SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO BAIXO TOCANTINS / CAMETÁ
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS/ FACIN
Projeto: Variáveis urbanas na estruturação da assembleia de aves
Luciane da Silva Padilha¹
Andreza de Lourdes Souza Gomes²
¹ Bolsista de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq
² Pesquisadora no Campus Universitário Tocantins / Cametá
Cametá\2015
RESUMO
Aves representam um dos grupos mais sensíveis aos impactos produzidos pela
urbanização, principalmente nos trópicos com elevada riqueza da biodiversidade e processo
acelerado de urbanização. Estudos sobre a comunidade de aves em áreas urbanas nas áreas
tropicais ainda são escassos em comparação com os realizados na Europa e Estados Unidos e
pouco se sabe sobre os efeitos do impacto da urbanização sobre as espécies de aves. Este
estudo tem como objetivo identificar as espécies de aves urbanas no município de Cametá e,
avaliar como as características do ambiente urbano influenciam na riqueza e abundância das
aves. O censo das aves urbanas foi realizado através da observação visual e ou auditivo em
transectos e pontos fixos, foi determinada a abundância de cada espécie e a categoria
alimentar e padrão de distribuição anual em ocasionais, migratória ou residente. Foram
mensuradas variáveis para a descrição do habitat como: número de arvores, presença de
ambiente aquático, presença de ambiente aberto, número de construção com até dois andares e
número de construção com mais de dois andares.
Palavra-chave: avifauna, impactos, urbanização
1-INTRODUÇÃO
A classe Aves (Chordata:Vertebrata) inclui mais de 9.000 espécies distribuídas em
todo o mundo e se constitui no grupo mais homogêneo de vertebrados (Sick, 1997). As aves
podem ser encontradas nos ambientes mais variados, inclusive nas proximidades de
residências e centros urbanos. A urbanização é um processo de concentração da população
humana em cidade, que transforma gradualmente o ambiente natural e pode proporcionar um
gradiente ambiental, com áreas com pouca perturbação, na periferia das cidades, até áreas
altamente modificadas, nos centros urbanos. Neste ambiente surge uma paisagem com
construções, jardins e trafego que tende a favorecer espécies onívoras, granívoras e espécies
que nidificam em cavidades (Chace & Walsh, 2006).
Níveis intermediários de desenvolvimento urbano podem aumentar a diversidade de
aves (Lancaster & Rees, 1979; Jokimaki & Suhonen, 1993). Estudos desenvolvidos no
ecossistema urbano têm se concentrado principalmente mudanças na abundância relativa e
aspectos demográficos das espécies de aves em relação à urbanização (Marzluff et al., 2001).
Esses indicam que a riqueza de espécies de aves diminui com a urbanização, enquanto a
densidade e a biomassa aumentam (Emlen, 1974; Lancaster & Rees, 1979; Beissinger &
Osborne, 1982).
A estrutura da vegetação pode influenciar a distribuição e composição das aves
urbanas (Willis & Oniki, 1987; Argel-de-Oliveira, 1995). Chace & Walsh (2006) revisaram os
efeitos da urbanização sobre populações de aves e demostraram que habitats distintos
mostram diferenças em áreas menos alteradas em comparação com as áreas mais alteradas.
Áreas verdes, como praças e parques, desempenham um papel importante na manutenção da
avifauna em zona urbanas, podem ser utilizados como refúgios ou “ilhas” para algumas
espécies de aves consigam se ajustar às pressões da urbanização (Matarazzo-Neuberger, 1995;
Argel-de-Oliveira, 1996).
Aves urbanas geralmente apresentam elevada densidade (Emlen, 1974; Marzluff,
2001; Chace e Walsh, 2006), o que pode ser o resultado da disponibilidade de alimentos,
baixa pressão de predação, ou a combinação de ambos (Shochat, 2004). Outros fatores que
podem contribuir para a distribuição das aves urbanas são: a presença de cursos de agua,
como rios, lagoas e a proximidade com áreas naturais (Lopes, 2009).
Algumas espécies de aves podem ser favorecidas pela disponibilidade de recursos nos
ambientes urbanos, outras dependerão de áreas naturais adjacentes a esse ambiente para que
possam sobreviver em períodos de escassez de recurso (Matarazzo-Neuberger, 1995).
Apodiformes é representada principalmente por espécies da Família Trochilidae, composta
por beija-flores, o hábito alimentar tipicamente nectarívoro, podem ser favorecidas quando
presentes no ambiente urbano, devido ao aumento na oferta de recursos representada pelo
néctar de espécies vegetais exóticas e também a presença de alimentadores para beija-flores
(Chace & Walsh, 2006). Os falconiformes podem aumentar sua área de vida em áreas urbanas
pela oferta abundante de alimento e maior facilidade na captura de presas (Chace & Walsh,
2006).
