Pré - enem Id. Antiga.P

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Professor Eduardo Barros
Pré-Enem 2016
MESOPOTÂMIA.
A palavra mesopotâmia tem origem grega e significa "terra entre rios". Essa região localiza-se entre os rios Tigre e
Eufrates no Oriente Médio, onde atualmente é o Iraque. Esta civilização é considerada uma das mais antigas da história.
RELIGIÃO:

Politeísta (adoravam à vários deuses);

Deuses antropomórficos (mistura de animais com seres humanos). Não acreditavam na vida após morte e não
se preocupavam com os mortos, mas acreditavam em demônios, gênios, espíritos bons, magias e adivinhações. A
importância que atribuíam aos astros levou-os a criar o zodíaco e os primeiros horóscopos.
ECONOMIA:

Agricultura;

Criação de gado, o artesanato;

Mineração;

Comércio à base de trocas que se estendia à Ásia menor, ao Egito e à Índia.
DIVISÃO EM CIDADES-ESTADO.
SOCIEDADE: dividida em castas.
FORMADA DE VÁRIOS POVOS ORIUNDOS DE DIFERENTES REGIÕES.
1)SUMÉRIOS: os primeiros a habitar o sul da Mesopotâmia e construir as primeiras cidades de que a humanidade tem
conhecimento, como Ur, Uruk.
Contribuições:

Escrita cuneiforme;

Veículos sobre rodas;

Irrigação;

Metalurgia do bronze.
2)ACÁDIOS: Em 2300 a.C., os acádios dominaram os sumérios graças ao uso do arco e flecha, mas trezentos anos
depois foram dominados pelos amoritas (antigos babilônicos).
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3)AMORITAS (ou BABILÔNIOS): edificaram o Primeiro Império Babilônico.
Contribuições:

Primeiros códigos de leis escritos da História - o Código de Hamurabi;

Astronomia.
4)ASSÍRIOS: passaram a se organizar como sociedade altamente militar e expansionista. Bastante violentos.
Contribuições:

Armas de ferro;

Carros de combate;

Aríetes.
5)CALDEUS (ou NEOBABILÔNIOS): os caldeus foram os principais responsáveis pela derrota dos assírios e pela
organização do novo império babilônico.
Contribuições:

Matemática.
INVENÇÕES E CONTRIBUIÇÃO DA MESOPOTÂMIA PARA A HUMANIDADE:

Escrita (escrita cuneiforme);

Astrologia (criação do zodíaco - horóscopo);

Arquitetura (templos: Zigurate);

Primeira lei escrita (Código de Hamurabi);

Matemática;

Mito da Criação e Epopeia de Gilgamesh;

Metalurgia do bronze e do ferro;

Irrigação;

Arado;

Carro sobre rodas;

O ano de 12 meses e a semana de 7 dias;

