política de investimentos 2015 - paranaprevidencia

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DIRETORIA DE FINANÇAS E PATRIMÔNIO
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
3
GOVERNANÇA CORPORATIVA
3
COMITÊ DE INVESTIMENTOS
4
CONSULTORIA DE INVESTIMENTOS
5
DIRETRIZES GERAIS
5
OBJETIVO
6
Objetivo Geral
6
Objetivos Específicos
6
DEFINIÇÃO DA POLÍTICA
6
OS INVESTIMENTOS DA PARANAPREVIDÊNCIA
8
CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS
9
DIRETRIZES DOS INVESTIMENTOS
14
SEGMENTAÇÃO
16
Renda Fixa
16
Renda Variável
19
Imóveis
22
APREÇAMENTO DOS ATIVOS FINANCEIROS
23
GESTÃO DE RISCO
23
Risco de Mercado
24
Risco de Crédito
24
Risco de Liquidez
25
Risco Operacional
26
Risco de Terceirização
27
Risco Legal
27
Risco Sistêmico
27
ALM
28
CONCLUSÃO
31
ANEXO: RESUMO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
32
INTRODUÇÃO
A presente Política de Investimentos estabelece os princípios e diretrizes
que devem reger os investimentos dos recursos1 da PARANAPREVIDÊNCIA,
definidos no Artigo 3° da Resolução CMN n° 3922, de 25 de novembro de 2010,
com vistas a promover a segurança, liquidez e rentabilidade necessárias para
assegurar o equilíbrio financeiro e atuarial2.
A PARANAPREVIDÊNCIA é constituída na forma da legislação pertinente
em vigor, com caráter não econômico e sem fins lucrativos, com autonomia
administrativa e financeira. Sua função é administrar e executar planos de
benefícios de natureza previdenciária.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
A adoção das melhores práticas de Governança Corporativa garante que
os envolvidos nos processos consultivo e deliberativo da Entidade cumpram
seus códigos de conduta pré-acordados a fim de minimizar conflitos de interesse
ou quebra dos deveres.
Assim, com as responsabilidades bem definidas, compete ao Comitê de
Investimentos, analisar a proposta anual da Política de Investimentos, esta
elaborada pela Diretoria de Finanças e Patrimônio, deliberando sobre a
necessidade de alterações e recomendações, inclusive revisões da Política de
Investimentos vigente, e posteriormente submetê-la à aprovação do Conselho
de Administração.
1 Art. 3º Para efeito desta Resolução, são considerados recursos:
I - as disponibilidades oriundas das receitas correntes e de capital;
II - os demais ingressos financeiros auferidos pelo regime próprio de previdência social;
III - as aplicações financeiras;
IV - os títulos e os valores mobiliários;
V - os ativos vinculados por lei ao regime próprio de previdência social; e
VI - demais bens, direitos e ativos com finalidade previdenciária do regime próprio de previdência social.
2 O equilíbrio financeiro é aquele que garante que, em um exercício financeiro, as receitas previdenciárias pagarão as
despesas previdenciárias. No caso do equilíbrio atuarial, as receitas devem ser suficientes para pagar as despesas, mas
em um período maior, fixado pelo cálculo atuarial
3
Esta estrutura garante a adoção das melhores práticas de governança
corporativa, evidenciando a segregação de funções adotada inclusive pelos
órgãos estatutários.
Ainda de acordo com os normativos, esta Política de Investimentos
estabelece os princípios e diretrizes a serem seguidos na gestão dos recursos
correspondentes às reservas técnicas, fundos e provisões, sob a administração
deste RPPS, visando atingir e preservar o equilíbrio atuarial e a solvência do
plano.
As diretrizes aqui estabelecidas são complementares, isto é, coexistem
com aquelas estabelecidas pela legislação aplicável, sendo os administradores
e gestores incumbidos da responsabilidade de observá-las concomitantemente,
ainda que não estejam transcritas neste documento.
COMITÊ DE INVESTIMENTOS
O Comitê de Investimentos da PARANAPREVIDÊNCIA é composto por
membros permanentes – o Diretor-Presidente e o Diretor de Finanças e
Patrimônio, integrantes do Conselho Diretor e pelo Presidente do Conselho de
Administração – e possui caráter consultivo e deliberativo. Membros convidados
por quaisquer integrantes do Comitê de Investimentos, como analistas
financeiros e outros profissionais da PARANAPREVIDÊNCIA, além de
consultores também compõem o Comitê. O fato de em sua composição estarem
presentes pessoas tecnicamente preparadas permite que o Comitê de
Investimentos seja responsável por zelar pela implementação desta Política de
Investimentos e realizar recomendações junto aos Conselhos Diretor e de
Administração, entre as quais auxiliar em decisões mais complexas ou de
volumes mais representativos. A adoção de Comitê de Investimentos está
normatizada pela Portaria MPS nº 440/2013 e pode ser considerada uma boa
prática de mercado, sendo outra instância de decisão ou assessoramento.
4
CONSULTORIA DE INVESTIMENTOS
A consultoria de investimentos – atualmente o Risk Office - terá a função
de auxiliar a PARANAPREVIDÊNCIA no acompanhamento e monitoramento do
desempenho, do risco de mercado e do enquadramento das aplicações dos
recursos, de acordo com o Artigo 18 da Resolução CMN nº 3.922/10. Esta deverá
ser cadastrada junto a CVM única e exclusivamente como consultora de valores
mobiliários.
DIRETRIZES GERAIS
Os princípios, metodologias e parâmetros estabelecidos nesta Política de
Investimentos buscam garantir, ao longo do tempo, a segurança, liquidez e
rentabilidade adequadas e suficientes ao equilíbrio entre ativos e passivos do
plano previdenciário, bem como procuram evitar a exposição excessiva a riscos
para os quais os prêmios pagos pelo mercado não sejam atraentes ou
adequados aos objetivos do plano.
A Política de Investimentos entrará em vigor a partir de 01 de janeiro de
2015. O horizonte de planejamento utilizado na sua elaboração compreende o
período de 12 meses e se estenderá até 31 de dezembro de 2015.
Esta Política está de acordo com a Resolução CMN nº 3922/10 que
dispõem sobre as aplicações dos recursos financeiros dos Regimes Próprios de
Previdência Social instituídos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios
bem como parâmetros mínimos para as alocações de recursos e limites,
utilização de veículos de investimento e taxa mínima atuarial.
Adicionalmente, este documento trata da metodologia adotada para o
apreçamento dos ativos financeiros, gestão de riscos, além do estudo de ALM.
Em havendo mudanças na legislação que de alguma forma tornem estas
diretrizes inadequadas durante a vigência deste instrumento, esta Política de
Investimentos e os seus procedimentos poderão ser revisados no curso de sua
execução, de forma a evitar perdas de rentabilidade ou exposição desnecessária
a riscos. Caso seja necessário, deverá ser elaborado um plano de adequação,
5
com critérios e prazos para a sua execução, sempre com o objetivo de preservar
os interesses da PARANAPREVIDÊNCIA.
