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Interbio v.3 n.2 2009 - ISSN 1981-3775
ADESÃO DAS ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM DO CENTRO UNIVERSITÁRIO
DA GRANDE DOURADOS AO EXAME PREVENTIVO PAPANICOLAOU
ADHESION OF THE ACADEMIC OF NURSING OF THE CENTRO UNIVERSITÁRIO
DA GRANDE DOURADOS TO THE PREVENTIVE EXAM PAPANICOLAOU
SILVA, Vanda Celia Gomes1; RESENDE, Ceny Longhi²
Resumo
Tratou-se de uma pesquisa quantitativa descritiva com o objetivo de averiguar a adesão das acadêmicas do
Centro Universitário da Grande Dourados ao exame preventivo de Papanicolaou. Os resultados com a pesquisa
foram apresentados por meio de porcentagem e gráficos. A média das idades encontradas entre as acadêmicas
pesquisadas foi de 23 anos, pertencendo assim, ao grupo vulnerável ao câncer de colo de útero. 41(59%) são
casadas; 52 (74%) com vida sexual ativa. Em relação aos fatores de riscos: sedentarismo 41 (59%), tabagismo 12
(17%) sendo responsável pela diminuição das células de Langhans. 45 (64%) realizam o exame periodicamente,
44 (63%) sempre procuram os profissionais da saúde quando necessário; as que não procuram, por falta de
tempo são 41(59%) e 22 (31%) por medo. Portanto, o medo e a vergonha de se expor são elementos
desfavoráveis a realização do exame, levando às acadêmicas a se exporem ao câncer de colo de útero. A
educação profissional é fundamental para o desenvolvimento de hábitos saudáveis. Dessa forma, o enfermeiro é
um elemento facilitador da prevenção, desempenhando atividades educativas para a população feminina. O
resultado apresenta inconsistência entre conhecimento e prática, não incorporando no cotidiano o cuidado com a
própria saúde. Sugere-se que os currículos de enfermagem sejam direcionados ao auto-cuidado. Espera-se que os
resultados apresentados possam contribuir na confrontação do saber com o fazer.
Palavras-chave: Enfermagem, prevenção, câncer do colo.
Abstract
It was treated of a descriptive quantitative research with the objective of discovering the adhesion of the
academic of the Centro Universitário da Grande Dourados to the preventive exam of Papanicolaou. The results
with the research were presented through percentage and graphs. The average of the ages found among the
academic ones researched it was of 23 years, belonging like this, to the vulnerable group to the cancer of uterus
lap. 41(59%) they are married; 52 (74%) with life sexual active. In relation to the factors of risks: sedentariness
41 (59%), tobaccoism 12 (17%) being responsible for the decrease of the cells of Langhans. 45 (64%) they
accomplish the exam periodically, 44 (63%) they always seek the professionals of the health when necessary; the
ones that don't seek, for lack of time they are 41(59%) and 22 (31%) for fear. Therefore, the fear and the shame
of exposing are unfavorable elements the accomplishment of the exam, taking to the academic ones the if
expound to the cancer of uterus lap. The professional education is fundamental for the development of healthy
habits. In that way, the male nurse is a facilitative element of the prevention, carrying out educational activities
for the feminine population. The result presents inconsistency between knowledge and practice, not
incorporating in the daily the care with the own health. It is suggested that the nursing curricula are addressed to
the solemnity-care. It is waited that the presented results can contribute in the confrontation of the knowledge
with doing.
Word-key: Nursing, prevention, cancer of the lap.
1
Graduanda em Enfermagem, Centro Universitário da Grande Dourados – UNIGRAN. Rua Balbina de Matos,
2121, Dourados - Mato Grosso do Sul - MS, Brasil, [email protected]
2 Enfermeira, Especialista, docente da instituição acima citada
SILVA, Vanda Celia Gomes; RESENDE, Ceny Longhi
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Introdução
O exame de Papanicolaou consiste na
coleta de material citológico do colo do
útero, sendo coletada uma amostra da parte
externa (ectocérvice) e outra da parte interna
(endocérvice). Para a coleta do material, é
introduzido um espéculo vaginal e procedese à escamação ou esfoliação da superfície
externa e interna do colo através de uma
espátula de madeira e de uma escovinha
endocervical. Trata-se de um exame simples
que tem influenciado na redução das mortes
por câncer de colo de útero (ALVES, 2000).