A divisão do dia em 24 horas
EGITO ANTIGO.
Introdução
A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 A.C (unificação do
norte e sul) a 32 A.C (domínio romano).
A importância do rio Nilo
Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio
era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram
utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
Sociedade Egípcia
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A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser
considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância
na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os
escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras. Trabalhavam
muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
Escrita no Egito Antigo
A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de ideias, comunicação e
controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para
assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das
pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis
saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também
era utilizado para registrar os textos.
Os hieróglifos egípcios foram decifrados na primeira metade do século XIX pelo linguista e egiptólogo francês
Champollion, através da Pedra de Roseta.
Economia
A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis
do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram
constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação,
pirâmides, templos, diques).
Religião no Egito Antigo: a vida após a morte
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos
deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As
oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores,
deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e
templos religiosos em sua homenagem.
Mumificação
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o
objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu
tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo
órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos
animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam: chacal
(esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de
ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado à ressurreição).
Civilização
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da
matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação,
proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
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GRÉCIA ANTIGA.
Os antigos gregos dividiam a humanidade em duas categorias: os helenos (eles próprios) e os bárbaros (todos os que
não falavam o idioma grego). Todavia, a essência desses “modos de ser helênico”, não foi geográfica ou linguística, mas
cultural e social. Foi uma forma de vida característica, corporificada numa instituição básica: a polis, ou Cidade-estado,
espaço das liberdades públicas...
Tal liberdade não significava apenas autogoverno ou respeito à lei e à justiça; era toda uma concepção do universo
expresso na frase do filósofo grego Protágoras:
“O homem é a medida de todas as coisas.”
Atenas
Sociedade:
 Eupátridas: representados pelos grandes proprietários;
 Georgóis: pequenos proprietários
 Demiurgos, ou povo ateniense: artesãos, comerciantes e camponeses.
Nota: cidadão ateniense eram necessariamente apenas os filhos de pai e mãe ateniense.
Os estrangeiros (metecos) e os escravos, não eram considerados cidadãos.
Também as mulheres e crianças, ficavam á margem, consideradas como parte do corpo cívico da polis, sem gozar de
direitos políticos (cidadania).
Portanto, lembre-se: a comunidade da polis clássica, independentemente de como se dividiu internamente, ergueu-se
sobre uma maioria excluída da participação política.
Atenas - Evolução Política
 Até meados do séc. VIII A.C. era uma monarquia, cujo rei (basileus) acumulava as funções de chefe religioso,
militar e jurídico...
 A partir dai a aristocracia eupátrida se fortalece em detrimento do poder dos reis: o governo passa a para as mãos
de uma oligarquia de nobres, os arcontes, que formavam o Arcontado.
 À medida que a nobreza se apropriava das terras cultiváveis e, consequentemente, adquiria maior poder, os
pequenos proprietários empobreciam e endividavam-se: perdiam suas propriedades e podiam tornar-se escravos por
dívidas.
 Em meados dos séc. VII A.C. Atenas é envolta em lutas entre o demos (povo) e os eupátridas. Os comerciantes
davam apoio ao povo...
 Como resultado dessa crise, surgiram os legisladores ou reformadores...
Atenas: os legisladores...
 Drácon (621 a.C.) redige um duro código de leis que deveria ser obedecido por todos, mas os privilégios da
aristocracia permanecem;
 Sólon (594 A.C.) acaba com a escravidão por dívidas e substitui o critério de nascimento pelo de riqueza para a
participação política do cidadão (censitário);
 Atenas: as tiranias...
 Pisístrado (561 a.C.), apoiado pelo partido popular realiza uma reforma agrária, distribuindo terras e créditos aos
camponeses pobres... Mas seus sucessores não conseguiram dar continuidade à sua política
 Clístenes (506 a.C) marca o fim das tiranias e empreende uma série de reformas político-administrativas que dão
origem à democracia ateniense, ampliando a participação política de uma parcela maior da população ateniense.
Atenas - A Democracia: O século de ouro
Durante o governo de Péricles (461-429 a.C.), a democracia ateniense atinge sua plenitude, estabelecidos os
princípios:
 Da isonomia: igualdade de todos perante a lei;
 Da isegoria: igualdade de direito ao acesso à palavra na assembleia;
 Da isocracia: igualdade de participação no poder.
A democracia era direta, mediante ao comparecimento do cidadão à Assembleia (Eclésia).
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A Assembleia era um comício ao ar livre e suas decisões representavam a palavra final na guerra e na paz, nos
tratados, nas finanças, na legislação, nas obras públicas. As reuniões eram frequentes e todos os que compareciam tinham
direito de fazer uso da palavra. O povo não podia ser eleito para exercer cargos públicos, entretanto, constituiu-se como
um tribunal que tinha o direito de julgar todos os casos importantes e eleger os administradores.
Não se esqueça de que a cidadania era restrita aos cidadãos, i.é., maiores de 18 anos, do sexo masculino e filhos de pai
e mãe ateniense.
Esparta
Esparta foi fundada na Lacônia, na península do Peloponeso, pelos dórios que dominaram os antigos habitantes.
Para manter seus domínios, a aristocracia de origem dória montou uma estrutura organizada e isolada das demais polis
gregas, através de uma ação militar permanente. Daí a preocupação em fazer com que cada cidadão fosse elemento
permanente do exército.
A sociedade em Esparta
 Os esparciatas ou espartanos: descendentes dos dórios, que gozavam de privilégios e viviam sob rígida disciplina
militar;
