FERRAMENTAS DE REDES IPCONFIG O Ipconfig é um utilitário que exibe os parâmetros atuais de configuração do TCP/IP. É considerado um dos métodos mais rápidos de saber o endereço IP (e outras configurações de rede) de uma máquina. Opções de comando que podem ser usados com IPconfig. /all - Exibe todas as informações de configuração /release - Libera o endereço ip para o adaptador especificado /renew - Renova o endereço ip para o adaptador especificado /flushdns - Limpa o cache de resolução DNS /registerdns - Atualiza todas as concessões DHCP e torna a registrar os nomes DNS /displaydns - Exibe o conteúdo de cache de resolução de DNS PING Se você estiver com problemas de conectividade, será possível usar o comando PING para verificar o endereço IP de destino a ser alcançado e gravar os resultados. O comando PING exibe se o destino respondeu e quanto tempo ele demorou para receber uma resposta. Se houver um erro na remessa ao destino, o comando PING exibirá uma mensagem de erro. Você pode utilizar o comando PING para: Efetuar ping do seu computador (por endereço e não por nome do host) para determinar se o TCP/IP está funcionando. Efetuar ping do roteador local para determinar se o roteador está em execução. Efetuar ping além de seu roteador local. O comando PING ainda aceita os seguintes parâmetros: -n quantidade: Determina o número de solicitações de eco a enviar. O padrão são 4 solicitações. -w tempo limite: Permite ajustar o tempo limite (em milissegundos). O padrão é 1.000. -l tamanho: Permite ajustar o tamanho do pacote de PING. O tamanho padrão é 32 bytes. -f ativa o sinalizador de não-fragmentação no pacote: Por padrão, o pacote de PING permite fragmentação. NETSTAT As vezes é necessário conhecer quais conexões TCP ativas estão abertas e sendo executadas em um host de rede. O Netstat é um utilitário de rede importante que pode ser usado para verificar essas conexões. O Netstat lista o protocolo em uso, o endereço local e o número de porta, o endereço externo, o número de porta e o estado da conexão. Conexões TCP inexplicáveis podem ser uma grande ameaça de segurança. Isto acontece porque elas podem indicar que algo ou alguém está conectado ao host local. Adicionalmente, as conexões TCP desnecessárias podem consumir recursos valiosos do sistema, reduzindo a velocidade de desempenho do host. O Netstat deve ser usado para examinar as conexões abertas em um host quando o desempenho parecer comprometido. O comando Netstat somente está disponível se o protocolo TCP/IP estiver instalado Muitas opções úteis estão disponíveis para o comando netstat. netstat –a: O comando netstat com a opção –a exibe todas as portas de conexões e de escuta (listening). Conexões de servidor normalmente não são mostradas. Ou seja, o comando mostra as portas de comunicação que estão na escuta, isto é, que estão aptas a se comunicar. O estado LISTENING significa, esperando, na escuta, ou seja, aceitando conexões na referida porta. O estado ESTABLISHED significa que existe uma conexão ativa na respectiva porta. netstat –e: Esta opção exibe estatísticas sobre a interface Ethernet do computador. A interface Ethernet é, normalmente, a placa de rede local, que conecta o computador a rede da empresa. netstat –n: Exibe endereços e números de porta em forma numérica (em vez de tentar pesquisar o nome). netstat –s: Exibe estatística por protocolo. Por padrão, são mostradas estatísticas para TCP, UDP, ICMP e IP. netstat –p: Mostra conexões para o protocolo especificado por protocolo, que pode ser tcp ou udp. Se utilizado com a opção -s para exibir estatísticas por protocolo, protocolo pode ser tcp, udp, icmp ou ip. TRACERT/PATHPING O TRACERT e o PATHPING nada mais são do que versões mais robustas do PING, com o seu uso voltado para a resolução de problemas de roteamento, como quando você não consegue acessar um recurso em outra filial da empresa ou até mesmo a internet. Ambos os comandos enviam pacotes para cada nó de rede no caminho da origem e destino o que nos permite visualizar em qual é o último roteador dessa rota esta com problema. Além da utilização para resolução de problemas de roteamento os comandos TRACERT e PATHPING nos permitem conhecer a rota que os pacotes dentro da nossa rede tomam entre a origem e o destino, o que nos auxilia na construção da documentação da rede caso não existe. O comando PATHPING envia pacotes para cada roteador no caminho até o destino final durante um período de tempo e depois calcula os resultados com base nos pacotes retornados de cada salto. Como o comando indica o grau de perda de pacotes em um determinado roteador ou link, fica fácil determinar quais roteadores ou links podem estar provocando problemas na rede. Há diversas opções disponíveis, como mostra a tabela a seguir. Opção Nome Função -n Nomes de host Não resolve endereços para nomes de host. -h Máximo de saltos Especifica o número máximo de saltos a pesquisar até o destino. -g Lista de hosts Caminho de origem indefinido ao longo da lista de hosts. -p Período Número de milissegundos de espera entre pings. -q Número de consultas Número de consultas por salto -w Tempo limite Número de milissegundos a aguardar para cada resposta. -i Endereço Use o endereço de origem especificado. -4 IPv4 Força o pathping a usar IPv4. -6 IPv6 Força o pathping a usar IPv6. NSLOOKUP O comando nslookup é utilizado para obter informações de um servidor DNS. As informações obtidas com o comando nslookup, normalmente são utilizadas para a resolução de problemas relacionados com o DNS. Com o comando nslookup você pode retornar partes selecionadas dos registros de uma zona, você pode verificar se um servidor DNS está funcionando normalmente e respondendo às consultas, você pode obter informações sobre as zonas existentes em um servidor DNS. TELNET O Telnet é um protocolo que permite emular um terminal à distância, isto significa que permite executar comandos escritos no teclado sobre uma máquina distante. O instrumento Telnet é uma aplicação do protocolo Telnet, o que significa que se trata da tradução das especificações em linguagem informática para criar um programa que permite emular um terminal. É um protocolo de rede que trabalha na Camada 7 do modelo OSI (que é a camada de aplicação), além disso ele também é um programa, que nos dias de hoje ele é usado basicamente para a realização de testes de conectividade. Esses testes indicam se um serviço de rede (FTP, DNS, HTTP e outros) estão em funcionamento ou não. O seu uso é muito simples: TELNET ip_do_destiono PORTA