MANIFESTAÇÕES PSIQUIÁTRICAS E POSSÍVEIS DANOS

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Revista Iniciação Científica, v. 12, n. 1, 2014, Criciúma, Santa Catarina. ISSN 1678-7706
MANIFESTAÇÕES PSIQUIÁTRICAS E POSSÍVEIS DANOS COGNITIVOS
EM PACIENTES DIABÉTICOS TIPO II
Micheli Boarolli1
Natália Colombo Ferreira2
Daniela Vicente Bavaresco2
Daiane Fernandes Felipe2
Graziela Amboni3
Resumo
O presente estudo procura propor uma investigação da presença de manifestações
psiquiátricas e possíveis danos cognitivos nos pacientes diabéticos tipo II, baseado em
uma revisão de literatura no banco de dados do Pubmed. A Diabetes Melittus (DM)
caracteriza-se por ser uma doença crônica com várias complicações clínicas, além de ter
grandes índices de morbidade e mortalidade no Brasil. Esta se define, basicamente,
como uma enfermidade metabólica crônica, caracterizada pela hiperglicemia, como
resultado de uma total ou relativa falta de insulina, ou de resistência a ela. A partir do
estudo teórico foi possível encontrar uma relação entre o DM, alterações psiquiátricas e
cognitivas. Desta forma, podemos considerar que a presença dos sintomas psiquiátricos
está associada a esta doença orgânica que pode ter um efeito devastador sobre a saúde
física do indivíduo, sendo os transtornos afetivos e ansiosos, os problemas psiquiátricos
mais comuns. Além disso, foi possível perceber também, que o DM está associado à
déficits cognitivos, alterações estruturais e neurofisiológicas no cérebro. Pensando no
cenário em questão, percebe-se a necessidade de um maior conhecimento sobre a
prevalência e os tipos de danos cognitivos que são decorrentes desta condição médica
crônica.
Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Transtornos Psiquiátricos. Déficits Cognitivos.
INTRODUÇÃO
Atualmente o Diabetes Mellitus (DM) é considerado um problema de saúde
pública com forte influência do ponto de vista social e econômico em vários países do
mundo, tornando-se um amplo desafio para os sistemas de saúde, que a cada ano possui
um adicional de 7 milhões de pessoas que desenvolvem esta enfermidade. Fatores como
Acadêmica do último ano do Curso de Psicologia. Bolsista do Projeto de Pesquisa PIBIC – CNPq da
Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC. E-mail: [email protected].
2
Psicólogas Residentes do Programa de Residência Multiprofissional da Universidade do Extremo Sul
Catarinense – UNESC.
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Psicóloga. Mestre em Ciências da Saúde. Coordenadora do Curso de Psicologia da Universidade do
Extremo Sul Catarinense – UNESC.
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o envelhecimento da população, a urbanização e a adoção de estilos de vida pouco
saudáveis, como o sedentarismo e dieta inadequada, são os grandes responsáveis pelo
aumento da incidência e prevalência do diabetes em todo o mundo (BARROS et al.,
2012).
Conceitualmente, o DM não se refere, basicamente, como uma única doença, mais sim,
como um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresentam em comum à
hiperglicemia, sendo esta, o resultado de defeitos na ação da insulina, na secreção desta
ou em ambos (ROBLES; SINGH-FRANCO, 2009).
Tal quadro caracteriza-se por ser uma doença crônica que cursa com várias
complicações clínicas e está entre as maiores causas de morbidade e mortalidade no
Brasil (AZEVEDO et al., 2002). Sua incidência apresentou-se crescente, no ano de 2006
segundo o Caderno de Atenção Básica do Ministério da Saúde n o 16 que estimava que
cerca de "11% da população igual ou superior a 40 anos, representando cerca de 5
milhões e meio" da população eram portadores da DM (BRASIL, 2006, p. 9).
Dados da OMS "estimam que haja um aumento do número de indivíduos
diabéticos, de 171 milhões em 2000 para cerca de 366 milhões em 2030" (MAZZA,
2011, p. 5). A autora ressalta ainda, que em 2007 os gastos totais com tal doença foram
de US$ 174 bilhões de dólares nos EUA, dos quais mais da metade poderia ser
economizado, caso os pacientes tivessem atingido o controle glicêmico adequado.
Desde modo:
Estima-se que em 2020 os gastos sejam em torno de US$ 192 bilhões, 50%
envolvendo internações hospitalares. Já no Brasil em 2000 o diabetes custou
cerca de US$ 22,603 milhões e atualmente as hospitalizações correspondem a
2,2% do orçamento do Ministério da Saúde. (MAZZA, 2011, p.6).