Se nesse plano de adequação o prazo de enquadramento estabelecido
pelas disposições transitórias da nova legislação for excedido, a Entidade deverá
realizar consulta formal ao Ministério da Previdência Social.
OBJETIVO
Objetivo Geral
Definir a estratégia de alocação dos recursos entre os diversos segmentos
de aplicação e as respectivas carteiras de investimentos de acordo com o perfil
das obrigações da PARANAPREVIDÊNCIA, tendo em vista a necessidade da
busca e manutenção do equilíbrio financeiro e atuarial e os limites de
diversificação e concentração previstos na legislação
Objetivos Específicos
-
Buscar, através da aplicação dos recursos, o atingimento no mínimo
da meta atuarial estabelecida nas avaliações atuariais do exercício;
- Observar
os princípios
da
segurança,
rentabilidade,
liquidez,
transparência e economicidade, obedecendo as diretrizes normatizadas pela
legislação pertinente e
- Assegurar que os participantes, beneficiários, gestores e órgãos
reguladores da PARANAPREVIDÊNCIA, tenham o claro entendimento das
diretrizes e objetivos relativos aos investimentos.
DEFINIÇÃO DA POLÍTICA
De acordo com o estabelecido no Artigo 4° da Resolução CMN n°
3922/10, “os responsáveis pela gestão do regime próprio de previdência social,
6
antes do exercício a que se referir, deverão definir a política anual de aplicação
dos recursos de forma a contemplar, no mínimo:
I – o modelo de gestão a ser adotado e, se for o caso, os critérios para
contratação de pessoas jurídicas autorizadas nos termos da legislação em vigor
para o exercício profissional de administração de carteiras;
II – a estratégia de alocação dos recursos entre os diversos segmentos
de aplicação e as respectivas carteiras de investimentos;
III – os parâmetros de rentabilidade perseguidos, que deverão buscar
compatibilidade com o perfil de suas obrigações, tendo em vista a necessidade
de busca e manutenção do equilíbrio financeiro e atuarial e os limites de
diversificação e concentração previstos nesta Resolução; e
IV - os limites utilizados para os investimentos em títulos e valores
mobiliários de emissão ou coobrigação de uma mesma pessoa jurídica;”
A PARANAPREVIDÊNCIA adota atualmente a gestão própria de seus
investimentos, onde as aplicações são realizadas diretamente pela Instituição,
mas o modelo poderá vir a ser misto, ou seja, parte por gestão própria e parte
por gestão por entidade autorizada e credenciada nos termos da legislação em
vigor para o exercício profissional de administração de carteiras.
O
parâmetro
de
rentabilidade
a
ser
perseguido
pela
PARANAPREVIDÊNCIA é no mínimo, o cumprimento da meta atuarial, de
IPCA + 5,50% ao ano, visando a manutenção do equilíbrio financeiro e atuarial.
Quanto ao inciso IV, sugere-se a manutenção do percentual de 20%, o
máximo admitido, apenas por medida de cautela, tendo em vista que não há, ao
que parece, risco de concentração de investimentos em um mesmo emissor,
com exceção da concentração em títulos públicos federais que se encontram
excluídos desse limite pela própria Resolução.
Em relação à estratégia de alocação dos recursos entre os diversos
segmentos de aplicação, descreveremos em capítulo à parte denominado
DIRETRIZES DOS INVESTIMENTOS.
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OS INVESTIMENTOS DA PARANAPREVIDÊNCIA
Os Regimes Próprios de Previdência Social, instituídos pela Emenda
Constitucional 20, foram criados para garantir a aposentadoria de milhões de
beneficiários do serviço público.
É um segmento que cresceu rapidamente em patrimônio, atingindo por
volta de R$ 175 bilhões de acordo com o Demonstrativo das Aplicações e
Investimentos de Recursos (DAIR) do Ministério da Previdência Social no
bimestre setembro/outubro de 2013, investidos nos mercados de renda fixa e de
renda variável ou em outros ativos vinculados por lei, como royalties, imóveis,
etc.
A PARANAPREVIDÊNCIA tem posição de destaque entre todos os RPPS
estaduais e municipais, como um dos mais capitalizados do País, com patrimônio
de cerca de R$ 8 bilhões em outubro de 2014, já inclusos as CFTs e os imóveis.
Os recursos da PARANAPREVIDÊNCIA estão alocados nos segmentos
de renda fixa e de renda variável de acordo com o estabelecido na Resolução
CMN nº 3922/10, tendo sempre presente as condições de segurança,
rentabilidade, solvência, liquidez e transparência.
Através de processo de credenciamento, que selecionou as instituições
financeiras aptas a receber recursos, a PARANAPREVIDÊNCIA vem aplicando
desde o ano passado, parte de seus recursos em instituições financeiras
privadas, não se restringindo somente aos bancos públicos.
A carteira de fundos de investimento está diversificada, com destaque
para as aplicações em fundos de inflação como IRF-M, IDka, IMA Geral Ex-C,
fundos com títulos do Tesouro Nacional, fundos de crédito privado, fundos de
renda fixa referenciados DI e FIDCs, todos dentro do segmento de renda fixa.
No segmento de renda variável, as aplicações estão direcionadas para os
fundos de ações (small caps, dividendos, governança corporativa), fundos
referenciados Ibovespa, fundos multimercados e em fundos estruturados como
os fundos em participações (FIPs).
A PARANAPREVIDÊNCIA aplica a maior parte dos seus recursos em
títulos públicos federais, como as Letras Financeiras do Tesouro, as Notas do
Tesouro Nacional Série F e as Notas do Tesouro Nacional Série B, com destaque
8
para estas últimas, atualizadas pelo IPCA mais percentual de juros ao ano, com
remuneração superior à nossa meta atuarial.
A carteira atual, de acordo com a tabela abaixo, demonstra os percentuais
de alocação assim como os limites legais observados por segmento na data
31/10/2014:
SEGMENTO
LIMITE LEGAL Resolução CMN N° 3.922
CARTEIRA *
Renda Fixa
100%
Renda Variável
30%
Fonte: Demonstrativo de Investimentos – outubro/2014
93%
7%
* excetuando-se imóveis e CFTs
CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS
Embora já tenha passado recentemente por turbulências como a crise
econômica de 2008, ficou claro para o investidor brasileiro que o ano de 2013 foi
um divisor de águas no que tange ao risco e a expectativa de retornos nos
diversos segmentos de investimentos no Brasil.
Dentro da renda variável, diversos índices da BMF&BOVESPA tiveram
desempenhos negativos, inerentes às suas características, pois podem variar
positiva ou negativamente de acordo com as oscilações do mercado,
apresentando volatilidade, mas no segmento de renda fixa, sempre entendido
como um investimento mais conservador, índices como o IMA-B também
performaram negativamente, corroborando na dificuldade do atingimento da
meta atuarial.
ANO
IMA-B
META ATUARIAL
2013
-10,02%
12,00% (IPCA + 5,75% a.a.)
2014 (até outubro)
14,32%
9,84% (IPCA + 5,50% a.a.)
O IMA-B vem apresentando vigorosa recuperação de perdas em relação
ao ano anterior, entretanto a volatilidade é uma de suas características.