As aves granívoras podem obter vantagem no ambiente urbano, devido principalmente
a presença de gramíneas em jardins (Emlen, 1974; Gilbert, 1989; Chace & Walsh, 2006).
Alguns tyrannídeos insetívoros apresentam o comportamento de forrageamento com a captura
de insetos no ar ou no solo (Fitzpatrick, 1980; Sick, 1997), o que pode ser favorecido pela
urbanização (Emlen, 1974). Por outro lado as espécies insetívoras especialistas são mais
sensíveis a alterações antrópicas, podendo causar diminuição no número de espécies com a
degradação ambiental (Canaday, 1997).
Estudos demostraram que ambientes urbanos apresentam baixa diversidade de
espécies (Emlen, 1974; Marzluff, 2001; Chace e Walsh, 2006). O ecossistema urbano
favorece um pequeno grupo de aves que apresenta elevada densidade, poucos estudos relatam
os fatores que contribuem para a perda de espécies em áreas urbanizadas. Dois mecanismos
têm sido sugeridos para explicar este fenômeno, o primeiro utiliza a teoria de biogeografia de
ilhas, Marzluff (2001) sugeriu que a riqueza de espécies de aves deve ser menor nas regiões
mais urbanizadas da paisagem.
A diversidade de aves, em Seattle, atingiu um pico de níveis intermediários de
urbanização, onde a proporção de floresta era ainda relativamente elevada. O elevado número
de espécies nestes ambientes foi principalmente o resultado de um aumento na riqueza de
espécies de aves no início de sucessão vegetal. A extinção de espécies florestais nativas e as
taxas de imigração de espécies desempenhou um papel menor na influência da diversidade de
espécies (Marzluff, 2001).
Shochat et al. (2010) sugeriu outro mecanismo envolvendo a exclusão competitiva. A
elevada disponibilidade de recursos associado a diminuição da pressão de predação
contribuem de forma significativa para o sucesso do estabelecimento de algumas espécies de
aves. Além da elevada disponibilidade de recursos que as cidades oferecem para as aves,
esses são altamente previsíveis, devido as atividades humanas (Shochat, 2004). Algumas
espécies aumentaram a sua densidade e ocuparam essas manchas de recursos o que causou
uma redução significativa em outras espécies, acarretando uma diminuição na diversidade de
aves.
A maioria dos estudos referente as aves urbanas é proveniente de países da Europa e
da América do Norte (Schirch,1929; Sick,1950; Voss 1976, 1977, 1979; Voss & Sander,
1979). Soma-se ao fato de que a urbanização introduz diversas mudanças no ambiente e
entender os mecanismos que conduzem à perda de diversidade nas cidades é um dos desafios
fundamentais em biologia da conservação, principalmente pelo crescimento acelerado de
habitats urbanizadas do planeta.
2- OBJETIVOS
Geral

Identificar as espécies de aves urbanas no município de Cametá;
Específicos

Avaliar como as características do ambiente urbano influenciam na riqueza de aves;

Apresentar uma comunicação científica em Congresso ou/e em Encontro Científico
nacional;
3- METODOLOGIA
3.1 - ÁREA DE ESTUDO
O município de Cametá está localizado, a uma distância de 149 km em linha reta da
Capital do Estado do Pará (Belém), ocupa uma área territorial de 3.108 km², situada no leste
paraense, à margem esquerda do Rio Tocantins, na Microrregião do Baixo Tocantins. É
limitado ao Norte pelo Município de Limoeiro do Ajuru, ao Sul pelo Município de Mocajuba,
a leste pelo Município de Igarapé-Miri e a Oeste pelo Município de Oeiras do Pará (Cametá,
2000).
O clima do município segundo a classificação de Köppen, é do tipo Ami, com média
mensal da temperatura mínima superior a 18 ºC e amplitude térmica que não ultrapassa 5 ºC.
A umidade relativa está sempre acima de 80%. A precipitação pluviométrica é de 2.200 mm
anuais, sendo o mês de abril considerado o de maior pluviosidade, com registro de até 441
mm, e o mês de novembro o menos chuvoso, quando já foram registrados apenas 9 mm
(IDESP, 2013).
3.2 - AMOSTRAGEM
O censo das aves urbanas foi realizado através da observação visual e ou auditivo.
Para a amostragem foi utilizado dois métodos de contagem: transectos lineares (Heezik 2008;
Rabaça 1995) e pontos fixos de observação. As excursões foram realizadas mensalmente no
horário das 06 às 10:00 hs pela manhã e das 16 às 19:00 hs pela tarde, em duas zonas
selecionadas na área de estudo. A classificação e a nomenclatura utilizadas seguem o
COMITÊ BRASILEIRO DE REGISTROS ORNITOLÓGICOS (CBRO, 2014).