É importante destacar, que tal enfermidade possui certa classificação, sendo esta
baseada em sua etiologia. De acordo com a Associação Americana de Diabetes, existem
quatro classes clínicas desta doença. No DM tipo I, existe uma destruição das células β
no pâncreas, que geralmente acarreta uma deficiência absoluta de insulina. Já o DM tipo
II – aqui apresentado – é o mais prevalente, e caracterizado ou pelo resultado/defeito
secretor de insulina ou pelas células receptoras desta, que não reconhecem esse
hormônio. Em relação ao DM Gestacional, este se caracteriza pela diminuição da
tolerância à glicose. Há também, outros tipos específicos de DM, devido a outras causas
como, defeitos genéticos na função das células β e na ação de insulina, doenças do
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pâncreas exócrino e a indução de drogas ou químicos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE
DIABETES, 2007).
A hiperglicemia no DM tipo II geralmente se desenvolve de forma gradual, ou
seja, nos estágios iniciais não há o aparecimento dos sintomas clássicos, podendo desta
forma, o paciente permanecer com a doença sem diagnóstico por vários anos,
acarretando por consequência, o desenvolvimento de uma ou mais complicações
clínicas – muitas vezes detectadas no momento do diagnóstico do DM (CERETTA,
2011).
Os pacientes diabéticos com tal classificação não são dependentes de insulina
exógena para sobrevivência, porém podem necessitar de tratamento com insulina para a
obtenção de um controle metabólico adequado.
Existem evidências de que pessoas com o diabetes não tratado ou mal controlado
desenvolvam mais complicações do que aquelas com diabetes bem controlado
(CERETTA, 2011).
Pesquisas sobre transtornos mentais concomitantes às doenças orgânicas
crônicas, em particular o DM, têm indicado presença, de depressão, ansiedade e danos
cognitivos associados nos pacientes diabéticos (WELLS et al, 2009).
Tal relação – transtornos psiquiátricos e o DM – já vem sendo descrita há pelo
menos um século e pode influenciar o curso desta doença, por isso parece importante
investigar a presença de tais sintomas nestes pacientes, sobretudo naqueles que não
conseguem um controle metabólico satisfatório (CLAVIJO et al., 2006).
Assim, pesquisadores tem demonstrado que estas complicações reduzem a
qualidade de vida dos pacientes e consequentemente alavancam a utilização dos
serviços de saúde (FINCKE et al., 2005).
Estudos mostram que o DM pode ser associado a déficits cognitivos e alterações
estruturais e neurofisiológicas no cérebro (BIESSELS et al., 2002). As plausíveis
alterações cognitivas têm como importante preocupação, as possíveis dificuldades dos
pacientes em “aderir às medidas necessárias para o bom controle glicêmico, com maior
possibilidade de complicações crônicas do DM” (PITITTO et al., 2008, p. 1077).
A primazia do diabetes, as projeções para o futuro e os fatores associados á sua
eclosão levam a uma justificada necessidade de estudar o tema. Assim, pretendemos
com este, expor uma visão geral dos assuntos pertinentes acerca da ligação entre
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pacientes diabéticos tipo II, transtornos psiquiátricos associados e os possíveis danos
cognitivos que tal enfermidade pode causar.
PSICOLOGIA E DIABETES MELLITUS
Através do estudo teórico realizado foi possível encontrar uma íntima relação
entre o DM e alterações psiquiátricas há pelo menos um século, e a cada ano novos
estudos estão surgindo e mostrando que a presença de comorbidade psiquiátrica em
pacientes com diabetes, pode ser responsável pelo controle metabólico insatisfatório, o
que provoca um aumento na morbidade e na mortalidade por consequência desta doença
(AZEVEDO et al, 2002).
Desta forma, podemos considerar que a presença de manifestações psiquiátricas
está associada a esta doença orgânica que pode ter um efeito devastador sobre a saúde
física do indivíduo. Assim, as disfunções mais comuns, estão principalmente
relacionadas aos transtornos afetivos e ansiosos (SILVA, 2010).
Faz-se importante destacar que a ansiedade, quando fora de seus padrões
normais de intensidade e frequência – pode ser considerada um dos transtornos mais
prejudiciais à qualidade de vida de tais pacientes.
Equitativamente, os transtornos de humor podem interferir perigosamente no
autocuidado destes, sendo que a depressão é a mais prevalente dentre eles. Estima-se
que em torno de 20% a 30% dos pacientes com diabetes apresentam depressão, o que
indica de 2 a 3 vezes mais elevado que na população não diabética (FRÁGUAS et al.,
2009).