Com algumas exceções, os índices da BM&FBOVESPA também vem
demonstrando retomada em 2014 (até outubro) em relação ao ano passado, com
destaque para o principal, o Ibovespa.
9
ÍNDICE
2013
META ATUARIAL 2014
META
2013
ATUARIAL
2014
IBOVESPA -15,50%
6,06%
SMLL
-9,93%
-13,37%
IDIV
-4,22%
IGCX
-2,04%
12,00%
-5,33%
9,84%
8,19%
Os gráficos abaixo demonstram que, apesar de acentuada volatilidade, as
trajetórias são ascendentes ao longo dos anos, ressaltando que a
PARANAPREVIDÊNCIA aplica recursos em fundos atrelados a estes índices.
Diante de um quadro de incertezas, onde o cenário em determinado ano
é um, e no seguinte pode ser o oposto, o investidor brasileiro necessita de
melhores ferramentas para fazer um planejamento de investimentos, montagem
de carteiras adequadas ao perfil, alinhamento com os compromissos e
monitoramento de resultados, a PARANAPREVIDÊNCIA não é exceção.
10
Para fins de análise, é importante tecer alguns comentários sobre o
comportamento da economia nos mercados local e externo.
Na economia internacional, a expectativa é quanto à questão da política
monetária norte-americana em seu programa da redução de estímulos à
economia, sinalizando que o início do processo de elevação da taxa de juros, os
chamados FED Funds, pode se dar antes do que o esperado pela maior parte
do mercado.
No momento, com a economia americana em recuperação, prevalece o
discurso com viés dovish, mais pacifista, com postura mais tolerante com a
inflação e taxas de juros mais baixas, oposto ao hawkish, cuja opção são pelos
juros mais altos e uma política de austeridade mais forte.
No outro lado do mundo, os últimos dados recentes da economia chinesa
demonstram que a confiança nos negócios permanece fraca e o crescimento da
economia da China continua enfrentando pressão de baixa, mostrando que pode
ter-se estabilizado em nível modesto.
O governo chinês sinalizou que não pretende adotar novas medidas de
estímulo monetário para se contrapor à desaceleração do crescimento do país.
Na zona do Euro, há riscos de a economia entrar em uma espiral de queda
de salários e preços, originando deflação, embora o Banco Central Europeu
(BCE) tenha tomado uma série de medidas nos últimos meses, como corte de
juros, oferecimento de novos empréstimos de longo prazo a bancos e anúncio
de planos para compras de ativos do setor privado.
Este desaquecimento pode ser temporário, já que as vendas no varejo
continuam em recuperação e a retomada do consumo americano deverá
colaborar com as exportações europeias.
No cenário doméstico, podemos constatar a atividade da economia
brasileira num patamar bastante frágil, onde indicadores como o PIB vem
apresentando um desempenho menor que 1% no ano. A inflação nos últimos
doze meses acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário
Nacional (CMN) e uma taxa de juros superior a um dígito (11,25 % ao ano na
reunião de outubro) são outros indicativos a serem levados em consideração.
A inflação medida pelo IPCA, está acumulada em 5,05% no ano (até
outubro) e em 6,59% ao ano nos últimos doze meses, estourando o teto da meta
11
de inflação (6,5% ao ano) e levando nossa meta atuarial (IPCA + 5,50% ao ano)
a 9,84% até outubro de 2014.
O dólar teve valorização ante o real em outubro com ganhos de 1,25%.
No ano, a divisa performou positivo em 5,14%, influenciados por fatores
domésticos e externos, como a política econômica americana, sinalizando o
processo da elevação de juros e internamente, os contínuos sinais de
enfraquecimento da atividade econômica, inflação em alta, somado às
incertezas associadas ao cenário macroeconômico.
No segmento de renda fixa, os subíndices do IMA vem apresentando
sinais de recuperação em 2014 (até outubro), como por exemplo o IRF-M (papéis
prefixados) e o IMA-B (indexado ao IPCA) com retornos respectivos de 10,19%
e 14,32%.
Estes são dois dos indicadores utilizados como benchmark para os fundos
de inflação.
Outra referência para os fundos de investimento de renda fixa é o CDI,
cuja performance acumula alta de 8,85% até outubro, ligeiramente inferior à meta
atuarial.
Já no segmento de renda variável, o Ibovespa, principal índice do
mercado acionário doméstico, conseguiu registrar alta de 0,95% em outubro,
após um rali de última hora, que reverteu perdas e contribuindo para o
desempenho positivo no ano, com ganhos de 6,06%.
Outros índices também têm performance semelhante ao Ibovespa, como
o IBrX e IBrX50, com 5,65% e 6,53% respectivamente, ao longo do ano.
O processo eleitoral passado no País e as discussões sobre o andamento
da normalização da política monetária nos Estados Unidos estão entre alguns
fatores que têm contribuído para este panorama de volatilidade em relação ao
mercado de capitais doméstico.
Mesmo assim, a PARANAPREVIDÊNCIA vem cumprindo sua meta
atuarial em 2014, através de uma gestão que busca otimizar a combinação de
risco e retorno na seleção de seus investimentos.
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MÊS/ANO
META
RENTABILIDADE
ATUARIAL*
* IPCA + 5,50% a.a.
Títulos
Fundos de Investimento
Total
8,61%
10,07%
Públicos
Acumulado
9,84%
10,77%
2014
Relatado alguns tópicos do quadro econômico atual, a expectativa de
retorno dos investimentos para 2015 passa pela definição de um cenário
econômico que deve levar em consideração as possíveis variações que os
principais indicadores podem sofrer.
Um dos cenários adotados é o “Boletim Focus”, do Banco Central,
divulgado em 31 de outubro de 2014, que representa um resumo das
expectativas de mercado a respeito de alguns indicadores da economia
brasileira.
FOCUS – RELATÓRIO DE MERCADO
Expectativas de Mercado
Mediana – agregado
2014
Há 4
semanas
IPCA (% a a)
Há 1
semana
2015
Hoje
Há 4
semanas
Há 1
semana
Hoje
6,32
6,45
6,45
6,30
6,30
6,32
fim
2,40
2,40
2,45
2,50
2,50
2,55
Meta Taxa Selic – fim
período (% a a)
11,00
11,00
11,00
11,88
11,50
12,00
PIB (% a a crescimento)
0,24
0,27
0,24
1,00
1,00
1,00
Taxa
câmbio
período (R$/US$)
O outro tem como base o “Relatório Trimestral de Inflação”, também do
Banco Central e publicado em setembro de 2014.
O documento mostra que o Produto Interno Bruto deve fechar com uma
expansão de 0,7% em 2014, projetado pelo Banco Central.
13
Em relação à inflação, de acordo com os procedimentos tradicionalmente
adotados, e levando-se em conta o conjunto de informações disponíveis até a
data do corte (05/09/2014), o cenário de referência, que pressupõe
manutenção da taxa de câmbio constante no horizonte de previsão em
R$2,25/US$, e a meta para a taxa Selic em 11,00% ao ano, estima-se uma
inflação de 6,3% em 2014 e de 5,8% em 2015.