A literatura especifica sobre o câncer
cévico-uterino e preconiza a utilização do
exame de Papanicolaou na identificação
precoce dessa patologia em mulheres em
idade fértil ou no início da vida sexual,
salientando também que esse procedimento
promove a prevenção e meios de cura dessas
neoplasias. Os motivos ou necessidades que
levam as mulheres a efetivarem esse
procedimento está ligado às práticas de
saúde que adotam. Assim, o tratamento
preventivo pode ser definido como uma
gama de ações tomadas pela pessoa para
auto cuidar-se como forma de proteger seu
bem estar (BRASIL, 2000).
Objetivando identificar como o autocuidado é incorporado no cenário
acadêmico, foi realizado a pesquisa a fim de
conhecer a adesão das acadêmicas de
enfermagem ao exame preventivo de
Papanicolaou. Dessa forma, a idade da
mulher é um fator importante relacionado ao
pico de incidência do carcinoma in situ, que
se situa entre os 25 e 40 anos. Para o
carcinoma invasivo a idade prevalece entre
40 a 55 anos (MARTINS, 2002).
É importante enfatizar que o risco de
câncer de colo na fase invasora cresce
gradativamente até os 60 anos, quando então
tende a diminuir. Ainda é possível ressaltar
que já foram relatados casos de carcinoma
na fase invasora em mulheres jovens com
idade entre 15 a 20 anos, com vida sexual
ativa (SMELTZER; BARE, 2006).
O exame ginecológico é um dos mais
importantes exames para a saúde da mulher.
É normal que existam medos e ansiedades
para sua realização, porém trata-se de um
exame simples que tem influído na redução
das mortes por câncer de colo de útero.
Todas as mulheres com ou sem atividade
sexual devem fazer o exame anualmente. O
Ministério da Saúde enfatiza que o câncer
de
colo
uterino
inicia-se
com
transformações neoplasias intra-epiteliais
que podem evoluir para um processo invasor
num período de 10 a 20 anos. Essas lesões
evoluem para o carcinoma in situ e ao
carcinoma invasor caso não sejam tratadas
em tempo hábil (BRASIL, 2006).
A pesquisa teve os seguintes passos:
foi realizado um estudo bibliográfico
referente ao câncer de colo uterino. Para
obter os dados quantitativos descritivos da
pesquisa, aplicou-se um instrumento em
forma de questionário, composto de dez
questões fechadas, de múltipla escolha,
primeiramente para 5 acadêmicas em forma
de pré-teste. Após a análise e ajustes do
mesmo, a aplicação definitiva do
instrumento ocorreu nos dias 09, 11, 13 e 14
de outubro de 2008, nas salas de aula, nos
períodos vespertino e noturno. Participaram
do estudo 10% (70) de 696 acadêmicas de
enfermagem de todas as turmas existente na
Faculdade de Saúde do Centro Universitário
da Grande Dourados. O instrumento foi
aplicado durante o intervalo das aulas
teóricas pela própria pesquisadora, após
esclarecimento do tema e objetivos do
estudo e assinatura do termo de
consentimento livre e esclarecido pelas
participantes.
Por ser um curso de graduação
formado por um grande número de mulheres
e por serem estas que estarão atuando na
educação preventiva em saúde na
comunidade a qual estarão inseridas, tornouse motivo para o desenvolvimento da
pesquisa e, portanto, estudar sua adesão ao
exame preventivo em relação ao câncer de
colo uterino.
O resultado desse estudo foi
apresentado em forma de tabelas,
comentando
as
principais
variáveis
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estudadas relacionadas à prevenção e ao
diagnóstico precoce dessa neoplasia.
Considerações gerais sobre o câncer do
colo uterino
O câncer é o nome dado a mais de
1000 doenças que tem em comum o
crescimento desordenado de células que
invadem tecidos e órgãos, podendo
espalhar-se para outras regiões do corpo
formando metástase (BRASIL, 2004).
Dentre todos os tipos de cânceres, o
do colo do útero é o que apresenta um dos
mais altos potenciais de prevenção e cura,
chegando perto de 100% quando
diagnosticado precocemente e podendo ser
tratado em nível ambulatorial em 80% dos
casos (ZAMPIERI, 2005).
Este tipo de câncer é de evolução
lenta, e seu início é com transformações
epiteliais lentas, entre a fase precursora e o
seu desenvolvimento, transcorre na maioria
dos casos num período de dez a vinte anos.
Mais de 70% das pacientes diagnosticadas
apresentam a doença em estágio avançado
na primeira consulta, dificultando a
possibilidade de cura (BRASIL, 2004).
