1 Biomas do Brasil: desafios e alternativas

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Biomas do Brasil: desafios e alternativas - Release
Os biomas brasileiros e suas áreas de convergência são temas do livro “Biomas do
Brasil: desafios e alternativas”, publicado pela Editora Brasileira, com textos de especialistas do
assunto, com organização do professor Ladislau Dowbor. Voltado para o público em geral, o
livro traz imagens inéditas dos fotógrafos Renato Soares e Du Zupanni.
Sueli Furlan nos descreve o bioma amazônico, região que representa praticamente a
metade do país e a maior extensão de floresta tropical do mundo. Apresenta-nos também a
mata atlântica, bioma amplo, com cerca de 1,3 milhão de quilômetros quadrados, que sofreu
profunda degradação e cujas áreas remanescentes são consideradas muito vulneráveis e
importantes para a biodiversidade; e os campos sulinos e pampas que foram sempre
explorados pela pecuária, pela própria configuração e existência de pastagens nativas.
Helena Ribeiro descreve o pantanal, o cerrado e a caatinga, num corte de Oeste para
Leste, como “biomas savânicos”, diferenciados em função do relevo, do tipo de solo e de
maior ou menor proximidade com o oceano.
O sétimo bioma descrito na publicação é a água, nas palavras de Renato Tagnin para
quem “todos os biomas se veem integrados pelo ciclo hidrológico, e o sistema brasileiro é
particularmente rico e diversificado, tanto na Amazônia, como no Pantanal, nos grandes rios,
na imensidão da costa, nas dificuldades do sertão. A intensidade da evaporação nas florestas,
a capacidade de raízes armazenarem água na caatinga, o tipo de biodiversidade do pantanal, a
‘caixa d’água’ que representa o cerrado, a própria riqueza da mata atlântica, a reprodução da
vida marítima que depende dos sedimentos levados pelos rios, tudo depende desse ciclo
integrador.
Ignacy Sachs nos traz, no último texto, uma ampliação da visão. Os biomas se
acomodam mal das nossas divisões geográfico-administrativas. Os principais biomas do
planeta enfrentam desafios comuns e ultrapassam fronteiras. Nessa pequena aeronave
espacial, que enfrenta, em termos de sustentabilidade, problemas diversificados e comuns,
temos de criar sistemas de cooperação por biomas. É uma forma diferente de ver as relações
internacionais − menos internacionais e mais interbiomas, enfoque renovado vital para
preservarmos esse pequeno planeta.
O livro é bilíngue (português-inglês) e conta com patrocínio da empresa Cisa Trading e
apoio do Núcleo de Estudos do Futuro (NEF-PUC-SP). Está à venda nas principais livrarias do
Brasil pelo preço de R$ 80, com renda revertida para o trabalho do NEF-PUC.
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Os autores
(org.) Ladislau Dowbor, formado em economia política pela Universidade de Lausanne, Suíça,
é doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de
Varsóvia, Polônia (1976). Atualmente é professor titular no Departamento de Pós-Graduação
da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, nas áreas de economia e administração.
Continua com o trabalho de consultoria para diversas agências das Nações Unidas, governos e
municípios, além de várias organizações do sistema “S” (Sebrae e outros). Atua como
Conselheiro no Instituto Polis, Cenpec, Idec e outras instituições. Textos técnicos disponíveis
na home page http://dowbor.org.
Helena Ribeiro possui graduação em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo, mestrado em Geografia pela University of California Berkeley e doutorado em Geografia
Física pela Universidade de São Paulo. Realizou pós-doutorado na Académie Internationale de
l’Environnement, em Genebra, Suíça. É bolsista de Produtividade em Pesquisa 1A do Conselho
Nacional de Pesquisa CNPq.
Foi professora do Departamento de Geografia e diretora da Faculdade de Ciências Sociais da
PUC/SP. No período de 1990 a final de 1992, foi coordenadora da Assessoria de Meio
Ambiente da Prefeitura de São Paulo. Foi membro do Comitê Executivo do International
Council for Local Environmental Initiatives (Iclei), de 1990 a 1993.
É professora titular da Universidade de São Paulo, diretora da Faculdade de Saúde Pública,
editora científica do periódico Saúde e Sociedade e coordenadora do Laboratório de
Geoprocessamento e Saúde. Já foi chefe do departamento de Saúde Ambiental e vice-diretora
da Faculdade de Saúde Pública.