No cenário de mercado, que incorpora dados da pesquisa realizada pelo
Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais (Gerin)
do Banco Central, com um conjunto significativo de instituições, as projeções
apontam inflação de 6,3% em 2014 e de 6,1% em 2015, lembrando da
defasagem existente entre as datas de divulgação do Relatório Trimestral de
Inflação (setembro) e do Relatório Focus (outubro).
Mais recente, a Ata do Copom, divulgado no começo de novembro,
sinaliza que no cenário de referência, a projeção para a inflação de 2014
permanece acima da meta de 4,5%, levando-se em conta as hipóteses de
manutenção da taxa de câmbio em R$2,50/US$ e da taxa Selic em 11% ao ano
em todo o horizonte relevante.
No cenário de mercado, que leva em conta as trajetórias de câmbio e de
juros coletadas pelo Gerin com analistas de mercado, no período imediatamente
anterior à reunião do Copom, a projeção de inflação para 2014 também
permanece acima da meta para a inflação. Para 2015, a projeção de inflação
permanece acima da meta de inflação de 4,5% tanto no cenário de referência
como no de mercado.
O Comitê de Política Monetária tem ainda um último encontro em
dezembro para a definição da taxa Selic, atualmente em 11,25 % ao ano,
definida na última reunião do COPOM, que viu na alta do dólar, na pressão
inflacionária e na piora das contas públicas, razão para a elevação da taxa de
juros, anteriormente em 11% ao ano.
DIRETRIZES DOS INVESTIMENTOS
A administração e gestão da carteira de investimentos são controladas
pela Coordenadoria de Investimentos da PARANAPREVIDÊNCIA, referendados
pelo Comitê de Investimentos e com supervisão do Diretor de Finanças e
14
Patrimônio, e as operações, apreciadas mensalmente pelos Conselhos Diretor,
Fiscal e de Administração, quando da aprovação dos balancetes.
Há também a prestação de serviços de consultoria financeira através da
empresa Risk Office, como ferramenta de auxílio na análise dos investimentos.
As operações de aquisição de títulos públicos são liquidadas pelo banco
custodiante diretamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia –
SELIC, do Banco Central do Brasil.
O critério de precificação a ser seguido para a compra e venda de títulos
públicos, no que refere a carteira própria, adotar-se-á como base a cotação do
dia do pregão ou se não for possível obtê-la, do dia útil imediatamente anterior,
fornecida pelo Banco Central ou pela ANBIMA (Associação Brasileira das
Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais).
A PARANAPREVIDÊNCIA poderá, excepcionalmente, comprar e vender
títulos públicos federais no mercado secundário, quando esta opção mostrar-se
oportuna, segura e rentável. Para tanto, utilizar-se-á de corretoras e/ou
distribuidoras de valores, que passarão por um processo de seleção e
credenciamento
com
ranqueamento
semelhante
ao
adotado
para
os
administradores/gestores de fundos de investimento. As instituições controladas
pelo poder público não estarão sujeitas a este processo e terão preferência nas
operações.
Estas operações, após análise pela Coordenadoria de Investimentos e
Diretoria de Finanças e Patrimônio, deverão ser previamente referendadas pelo
Comitê de Investimentos e Conselho Diretor da PARANAPREVIDÊNCIA.
Ressalvadas as hipóteses de investimentos em títulos públicos, a
PARANAPREVIDÊNCIA realizará suas aplicações em fundos de investimento,
observando a qualidade do administrador/gestor que deve ser previamente
credenciado em procedimento próprio, realizado pelo órgão previdenciário, do
qual estarão dispensadas as instituições controladas pelo poder público.
Em relação à alocação dos recursos a serem procedidas nas instituições
credenciadas, deverão ser observados critérios que evitem concentração.
Para evitar a concentração de recursos, não poderá ser autorizada
alocação, em uma única instituição, valores que superem a 10% (dez por cento)
do total da carteira de investimentos da PARANAPREVIDÊNCIA e a 5% (cinco
por cento) do patrimônio sob administração da instituição destinatária.
15
As instituições financeiras controladas pelo poder público não estarão
sujeitas aos limites ora indicados.
Como regras gerais para acompanhamento da rentabilidade dos
investimentos, além da meta atuarial, é adotado como índice auxiliar, a família
de índices e sub-índices da ANBIMA para acompanhamento dos fundos de
inflação, assim como o CDI, como índice de acompanhamento para alguns
fundos de investimento atrelados a este índice, ao passo que, no segmento de
renda variável, a referência será o Ibovespa, para determinados fundos atrelados
a este índice.
SEGMENTAÇÃO
Renda Fixa
A carteira de títulos públicos federais da PARANAPREVIDÊNCIA é
composta de papéis atrelados ao IPCA mais juros ao ano, as NTN-Bs, de papéis
prefixados, as NTN-Fs e papéis remunerados pela taxa Selic, as LFTs.
As NTN-Bs constantes na carteira vêm tendo rentabilidade superior à
meta atuarial, razão pela qual devemos mantê-las até o seus respectivos
vencimentos, além do mais, as taxas indicativas do mercado secundário da
ANBIMA e os leilões do Tesouro Nacional em geral sinalizam atratividade na
aquisição de novos papéis, em especial, os de maior vencimento.
Cerca de R$ 1,2 bilhões em NTN-Bs com resgate final em 2014, foram
reinvestidos em fundos de investimento de renda fixa referenciados em DI, com
rentabilidade próxima à meta atuarial. A PARANAPREVIDÊNCIA vem adquirindo
NTN-Bs paulatinamente, através de novos leilões públicos de oferta de títulos
promovidos pelo Tesouro Nacional, enquanto estes sinalizarem pagamento de
taxas aderentes à meta atuarial.
As NTN-Fs também vêm tendo performance superior à meta atuarial
durante o ano, por isto a razoabilidade aponta para a permanência destes títulos
até os seus respectivos vencimentos, embora estes papéis estarão sempre
sujeitos ao risco de uma elevação na taxas de juros, por serem prefixados.
Já as LFTs vem apresentando rentabilidade abaixo da meta atuarial,
mesmo com a taxa Selic em 11,25% ao ano. Estes papéis tem características de
16
aplicação de renda variável, onde a performance está atrelada à taxa básica de
juros.
Em suma, os títulos públicos federais vem apresentando performance
superior à meta atuarial, razão pela qual devemos manter a estratégia de compra
de títulos públicos em ofertas primárias dos leilões do Tesouro Nacional, com
intermediação do banco custodiante, enquanto estes sinalizarem atratividade
nas taxas pagas pelo Tesouro Nacional.
Devemos trabalhar com não mais que 90 % nesta modalidade de ativo.
As
aplicações
em
operações
compromissadas
deverão
ter
remuneração mínima de 100% do CDI e serão alocadas no curto prazo, para
gestão de caixa e no espaço de interleilões de títulos públicos federais.
Estabelecemos o limite da legislação de até 15 % do total de ativos nesta
modalidade de aplicação.