Prevenção do câncer cérvico-uterino
Para Andrade (1999), os meios de
prevenção são hierarquizados em níveis de
atenção à saúde. A prevenção primária
corresponde à redução da exposição a
fatores de risco, como orientação ao sexo
seguro,
correção
das
deficiências
nutricionais e diminuição da exposição ao
tabaco.
A prevenção secundária seria a
detecção do câncer in citus, ou seja, de lesão
precursora por meio do exame cito
patológico, onde a cura pode atingir 100%
dos casos. O exame consiste no esfregaço
cervical para a coleta a ser examinado em
laboratório, permitindo a sua prevenção,
detecção precoce e tratamento (BRASIL,
2004).
O procedimento da coleta de
Papanicolaou é realizado durante uma
consulta ginecológica de rotina, sendo que o
processo da coleta deve ser realizado na
cérvice, na endocérvice e na ectocérvice. No
caso de mulheres histerectomizadas que
comparecem para a coleta, deve ser obtido
um esfregaço de fundo de saco vaginal. No
caso de pacientes grávidas, a coleta
endocervical é contra-indicada (BRASIL,
2005).
Controle da doença
Atualmente o controle desta doença é
dificultado, sobretudo por fatores culturais,
sócio-econômicos
e
comportamentais,
fazendo com que mais de 70% das pacientes
diagnosticadas, apresentem a doença em
estágio avançado já na primeira consulta, o
que limita a possibilidade de cura
(VARGAS, 2004).
De todas as mortes em mulheres
brasileiras na faixa etária de 25 a 49 anos,
15% morrem devido ao câncer de colo do
útero. Embora o Brasil tenha sido um dos
primeiros países do mundo a introduzir a
citologia de Papanicolaou para a detecção
precoce do câncer de colo de útero, esta
doença persiste em ser um sério problema
de saúde pública, uma vez que este tipo de
câncer ocupa o 3º lugar em incidência e o 4º
em mortalidade no Brasil (VARGAS, 2004).
Prevenção do câncer do colo do útero
A prevenção do câncer de colo uterino
passa por cuidados e informações sobre o
uso de preservativos, a prevenção de
doenças sexualmente transmissíveis e a
orientação
sexual
desestimulando
a
promiscuidade. Como aliados estão os
exames ginecológicos periódicos como o
Papanicolaou e a colpos copia (VARGAS,
2004).
De acordo com D’Oliveira e Senna
(1998), não basta colher muitos exames para
que a mortalidade seja reduzida. Para que a
lógica
epidemiológica
prevaleça,
é
necessária uma organização do trabalho que
a torne possível. A educação em saúde
transmite informações que resulta em
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mudança de comportamento e adoção de
atitudes comprometidas com uma vida
saudável (VASCONSELOS, 2001).
Procedimento para a coleta do exame de
Papanicolaou
O exame consiste num raspado das
células do colo e do canal cervical, que são
coletados durante um exame ginecológico
de rotina. O especulo vaginal é introduzido
na vagina para que o colo do útero seja
visualizado.
O espéculo vaginal é introduzido na
vagina para que o colo do útero seja
visualizado. Com uma espátula, e em
seguida uma escova de Aires, o profissional
enfermeiro coleta algumas células do colo
uterino, endocérvice e ectocérvice e coloca
numa lâmina de vidro. Esta lâmina é
encaminhada para um laboratório para ser
examinada
a
fim
de
identificar
anormalidades que sugiram o aparecimento
de um câncer (BRASIL, 2004).
Atuação do enfermeiro na prevenção do
câncer do colo do útero
emocionais, proporcionando um clima de
confiança, afim de que ela possa falar de
suas
intimidades,
expressarem
suas
apreensões e inquietudes (ELUF, 1995).
É, na assistência de enfermagem,
desde o primeiro contato com a cliente,
quando se busca conhecer as suas
necessidades, até a implementação do plano
de cuidado e avaliação, a comunicação é a
ferramenta que permite compartilhar com a
pessoa seus pensamentos crenças e valores
(STEFANELLI, 1993).
Sabendo da importância deste olhar
para si, e identificar as necessidades
próprias, ressalta-se que o ser que cuida,
necessita ser cuidado e estimulado a
observar as fronteira do cotidiano, entrando
em contato consigo mesmo, com suas
potencialidades,
seus
recursos
e
possibilidades. Assim este ser que cuida dos
outros, ao ir à busca de si mesmo através da
vivência e experiências pessoais ou
profissionais, procura o significado do
cuidar em enfermagem, pois enquanto ser
que cuida, necessita ser cuidado (PAWER,
2003).
