ANEXO 6-22 LOTE 22 CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS

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EDITAL DE LEILÃO NO13/2015-ANEEL – SEGUNDA ETAPA
ANEXO 6-22 – LOTE 22
ANEXO 6-22
LOTE 22
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
COMPOSTAS POR:
LT 500 kV Mesquita – João Neiva 2
SE João Neiva 2 500/345/-13,8kV
CARACTERÍSTICAS E
REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS
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ANEXO 6-22 – LOTE 22
ÍNDICE
1. DESCRIÇÃO ....................................................................................................................... 4 1.1. DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................... 4 1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 4 1.3. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO ..... 5 2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ........................................................................ 5 2.1. REQUISITOS GERAIS ..................................................................................................................... 5 2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 5 2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................. 6 2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ......................................................................... 6 2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES .......................................................................................... 6 2.4. REQUISITOS MECÂNICOS ............................................................................................................. 7 2.5. REQUISITOS ELETROMECÂNICOS .............................................................................................. 7 2.5.1. SINALIZAÇÃO AÉREA DE GRANDES TRAVESSIAS DE RIO ....................................................................... 7 3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE
SUBTERRÂNEA – LTAS............................................................................................................ 8 4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ......................................................... 8 5. SUBESTAÇÕES .................................................................................................................. 8 5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS .............................................................................................................. 8 5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ............................... 8 5.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ......................................................................................................10 6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO.............................................................................. 11 6.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA ....................................................................11 6.1.1. POTÊNCIA NOMINAL .......................................................................................................................11 6.1.2. COMUTAÇÃO .................................................................................................................................12 6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................................12 6.3. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE.............................................................................................12 6.4. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ..............................................................................12 6.5. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER ..............................................................12 6.6. COMPENSADOR SÍNCRONO ........................................................................................................12 7. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................................. 12 7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS .....................................................................12 VOL. IV - Fl. 2 de 19
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ANEXO 6-22 – LOTE 22
7.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE
TRANSMISSÃO. ..........................................................................................................................................15 7.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE
OPERAÇÃO. ................................................................................................................................................15 8. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO .............................. 16 8.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ........................................16 8.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) .....................................................................................................16 8.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) .........................................................................16 8.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) ....................16 9. CRONOGRAMA ................................................................................................................ 18 9.1. CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO........................................................................19 VOL. IV - Fl. 3 de 19
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ANEXO 6-22 – LOTE 22
1. DESCRIÇÃO
1.1. DESCRIÇÃO GERAL
Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalações
de transmissão compostas por:
(a) Linha de Transmissão 500 kV Mesquita – João Neiva 2;
(b) Subestação 500/345-13,8kV João Neiva 2.
1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA
A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir.
TABELA 1-1 – OBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Origem
Mesquita
Destino
João Neiva 2
Circuito
Circuito Simples C1
Extensão (km)
236
Tensão (kV)
500
TABELA 1-2 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES
Nome
Mesquita
Tensão
(kV)
Arranjo
de
barras
Equipamentos principais
Qtde
Descrição
1
1
4
1
1
2
1
1
4
3
1
Módulo de Manobra de Entrada de Linha
Módulo de Conexão de Reator de Linha (sem disjuntor)
Unidades monofásicas de reator de 33,33 Mvar
Módulo de Infraestrutura geral - DJM
Módulo de Manobra de Entrada de Linha
Módulos de Interligação de Barras
Módulo de Conexão de Reator de Linha (sem disjuntor)
Módulo de Conexão de Reator de Barra
Unidades monofásicas de reator de linha de 33,3 Mvar
Unidades monofásicas de reator de barra de 33,3 Mvar
Módulo de Conexão de Unidade de Transformação
500
DJM
500
DJM
500/345
-13,8
-
4
Unidades monofásicas de transformação de 350 MVA
345
DJM
1
Módulo de Conexão de Unidade de Transformação 500/34513,8kV
João
Neiva 2
Legenda: DJM – Disjuntor e Meio; BD4 – Barra Dupla com 4 chaves; BD5 – Barra Dupla com 5
chaves; BPT – Barra Principal e Transferência.
A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos
deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução
proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória.
A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à
demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele
proporcionado pela alternativa de referência.
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ANEXO 6-22 – LOTE 22
Em caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas série e
derivação das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto formado pelas
linhas e suas compensações atendam aos requisitos constantes nos estudos de planejamento
referenciados neste anexo e demais critérios constantes no Anexo 6 e neste anexo específico.
