Ebola A febre hemorrágica Ebola é uma doença

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Ebola
A febre hemorrágica Ebola é uma doença extremamente grave e frequentemente fatal, causada pelo Ebolavirus,
que compreende cinco diferentes espécies de vírus: Bundibugyo ebolavirus (BDBV), Zaire ebolavirus (EBOV),
Sudan ebolavirus (SUDV), Reston ebolavirus (RESTV) e Taï Forest ebolavirus (TAFV), mas sómente os três primeiros
tipos têm sido associados à ocorrência de surtos na África.
Transmitido pelo contato direto com o sangue, secreções ou sêmen de pessoas portadoras do vírus, o Ebola
acomete geralmente funcionários da saúde que mantém contato direto com doentes ou mortos infectados.
Quando ocorre através do sêmen, essa transmissão acontece em até sete semanas após a recuperação clínica do
paciente.
Quando contraída é uma doença das mais mortais que existem, sendo um vírus altamente infeccioso que pode
matar mais de 90% das pessoas que o contraem. Podendo afetar os seres humanos e outros primatas, o atual
surto, por enquanto está restrito ainda a países da África Ocidental (sobretudo Libéria, Serra Leoa e Guiné) e com
uma mortalidade média de 60%.
O período de incubação e a apresentação de sintomas variam de 2 a 21 dias, mas os pacientes só transmitem o
vírus quando já estão apresentando sintomas, sendo que não são contagiosos durante a fase de incubação.
Sinais e Sintomas da doença Ebola:
*Febre alta e repentina;
*Dores musculares;
*Dor de cabeça;
*Conjuntivite, que neste caso resulta em cegueira;
*Dor de garganta;
*Fraqueza;
*Vômitos e diarréia (acompanhados ou não de sangue);
*Erupções na pele;
*Redução das funções do fígado e dos rins;
*Pertubações cerebrais e alteração de comportamento.
A fase final da doença Ebola é percebida pelas intensas hemorragias internas e externas que não cessam devido a
não coagulação do sangue, as fezes são geralmente pretas por causa de hemorragias gastrointestinais, podem
ocorrer sangramento do nariz, ânus, boca, olhos, e em todos os orifícios da pele.
A morte surge entre uma a duas semanas após o inicio dos sintomas (ou até um mês após a infecção inicial), o
vírus destrói o cérebro e a vítima geralmente tem convulsões epilépticas no estágio final da doença Ebola.
O diagnóstico de confirmação do Ebola é realizado pela observação direta do vírus em amostra sanguínea pelo
microscópio eletrônico ou por detecção de anticorpos, estes testes requerem procedimentos de segurança
biológica máxima. Pode ainda ser confirmado pelo teste laboratorial, que avalia a contagem dos glóbulos brancos
(baixa), o volume de plaquetas e um número elevado de enzimas do fígado.
SAIBA MAIS:
O maior numero da doença Ebola em humanos está no continente africano, populações africanas são infectadas
em alto número, devido à cultura das aldeias de lavar o corpo dos mortos de forma manual e sem cuidados antes
do enterro, entrando em contato direto com secreções virais.
Em algumas áreas da África, a infecção foi documentada por meio do contato com chimpanzés, gorilas, morcegos
frutívoros, macacos, antílopes selvagens e porcos-espinhos contaminados encontrados mortos ou doentes na
floresta tropical.
Inicialmente o vírus se multiplica nas células do fígado, baço, pulmão e tecido linfático, causando danos
significativos e hemorragias.
Os primeiros sintomas podem ser semelhantes aos de dengue, malária ou outras doenças hemorrágicas tropicais.
Para que a doença não se torne uma epidemia, é necessário que os pacientes suspeitos sejam isolados, e os
funcionários do hospital serem informados da doença e de sua transmissão, para que tenham o máximo de
cuidado com aparelhos que entram em contato com fluidos corporais dos doentes e com o lixo hospitalar. Os
funcionários devem usar luvas, vestimentas e máscaras individuais. Os pacientes mortos devem ser
imediatamente enterrados ou cremados.
A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse que o surto do vírus ebola está se expandindo
mais rapidamente do que os esforços para controlá-lo. “Se a situação continuar a piorar, as consequências podem
ser catastróficas em termos de perda de vidas e também socioeconômicos”, alertou.
Além disso, o surto está afetando um grande número de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, um
dos recursos mais importantes para conter um surto.
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