Materiais e Métodos
Durante a consulta, o enfermeiro deve
identificar aspectos da história de vida e
saúde da cliente, além de outras informações
como antecedentes pessoais e familiares da
mesma. Deve também compreender que
apesar de a clientela ser constituída,
exclusivamente de mulheres, essas são
indivíduos distintos, com características,
atitudes,
e
normas
de
condutas
diferenciadas, considerando faixa etária
diversos, com problemáticas específicas e
que assumem funções sociais, familiares,
econômico
educacional
e
políticos
diferentes (BRASIL, 2002).
O enfermeiro deve alertar para
aspectos que envolvem o cotidiano da
mulher, contemplando problemas relativos
ao trabalho, à afetividade e à sexualidade,
buscando uma integralidade na assistência,
desenvolvendo o hábito de observar como
cada cliente vivência sua ansiedade, de
modo a compreender as respostas
Foi
realizada
uma
pesquisa
quantitativa, descritiva que conforme
Lakatos e Marconi (1991) ela busca
descrever, registrar e identificar os
elementos constitutivos que levam as
acadêmicas do curso de enfermagem do
Centro Universitário da Grande Dourados à
adesão ao exame de prevenção do câncer de
colo de útero. Foi utilizado um questionário
estruturado para esta primeira etapa que,
segundo Baruffi (2004), “visam à
formulação de questões ou de um problema
com o objetivo de desenvolver hipóteses ou
classificar conceitos”.
O projeto intitulado “Adesão das
Acadêmicas de Enfermagem do Centro
Universitário da Grande Dourados ao
Exame Preventivo de Papanicolaou”, foi
encaminhado ao CEP, conforme resolução
196/96 para aprovação. Após a devida
aprovação foi realizada a pesquisa de campo
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com um questionário formulado, contendo
dez questões. As acadêmicas que aceitaram
responder aos itens da pesquisa foram
mantidas sua identidade em absoluto sigilo.
O presente projeto foi desenvolvido,
na Rua Balbino de Matos, 2121, Município
de Dourados – Mato Grosso do Sul, durante
uma semana, de segunda a sexta-feira, no
período vespertino e noturno, no mês de
outubro de 2008. O local foi escolhido
devido concentração do maior número de
amostra.
A pesquisa de campo “é aquela
utilizada com o objetivo de conseguir
informações e/ou conhecimentos acerca de
um problema ou de uma hipótese que se
queira
comprovar.”
(LAKATOS;
MARCONI, 1991, p. 186).
No curso de enfermagem do Centro
Universitário da Grande Dourados há 696
acadêmicas de Enfermagem devidamente
matriculadas. Por ser uma população
grande, o questionário foi aplicado para
10% da amostra geral, totalizando 70
participantes. Foi determinado como
critério, a participação voluntária das
acadêmicas, após esclarecimento dos
objetivos da pesquisa e assinatura do termo
de consentimento livre e esclarecido pelas
participantes.
Critérios de inclusão: acadêmicas do
curso de enfermagem com idade igual ou
superior a 18 anos e que aceitaram participar
da pesquisa.
Critério de exclusão: acadêmicas do
curso de enfermagem que se recusaram em
participar da pesquisa e acadêmicas
indígenas. Foram também excluídas
acadêmicas com idade inferior a 18 anos.
Tratou-se
de
uma
pesquisa
quantitativa descritiva e os resultados
obtidos com a pesquisa foram apresentados
por meio de porcentagem, tabelas e gráficos.
Para a elaboração dos gráficos foi utilizado
o programa de computação Windows Office
Excel 2007.
Após as devidas autorizações da
coordenação de enfermagem e do CEP, bem
como contato prévio com a amostra, foi
realizada a pesquisa com dez perguntas
simples, estruturada, de múltiplas escolhas.
A pesquisa foi feita nas salas de aula
do Centro Universitário da Grande
Dourados, UNIGRAN, local que as
amostras costumam se encontrar, ou seja,
através da aplicação de um questionário
contendo dez questões fechadas.
Resultados e Discussão
Os resultados a seguir apresentados e
discutidos são referentes aos dados de 70
(100%)
acadêmicas
do
curso
de
enfermagem do Centro Universitário da
Grande
Dourados,
UNIGRAN,
no
município de Dourados – MS, sobre a
adesão das mesmas ao exame preventivo
Papanicolaou, sendo a pesquisa realizada no
período vespertino e noturno, no mês de
outubro de 2008.