No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade
para modificar:
(a) Níveis de tensão (somente CA);
(b) Distribuição de fluxo de potência em regime permanente;
As ampliações de subestações existentes deverão adotar localização contígua à subestação e às
instalações existentes na subestação a ser ampliada.
A nova subestação João Neiva 2 será implantada pelo vencedor do Lote 21 do Leilão nº 013/2015
– 2ª Parte, devendo adotar as localizações especificadas nos relatórios de planejamento, podendo
distanciar-se de um raio de até 5 km, tendo como referência as seguintes coordenadas:
 SE João Neiva 2 – lat: 19°45’53”S, long: 40°22’46”W, MC 41°.
Todos os equipamentos devem ser especificados de forma a não comprometer ou limitar a
operação das subestações, nem impor restrições operativas às demais instalações do sistema
interligado.
Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, proteção,
supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades
necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não
expressamente indicados neste anexo.
O objeto do Leilão compreende as possíveis realocações ou remanejamentos de instalações e
benfeitorias que venham a ser necessárias para a implementação das instalações detalhadas
neste item. Portanto, é responsabilidade da Transmissora, como parte integrante do escopo deste
empreendimento, toda e qualquer desobstrução fundiária necessária para a realização da obra e
para a efetiva entrada em operação comercial do empreendimento.
1.3. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO
Não se aplica.
2.
LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA
2.1. REQUISITOS GERAIS
Não se aplica
2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE
As linhas ou trechos de linha de transmissão devem ter capacidades operativas de longa e de
curta duração não inferiores aos valores indicados na tabela a seguir.
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ANEXO 6-22 – LOTE 22
TABELA 2-1– CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO
Linha ou trecho(s) de linha de transmissão
Longa duração (A)
Curta duração (A)
3174
4000
LT 500kV Mesquita – João Neiva 2 C1
A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de
transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma
técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de
emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT.
2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS
2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS
No dimensionamento dos cabos para-raios, deve ser adotada a corrente de curto-circuito indicada
nas tabelas abaixo, conforme o caso:
(a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o dimensionamento dos
novos cabos para-raios da linha de transmissão em projeto.
O dimensionamento dos cabos para-raios – seja no caso de nova linha de transmissão ou de
novos trechos de linha originados a partir de seccionamento de LTA existente – deve adotar,
como premissa, no mínimo, os valores de corrente de curto-circuito fase-terra indicados na
Tabela 2-2 – Corrente(s) de curto-circuito na(s) SE(s) terminal(is) para o dimensionamento
dos cabos para-raios de nova LTA ou novo(s) trecho(s) de LTA em projeto, a seguir. Esses
valores de corrente estão referidos ao nível de tensão dos barramentos das subestações
terminais.
TABELA 2-2 – CORRENTE(S) DE CURTO-CIRCUITO NA(S) SE(S) TERMINAL(IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARARAIOS DE NOVA LTA OU NOVO(S) TRECHO(S) DE LTA EM PROJETO
Linha ou trecho(s) de linha de
transmissão
LT 500kV Mesquita – João Neiva 2 C1
Subestação(ões)
terminal(is)
Nível de tensão
do barramento
de referência
Mesquita
João Neiva 2
500 kV
Valor de corrente
de curto-circuito
fase-terra (kA)
50
50
2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES
A resistência de sequência positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de linha de
transmissão deve ser igual ou inferior à da configuração básica, conforme indicado na Tabela 2-3
– Resistência de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km).
TABELA 2-3 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM)
Linha ou trecho(s) de linha de
transmissão
Temperatura de
referência (°C)
Resistência de sequência
positiva da linha por unidade
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ANEXO 6-22 – LOTE 22
de comprimento (Ω/km)
LT 500kV Mesquita – João Neiva 2 –
C1
50
0,0174
2.4. REQUISITOS MECÂNICOS
No caso específico das grandes travessias de rio o nível de confiabilidade do projeto eletromecânico,
expresso pelo período de retorno do vento extremo, deve ser compatível com o nível 3 preconizado na
IEC 60826. Deve ser adotado período de retorno do vento igual ou superior a 500 anos.
Deverá ser descrita no projeto básico e atestada a conformidade pela ANEEL a metodologia utilizada pela
TRANSMISSORA para a determinação das velocidades e pressões de vento adotadas no
dimensionamento dos cabos condutor e pára-raios aplicados nos trechos da LTA que contém grandes
travessias de rio.
