Instruções de Uso PLACA RETA Símbolos Utilizados na Rotulagem e respectivas descrições: Evitar exposição direta à luz Código do Produto solar Material Ss Número de Lote Manter Protegido de Umidade Ler as Instruções de Uso Cuidado - Frágil Aço Inoxidável ASTM F 138 Não utilizar se a embalagem estiver violada Data de Fabricação Produto de Uso Único Não Estéril DESCRIÇÃO As Placas retas são dispositivos implantáveis fabricados em aço inox, numa ampla variação de número de furos e comprimento, para melhor fixa e estabilizar fraturas em membros superiores e inferiores. As placas retas não devem ser reutilizadas. COMPOSIÇÃO São fabricadas em aço inoxidável segundo a especificação ASTM F138. APRESENTAÇÃO: Placa Estreita Placa Larga Placa Reta pequena Placa 1/3 Tubular’ Placa Ponte Placa Maleável FINALIDADE: Placa 1/3 tubular para pequenos fragmentos: destina-se à osteossíntese em fraturas ou na fixação de osteotomias corretivas de ossos tubulares de proporções médias (ossos do antebraço, fíbula), quando não submetidas a carga axial, flexão ou torcional. Sua melhor indicação encontra-se nas fraturas do maléolo lateral do tornozelo. Placa estreita para pequenos fragmentos: destina-se a osteossíntese em fraturas de ossos ou na fixação de osteotomias corretivas tubulares de proporções médias (ossos do antebraço, fíbula), que estarão submetidas à carga axial, flexão ou torcional. Placa estreita grande: para uso em fraturas diafisárias ou da transição metafisio-diafisárias ou na fixação de osteotomias corretivas de ossos longos (tíbia, úmero eventualmente fêmur em crianças), porém não podem ser submetidas a esforços de carga axial, flexão ou torcional. Placa larga grande: para uso em fraturas diafisárias ou da transição metafisio-diafisárias ou na fixação de osteotomias corretivas de ossos longos (fêmur, tíbia e úmero), sua indicação relacionase a critérios de proporcionalidade anatômica nos locais a serem aplicadas e às necessidades mecânicas de forças que atuam no local (pseudartroses com desvio), porém como princípio geral na aplicação de placas e parafusos, esses são implantes que não resistem a grandes esforços de flexão agudamente, ou repetidamente ao longo do tempo. Placa 1/2 tubo grande: para uso em fraturas diafisárias ou da transição metafisio-diafisárias ou na fixação de osteotomias corretivas de ossos longos médios (radio, ulna, fíbula), sua indicação relaciona-se a critérios de proporcionalidade anatômica nos locais a serem aplicadas (perfil semitubular) e às necessidades mecânicas de forças que atuam no local. São implantes muito frágeis mecanicamente e não resistem a esforços de flexão e torção, sendo seu uso restrito a condições como o uso de proteção externa (gessos, braces, splints). CONTRA-INDICAÇÕES Como no que se refere ao tratamento médico de maneira geral, toda técnica cirúrgica, mesmo quando bem aplicada, pode apresentar problemas, complicações e situações em que o objetivo final do tratamento não é atingido total ou parcialmente e sendo as suas contra-indicações relativas dependendo sempre do caso e a critério da avaliação do médico assistente, desde a anatomia, biologia local e sistêmica, o cuidado do planejamento e preparo pré-operatório, a execução e aplicação de técnica perfeita no intra-operatório e até mesmo o perfil sócio-econômico e cultural no sentido de que haja respeito e colaboração, por parte do paciente, às recomendações e seguimento pós operatório. No entanto há regras gerais que devem ser seguidas para evitar-se problemas. A seguir são enumeradas algumas das contra indicações, embora relativas (critério médico), mais freqüentes relacionadas a cada categoria ou grupo de implantes, segundo suas aplicações mais freqüentes: Placas em geral e parafusos: A aplicação ideal das placas é na situação em que elas são submetidas preferencialmente a forças de tensão (banda