 Os periecos: antigos habitantes da Lacônia. Embora fossem livres, não tinham direitos políticos.
 Os hilotas, escravos do Estado, sem direitos ou qualquer proteção legal; formavam a maioria da população.
O equilíbrio demográfico entre os esparciatas e os hilotas era garantido pela prática de massacres periódicos,
entendidos como “exercícios militares” (krypteia);
A partir dos 7 anos, as crianças do sexo masculino eram entregues ao Estado para completar sua educação: “bem
obedecer, resistir às fadigas e vencer em combate”;
As mulheres também recebiam, desde a infância, um rigoroso treinamento físico e psicológico: eram mães e esposas
de guerreiros. Gozavam de maior liberdade que as mulheres de outras polis.
Esparta – Organização Política
Esparta era uma diarquia, i.é., dois reis reinavam ao mesmo tempo, com funções de caráter militar e religioso.
 Gerúsia, um Conselho composto por 28 anciões (gerentes), cabia às decisões importantes e a elaboração das leis;
 Ápela, assembleia formada pelos mais importantes cidadãos maiores de 30 anos, escolhia os gerentes e ratificava
ou não as decisões da Gerúsia.
 Cinco Éforos (vigilantes) comandavam as reuniões da Gerúsia e da Ápela, além de fiscalizar a vida pública e
econômica dos cidadãos.
Observe que, apesar dos nomes, a estrutura social é mais ou menos a mesma em todo mundo grego...
Repousa sobre um princípio de desigualdade entre os homens. De um lado, há o homem livre, do outro o escravo (“um
objeto de propriedade animada”, nas palavras de Aristóteles), ou o dependente (o hilota em Esparta, por ex.), espécie de
servo ligado a terra, com um status intermediário entre o escravo-mercadoria e o homem livre...
As polis gregas (e a posterior República romana) tornaram a escravidão, pela primeira vez, absoluta na forma e
dominante na extensão...
Em outras palavras, a pessoa do trabalhador é transformada num objeto, numa mercadoria e o trabalho escravo é
utilizado intensivamente em todos os setores da economia e mesmo nos trabalhos domésticos e serviços públicos.
Mas entre os homens-livres, necessariamente gregos, só uma minoria participa do poder político...
São os cidadãos, i.é., os adultos (geralmente maiores de 18 anos) do sexo masculino, filhos de pais já cidadãos.
Mas mesmo entre os cidadãos, nem todos tem os mesmos direitos: em geral, há uma hierarquia, na maioria das vezes
baseada sobre a riqueza e variável de acordo com a natureza do regime político da pólis: oligarquia, tirania, democracia
censitária, democracia radical...
A população da cidade compreende também um número considerável de homens livres, que, embora gregos, não
pertencem ao corpo político nem ao corpo cívico da cidade...
São os estrangeiros de nascimento. Aqueles que se tornarem residentes permanentes de uma polis gozam um status
privilegiado, mas sem possuir direitos políticos (os metecos em Atenas, por ex.).
Os estrangeiros não gregos eram, na própria Grécia, comerciantes, mercenários ou, mais frequentemente, escravos.
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Prosperidade e Escravismo... Liberdade e Escravidão...
A condição da prosperidade das polis gregas estava fundada na utilização intensiva da mão-de-obra escrava.
Graças a ela também, os cidadãos gozavam de tempo livre para participar da vida pública: a escravidão era a condição
estrutural da liberdade na polis do período clássico.
Gregos contra persas: as Guerras Médicas
Entre os séc. VI e V a.C., a expansão do Império Persa (medos), que já envolvera as colônias gregas da Ásia Menor,
passou a ameaçar a própria Grécia continental...
Sob a liderança conjunta de Atenas e Esparta os persas são derrotados em 480 a.C.
Afastada a ameaça persa sobre o continente, Esparta se retira da guerra. Atenas e outras cidades continuam a luta para
expulsa-los do mar Egeu e da costa asiática e forma a Liga de Delos, confederação onde cada cidade-membro contribuía
com homens, navios e dinheiro para o tesouro comum.
Presidida por Atenas, a Liga de Delos torna-se um instrumento para tentar impor sua hegemonia sobre toda Grécia.
Parte do tesouro da Liga, inclusive, servirá para o embelezamento de Atenas.
Gregos contra gregos: a Guerra do Peloponeso - “o suicídio profundo da Grécia das cidades”...
Frente à ameaça da hegemonia ateniense, Esparta lidera um conjunto de cidades reunidas na Liga do Peloponeso. O
confronto, a Guerra do Peloponeso, iniciado em 431 a.C., durou 28 anos, e terminou com a derrota ateniense - e o
esgotamento de toda a Grécia.
Felipe e Alexandre da Macedônia...
A supremacia de Esparta teve curta duração, sendo seguida pela hegemonia de Tebas e por um período de
perturbações generalizadas. No séc. IV a.C. as cidades gregas estavam esgotadas por décadas de guerra: nenhuma delas
tinha condições de impor um projeto político próprio. Divididas, foram dominadas pelos macedônios, um reino ao norte
da Grécia, liderados por Felipe II...
A política expansionista de Felipe II teve continuidade em seu filho e sucessor Alexandre, que consolidou a
dominação da Grécia e conquistou o Império Persa...
Helenismo...
A fusão das culturas das várias regiões asiáticas conquista por Alexandre com os valores gregos deu origem a uma
nova manifestação cultura, o helenismo, que teve como centro as cidades de Alexandria e Pérgamo.
Após a morte de Alexandre, o império foi dividido em três grandes reinos... Entre os séculos II e I a.C. todos foram
conquistados pelos romanos.
“Ainda hoje, depois de termos abandonado tantos credos e cosmologias, o conceito de vida dos gregos nos entusiasma
e exalta. O pensamento e as teorias dos gregos estão estreitamente ligados na trama de nossa vida, quase que sem o
percebermos, e só esse motivo é suficiente para procurarmos conhecer os gregos e analisar o valor e o alcance do que
realizaram. Nenhum povo tem o direito de desprezar suas origens, e o mundo moderno deve tanto á Grécia que não pode
receber com irrefletida ingratidão o que ele herdou.”
FIQUE DE OLHO!!!!!
Homossexualidade na Grécia Antiga.
A forma mais comum de relações homossexuais entre homens na Grécia Antiga era a
"paiderastia" ("amor de/por garotos"). Era uma relação entre um homem mais velho e um
adolescente; em Atenas este indivíduo mais velho era chamado de erastes, e sua função era a de educar, proteger, amar e
agir como um exemplo para seu amado - chamado de eromenos, cuja recompensa para seu amante estaria em sua beleza,
juventude e potencial.
Protocolos sociais complexos existiam para proteger os jovens da vergonha associada com o ato de ser penetrado
sexualmente. O eromenos devia respeitar e honrar o erastes, porém não desejá-lo sexualmente. Embora ser cortejado por
um homem mais velho fosse praticamente um rito de passagem para os rapazes, um jovem que fosse visto reciprocando o
desejo erótico de seu erastes poderia sofrer um considerável estigma social.
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