Deverão ser previstos mecanismos de controle de vibrações e, se necessário a instalação de
espaçadores ao longo do vão nas grandes travessias de rio para evitar a aproximação dos condutores
devido ao balanço assíncrono.
Deverá ser descrita no projeto básico e atestada a conformidade pela ANEEL, a metodologia utilizada
pela TRANSMISSORA para determinação das velocidades e pressões de vento adotadas no
dimensionamento das estruturas especiais utilizadas nas grandes travessias de rio.
2.5. REQUISITOS ELETROMECÂNICOS
2.5.1. SINALIZAÇÃO AÉREA DE GRANDES TRAVESSIAS DE RIO
Caso se adote a configuração aérea nas grandes travessias de rio, a TRANSMISSORA deve
verificar a necessidade de instalação de sinalização, diurna e noturna, compatível com a altura dos
cabos e, sendo necessária, projetar a instalação e aprovar a mesma nos órgãos reguladores
competentes.
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EDITAL DE LEILÃO NO 13/2015-ANEEL
ANEXO 6-22 – LOTE 22
3.
LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE
SUBTERRÂNEA – LTAS
Não se aplica.
4.
LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS
Não se aplica.
5.
SUBESTAÇÕES
5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS
A TRANSMISSORA, nas subestações Mesquita e João Neiva 2 deverá observar os critérios e
requisitos básicos da subestação, bem como providenciar as obras de infraestrutura incluídas no
Módulo Geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, necessárias para a
instalação, manutenção e operação do módulo de Entrada de Linha. Entre as possíveis obras
necessárias encontram-se, dentre outros: a extensão de barramentos, compra de terreno, serviços
auxiliares, cabos, tubos, estruturas, suportes, pórticos, cercas divisórias de seus ativos, conexões
de terra entre seus equipamentos e a malha de terra da subestação, canaletas secundárias e
recomposição da infraestrutura construída como, por exemplo, reposição de britas.
Deverá ser previsto espaço adicional, externo e contíguo à casa de comando da TRANSMISSORA
em cada subestação, com área no mínimo igual à utilizada para a construção desta. Este espaço
ficará reservado para expansões futuras da casa de comando da TRANSMISSORA ou
alternativamente para eventuais novas casas de comando de outras transmissoras, quando da
implantação de novas instalações de transmissão.
Devem ser observados os critérios e requisitos básicos das instalações das subestações conforme
especificados nos relatórios referenciados neste anexo, inclusive quanto à alocação das novas
instalações em cada subestação.
5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES
A Transmissora deve seguir as configurações de barramento explicitadas na Tabela 1.2, conforme
apresentado na Tabela a seguir:
Subestação
Mesquita
João Neiva 2
João Neiva 2
Nível de tensão
500kV
500 kV
345 kV
Configuração
disjuntor e meio (DJM)
disjuntor e meio (DJM)
disjuntor e meio (DJM)
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ANEXO 6-22 – LOTE 22
A configuração dos barramentos e disposição dos equipamentos na SE Mesquita deverá atender o diagrama
simplificado a seguir, sendo a área demarcada prevista para a conexão da LT 500kV Mesquita – João Neiva
2, que compartilhará o módulo de conexão existente em 500kV com a linha de transmissão existente LT
500kV Mesquita – Neves 1.
Figura 5.1 – Diagrama Simplificado da SE Mesquita.
A configuração prevista para os barramentos e equipamentos na SE João Neiva 2 deverá atender às
especificações indicadas neste anexo e no esquema simplificado a seguir. A implantação do setor de 500kV
da SE João Neiva 2 integra o objeto deste Lote 22 do Leilão nº 013/2015 – 2ª Etapa, incluindo o módulo de
conexão em 345kV da transformação 500/345-13,8kV, conforme demarcado em vermelho. Será objeto do
Lote 21 do Leilão nº 013/2015 – 2ª Etapa, a implantação do restante da subestação, conforme demarcado em
verde, ou seja os setores 345kV e 138kV, incluindo um módulo de interligação de barras 345kV que será
utilizado de forma compartilhada pelo módulo de conexão em 345kV da transformação 500/345-13,8kV (este
será objeto do Lote 22 do Leilão nº 013/2015 – 2ª Etapa).
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ANEXO 6-22 – LOTE 22
Figura 5.2 – Diagrama Simplificado da SE João Neiva 2
5.3. CAPACIDADE DE CORRENTE
(a)
Corrente em regime permanente
As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e dos
demais equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos
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EDITAL DE LEILÃO NO 13/2015-ANEEL
ANEXO 6-22 – LOTE 22
estabelecidos no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a
seguir:
A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de vãos de linha de 500 kV das
subestações Mesquita e João Neiva 2 deve ser de no mínimo 4.000 A, ou superior, caso a
Transmissora determine esta necessidade.