Com relação aos fundos de investimento, cujas carteiras estejam
representadas exclusivamente por títulos de emissão do Tesouro Nacional
e os fundos de investimento de renda fixa ou referenciados em indicadores
de desempenho de renda fixa, ambos cuja política de investimento assuma o
compromisso de buscar o retorno de um dos subíndices do Índice de Mercado
Anbima (IMA), a legislação estabelece o limite de 100% e 80% respectivamente
em cada um deles.
O IMA e seus subíndices vêm apresentando bom desempenho em 2014,
em especial o IMA-B, em oposição à 2013, quando teve performance negativa.
Outro índice é o IDkA – Índice de Duração Constante ANBIMA, que mede
o comportamento de carteiras sintéticas de títulos públicos federais com prazo
constante, adotado por alguns fundos de investimento como parâmetro de
rentabilidade, também com rentabilidade satisfatória.
Como os subíndices do IMA, com destaque para o IMA-B, têm entre suas
características a volatilidade (performance negativa em 2013 e positiva em
2014), é prudente adotar um limite de até 30 % tanto nos fundos de investimento
vinculados aos títulos públicos como nos referenciados em renda fixa, ambos
atrelados ao IMA ou IDkA.
17
A PARANAPREVIDÊNCIA vem investindo um percentual significativo do
total de seus recursos em fundos de investimento de renda fixa ou
referenciados em desempenho de renda fixa, que tem como benchmark, entre
eles, o CDI.
Estes fundos DI podem ser considerados um porto seguro dentro do
segmento de renda fixa, pois sua volatilidade é baixa, no geral há liquidez
imediata e a performance atualmente está próxima da meta atuarial.
Ainda neste nicho, e visando a diversificando dos investimentos, o RPPS
do Estado do Paraná tem aplicado em fundos de investimento cujas carteiras
são compostas por títulos públicos, com parâmetro de rentabilidade em IPCA +
6% ao ano, superior à atual meta atuarial, e cujas carências coincidem com os
vencimentos dos papéis integrantes das respectivas carteiras, auferindo
rentabilidades significativas.
Estabelecemos o limite máximo da legislação de até 30 % nesta
modalidade de fundo.
A PARANAPREVIDÊNCIA tem aplicado parcela significativa em fundos
de investimento de renda fixa “crédito privado”, que têm em sua composição
de carteira, títulos privados, entre os quais os DPGEs, depósitos a prazo com
garantia especial, garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Esta modalidade de fundo possui carência e alguns tem resgate em
dezembro/2015.
Devido às suas composições de carteira, os fundos de crédito privado vêm
apresentando rendimento superior à meta atuarial
A legislação atual estipula um limite de até 5% do total de aplicações,
assim adotaremos o limite máximo de até 5 %.
Outra modalidade de investimento dentro do segmento de renda fixa e
que a PARANAPREVIDÊNCIA tem alocado parte de seus recursos são os
fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs).
Os RPPS podem aplicar até 15% em FIDCs abertos e 5% em FIDCs
fechados
de
acordo
com
a
Resolução
CMN
n°
3922/10
e
a
PARANAPREVIDÊNCIA tem aplicado uma pequena parcela de seus recursos
18
nesta modalidade de fundo, sempre avaliando o risco de crédito, pois o risco está
diretamente associado a possibilidade de inadimplência, razão pela qual
pretende continuar direcionando no máximo 5 % em cada um dos fundos,
ressalvando que o somatório dos dois tipos de FIDCs (aberto e fechado) mais
os fundos “crédito privado” não poderá exceder o limite de 15% dos recursos
da Instituição, conforme legislação vigente.
Renda Variável
As aplicações previstas neste segmento, inseridas na Resolução CMN n°
3922/10, cumulativamente, limitam-se a 30% da totalidade dos recursos dos
Regimes Próprios e aos limites de concentração por emissor conforme
regulamentação editada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Em fundos de investimento classificados como referenciados que
identifiquem em sua denominação e em sua política de investimento indicador
de desempenho vinculado ao índice Ibovespa, IBrX ou IBrX-50, os RPPS
podem alocar até o limite máximo do segmento de renda variável, ou seja, 30%
dos seus recursos, conforme legislação vigente.
O IBrX e o IBrX-50 tiveram um desempenho negativo em 2013, porém
superior ao Ibovespa, este com performance de – 15,50%.
Em 2014, os dois índices amplos estão reagindo às perdas do ano
passado, mas longe da nossa meta atuarial.
Já o Ibovespa, principal índice do mercado acionário local, tem
apresentado altos e baixos durante o ano e se tornando um grande desafio para
os gestores de recursos, em compasso de espera em relação à questão do
processo de normalização da política monetária dos Estados Unidos mais os
próximos passos do governo reeleito, contribuindo para um cenário de
volatilidade no indicador, em “vôo de galinha”, com resultados não previsíveis.
Após as eleições no País, o cenário de incertezas continua, à espera da
definição da futura equipe econômica do próximo governo e de um ajuste fiscal
mais intenso, visando o reequilíbrio das contas públicas, por isso a palavra de
ordem é evitar exposição ao risco.
19
IBOVESPA %
15
10
5
0
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14
jul/14 ago/14 set/14 out/14
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14
-7,51
-1,14
7,05
2,4
-0,75
3,76
jul/14 ago/14 set/14 out/14
5
9,78
-11,7
0,95
-5
-10
-15
IBOVESPA %
Tendo em vista este cenário de incertezas, devemos adotar o limite
prudencial de até 15 % que poderão ser aplicados nesta modalidade de
investimento.
Os fundos de índices referenciados em ações, conhecidos como
Exchange Traded Funds (ETFs), são fundos espelhados em índices, e suas
cotas são negociadas em ambiente de Bolsa da mesma forma que as ações.
Os ETFs proporcionam investimento em uma carteira diversificada de
ações, não necessitando comprar ações (não permitido na legislação vigente)
de diversas empresas onde os ETFs permitem a exposição do investidor em
todas as ações que integram a carteira do índice, minimizando o risco de perda.
Poderemos aplicar até 15 % do total dos recursos em ETFs.
A PARANAPREVIDÊNCIA vem alocando recursos em fundos de
investimento em ações, com a diversificação em alguns índices da
BM&FBovespa como o Small Cap (SMLL), com ações de empresas de pequeno
porte, Índice de Dividendos (IDIV), com ações de empresas que pagam bons
dividendos e Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGCX),
com ações de empresas que adotam elevados padrões de governança
corporativa.
Estes índices tiveram performance negativa em 2013 e alguns vêm
amenizando estas perdas em 2014 e como parte do segmento de renda variável,
20
onde se vislumbra retornos num horizonte de longo prazo, é prudente trabalhar
com não mais que 15 % do total dos recursos aplicados.
Os
fundos
de
investimento
multimercados,
onde
a
PARANAPREVIDÊNCIA possui recursos aplicados, têm em suas composições,
ativos privados, entre os quais os DPGEs, com cobertura pelo FGC e vem
performando satisfatoriamente em 2014.