Figura 1 – Faixa etária
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A faixa etária encontrada na pesquisa
teve variação de 18 a 35 anos, dividindo-se
a idade a cada década, encontrou-se maior
prevalência a idade compreendida entre 21 a
25, com 43% das acadêmicas deste grupo,
seguido de 28% da amostra compreendidas
na faixa etária entre 26 a 30 anos, 22% na
faixa etária entre 18 a 20 anos e, somente
7% acadêmicas na faixa etária entre 30 a 35
anos, conforme verificado na figura.
Através dos dados apresentados na
figura 9 observa-se que as acadêmicas do
estudo pertencem ao grupo de grande
desenvolvimento de células neoplásicas
relacionadas aos cânceres de colo uterino.
Entre elas, a maior freqüência está entre o
intervalo de 21 a 25 anos. Portanto, os
hábitos relacionados à prevenção e ao
diagnóstico precoce devem ser cultivados e
incentivados, visando à diminuição dos
números encontrados atualmente (BRASIL,
2000).
Tabela 1 – Estado civil
Estado civil
Casada
Solteira
Separada
Total
Amostra
41
24
5
70
%
59
34
7
100
Na tabela 1, aponta que 59% das
acadêmicas são casadas, 34% solteiras e 7%
são separadas. Quando abordadas quanto à
atividade sexual, 74% relatam ter vida
sexual ativa e 26% relatam que não possuem
vida sexual ativa.
As literaturas consultadas mostram
que a freqüência do câncer de colo uterino é
mais importante nas mulheres casadas que
nas solteiras. Na verdade esse fator está
relacionado à atividade sexual da mulher. A
literatura cita o papel da vida sexual como
fator de risco para o câncer de colo uterino.
Nesse sentido, está o papel do esperma (pela
presença de proteínas no líquido seminal
como histona e a protamina) e as patologias
genitais associadas ao HPV (BRASIL,
2002).
Tabela 2 – Vida sexual ativa
Vida sexual
ativa
Sim
Não
Total
Amostra
%
52
18
70
74
26
100
Nas acadêmicas do estudo constatouse que 74% possuem vida sexual ativa,
sendo a maioria com seu início precoce,
fator
esse
predisponente
para
o
desenvolvimento do câncer de colo uterino.
Os dados citados estão relacionados a
hábitos de vida desenvolvidos pelas
acadêmicas no tocante a prevenção de sua
saúde. A assistência médica habitual é um
dos grandes desafios da medicina moderna,
por ser de grande importância na prevenção,
e diminuição da morbi-mortalidade por
doenças. Na consulta, além da realização
dos exames de prevenção do câncer colo
uterino, médico, enfermeiro ou outros
profissionais poderão ajudar a mulher adotar
atitudes positivas em relação às ações
preventivas (SMELTZER; BARE, 2006).
As mudanças socioculturais e de
hábitos sexuais ocorridas nas últimas
décadas, fatos decorrentes da comunicação
moderna, induzem os jovens ao exercício da
precocidade sexual. O grande número de
parceiros sexuais e a exposição precoce aos
agentes causal do câncer de colo uterino
acarretam mudança na faixa etária
predominante de lesões precursoras
(MARTINS et al., 2002).
O Ministério da Saúde enfatiza que o
início da atividade sexual precoce é um fator
desencadeante ao câncer de colo uterino.
Descreve que em pacientes com atividade
sexual entre 15 e 17 anos de idade,
apresentaram 2 vezes mais casos de câncer
de colo uterino do que mulheres com o
primeiro coito após os 21 anos. Citam
também, que não houve nenhum caso
relacionado com a primeira relação sexual
após os 37 anos de idade (BASIL, 2001).
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Figura 2 - Riscos para desenvolver câncer do colo do útero
Das acadêmicas entrevistadas 59%
relataram que o risco para desenvolver
câncer do colo do útero é o sedentarismo,
20% afirmaram ser o tabagismo, 17%
relataram que são as infecções por HPV e
finalmente, 4% não responderam a questão.
Há que se considerar, uma ampla
gama de fatores que podem desmotivar a
realização do exame. Um deles pode estar
relacionado ao dia-a-dia, repleto de afazeres
que socialmente se vêem como necessários,
considerando as funções de: mães, donasde-casa e estudantes. Muitas vezes, por
vergonha, preconceito e medo ou falta de
tempo de realizar o exame ginecológico de
rotina,
as
mulheres
colocam
desnecessariamente sua saúde em risco. Para
MARTINS (2002) este fato pode ser
definido
como
Evitar
o
Exame
Ginecológico.