Para o pátio de 345kV da SE João Neiva 2, a corrente nominal dos disjuntores e chaves
seccionadoras do vão da unidade de transformação deve ser de no mínimo 2.500 A, ou
superior, caso a Transmissora determine esta necessidade.
(b)
Capacidade de curto-circuito
Os equipamentos e demais instalações em 500 kV das subestações de Mesquita e João Neiva
2 devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica
relacionadas a seguir:

corrente de curto-circuito nominal: 50 kA

valor de crista da corrente suportável nominal: 130,0 kA (fator de assimetria de 2,6)
Os equipamentos e demais instalações em 345 kV da subestação João Neiva 2 devem
suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a
seguir:

corrente de curto-circuito nominal: 50 kA

valor de crista da corrente suportável nominal: 130,0 kA (fator de assimetria de 2,6)
Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos
pode ser necessário em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano
horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no
item 11 do Anexo 6 (Anexo Técnico Geral).
6.
EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO
6.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA
As unidades de transformação de potência devem atender aos requisitos estabelecidos no Anexo
6 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:
6.1.1. POTÊNCIA NOMINAL
As unidades de transformação monofásicas (500/√3-345/√3-13,8kV) da Subestação João
Neiva 2 deverão ser especificadas com potência nominal de 350MVA, nos enrolamentos
primário e secundário, para a operação em qualquer tape especificado, inclusive para a
unidade de transformação de potência reserva. A impedância deverá ser inferior a 14% em
referência à base de potência do transformador.
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EDITAL DE LEILÃO NO 13/2015-ANEEL
ANEXO 6-22 – LOTE 22
6.1.2. COMUTAÇÃO
O comutador de derivação em carga deve ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo
com a publicação IEC-214 On Load Tap Changers.
As unidades de transformação devem ser providas de comutadores de derivação em carga.
A TRANSMISSORA definirá o enrolamento onde serão instalados os comutadores.
Devem ser especificados para as unidades de transformação monofásicas 500/√3-345/√313,8 kV da subestação João Neiva 2 a faixa de derivações de tape em carga de no mínimo
±10% da tensão nominal, com no mínimo 19 posições de ajuste.
Caso os estudos de fluxo de potência, a serem executados durante a etapa de projeto
básico, identifiquem a necessidade de uma faixa mais extensa de tapes, a Transmissora
deverá atendê-la.
6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR
Não se aplica.
6.3. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE
Não se aplica
6.4. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO
Não se aplica
6.5. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER
Não se aplica
6.6. COMPENSADOR SÍNCRONO
Não se aplica
7.
SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE
7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS
A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando
hoje na região de Mesquita e João Neiva 2, estruturada em um sistema hierárquico com sistemas
de supervisão e controle instalados em 2 Centros de Operação do ONS, quais sejam:

Centro Regional de Operação Sudeste – COSR-SE;

Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.
Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a
seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de
Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações
envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do
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ANEXO 6-22 – LOTE 22
ONS se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto
(SAR). SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa
arquitetura de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade
do ONS (COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.
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ANEXO 6-22 – LOTE 22
FIGURA 7-1 – ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS
Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes
interligações de dados:
Interconexão com o Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE), para o atendimento aos
requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e subestações
objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto
(SAR).
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá
se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de
terceiros, desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e
telecomunicações. Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de
Dados”. Neste caso, a estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a
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EDITAL DE LEILÃO NO 13/2015-ANEEL
ANEXO 6-22 – LOTE 22
inserção do concentrador de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e o
COSR-SE do ONS e, portanto, incluído no objeto desta licitação.
A figura a seguir ilustra uma possível configuração.
FIGURA 7-2 – ARQUITETURA ALTERNATIVA DE INTERCONEXÃO COM O ONS.
7.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE
TRANSMISSÃO.
Não se aplica.
7.3.
EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO.
Não se aplica.
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ANEXO 6-22 – LOTE 22
8.
DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO
Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e para as
subestações interligadas estão relacionados a seguir.
Estes relatórios e documentos são partes integrantes deste anexo devendo suas recomendações
ser consideradas pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação
das instalações, exceto quando disposto de forma diferente no Edital, incluindo este Anexo
Técnico.