Os fundos multimercados podem albergar em suas carteiras diferentes
classes de ativos, alocando recursos em renda fixa, em renda variável e outros,
não possuindo concentração de risco definida e tornando sua gestão mais
balanceada e flexível.
A
legislação
atual
permite
a
alocação
de
até
5%
e
a
PARANAPREVIDÊNCIA trabalhará com o limite de 5% do total de seus
recursos.
Os fundos de investimento em participações, comumente chamados
FIPs,
são
investimentos
de
longo
prazo
com
período
de
investimento/desinvestimento e que tem participação ativa nas empresas ou nos
negócios em que investe.
Os private equities3 se caracterizam por serem investimentos de longo
prazo em companhias fechadas e/ou abertas, de elevado potencial de
crescimento, cuja administração é acompanhada ativamente.
O nicho de segmentos estratégicos dentro da economia brasileira é
amplo, como o setor de logística, mineração, petróleo e gás, portos, enfim,
investimentos na economia real, e a PARANAPREVIDÊNCIA vem aportando
gradualmente recursos em FIPs e estará atenta a novos negócios, optando por
estabelecer a alocação máxima permitida pela Resolução CMN nº 3922/10 de
até 5 %.
Os fundos de investimento imobiliário tiveram performance negativa
em 2013, tendo como base o IFIX – Índice de Fundos de Investimentos
Imobiliários da BM&FBOVESPA, embora venham timidamente recuperando
perdas neste ano.
O objetivo do fundo é auferir ganhos mediante locação, arrendamento
e/ou alienação das unidades do empreendimento adquirido pelo fundo. Há
3 São fundos que investem diretamente em empresas (listadas ou não), com o intuito de geri-las, e realizar o
desinvestimento em um período de longo prazo
21
também fundos imobiliários que investem em ativos financeiros lastreados em
bens imóveis.
Há uma gama destes fundos, com cotas negociadas em bolsa de valores
e como alternativa, a PARANAPREVIDÊNCIA poderá utilizar os imóveis
vinculados por Lei para a aquisição destas cotas.
A
legislação
vigente
permite
aplicação
de
até
5%
e
a
PARANAPREVIDÊNCIA adotará o limite de até 5 % do total de seus recursos.
Os FIPs e os FIIs pertencem ao grupo de investimentos considerados
como Fundos Estruturados, advindo da maior complexidade de suas estruturas
de funcionamento, das particularidades da legislação, especificamente
direcionada a eles, requerendo uma análise mais aprofundada.
Imóveis
Neste segmento, o Fundo de Previdência do Paraná mantém a política de
alocação dos seus imóveis e ainda:
- Concluir as reformas e modernizações dos edifícios do Servidor e do Centro
Previdenciário de Londrina;
- Continuidade da reforma e modernização do Centro Previdenciário de Curitiba;
- Iniciar a manutenção do imóvel onde funciona a Escola Municipal Nice Braga e
a reforma e modernização do edifício Alameda Cabral;
- Prosseguimento do projeto que visa a constituição de fundo de investimento
imobiliário para o desenvolvimento da área denominada Chácara Paulivina, em
Pinhais e
- Realização de estudo e a implantação da sua conclusão, visando a melhor
destinação para os imóveis em Londrina e Maringá, havidos do Estado do
Paraná em 2014.
As aplicações no segmento de imóveis serão efetuadas exclusivamente
com os imóveis vinculados por lei à PARANAPREVIDÊNCIA e não são
consideradas para fins de cômputo dos limites definidos pela Resolução CMN nº
3922/10. As eventuais futuras operações envolvendo imóveis serão analisadas
individualmente pelo órgãos competentes da Entidade.
22
APREÇAMENTO DOS ATIVOS FINANCEIROS
Os títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras de fundos de
investimentos, nos quais a PARANAPREVIDÊNCIA aplica seus recursos, devem
ser marcados a valor de mercado, de acordo com os critérios recomendados
pela CVM e pela ANBIMA.
Os títulos públicos federais integrantes da carteira de investimentos da
PARANAPREVIDÊNCIA devem ser marcados a valor de mercado, de acordo
com os critérios estabelecidos pelo custodiante dos papéis ou na impossibilidade
deste, pelo mercado secundário de títulos públicos da ANBIMA.
É recomendado que todas as negociações sejam realizadas através de
plataformas eletrônicas, visando maior transparência e maior proximidade do
valor real de mercado.
O controle da marcação dos papeis é feito por meio de relatórios gerados
diariamente pelo custodiante ou através de consulta ao mercado secundário de
títulos públicos da ANBIMA.
GESTÃO DE RISCO
Quando falamos em investimentos, dois fatores estão relacionados entre
si: o risco e o retorno.
O risco pode ser definido como uma medida de incerteza associada aos
retornos esperados de investimentos.
Já o retorno sobre o investimento é o ganho ou perda que se obtém como
resultado da compra de um ativo qualquer medido em determinado período de
tempo.
O risco associado ao retorno, serve como parâmetro na avaliação das
decisões de investimentos. No mercado financeiro, geralmente os maiores
retornos são acompanhados de maiores riscos, ou seja, é difícil aumentar o
retorno sem aumentar o risco de uma carteira de ativos.
23
A PARANAPREVIDÊNCIA deve continuar a busca pela otimização da
combinação de risco (quanto menor melhor) e retorno (quanto maior melhor) na
seleção de seus investimentos diante do atual cenário econômico.
Risco de Mercado
O risco de mercado ou sistêmico é o tipo de risco que afeta todas as
empresas em geral e não é passível de ser reduzido pela diversificação. Diz
respeito à incerteza da inflação, da política monetária e orçamental, às
mudanças conjunturais.
O acompanhamento do risco de mercado será feito através do Value-atRisk (VaR)4, que estima, com base nos dados históricos de volatilidade dos
ativos presentes na carteira analisada, a perda esperada.
Risco de Crédito
O risco de crédito é a maior ou menor probabilidade de uma empresa ou
o Estado que emitem instrumentos de dívida não pagar os juros devidos ou
reembolsar o capital aplicado.
A PARANAPREVIDÊNCIA utilizará para essa avaliação do risco os
ratings atribuídos por agência classificadora de risco de crédito atuante no Brasil.
Os ativos serão enquadrados em duas categorias:
- Grau de investimento;
- Grau especulativo.
Para checagem do enquadramento, os títulos privados devem, a princípio,
ser separados de acordo com suas características.
ATIVO
Títulos emitidos por instituição não financeira
FIDC
Títulos emitidos por instituição financeira
RATING
EMISSOR
X
RATING
EMISSÃO
X
X
X
4 VaR: método utilizado para avaliar o risco em operações financeiras. O VaR resume em um número a pior perda em
dado horizonte de tempo com certo nível de confiança.
24
Os títulos emitidos por instituições não financeiras podem ser analisados
pelo rating de emissão ou do emissor. No caso de apresentarem notas distintas
entre estas duas classificações, será considerado, para fins de enquadramento,
o pior rating.