A prevalência da infecção pelo HPV é
muito maior entre adolescentes e adultos
jovens. Nesse sentido, a prevenção primária
do HPV enseja a educação dirigida ao grupo
de adultos jovens e adolescentes, com
informações sobre seu contágio, e
desenvolvimento do câncer de colo uterino.
Isso implicará na mudança de hábitos
sexuais (BRASIL, 2002).
O tabagismo é fator predisponente aos
cânceres. Em relação ao câncer de colo
uterino, o tabaco possui ação efetiva no
aumento do índice desse tumor, pois
favorece a diminuição das células de
Langhans, deixando o organismo da mulher
imunodeprimido (FREITAS et al., 1998).
Tabela 3 – Realização do exame preventivo
Realização do
exame
Sim
Não
Total
de Papanicolaou
Amostra
%
45
25
70
64
36
100
O resultado da presente pesquisa
mostra
que
64%
das
acadêmicas
entrevistadas realizam o exame preventivo
de Papanicolaou e 6% não realizam tal
exame.
Conforme consta em alguns estudos
sobre o acesso e utilização do exame de
Papanicolaou, os esforços crescentes na
tentativa de melhorar a eficiência dos
programas de prevenção de câncer de colo
de útero não diminuíram as taxas de
incidência e mortalidade por este tipo de
câncer, revelando que essas medidas não são
suficientes para a efetividade dos
programas. A redução desses índices
depende de um conjunto de ações que
envolvam principalmente a equipe de saúde
e as mulheres. Além disto, outros fatores,
tais como a freqüência, a qualidade da
coleta, a análise diagnóstica e um bom
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sistema de acompanhamento das pacientes é
muito importante (MARTINS, et al., 2002).
Portanto o desenvolvimento de
atividades preventivas deve iniciar o mais
precoce mente possível, pois é encontrado
um grande índice de mulheres jovens com
tumores malignos em fases adiantadas
(BRASIL, 2004).
A abordagem mais efetiva para o
controle do câncer do colo do útero é o
rastreamento por meio do exame
citopatológico. Cabe aos profissionais de
saúde orientar a população feminina quanto
à importância da realização periódica deste
exame para o diagnóstico precoce da
doença, pois isto possibilita o tratamento em
fase inicial e, conseqüentemente, diminuição
da morbi-mortalidade por este tipo de câncer
(GUYTON; HALL, 2002).
Figura 3 - Freqüência da realização do exame preventivo Papanicolaou
De acordo com o gráfico acima que
aponta a realidade das acadêmicas do Curso
de Enfermagem da UNIGRAN, quanto à
freqüência da realização do exame
preventivo Papanicolaou, 64% responderam
que realizam o exame preventivo de
Papanicolaou. Destas, 8% realizam o exame
a cada 6 meses; 29% a cada ano; 27% a cada
2 anos e 36% nunca realizaram o
procedimento.
Pode-se observar, portanto, com estes
dados, uma boa adesão das acadêmicas cuja
periodicidade continua a ser anual, mesmo
após recomendação do Ministério da Saúde
para que seja feito a cada três anos, após
dois exames negativos com intervalo anual
entre eles.
A
realização
do
exame
de
Papanicolaou como é a única forma para a
identificação precoce dessa patologia em
mulheres em idade fértil ou no início da vida
sexual, salientando também que esse
procedimento promove a prevenção e meios
de cura dessa neoplasia. O exame deve ser
realizado em mulheres com vida sexual
ativa, anualmente por 3 anos consecutivos.
Não apresentando alterações, o intervalo
pode ser de 2 anos (SMELTZER; BARE,
2006).
É fundamental que os serviços de
saúde orientem sobre o que é e qual a
importância do exame preventivo, pois a sua
realização periódica permite reduzir a
mortalidade por câncer do colo do útero na
população de risco. O INCA tem realizado
diversas campanhas educativas, para
incentivar a população feminina na busca de
prevenção através da realização do exame
de Papanicolaou (D’OLIVEIRA; SENNA,
1998).