de tensão), para isso é necessário que a fratura, se cominutiva, seja reconstruída anatomicamente, embora isto não seja sempre possível. A opção de uso como “placa em ponte” ou “placa em onda” para fraturas cominutivas e instáveis é perfeitamente possível desde que se tenha a consciência de que o implante vai ser solicitado além de sua capacidade normal e a não consolidação da fratura em um prazo médio de 3 a 4 meses, pode levar à falência da osteossíntese com quebras e solturas do material. Nos casos em que haja instabilidade por falha óssea por cominução ou perda óssea, recomendase o uso de implantes adequados nos casos graves ou o uso de enxertia autológa para os casos leves e moderados. - Osteoporose levando à soltura do material. Infecções profundas e superficiais, mantendo ou agravando o processo infeccioso de partes moles ou osteomielites. - Má qualidade de cobertura cutânea e partes moles podendo levar à exposição do material de síntese por necrose de pele, facilitando a instalação e manutenção de processos infecciosos. - Situações em que se exija um modelamento excessivo do implante, além do seu limite de resistência normal, por exemplo: anatomia óssea de difícil adaptação da placa à sua superfície, com repetidas manobras de flexão do implante. Em pacientes desproporcionalmente grandes ou pesados: - Doenças circulatórias locais insuficiências tanto arteriais como venosas, que predispõem ao aparecimento de deiscências e necrose de pele, ao aparecimento ou manutenção de infecções, a problemas e fenômenos trombo-embólicos. - Doenças sistêmicas, que por diminuição das defesas locais ou gerais ou de condições circulatórias possam predispor a complicações como deiscências, e infecções. - Doenças neurológicas que possam trazer alterações na resistência óssea, ou atividade neuro- muscular que possa sobrecarregar o implante. - Doenças ósseas rapidamente destrutivas (por exemplo: artropatia de Charcot, tumores ósseos, etc.). - Osteonecroses, especialmente pós-irradiação podem trazer problemas de infecções e deiscências. - A presença sabida ou informada de condições particulares do paciente que possa trazer alguma bio-incompatibilidade com a liga metálica usada na fabricação do implante. EFEITOS ADVERSOS Em adição ao fato de que riscos óbvios poderem acontecer na presença de implantes ortopédicos, como a falha, afrouxamento e fratura, os riscos de respostas tissulares adversas e possíveis complicações devem ser apresentados e discutidos com o paciente: Ainda que nenhuma associação cientificamente comprovada entre a utilização de implantes ortopédicos, e a incerteza que se referem aos efeitos em longo prazo, devem ser discutidos com o paciente anteriormente ao ato cirúrgico. O paciente deve também ser informado de que quaisquer circunstâncias que levam ao dano tissular crônico podem ser oncogênicas. Tecidos cancerosos encontrados nas vizinhanças de implantes podem estar relacionados a fatores não ligados diretamente ao implante como: metástases de tumores primários de pulmão, mama, sistema digestivo e outros, ou ainda devido à implantação de células cancerosas que podem ocorrer durante procedimentos operatórios ou diagnósticos como a biópsia ou ainda resultante da progressão de doença de Paget. A implantação de material estranho em tecidos orgânicos pode incitar respostas inflamatórias, que podem ocorrer, por exemplo, em resposta a presença de debris oriundos de implantes (como debris metálicos ou de polietileno), que podem ocasionar resposta histiocítica tipo granuloma de corpo estranho e assim ocasionando destruição óssea, associada ou não ao afrouxamento do implante. Sensibilidade ou atopia ao metal pode ser encontrada após implantes de dispositivos ortopédicos, como por exemplo, como o que ocorre com o Níquel, cobalto e cromo, que estão presentes em ligas de aço Inox de utilização