Posteriormente, é preciso verificar se o papel possui rating por uma das
agências elegíveis e se a nota é, de acordo com a escala da agência, igual ou
superior à classificação mínima apresentada na tabela a seguir:
AGÊNCIA
FIDC
PRAZO
-
Standard & Poors
Moody’s
Fitch Ratings
brAA3.br
A-(bra)
INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA
Longo
Curto
prazo
prazo
brAbrA-3
A3.br
BR-3
A-(bra)
F3(bra)
INSTITUIÇÃO NÃO
FINANCEIRA
Longo
Curto
prazo
prazo
brAbrA-3
A3.br
BR-3
A-(bra)
F3(bra)
Os investimentos que possuírem rating igual ou superior às notas
indicadas na tabela serão enquadrados na categoria grau de investimento,
desde que observadas as seguintes condições:
- Os títulos que não possuem rating pelas agências elegíveis (ou que
tenham classificação inferior às que constam na tabela) devem ser enquadrados
na categoria grau especulativo;
- Caso duas agências elegíveis classifiquem o mesmo papel, será
considerado, para fins de enquadramento, o pior rating;
- O enquadramento dos títulos será feito com base no rating vigente na
data da verificação da aderência das aplicações à Política de Investimento.
Risco de Liquidez
O risco de liquidez pode ser dividido em duas classes:
- Possibilidade de indisponibilidade de recursos para pagamento de
obrigações (Passivo);
- Possibilidade de redução da demanda de mercado (Ativo).
Os itens a seguir detalham as características destes riscos e a forma como
eles serão geridos.
25
Indisponibilidade de recursos para pagamento de obrigações (Passivo)
A gestão do risco de indisponibilidade de recursos para pagamento de
obrigações depende do planejamento estratégico dos investimentos do plano. A
aquisição de títulos ou valores mobiliários com prazo ou fluxos incompatíveis
com as necessidades do plano pode gerar um descasamento (estudo de ALM).
Redução de demanda de mercado (Ativo)
A segunda classe de risco de liquidez pode ser entendida como a
possibilidade de redução ou inexistência de demanda pelos títulos e valores
mobiliários integrantes da carteira.
É importante registrar que os instrumentos de controle apresentados são
baseados em modelos estatísticos, que por definição estão sujeitos a desvios
decorrentes de aproximações, ruídos de informações ou de condições anormais
de mercado.
Risco Operacional
Como Risco Operacional é “a possibilidade de ocorrência de perdas
resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas
e sistemas, ou de eventos externos”, a gestão será decorrente de ações que
garantam a adoção de normas e procedimentos de controles internos, alinhados
com a legislação aplicável.
Dentre os procedimentos de controle podem ser destacados:
- A definição de rotinas de acompanhamento e análise dos relatórios de
monitoramento dos riscos descritos nos tópicos anteriores;
- O estabelecimento de procedimentos formais para tomada de decisão
de investimentos:
- Acompanhamento da formação, desenvolvimento e certificação dos
participantes do processo decisório de investimento; e
- Formalização e acompanhamento das atribuições e responsabilidade
das todos os envolvidos no processo planejamento, execução e controle de
investimento.
26
Risco de Terceirização
Na administração dos recursos financeiros há a possibilidade da gestão
mista dos investimentos da PARANAPREVIDÊNCIA. Esse tipo de operação
delega determinadas responsabilidades a gestores externos, porém não isenta
o RPPS de responder legalmente perante os órgãos fiscalizadores.
Neste
contexto,
o
modelo
de
gestão
mista
exige
que
a
PARANAPREVIDÊNCIA tenha um processo formalizado para escolha e
acompanhamento de seus gestores externos.
Mesmo que a PARANAPREVIDÊNCIA possua um modelo de gestão
interna, o risco de gestão mista estará presente, pelo fato do processo
operacional da gestão depender de terceiros em determinadas etapas.
Na execução das ordens de compra e venda é necessário a utilização de
uma corretora de títulos e valores mobiliários e na precificação e guarda dos
ativos é necessário um agente custodiante. Deste modo é importante a
PARANAPREVIDÊNCIA também possuir um processo formalizado para escolha
e acompanhamento destes prestadores.
Risco Legal
O risco legal está relacionado a não conformidade com normativos
internos e externos, podendo gerar perdas financeiras procedentes de
autuações, processos judiciais ou eventuais questionamentos.
O controle dos riscos dessa natureza, que incidem sobre atividades e
investimentos, será feito por meio:
- Da realização de relatórios de compliance que permitam verificar a
aderência dos investimentos às diretrizes da legislação em vigor e à política de
investimento, realizados com periodicidade mensal e analisados pelo Conselho;
- Da utilização de pareceres jurídicos para contratos com terceiros,
quando necessário.
Risco Sistêmico
O risco sistêmico se caracteriza pela possibilidade de que o sistema
financeiro seja contaminado por eventos pontuais, como a falência de um banco
ou de uma empresa. Apesar da dificuldade de gerenciamento deste risco, ele
deve ser relevado. É importante que ele seja considerado em cenários,
27
premissas e hipóteses para análise e desenvolvimento de mecanismos de
antecipação de ações aos eventos de risco.
Para tentar reduzir a suscetibilidade dos investimentos a esse risco, a
alocação dos recursos deve levar em consideração os aspectos referentes à
diversificação de setores e emissores, bem como a diversificação de gestores
externos de investimento, visando a mitigar a possibilidade de inoperância
desses prestadores de serviço em um evento de crise.
ALM
O estudo de ALM – Asset Liability Management possui a finalidade de
auxílio na tomada de decisão em relação à alocação dos ativos financeiros
capitalizados pelo Fundo Previdenciário. Projeta a necessidade de utilização de
recursos previdenciários, em virtude dos valores dos compromissos mensais
com folha de benefícios previdenciários serem maiores que os repasses
projetados pelo plano de custeio.
O estudo foi elaborado pelo setor de Atuária, com os resultados
apresentados
tendo
como
base
a
projeção
de
encargos
da
PARANAPREVIDÊNCIA, em relação aos benefícios previdenciários dos
servidores ativos, aposentados e pensionistas vinculados ao Fundo de
Previdência, em conformidade com os critérios estabelecidos na Lei PR nº
17.435/2012
As projeções obtidas no estudo têm por base o cadastro de servidores de
dezembro de 2013.
Uma sequência de eventos pode ser representada por um cenário. A
determinação de valores de pagamentos referentes à vida necessita da projeção
de cenários para os eventos demográficos e econômicos a que estão sujeitos os
segurados.
A projeção do passivo atuarial previdenciário pode ser feita de duas
formas, distintas: a determinística ou a estocástica.
Determinístico é a escolha de apenas um cenário, o qual deve ser
escolhido por representar, de acordo com critérios atuariais plausíveis, a
provável sequência destes eventos.
28
Por gerar um intervalo de confiança, e assim determinar a variabilidade
dos compromissos, as projeções foram elaboradas pela metodologia
estocástica5.
Devido a quantidade expressiva de segurados do Fundo de Previdência,
considerou-se suficiente a geração de 100 cenários para a saturação da
variabilidade das projeções.