8.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO
8.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2)
DOCUMENTO
Nº EMPRESA
Relatório R1 nº EPE-DEE-DEA- Relatório Análise Técnica-Econômica de Alternativas: R1 –
RE-007/2013-rev0, de 15 de Estudo de Atendimento à Região Centro do Estado do Espírito
outubro de 2013
Santo
Relatório “R2 – Estudos de Transitórios Eletromagnéticos de
Relatório R2 – sem número, de
Energização dos Dois Bancos de Autotransformadores
março de 2014, Furnas
345/138/13.8 kV – 400 MVA”
Relatório “R2 –Estudos de Escolha De Condutores, de
Transitórios Eletromagnéticos de Manobra de LT (Energização,
Relatório R2 – sem número e Religamento Tripolar, Rejeição de Carga e Religamento
sem data, Furnas
Monopolar) e Energização de Transformadores– Subestação
João Neiva 2 500/345/138 kV – Linhas de Transmissão em 500
kV João Neiva 2 – Mesquita e em 345 kV João Neiva 2 – Viana 2
8.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3)
A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste LOTE, observando a
legislação e os requisitos ambientais aplicáveis.
Nº EMPRESA
DOCUMENTO
Relatório R3 – sem número Relatório R3 - Estudo de Corredor – LT 500 kV Mesquita – João
e sem data, Furnas
Neiva 2
8.1.3. CARACTERÍSTICAS
(RELATÓRIOS R4)
Nº EMPRESA
DOS
EQUIPAMENTOS
DAS
INSTALAÇÕES
EXISTENTES
DOCUMENTO
VOL. IV - Fl. 16 de 19
EDITAL DE LEILÃO NO 13/2015-ANEEL
ANEXO 6-22 – LOTE 22
Relatório R4 – 02.111-PO/PL- Relatório R4 - Empreendimento LT 500 kV Mesquita - João
Neiva 2 – SE Mesquita 500 kV Caracterização da rede
741, CEMIG
existente da CEMIG-GT e descritivo do empreendimento
Relatório R4 – sem número e Relatório R4 – Pátio de Manobra – Equipamento Elétrico –
Setores 500/345 e 138 kV – SE João Neiva 2
sem data, Furnas
VOL. IV - Fl. 17 de 19
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ANEXO 6-22 – LOTE 22
9.
CRONOGRAMA
A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão
pertencentes a sua concessão, conforme modelo apresentado neste ANEXO 6-22, de maneira
que permita aferir o progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL na
data estabelecida no contrato de concessão.
O prazo previsto para obtenção da (LI) Licença de Instalação, não poderá ser inferior a metade do
prazo total para entrada em operação comercial das instalações.
A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma.
A TRANSMISSORA deve atualizar mensalmente, em formato a ser estabelecido pela fiscalização
da ANEEL, o cronograma do empreendimento.
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EDITAL DE LEILÃO NO 13/2015-ANEEL
ANEXO 6-22 – LOTE 22
9.1. CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO
Nome da Empresa:
Empreendimento:
Data:
No
Descrição das Etapas da Implantação
1
Projeto Básico
2
Assinatura de Contratos
2.1
Estudos, Projetos, Construção
2.2
Contrato de Conexão ao Sistema de Transmissão CCT
2.3
Contrato de Compartilhamento de Instalação CCI
2.4
Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão
3
Declaração de Utilidade Pública
3.1
Solicitação
3.2
Obtenção
4
Licenciamento Ambiental
4.1
Termo de Referência TR
4.2
EIA/RIMA ou RAS
4.3
Licença Prévia LP
4.4
Licença de Instalação LI
4.5
Autorização de Supressão de Vegetação ASV
4.6
Licença de Operação LO
5
Projeto Executivo
6
Aquisições de Equipamentos e Materiais
6.1
Pedido de Compra
6.2
Estruturas
6.3
Cabos e Condutores
6.4
Equipamentos Principais (TR e CR)
6.5
Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR)
6.6
Painel de Proteção, Controle e Automação
7
Obras Civis
7.1
Canteiro de Obras
7.2
Fundações
8
Montagem
8.1
Estruturas
8.2
Cabos e Condutores
8.3
Equipamentos Principais (TR e CR)
8.4
Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR)
8.5
Painel de Proteção, Controle e Automação
9
Comissionamento
10
Desenvolvimento Físico
11
Desenvolvimento Geral
12
Operação Comercial
Observações:
Meses
Data de Início
Data de Conclusão
Assinatura
Engenheiro
Duração
CREA No
Região
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