Clavijo et al. (2006, p. 810):
Desenvolveram estudos para verificar a frequência de transtornos
psiquiátricos em pacientes diabéticos tipo II, comparado a um grupo de nãodiabéticos e evidenciaram que os transtornos psiquiátricos foram altos em
ambos os grupos, sendo que no dos diabéticos predominaram os diagnósticos
de depressão e ansiedade.
Averiguou-se também, que a glicose elevada pode contribuir para o
desenvolvimento da ansiedade e da depressão e que esses transtornos podem acarretar
uma piora no curso do diabetes, como o aumento do sobrepeso, a mortalidade e uma
incapacidade funcional.
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Essa relação, diabetes e depressão, certamente piora o controle glicêmico, pois,
muitos dos sintomas se confundem com a situação da doença crônica, tornando este
transtorno de difícil diagnóstico, tendo como principais motivos para tal fato, a crença
de que sintomas depressivos são reações normais à vida, pouca valorização dos
sintomas depressivos e dificuldade de diferenciar angústia de depressão pelos
profissionais de saúde (SEPULVEDA, 2013).
Diante do exposto acima, percebe-se que tais complicações, reduzem a
qualidade de vida dos pacientes e consequentemente alavancam a utilização dos
serviços de saúde.
Portanto, há evidência de que os pacientes com diabetes apresentam uma maior
prevalência de fatores de risco para o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos,
porém há escassez de estudos referentes a tal tema. Além disso, o conhecimento da
prevalência destes fatores é essencial para o bom manejo clínico dos pacientes, pois a
maior parte dos componentes da síndrome pode ser tratada por meio de medidas
psicoterápicas e psicofarmacológicas. No entanto, deve-se ter um extremo cuidado com
os efeitos dos antidepressivos sobre o controle glicêmico, pois estudos evidenciam que
alguns antidepressivos, em especial os tricíclicos, tendem a aumentar os níveis
glicêmicos (FRÁGUAS et al., 2009).
DIABETES MELLITUS E DANOS COGNITIVOS ASSOCIADOS
A eclosão da prevalência de doenças crônicas vem acompanhando o
envelhecimento da população. O envelhecer é um fator de muitas mudanças, tanto
comportamentais quanto cognitivas. O impacto do DM no Sistema Nervoso Central
(SNC) tem sido foco nos últimos anos, como no estudo de Mccall (1992) que descreve a
encefalopatia diabética (BIESSELS et al., 2002). O DM tem sido intensamente
associado a déficits cognitivos e alterações estruturais e neurofisiológicas no cérebro.
As principais transformações neuroquímicas podem ocorrer na cadeia respiratória e
fosforilação oxidativa, estresse oxidativo e fator neurotrófico derivado do cérebro.
(CERETTA et al., 2011).
Nos seres humanos, o DM tipo II está associado com a deficiência da função
cognitiva, incluindo a aprendizagem, memória e processamento da velocidade. Estudos
mostraram a conexão entre DM e demência, assim, quando avaliaram o desempenho
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cognitivo de idosos com DM tipo II no Teste Wisconsin, percebeu-se a diferença
significativa no desempenho destes, quando comparados com os idosos do grupo
controle (TAVARES et al., 2010).
Segundo Tavares et al. (2010), o DM associado a prejuízos nos processos
cognitivos em idosos aceleram a progressão para demência. Depois de 70 anos, o DM
parece produzir declínio cognitivo mais rápido, assim como pode aumentar a ocorrência
de mudanças patológicas associadas com a doença da demência vascular ou Alzheimer.
Tais alterações cognitivas têm como importante preocupação, as possíveis
dificuldades dos pacientes em aderir às medidas necessárias para um controle glicêmico
adequado, com maior possibilidade de complicações crônicas do DM.
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa baseada em uma revisão de literatura, realizada através
da busca de artigos científicos, livros, jornais e teses com assuntos relacionados ao
tema, indexado nas bases do Pubmed referentes ao ano de 2002 a 2012. Este é
relacionado à manifestações psiquiátricas e possíveis danos cognitivos presentes em
pacientes diabéticos tipo II. Foram usados descritores para a pesquisa, tais como:
pacientes diabéticos, disfunções cognitivas, manifestações psiquiátricas.
Após a seleção de tais artigos e manuscritos, foi realizada a leitura minuciosa
dos mesmos, afim de que seus conteúdos fossem analisados e compreendidos,
contribuindo para tal estudo.