Tem experiência na área de Climatologia Geográfica, atuando principalmente nos temas:
saúde ambiental, sustentabilidade, geografia da saúde, ambiente atmosférico. Atualmente,
coordena projeto sobre Avaliação de Programas de Coleta Seletiva de Resíduos com e sem
inserção de catadores e é vice-coordenadora do doutorado em Saúde Global e
Sustentabilidade, na Faculdade de Saúde Pública da USP.
Recém organizou os livros Saúde Global, em co-autoria com Paulo C. Fortes; Saúde Pública:
Bases Conceituais, com Aristides A. Rocha e Chester L. G. César; e Estudos Amazônicos:
Dinâmica Natural e Impactos Socioambientais, com escritos de Hilgard O’Reilly Sternberg.
Ignacy Sachs é ecossocioeconomista. Nascido na Polônia, em 1927, com estudos superiores no
Brasil, Índia e Polônia. Desde 1968 é professor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais
em Paris, onde criou e dirigiu sucessivamente o Centre International de Recherches sur
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l’Environnement et le Développement e o Centre de Recherches sur le Brésil Contemporain.
Consultor em várias ocasiões da Organização das Nações Unidas, tendo participado dos
preparativos da Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente, em 1972, e da Cúpula da
Terra, Rio de Janeiro, em 1992. Seu mais recente livro publicado no Brasil é A terceira margem
– Em busca do ecodesenvolvimento, pela Companhia das Letras, São Paulo, 2009.
Renato A. Tagnin é arquiteto e urbanista especializado em Planejamento Metropolitano pela
Universidade de Roma, mestre em Engenharia Civil e Urbana na Poli – USP e doutorando pela
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Coordenou iniciativas de instituição da
Avaliação Ambiental Estratégica de Políticas e o Projeto de Recuperação Ambiental da Bacia
Billings junto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Na Prefeitura do Município de São
Paulo coordenou o Grupo intersecretarial de Controle de Inundações e o Conselho Municipal
de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Representou a SBPC junto ao Comitê de
Bacia do Alto Tietê e, atualmente, exerce a função de professor e pesquisador do Centro
Universitário Senac na área de planejamento ambiental, educação ambiental e gestão de
recursos hídricos. Na temática da água publicou diversos trabalhos voltados à questão dos
mananciais e o controle de inundações na interface entre a urbanização, o saneamento e a
conservação ambiental, destacando-se o livro Administrando a Água como se Fosse
Importante – Gestão Ambiental e Sustentabilidade, coorganizado com Ladislau Dowbor.
Sueli Angelo Furlan é bióloga e geógrafa formada pelo Instituto de Biociências da Universidade
de São Paulo (USP) e Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas (FFLCH-USP). Mestre e Doutora em Ciências pela FFLCH-USP. Desenvolve pesquisas
socioambientais em conservação de florestas tropicais, com o Grupo de Pesquisa “Paisagens e
Territorialidades na Serra do Mar”, na Área de Pesquisa Florestas Culturais e Planejamento da
Paisagem. Suas pesquisas voltam-se para os estudos com enfoque na proteção das florestas
tropicais culturais. Credenciada no Programa de Ciências Ambientais da USP – Procam. Desde
2008 é também Coordenadora do Núcleo de Pesquisas de Populações Humanas e Áreas
Úmidas (Nupaub/USP).
Atua na educação, sendo coautora dos PCNs de Geografia – SEF-MEC e também das
Orientações Curriculares do Município de São Paulo. Especialista no Programa de Educação
Ambiental em Paragominas (PA), desenvolvido pelo Cedac e patrocinado pela Hydros. Autora
de vários livros e, no campo da educação ambiental, é organizadora dos Atlas Ambientais
Municipais, da Ed. Geodinâmica – Programa Meio Ambiente, Pertencimento e Ação (MAPA).
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Entre suas publicações estão: Atlas Ambiental Estado da Bahia: Espaço Ambiente e Cultura
(2012), Atlas Ambiental de São Sebastião (2010); Animais da Amazônia (2008); Tudo Que Você
Queria Saber sobre Plantas (2007); Conservação de Florestas Tropicais (2005); Serra do Mar:
Uma Viagem à Mata Atlântica (1992).