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Figura 4 – Percepção de uma infecção vaginal
Quando foram levantados os dados de
como a acadêmica procede ao perceber
alguma infecção vaginal houve divergência
nas respostas, quando comparadas com os
resultados anteriores. 63% das acadêmicas
ao percebem alguma infecção procuram
profissionais da saúde para tratamento, 23%
procuram diretamente a farmacologia para
solucionar seu problema, 8% preferem
confiar em medicamentos naturais e
finalmente, 6% optam por esperar que a
infecção melhore por si só.
Conforme ficou evidenciado, os
resultados obtidos foram vários; portanto,
práticas da prevenção do câncer do colo do
útero, ainda hoje, representam um grande
desafio de Saúde Pública. As razões para
explicar este problema são as mais variadas,
entre elas, os fatores culturais, sociais,
econômicos e comportamentais, bem como
a própria organização dos serviços públicos
de saúde. Logo, é preciso, atentar para os
motivos que podem interferir na decisão da
mulher em realizar ou não a prevenção do
câncer do colo do útero. Motivos esses que
em alguns casos estão ligados a tabus,
valores culturais e sua própria sexualidade
(SOARES, 2004).
Devido à inexistência da prevenção
primária, a maioria dos esforços relacionada
ao controle do câncer de colo uterino está
dirigida às ações de detecção precoce, fato
que demonstra a grande importância da
colpoçitologia
oncótica,
melhorando
significativamente a qualidade de vida das
mulheres (BRASIL, 2000).
No que se refere a pergunta: o câncer de
colo uterino quando detectado tardiamente,
100%das acadêmicas responderam que pode
até provocar a morte se não tratado.
As mudanças socioculturais e de
hábitos sexuais ocorridas nas últimas
décadas, fatos decorrentes da comunicação
moderna, induzem os jovens ao exercício da
precocidade sexual. O grande número de
parceiros sexuais e a exposição precoce aos
agentes causais do câncer de colo uterino
acarretam mudança na faixa etária
predominante de lesões precursoras.
Nesse sentido, torna-se primordial o
aumento da freqüência de rastreamento a
este câncer em grupo de mulheres mais
jovens, considerando o crescimento nos
índices de lesões de alto grau entre mulheres
de 20 a 34 anos (GUYTON; HALL, 2002).
Já no que diz respeito à pergunta: como
faz para detectar se a mulher tem o câncer
de colo uterino, 100% da amostra relataram
que é através da realização do exame
preventivo de Papanicolaou. Todas as
acadêmicas mostram seu conhecimento
teórico, quando perguntado a respeito da
detecção do câncer de colo uterino, bem
como a detecção tardia, todas relatam que
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pode ocorrer a morte se não tratado em
tempo hábil.
De todas as mortes em mulheres
brasileiras na faixa etária de 25 a 49 anos,
15% morrem devido ao câncer de colo do
útero. Embora o Brasil tenha sido um dos
primeiros países do mundo a introduzir a
citologia de Papanicolaou para a detecção
precoce do câncer de colo de útero, esta
doença persiste em ser um sério problema
de saúde pública, uma vez que este tipo de
câncer ocupa o 3º lugar em incidência e o 4º
em mortalidade no Brasil (VARGAS, 2004).
Figura 5 - Motivos que interferem na não realização do exame preventivo de
Papanicolaou
Os motivos que interferem a
realização do exame preventivo de
Papanicolaou
apresentados
pelas
acadêmicas foram vários, 59% responderam
que é a falta de tempo, 31% relataram que é
o medo dos resultados e finalmente, 10%
responderam que a vergonha é o motivo
principal.
Constatou-se,
entre
as
entrevistadas que, ao realizarem o exame,
apresentaram sentimentos causadores de
incômodo.
No ato do exame ginecológico, cada
mulher tem sua própria percepção sobre o
procedimento que envolve a prevenção do
câncer cévico-uterino. Algumas podem
reconhecê-lo como um procedimento
simples, mas outras podem não ter essa
mesma opinião. Tendo em vista que cada
pessoa traz consigo suas raízes culturais,
que aflora diferentes sentimentos.
Estudos realizados com mulheres
sobre prevenção de câncer cérvico-uterino
afirmam que o medo da doença é um dos
principais motivos que levam a não
realizarem o exame citológico. Acredita-se
que a preocupação das mulheres em relação
ao resultado pode ser sanada, em parte, com
a interação profissional-cliente, o que
contribui para a promoção da tranqüilidade
demonstrada pela mulher durante a
realização do exame e quanto ao seu
resultado (ROBERTO NETTO, 2007).