ortopédica. O titânio e, portanto, suas ligas de utilização em implantes ortopédicos, são acentuadamente menos antigênicos e tem seu uso recomendado também a pacientes com história pregressa de alergias ou sensibilidade a metais. PRECAUÇÕES É aconselhável o uso de antibioticoterapia profilática em casos onde haja predisposição local ou sistêmica a ocorrência de infecções. A profilaxia de ocorrência de complicações tromboembólicas é também recomendável em cirurgia dos membros inferiores e pacientes que tenham a predisposição a esses fenômenos já descritos em literatura específica como fatores de risco. O uso conjunto (em contato direto) de implantes de procedência (fabricantes) diferentes, mesmo que com especificações semelhantes, podem levar a problemas na sua aplicação por incompatibilidade, ou aumentar a incidência de fenômenos como a corrosão galvânica e metalose. A seleção e escolha inadequada dos implantes a serem utilizados, bem como erros na indicação, manipulação e técnica de aplicação podem provocar tensões e trações excessivas sobre o implante, podendo acarretar a falência por fadiga, ou fratura, ou soltura dos mesmos. Os produtos aqui descritos foram desenvolvidos para utilização nas circunstâncias acima descritas, de modo que quaisquer outras utilizações são consideradas contra-indicadas ou sem substrato científico que suportem o seu uso. O PACIENTE DEVERÁ SER INFORMADO SOBRE: A. Todas as restrições pós-operatórias sobretudo às relacionadas com atividades esportivas e ocupacionais B. O fato de que as complicações ou falhas nas osteossíntese são mais prontas a ocorrer em: - Pacientes com expectativas funcionais além do que pode ser promovida pela cirurgia. - Pacientes com alto peso corporal, sobretudo acima de 102 kilogramas; - Pacientes com doenças sistêmicas ou locais que provoquem alterações ósseas como a osteoporose. C. As informações listadas nos tópicos Indicações, Contra-Indicações, Efeitos Adversos, Precauções e Advertências D. A necessidade de acompanhamento médico periódico, para se observar possíveis alterações do estado do implante e do osso adjacente. Só o acompanhamento pode detectar possível soltura de componentes ou ocorrência de osteólise. E. A não realização de cirurgia de revisão quando da soltura de componentes ou osteólise femoral pode resultar em perda progressiva do estoque ósseo periprotético. F. A necessidade de informar, quando da realização de exames de ressonância magnética, sobre o fato de ser portador de prótese. G. Os materiais metálicos, assim como o aço Inox, não permitem a passagem de Raios-X, podendo interferir na interpretação de radiografias nas incidências convencionais. INFORMAÇÕES PARA EVITAR RISCOS DECORRENTES DA IMPLANTAÇÃO Deve-se proteger a fixação proporcionada por este dispositivo na etapa pós-operatória e até que se complete a fase curativa. É necessário obedecer estritamente o regime pós-operatório prescrito pelo médico para evitar que o paciente sofra efeitos adversos, advindos da colocação do implante. 1- Sempre instale o parafuso pelo menos um tamanho menor do que a profundidade do sulco. Isto irá assegurar que o parafuso está completamente implantado no osso. 2- Se houver resistência durante a inserção: PARE, remova o parafuso e escave uma profundidade de pelo menos uma (01) depressão ou instale um parafuso menor. Ossos mais densos podem ser mais difíceis de implantar. 3- Quando o parafuso tiver que atravessar a cartilagem (isto é, do quadril ou joelho) sempre instale o parafuso pelo menos dois (02) tamanhos menos que a profundidade escavada. Isto assegurará que o parafuso está abaixo do nível da cartilagem. 4- Antes de escavar, assegure-se antes de avançar com o guia. Este passo irá auxiliar a manter o guia no osso quando remover a broca. ADVERTÊNCIAS 1. OS CUIDADOS COM ESTE MATERIAL, DE RESPONSABILIDADE DE PESSOAL HABILITADO, DEVEM SEGUIR AS NORMATIZAÇÕES ASTM F 565-00 2. O PACIENTE DEVE FAZER ACOMPANHAMENTO MÉDICO PERIÓDICO PARA CHECAR AS CONDIÇÕES DO IMPLANTE E ÓSSEA. 