RESULTADOS / DISCUSSÃO
Ao estudar profundamente a base teórica referente ao tema exposto –
Manifestações psiquiátricas e possíveis danos cognitivos em pacientes diabéticos tipo II
– percebe-se a grande importância de tal assunto, por se tratar de uma doença que
atinge, atualmente, cerca de 346 milhões de pessoas no mundo (BARROS et al., 2012).
Esta pode ser considerada, atualmente, um problema de saúde pública com alto índice
de morbidade e mortalidade, além de ter grandes impactos no ponto de vista social e
econômico.
Sabe-se que a saúde mental, física e social são componentes da vida
estreitamente interligados e profundamente interdependentes e à medida que cresce a
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compreensão deste relacionamento, mais evidente se vai tornando que a saúde mental é
indispensável para o bem-estar dos indivíduos (SILVA, 2010).
Devido ao crescente desenvolvimento mundial dessa doença e todos os
problemas que ela acarreta, alguns estudos estão sendo realizados e destacam uma
relação importante entre diabetes, manifestações psiquiátricas e cognitivas.
Concomitante com este estudo, outros autores também têm demonstrado e
enfatizado uma relação entre diabetes e transtornos psiquiátricos.
A depressão é o transtorno do humor mais prevalente. Estima-se que 121
milhões de pessoas sejam afetadas mundialmente (SATTLER; ROTHSTEIN, 2007).
Recentemente alguns estudos têm mostrado uma alta prevalência desse transtorno entre
pacientes diabéticos. Além disso, a depressão está associada a um pobre controle
glicêmico, o que pode levar a um aumento de riscos em complicações relacionadas à
diabetes. A depressão e o diabetes estão entre as doenças crônicas que mais causam
desabilidade e mortalidade.
Estudos recentes têm demonstrado que o diabetes leva a alterações cerebrais. De
fato, evidências indicam que a perda de memória é uma das consequências da diabetes
dos tipos I e II (BIESSELS et al., 2002). No entanto, não se sabe ao certo quais os
mecanismos que levam a alterações na memória decorrentes do diabetes. Assim,
sugerem-se mais estudos que investiguem as bases biológicas da associação da
depressão entre pacientes diabéticos.
Desta forma, os resultados deste estudo indicam que pacientes diabéticos tipo II
têm uma prevalência de manifestações psiquiátricas, danos cognitivos associados, e uma
qualidade de vida prejudicada, quando comparado a pessoas não diabéticas. A saber,
estes tiveram maiores limitações físicas, psicológicas e ambientais.
O aumento da incidência de diabetes é, atualmente, uma das maiores
preocupações em saúde pública, em cálculos projeta-se que o número de diabéticos
chegue a aproximadamente 366 milhões no ano de 2030, caso não haja intervenções
(WILD et al., 2004).
Desta forma, demonstrou-se na presente pesquisa, uma prevalência de sintomas
psiquiátricos, déficits cognitivos associados e uma pior qualidade de vida em pacientes
com diabetes do tipo II. Assim, tornam-se substanciais, estudos envolvendo pacientes
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diabéticos para melhor entender suas alterações, sendo estas cognitivas ou
comportamentais, a fim de buscar novos alvos e parâmetros sobre tais enfermidades.
Agradecimentos
A Deus, por seu amor incondicional. Obrigada por me mostrar que sou protegida,
guiada e iluminada por sua presença divina no mais íntimo do meu ser. Devo a ti as
oportunidades que tive pra chegar aonde cheguei;
À minha mãe Rita, uma grande incentivadora. Obrigada por todo encorajamento e
auxílio prestado, contigo aprendi a persistir e acreditar na realização de cada meta
sinceramente proposta. Devo a ti o que sou e o que construo;
Ao meu pai Edson, pela grande parceria nos momentos mais importantes de minha vida;
Ao Ricardo, meu noivo, por estar sempre ao meu lado; pelo carinho; pela compreensão;
pelo incentivo e participação no percurso da realização de meus projetos profissionais.
Obrigada pelo apoio incondicional e pela forma maravilhosa de compartilharmos a vida;
À Professora Orientadora Graziela Amboni, por sua doce e instrutiva companhia ao
longo de toda a minha trajetória de formação profissional; pelas constantes e
imprescindíveis orientações e trocas; pelas palavras de reconhecimento e incentivo;
Às residentes Daniela e Natália que gentilmente me auxiliarem neste processo;
A Universidade do Extremo Sul Catarinense pelo incentivo aos seus acadêmicos em
ampliarem sua trajetória profissional pautados na busca permanente de aperfeiçoamento
científico;
A todos, minha gratidão!
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