Fotógrafos
Renato Soares é fotógrafo e documentarista da arte e da cultura brasileiras. Desde 1986,
percorre regiões insólitas e belas do território nacional para registrar a diversidade biológica
de plantas e animais, grupos étnicos com seus ritos e costumes, o povo de cada canto, no
caldeirão de raças e tradições que tanto enriquecem a cultura do país. Entre os trabalhos
realizados destacam-se o catálogo do Pavilhão da Criatividade da Fundação Memorial da
América Latina, editado pela Empresa das Artes, em 1999, e a documentação do acervo
arqueológico do Museu Paraense Emílio Goeldi, além de publicações em revistas como
National Geografic e Scientific American. www.imagensdobrasil.art.br
Du Zupanni é arquiteto paisagista e fotógrafo, tem seu trabalho voltado a registrar a natureza
sem retoques ou recursos artificiais, aproveitando-se exclusivamente da luz, das sombras e das
cores exuberantes do meio ambiente. Du Zuppani tem participado de uma série de inventários
em áreas de preservação, documentações do homem e seu meio, pesquisas científicas de
parques e unidades de conservação, ambientações fotográficas e arquitetônicas, e trabalhos
para mídia eletrônica e impressa. Sobressai o livro Mesmos Caminhos e Novos Rumos (Parque
das Neblinas), as exposições “A Força de Itatinga” (Galeria Pagu , Santos/SP), “Movimento
Giglée Brasil” (2008-2012) e “Feito à Mão” (Espaço Manauara, 2009), fotos nos bancos de
imagens
FotoNatural
Fotografias
(www.fotonatural.com.br) e
Pulsar
Imagens (www.pulsarimagens.com.br).
Editora Brasileira de Arte e Cultura: www.editorabrasileira.com.br
Com o objetivo de divulgar e valorizar a arte e a cultura nacional, a Editora Brasileira
tem como foco a publicação de livros que retratam a identidade cultural do Brasil e suas mais
variadas formas de expressão.
Teatro, cinema, poesia, fotografia, artes plásticas, circo, literatura infantil, esportes,
biografias, jornalismo e meio ambiente são alguns dos temas de nossas publicações, além de
títulos de novos autores e reedição de clássicos da literatura nacional e internacional.
Em meio a este grande mosaico cultural, nossa proposta é dividir com o leitor a capacidade da
arte de ampliar horizontes e estimular novos olhares sobre o mundo.
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Entre seus títulos mais recentes estão: Brasil Visto de Cima, Raízes do Brasil,
Brasil Avenida
Paulista: 120 anos de história, Porto de Santos: 120 anos de história,
história Medicina no Brasil: um
olhar contemporâneo e Cinco séculos de relações entre Brasil e Alemanha.
Alemanha
Em 2014 serão lançados pela Editora Brasileira os seguintes livros, entre outros:
Patrimônio
nio Material e Imaterial do Brasil,
Brasil com apoio da Unesco, 100 anos da Seleção
Brasileira e São Paulo: 460 anos..
Legendas das imagens
DZ05_002142 = Detalhe do fruto do guaraná. Amazonas (AM), 2005. Du Zuppani
DZ07_022597 = Flor nativa do cerrado. Porto Nacional
N
(TO), 2007. Du Zuppani
_RSF9120 = Cenas do Parque Nacional do Monte Roraima, localizado na fronteira do Brasil
com a Venezuela. Roraima (RR), 2011. Renato Soares
_RSF5942 = Cenas do Parque Nacional do Monte Roraima, localizado na fronteira do Brasi
Brasil
com a Venezuela. Roraima (RR), 2011. Renato Soares
DZ10_06776 = Anus-brancos
brancos tomando sol pela manhã. Miranda (MS), 2010. Du Zuppani
DZ08_155630 = Mangue e mata de restinga próximo ao Rio Itapanhaú. Bertioga (SP), 2008. Du
Zuppani
pau. Bertioga (SP), 2007. Du Zuppani
DZ07_207299 = Orelha-de-pau.
DZ07_207453 = Borboletas na flor de helicônia, nativa da mata atlântica. Bertioga (SP), 2007.
Du Zuppani
DZ09_249660 = Fungo. Bertioga (SP), 2009. Du Zuppani
DZ07_022455 = Vegetação de Cerrado. Porto Nacional (TO), 2007. Du Zuppani
DZ07_022862 = Vegetação rasteira no Japalão. Lizarda (TO), 2007. Du Zuppani
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