Qualidade dos Ecossistemas Extração e Consumo do Energéticos Fósseis e dos Minérios 10 bilhões 7 bilhões População humana 2 a 3 bilhões 1 a 2 bilhões 100 000 50 000 10 000 10 000 -100 +100 Hoje 50 000 A transformação que é necessária Nações centrais Governo Governo Ideologia e Cultura Força Militar Empresas multinationais mu t nat ona s Pequenas empresas Classes médias Operários á Agricultores Países periféricos D Desempregados d A transformação que é necessária Países sustentáveis e auto-suficientes Comércio justo usando como base o valor da emergia renovável dos produtos p Países sustentáveis e auto-suficientes Muito obrigado !!! 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