Parameiose em mutantes bristle e medusa de Aspergillus nidulans

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51º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 51º Congresso Brasileiro de Genética • 7 a 10 de setembro de 2005
Hotel Monte Real • Águas de Lindóia • São Paulo • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 85-89109-05-4
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Palavras chave: conidiogênese, medusa, parameiose, Aspergillus nidulans
Becker, TCA; Castro-Prado, MAA
Departamento de Biologia Celular e Genética. Universidade Estadual de Maringá. Paraná.
Parameiose em mutantes bristle
e medusa de Aspergillus nidulans
A morfogênese do conidióforo de Aspergillus nidulans é controlada por genes reguladores que coordenam
a transição do ciclo vegetativo para o ciclo assexual. O gene medA é um modulador da via regulatória
central, necessária à correta organização espacial dos conidióforos. Mutantes medA exibem conidióforos
morfologicamente alterados. A parameiose, caracterizada pela ocorrência de recombinação gênica e/ou
cromossômica no interior da hifa heterocariótica, resulta na formação de haplóides recombinantes,
ou segregantes, diretamente do heterocário. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar
genética e citologicamente um mutante para o desenvolvimento, B84, e utilizá-lo em cruzamentos
parassexuais visando a obtenção de segregantes parameióticos. B84 foi caracterizado fenotipicamente
pela produção de conidióforos com múltiplas camadas de métulas. O alelo mutante, provisoriamente
denominado medA103, foi mapeado no cromossomo I através dos ciclos sexual e parassexual. O mutante
medusa foi submetido a cruzamentos mitóticos com linhagens mestras para obtenção de segregantes
parameióticos. Os heterocários foram inoculados em meios seletivos apropriados. Os parameióticos
obtidos foram analisados quanto aos seus marcadores nutricionais e estabilidades meiótica e mitótica.
Vinte e três segregantes parassexuais foram isolados do heterocário B84//G422. Destes, seis segregantes
foram caracterizados como parameióticos haplóides. O heterocário formado entre B84 e a linhagem
bristle G839 originou sete parameióticos haplóides estáveis. Este é o primeiro relato de parameiose
em mutantes bristle e medusa de A. nidulans.
Apoio financeiro: CAPES e CNPq.
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