O método de transectos consistiu em observações ao longo de um percurso
previamente selecionado, foram registados todos os contatos de todos os lados do trajeto
(Bibby, 1998; Gregory, 2004). A vantagem deste método consiste em cobrir rapidamente a
área de estudo, com uma menor probabilidade de contabilizar o mesmo indivíduo duas vezes
(Bibby, 1998).
O método mais usado neste tipo de contagem em transectos é o método-das-faixas.
Segundo este método o observador regista durante o percurso todos os contatos obtidos, desde
que se situem no interior da faixa de terreno (área de censo) definida pelo comprimento do
trajeto e por uma distância previamente estabelecida para a largura da faixa (Heezik, 2008;
Rabaça, 1995). Foram evitadas condições atmosféricas adversas, como vento forte,
precipitação, nevoeiro e temperaturas extremas, pois estas diminuem significativamente a
audibilidade e/ou a visibilidade de aves (Bibby, 1992; Oneal, 2009; Rabaça, 1995; Ralph,
1993).
A contagem por pontos é um método eficaz para estudar variações nas populações de
aves, diferenças na composição das comunidades entre habitats e nos padrões de abundância
de espécies (Bibby, 1992; Ralph, 1993). Este método consiste em realizar contagens a partir
de um ponto onde o observador se mantém durante um intervalo de 10 min com um raio fixo
de observação de 50 m e uma distância de no mínimo de 200 m entre os pontos para evitar
contagens duplas de indivíduos e garantir a independência dos dados (Bibby et al., 1992).
A categoria alimentar referente a cada espécies foi adotada a partir do alimento
consumido com maior frequência, incluindo dados da literatura (Willis, 1979). O padrão de
distribuição anual foi adotado segundo a terminologia de Galina e Gimenes (2006):
Ocasionais (O) espécies que foram registradas em no máximo três meses ao ano, migratória
ou realizadora de deslocamento regionais (M) espécie registrada em pelo menos quatro
meses no ano, mais que não foram registradas durante três meses consecutivos ou mais e,
residentes (R) espécies que sempre foram registradas durante a amostragem.
Para descrever o habitat local foram mensuradas as seguintes variáveis em um raio de
50 m e nos mesmo pontos fixos de observação: a) número de arvores (arv), indivíduos com
mais de 1,5 m de altura, b) presença de ambiente aquático (aq), c) presença de ambiente
aberto (ab), terrenos baldios, ambiente com vegetação rasteiras e sem construção e, d) número
de construção com até dois andares (con) e número de construção com mais de dois andares
(cons).
4- RESULTADOS
No período de outubro de 2014 a julho de 2015 foram realizadas 10 excursões na área
de estudo ao longo de dois transectos (1000 m cada) e 20 pontos de observação em cada.
Foram amostradas 23 espécies de aves distribuídas em 14 famílias (Tabela 01).
Tabela 1. Lista de espécies de aves registradas Município de Cametá durante os períodos de
outubro de 2014 a julho de 2015.
Família/Espécie
Nome Vulgar
Registro
Dieta
PD
batuíra-solitária
o
pis/car
M
maçariquinho-pintado
o
pis/car
M
garça-branca-grande
o
pis/car
O
garça-branca-pequena
o
ins/pis
O
urubu-de-cabeça-vermelha
o
necr
R
urubu-de-cabeça-preta
o
necr
R
quero-quero
o/v
ins/pis
R
anu-coroca
o/v
fru
R
rolinha-caldo-de-feijão
o
fru
R
pombo-doméstico
o
fru
R
andorinha-domestica
o
ins
R
andorinha-do-rio
o
ins
R
cambacica
o/v
ins
R
iratauá-grande
o
ins
O
SCOLOPACIDAE
Tringa solitaria
Tringa macularia
ARDEIDAE
Ardea alba
Egretta thula
CATHARTIDAE
Cathartes aura
Coragyps atratus
CHARADRIIDAE
Vanellus chilensis
CUCULIDAE
Crotophaga major
COLUMBIDAE
Columbina talpacoti
Columba Lívia
HIRUNDINIDAE
Progne chalybea
Tachycineta albiventer
COERIBINAE
Coereba flaveola
FRINGILLIDAE
Gymnomyctax mexicanus
TROGLODITYDAE
corruíra
o/v
ins
O
bem-te-vi
o/v
ins/fru
R
suiriri
o
ins/fru
R
sabiá-barranco
o/v
oni
R
pardal
o/v
ins
R
sanhaçu-da-amazônia
o/v
ins/fru
R
cúrio
o/v
ins/fru
R
Ramphocelus carbo
pipira-vermelha
o/v
ins/fru
R
Tangara palmarum
sanhaçu-do-coqueiro
o/v
ins/fru
R
Troglodytes aedon
TYRANNIDAE
Pitangus sulphuratus
Tyrannus melancholicus
TURDIDAE
Turdus leucomelas
PASSERIDAE
Passer domesticus
THRAUPIDAE
Tangara episcopus
Sporophila angolensis
Legenda: o = espécie registrada por observação; v = espécie vocalizando; Dieta: ins = insetívoro; fru = frugívoro;
oni = onívoro; nec/ins = nectarívoro/insetívoro; car = carnívoro; necr = necrófago, pis = piscívoro; gra =
granívoro, herb = herbívoro; PD padrão de distribuição anual: Ocasional (o), Migratória (M) e Residente (R).