3. ESTERILIZAÇÃO INADEQUADA DO INTRUMENTAL CIRÚRGICO PODE CAUSAR INFECÇÃO PROTÉTICA. 4. DEVE SER OBSERVADA RIGOROSAMENTE A IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E NÃO PODEM SER PERMITIDAS MISTURAS NA CAIXA FORNECIDA PELO FABRICANTE COM IMPLANTES E/OU INSTRUMENTAIS DE OUTRA PROCEDÊNCIA OU FINALIDADE. 5. A ABERTURA DOS PACOTES PREVIAMENTE ESTERILIZADOS DEVERÁ SER FEITA PELO PESSOAL MÉDICO OU DE ENFERMAGEM, HABILITADO PARA ESSE PROCEDIMENTO. 6. A MANIPULAÇÃO DO IMPLANTE DEVE SER SEMPRE CUIDADOSA E OS PROCEDIMENTOS DE MODELAGEM DEVEM SER FEITOS COM INSTRUMENTOS ADEQUADOS (MODELADORES ESPECIALMENTE DESENVOLVIDOS PARA ESSE FIM). 7. OS RESULTADOS CLINICOS E A DURABILIDADDE DOS IMPLANTES SÃO EXTREMAMENTE DEPENDENTES DE QUE HAJA UMA TÉCNICA CIRURGICA PRECISA. 8. DEVE-SE RESPEITAR O LIMITE DE RESISTÊNCIA DO IMPLANTE À MODELAGEM, QUE VARIA CONFORME O TIPO, SOB RISCO DE ENFRAQUECIMENTO DO MESMO E POSSÍVEL FRATURA DO MATERIAL. 9. PRODUTO MÉDICO-HOSPITALAR DE USO ÚNICO – DESTUIR APÓS O USO. 10. NUNCA REUTILIZE UM IMPLANTE, POIS MESMO SEM APARÊNCIA 11. EXTERNA DE DANOS, ESFORÇOS PRÉVIOS PODEM REDUZIR SUA VIDA ÚTIL. 12. NÃO DEVEM SER UTILIZADOS COMPONENTES DE FABRICANTES DIFERENTES. 13. DATA DE FABRICAÇAO, PRAZO DE VALIDADE E Nº DO LOTE: VIDE RÓTULO. CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE: Não necessita de cuidados especiais para armazenagem ou transporte, recomenda-se local seco e arejado, longe da incidência de raio solar direto. Sempre observar a integridade da embalagem. Outras informações Fabricado e distribuído por: Biotechnology Ortopedia Importação e Exportação Ltda. Rodovia Washington Luiz km 172, C.I. Conpark, Quadra B, Lotes B4/B5 s/n Rio Claro/SP - CEP 13501-600 Fone/ Fax: (19) 3522-7800 Responsável Técnico: Miguel Lopes Monte Júnior – CREA 0601150192 Registro Anvisa nº: 10231160024 Revisão: 01 Emissão: 08/09/2004 ALERTA INSTRUÇÃO DE USO As INSTRUÇÕES DE USO apresentam informações claras e detalhadas sobre as características do produto, precauções e advertências, instruções para o uso seguro, obrigatoriedade de uso por médico cirurgião habilitado, bem como sobre os tamanhos disponíveis para comercialização, a fim de evitar manipulações errôneas. As restrições para combinações de modelos de outras marcas ou fabricantes também se encontram indicadas nas INSTRUÇÕES DE USO do produto. O documento contendo as INSTRUÇÕES DE USO para a correta utilização e manuseio do produto encontra-se disponível no endereço eletrônico: www.biotechnologyortopedia.com.br As INSTRUÇÕES DE USO estão indexadas no website através do NÚMERO REGISTRO/ CADASTRO ANVISA e respectivo NOME COMERCIAL do produto, informados no rótulo do produto adquirido. Todas as INSTRUÇÕES DE USO disponibilizadas no site possuem a identificação da revisão e data de emissão do documento. Sendo que o usuário deve atentar-se para a correta versão (revisão e data de emissão) do documento em relação à DATA DE FABRICAÇÃO informada no rótulo do produto adquirido. Caso seja de interesse do usuário, as INSTRUÇÕES DE USO poderão ser fornecidas em formato impresso, sem custo adicional. Sendo que a solicitação das mesmas deverá ser realizada junto ao CAP (Canal de Atendimento ao Público) do fabricante, informado a seguir: Canal de Atendimento a Público – CAP Telefone: +55 19 3522.7800 / 2111.6500 FAX: +55 19 3522.7800 / 2111.6500 http://www.biotechnologyortopedia.com.br Rod. Washington Luiz, KM 172, Quadra B – Lotes B4/ B5 S/N Cond. Ind. CONPARK Jd. Anhanguera – Rio Claro/ SP – Brasil / Cx. Postal 543 | CEP 13501-600 Horário de atendimento: 8hs às 17hs, de segunda à sexta-feira, exceto feriados. Horário de atendimento: 8hs às 17hs, de segunda à sexta-feira, exceto feriados.