É importante enfatizar que o risco de
câncer de colo na fase invasora cresce
gradativamente até os 60 anos, quando então
tende a diminuir. Ainda é possível ressaltar
que já foram relatados casos de carcinoma
na fase invasora em mulheres jovens com
idade entre 15 a 20 anos, com vida sexual
ativa (SMALTZER; BARE, 2006).
Pesquisas apontam que o medo e a
vergonha são elementos desfavoráveis à
realização do exame, devido às falsas
crenças perante a doença, à dor do exame
ginecológico e ao recebimento de um
resultado positivo. Também, há o temor do
julgamento das pessoas ao seu redor, o que
pode decorrer da idéia de que as mulheres só
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procuram consulta ginecológica quando
percebem alguma alteração, alegando falta
de tempo para procurar atendimento e coleta
do exame preventivo de Papanicolaou
(Roberto Netto, 2007). Enfim, são muitas as
dificuldades a serem vencidas para aumentar
a adesão das mulheres à coleta do exame de
Papanicolaou.
Conclusão
O câncer de colo uterino apresenta
altos índices de morbimortalidade entre as
mulheres em diversas faixas etárias. Essas
neoplasias constituem-se em um grande
desafio para as autoridades sanitárias, haja
vista que sua prevenção e cura dependem de
um diagnóstico precoce. Para tanto, toma-se
necessário à formação de hábitos
relacionados à sua prevenção, isto é,
desenvolvimento de atitudes que favoreçam
a diminuir os fatores de riscos e
conseqüentemente fazer um diagnóstico da
neoplasia de forma precoce.
Para tanto, com as acadêmicas do
Curso de enfermagem da UNIGRAN, se
deve iniciar uma mudança de hábitos deste o
início de seu processo de formação, para que
possa desempenhar, enquanto acadêmicas e
depois como profissionais, atividades mais
efetivas nas ações de combate ao câncer de
colo uterino.
A educação profissional é importante
para o desenvolvimento de hábitos, e,
condutas preventivas em relação aos
cânceres e da saúde em geral. Dessa forma,
o enfermeiro dentro da equipe de saúde, é
um elemento facilitador do acesso da
população ao serviço de prevenção, devendo
detectar precocemente o câncer de colo
uterino. Deve também, o profissional
desempenhar atividades na assistência
primária à saúde através de palestras
educativas, detectando sinais e ou sintomas
da doença e oferecendo esclarecimentos
sobre a terapêutica necessária. A educação
profissional é uma das mais importantes
para o desenvolvimento de condutas
preventivas em relação ao câncer e da saúde
em geral.
O desconhecimento do verdadeiro
sentido e dimensão da educação em saúde
levam muitos a crerem, que qualquer
atividade em que se esteja vinculado e
transmitindo informações sobre saúde
resulte na mudança de comportamento e na
adoção de atitudes comprometidas com uma
vida saudável.
As ações educativas são, portanto, um
elemento chave na promoção da saúde;
oferecendo meios para mudanças de
comportamentos, criando espaços em que,
educando e educador possam, pelo diálogo,
atentar para questões importantes na busca
de melhores condições de vida.
Percebe-se, que existe inconsistência
entre conhecimentos e prática, as
acadêmicas
parecem
ter
adquirido
conhecimentos e atitudes favoráveis sobre
prevenção, mas, não as incorporam no
cotidiano do cuidado à própria saúde.
O comportamento das pessoas, no que
se refere à questão da saúde, é complexo, e
depende, em grande parte, da opinião,
crenças, atitude e valores de cada indivíduo
a "respeito de saúde". No entanto, acreditase que cabe ao profissional da área da saúde,
através de sua atuação, facilitar mudanças
de comportamento que contribuam para a
melhoria da saúde da população.
Neste sentido, sugere-se que os
currículos dos cursos de enfermagem sejam
direcionados para o desenvolvimento da
importância do auto-cuidado como forma de
confrontar o saber com o fazer. Espera-se
que a divulgação dos resultados desta
pesquisa possa trazer contribuições às
reflexões entre os profissionais de
enfermagem, docentes e acadêmicas do
curso de Enfermagem.
Os resultados desse estudo mostram
que as acadêmicas do Curso de enfermagem
pesquisadas,
podem
não
estar
suficientemente atualizadas no que se refere
à prevenção, do câncer de colo de útero para
tornar-se multiplicadoras de conhecimentos
preventivos na área da saúde e assim,
envolver-se com mais segurança nas tarefas
pertinentes às funções do enfermeiro na
promoção da saúde.
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