A avifauna foi representada por 14 famílias, sendo a família Thraupidae a mais
representativa com 17%, em seguida a Charadriidae 16.66%, Ardeidae, Tyrannidae e
Hirundinidae com 13.33%. O Tangara palmarum é uma ave passeriforme da família
Thraupidae que está frequentemente associada a palmeiras, o que pode estar associado a
abundancia de Euterpe oleracea (açaí) no município de Cametá.
Scolopacidae faz parte da família de aves migratórias chegam à costa brasileira todos
os anos, vêem a procura de locais de invernada onde encontram alimentação farta,
propiciando a elas a continuidade do seu ciclo de vida (Azevedo-Júnior 1998). Segundo
Cordeiro et al. (1996) a conservação de aves migratórias está diretamente relacionada com a
identificação de sítios de alimentação, repouso e reprodução, e que a perda de um sítio pode
acarretar na diminuição e até mesmo na extinção de alguma espécie.
Ao longo dos transectos nos pontos de amostragem foram registrados as seguintes
variáveis para a descrição do habitat: números de arvores, arvores acima de 1.5m , presença
de ambiente aquático, presença de ambiente aberto, presença de construção de 02 andares e
presença de construção acima de 02 andares (Tabela 02 e 03).
Tabela 2. Lista das variáveis para a descrição do habitat no Transecto 1 no Município de
Cametá durante os períodos de outubro de 2014 a julho de 2015.
Pontos
N° de
árvores
Arvores>1.
5m
Ambiente
aquático
Ambiente
aberto
Construção
2 andares
Construção
>2 andares
1
4
4
1
0
1
0
2
5
5
1
1
1
0
3
3
1
1
0
1
0
4
2
1
1
1
2
1
5
5
4
1
0
1
0
6
1
2
1
0
1
2
7
2
1
1
1
2
1
8
15
15
1
0
0
0
9
3
1
1
1
1
0
10
0
0
1
0
2
2
11
0
0
1
1
2
1
12
10
0
1
0
4
2
13
0
0
1
0
1
1
14
0
0
1
1
2
1
15
10
5
1
0
4
0
16
0
0
1
0
2
0
17
0
0
1
1
2
1
18
0
0
1
1
5
1
19
2
0
1
1
5
3
20
1
0
1
1
4
1
Tabela 3. Lista das variáveis para a descrição do habitat no Transecto 2 no Município
de Cametá durante os períodos de outubro de 2014 a julho de 2015.
Pontos
N° de
árvores
Arvores
>de 1.5m
Ambiente
Aquático
Ambiente
aberto
Construção 2
andares
Construção >2
andares
1
2
0
0
0
4
4
2
1
0
0
0
3
2
3
0
0
0
0
4
2
4
2
1
0
0
1
3
5
1
0
0
1
2
2
6
1
1
0
0
3
1
7
2
1
0
0
4
1
8
3
1
0
1
2
1
9
3
2
0
0
3
2
10
14
12
0
2
2
1
11
5
2
0
0
4
0
12
3
1
0
1
2
0
13
4
1
0
0
1
1
14
3
3
0
0
3
2
15
2
1
0
1
4
2
16
3
0
0
0
1
1
17
1
0
0
1
2
2
18
2
0
0
2
3
1
19
6
2
0
1
2
2
20
5
4
0
2
4
1
Não houve diferenças significativas com relação as variáveis do habitat, com exceção
da presença de construção acima de dois andares que foi mais significativa no transecto 1
enquanto que a riqueza de aves foi maior no transecto 2. Os resultados obtidos reforçam a
proposta de que a avifauna esteja diretamente relacionada à arborização, pois a maior riqueza
de aves foi nos pontos que apresentavam arborização. Por isso é fundamental à medida que as
cidades crescem e se expandem, uma arborização planejada, buscando-se a minimização dos
impactos nos ecossistemas urbanos e propiciando melhorias no padrão socioambiental.
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