A partir do total dos repasses, contribuição de servidores ativos,
contrapartida patronal e contribuição adicional, estabelecidos no atual Plano de
Custeio, foram gerados estudos de cenários que contemplam as necessidades
de caixa do Fundo de Previdência com base na relação projeção das receitas
versus compromissos.
Pelo cenário esperado, há a necessidade de utilização de recursos
capitalizados pelo plano a partir de 2036. Posteriormente, pelo intervalo de
confiança projetado, as necessidades estarão presentes a partir de 2033, pelo
cenário desfavorável, e a partir de 2040, pelo favorável.
1,5
Valores em Bilhões
1,0
0,5
0,0
-0,5
-1,0
-1,5
2032
2033
2034
Cenário Desfavorável
2035
2036
Cenário Esperado
2037
2038
2039
Cenário Favorável
2040
Ano
Fonte: Nota Técnica DPREV/ATUÁRIA 026/2014
5 Estocástico é a projeção que gera uma seqüência possível de eventos, de acordo com um portfólio de parâmetros
utilizados. Este processo aleatório de geração de cenários é denominado de simulação.
29
O gráfico detalha a projeção da necessidade de caixa prevista entre os
anos de 2032 a 2040.
Os resultados obtidos indicam que a alocação de investimentos
financeiros, pode contemplar o período descrito para amenização da
probabilidade de descasamento entre compromissos e resgates de aplicações.
Vale ressaltar que conceitualmente, o ALM é um estudo de risco.
Especificamente para fundos previdenciários, além de risco de descasamento,
pode-se mensurar a necessidade, ou margem, de aplicação de recursos em
segmentos de maior risco.
Neste sentido observa-se que aplicações de maior risco, tendo como
parâmetro os títulos públicos, é conceitualmente cabível como um fator de
segurança contra variações na economia que afetem o passivo atuarial do plano
previdenciário.
Um
cenário
econômico favorável
durante
um
período
suficientemente longo, reflete em concorrência de mão de obra por setores da
economia, o que deve repercutir em ganhos remuneratórios tanto de
trabalhadores da iniciativa privada quanto do setor público.
Em consequência destes ganhos ocorreria o aumento do passivo em
relação aos benefícios futuros do plano. Ou seja, aumento do passivo
previdenciário, acima projetado, tendo como fato gerador o aquecimento da
economia.
Em contrapartida, também como consequência deste cenário, o mercado
de risco tenderia a proporcionar ganhos superiores aos de títulos públicos. No
fim, toda esta série de fatores justificaria a aplicação de recursos previdenciários
em segmentos de risco, o ganho nesta aplicação seria a contrapartida ao
aumento do passivo previdenciário.
A margem que um fundo previdenciário possui para aplicação em
segmentos de risco possui relação com a massa de segurados em atividade, já
que os citados efeitos não incidiriam sobre aposentadorias e pensões. Portanto,
deve ser calculada sobre a parte de recursos financeiros disponíveis, excedentes
à Provisão Matemática de Benefícios Concedidos pelo plano.
É tecnicamente aceitável, que os recursos para cobertura da Provisão
Matemática de Benefícios Concedidos sejam regulados pelo menor risco
possível, ou seja, pela aplicação em títulos públicos e que a meta atuarial
utilizada seja compatível com a rentabilidade garantida por estes títulos.
30
Por último, observa-se que os resultados são extremamente sensíveis às
hipóteses utilizadas, à base cadastral e ao cenário econômico presente, sendo
que a atualização constante deste estudo se faz necessária para a melhor
estratégia de investimento e/ou reinvestimento dos recursos disponíveis pelo
Fundo de Previdência.
A estratégia do reinvestimento também deve ser levada em consideração,
pois ao longo do próximo ano, cerca de R$ 1 bilhão em títulos públicos federais,
entre LFTs, NTN-Bs e NTN-Fs terão seu vencimento final, acrescentando ainda
o vencimento de alguns fundos de investimento de crédito privado.
Este montante deverá ser reaplicado, selecionando ativos com adequada
relação risco x retorno e com vencimentos alinhados com os compromissos
previdenciários do Fundo de Previdência, pois os papéis mencionados tem
atualmente rentabilidade superior à meta atuarial e o desafio é manter este
patamar, contribuindo para a continuidade do seu equilíbrio financeiro e atuarial.
CONCLUSÃO
Esta é uma proposta a ser apreciada inicialmente pelo Comitê de
Investimentos, e após análise deste, submetidas ao Conselho Diretor.
Em havendo aprovação pelo Conselho de Administração, a mesma será
enviada para o órgão supervisor (Secretaria de Estado da Administração e
Previdência) para a devida homologação, e posterior envio do Demonstrativo da
Política de Investimentos ao Ministério da Previdência Social.
Justificadamente, a política anual de investimentos poderá ser revista no
curso de sua execução, com vistas à adequação ao mercado ou à nova
legislação, conforme disposto na Resolução CMN n° 3922/10.
A proposta foi elaborada por técnicos devidamente certificados pela
ANBIMA (CPA-10) nos termos da Portaria MPS n° 519/2011.
Curitiba, novembro de 2014.
Antonio Carlos Pereira de Araújo
Lui Silvio Cordeiro
31
ANEXO: RESUMO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
Alocação dos
Recursos/Diversificação
Limite da
Resolução %
Estratégia
de Alocação
2015 ( %)
Comentário
Renda Fixa
Títulos Tesouro Nacional SELIC
100
90
R$ 1 bilhão vencem em 2015. Taxas
atrativas nos leilões do Tesouro
Nacional. Reinvestimento baseado em
estudos de ALM.
FI 100% títulos TN IMA
100
30
Subíndices IMA em recuperação em
2014, oposto à 2013.
Operações
Compromissadas
15
15
Rentabilidade mínima de 100% do CDI
FI Renda
Fixa/Referenciados IMA
80
30
Subíndices IMA em recuperação em
2014, oposto à 2013.
FI Renda Fixa
30
30
Poupança
20
-
Liquidez, baixa volatilidade, fundos com
T.N. com carência e boa performance.
-
FIDC Aberto
15
5
FIDC Fechado
5
5
FI Renda Fixa “Crédito
Privado”
5
5
Composição da carteira com DPGEs,
com garantia FGC, alguns fundos com
vencimento em 2015.
FI Ações referenciados
30
15
FI Índices Referenciados
Ações
20
15
Desempenho do Ibovespa, IBrX e IBrX50 em 2014 superior a 2013 (negativo).
Volatilidade, cenário de incertezas,
opções com outros índices da
BM&FBOVESPA, como Small Cap,
Dividendos, IGCX, também voláteis.
FI em Ações
15
15
FI Multimercado – aberto
5
5
FI em Participações –
fechado
5
5
FI imobiliário – cotas em
bolsa
5
5
∑ FIDCs abertos + FIDCs fechados + FI
“crédito privado” = limite até 15%
Renda Variável
Composição com renda fixa e renda
variável, balanceamento de riscos
FIPs: participação ativa nas empresas ou
nos negócios em que investe.
Investimentos
em
infraestrutura,
logística, portos, galpões, etc
Desempenho do IFIX aquém, estudos
para constituição de FII (Chácara
Paulivina)
Total
32
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