Programa

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ANS nº 32436-1
DeFatos
Informativo do Grupo Caberj Número 76 Março 2015
Associada Mariza Menezes é atendida pelo Dr. Lois, médico do programa AED, em sua residência
Programa
AED
Acompanhamento médico domiciliar
por equipe multiprofissional faz
diferença na vida de pacientes com
restrições de locomoção
Página 4
Atendimento de
urgência e consultas
domiciliares
Parceria garante equipe e
ambulâncias exclusivas
para associados. Não saia de
casa, a Caberj vai até você
Página 3
Mudança de sistema da Previ-Banerj
Alteração causa impactos na forma de
cobrança da Caberj
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CABERJ DeFatos
Número 76 Março 2015
DeFatos
Construindo agora com
o olhar no futuro
A
s previsões políticas e econômicas sinalizam grande
instabilidade e incertezas. Para os empreendimentos
significa mais dificuldades. No
segmento saúde o impacto é
maior e mais complexo.
Nas empresas sem um horizonte planejado os riscos serão
maiores. Na Caberj, a estratégia
adotada vem se mostrando
acertada. Os ajustes financeiros
estão adequados e receitas e
despesas caminham para o
equilíbrio ainda neste ano.
Os investimentos na área comercial apresentam retorno
satisfatório, tanto na ampliação
e no melhor perfil da carteira,
quanto na perspectiva de geração de receita.
Mas o grande acerto está no
investimento realizado na estrutura própria e no modelo
de atendimento. O Programa
Maturidade, integrado aos
Centros Médicos, em atividade na Tijuca e com previsão
de inauguração nas próximas
semanas em Copacabana, conta com crescente adesão dos
associados Mater e Afinidade.
E com alto nível de satisfação.
A estrutura de atendimento
exclusiva no Hospital Israelita
e nos serviços de atendimento
domiciliar de urgência complementa essa rede de serviços
que nenhum outro plano de
saúde oferece.
A grande concentração de associados residentes nesses bairros
e no entorno, viabilizam essas
iniciativas, sem nenhum custo
adicional para seus participantes.
Ao projetar o seu planejamento
estratégico a Caberj direcionou
ações para demandas presentes
com perspectivas de futuro. E
isso está dando certo!
3233 8855
2
Urgência domiciliar e
Orientação médica
0300 117 2888
Presidente
Antonio Ferreira
Vice-presidente
Vingenzo Pierro
Conselheiros
Alfredo Lucio D. Gonçalves
Hamilton Abreu
Ivo Gagno
Juarez Jose de Azevedo Calbo
Roberto Alves Torres Homem
CONSELHO FISCAL
Presidente
Waldir Fonseca de Carvalho
Conselheiros
João Borges Estrella
Paulo Gustavo M. Leitão
DIRETORIA EXECUTIVA
Dir. Executivo Geral
Dr. Haroldo Aquino Filho
Diretor Técnico
Dr. José Paulo Macedo
Dir. Adm/Financeiro Paulo Roberto Fraga Vasques
Gerente de Comunicação e Marketing
Hedilberto Gomes
Conselho editorial
Alírio Ramos
Armando Gentil
Haroldo Aquino (médico)
Hedilberto Gomes
José Paulo Macedo (médico)
Juarez Calbo (conselheiro)
Letícia Nóbrega
Conselho revisor técnico
Alírio Ramos
Hedilberto Gomes
José Paulo Macedo
Jornalista responsável
Beatriz Cardoso MTPS 13390
Redação ([email protected])
Letícia Nóbrega
Sara Bueno
Projeto Gráfico e Diagramação
Linha direta: telefones úteis Caberj
Fale com a Caberj
CONSELHO DELIBERATIVO
Trama Criações
Programa
Maturidade Caberj
2277 9961
CABERJ DE FATOS é uma publicação da Caixa de
Assistência à Saúde – CABERJ.
Rua do Ouvidor, 91 – 2º ao 5º andar – Centro – Rio de
Janeiro – RJ – Cep: 20040-031
Telefone: 21 3233-8855
www.caberj.com.br – [email protected]
Número 76 Março 2015
CABERJ DeFatos
ADU
Atendimento domiciliar de urgência
ganha ambulâncias exclusivas
O
Atendimento Domiciliar de Urgência
(ADU) acaba de ganhar um reforço
importante em seu fluxo operacional.
A frota que faz os atendimentos de urgência e
emergência agora conta com carros e equipes
dedicados exclusivamente aos associados
da Caberj.
São três ambulâncias em operação com a
marca do Grupo Caberj, duas delas com dedicação exclusiva: uma de Suporte Imediato
à Vida (SIV), com os itens fundamentais para
o pronto-socorro, e outra equipada como
Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), para
casos de maior gravidade. Além das ambulâncias, um carro utilitário com médico e
enfermeiro, também exclusivos, dará suporte
nas emergências de baixa complexidade e
nas consultas em domicílio. Todos os veículos estão adesivados com as logomarcas do
Grupo Caberj.
“Sabemos da importância desse serviço
para nossos associados. Por isso, criamos
um modelo que pudesse suprir as diversas
necessidades apresentadas”, justifica o
diretor-geral, dr. Haroldo Aquino.
A proposta é oferecer maior agilidade
t anto na ch e ga da da amb ulân cia em
domicílio como na transferência para os
hospitais. “Nossa meta é aperfeiçoar esse
atendimento domiciliar. O que resolve
boa parte dos problemas, diminuindo o
tempo de espera e, com isso, aumentando a confiança dos pacientes no serviço.
Queremos alcançar o máximo atendimento
em casos de pacientes com idade superior a 60 anos”, afirma o superintendente
técnico de sinistro, Antônio Giordano.
Equipes dedicadas
Não apenas os veículos como também as
equipes são exclusivas para o atendimento
dos associados da Caberj. “As equipes foram
montadas de acordo com as demandas
dessa carteira, especialmente no que se
refere a sua faixa etária. Como os profissionais são dedicados a esse público, eles
acabam conhecendo melhor o perfil dos
pacientes que estão atendendo. Isso se
reflete tanto na qualidade do atendimento
Ambulâncias e carro utilitário são identificados com a marca do Grupo Caberj
O carro utilitário
dará suporte nas
emergências de
baixa complexidade
e nas consultas em
domicílio
quanto na receptividade de quem recebe
o socorro”, explica a gerente técnica do
Grupo BEM, Mara Costa.
Na prática, isso fará com que os médicos e
pacientes passem a se conhecer com o passar
do tempo e, a cada atendimento, o profissional
acumulará informações relativas ao histórico
do paciente, últimos atendimentos e causas
das demandas. “Sem dúvida, esse é um ga-
nho evidente na assistência
prestada”, afirma Giordano.
Todo o processo, desde o
contato inicial até o envio da equipe que fará o
socorro, é acompanhado
p elo sistema do Grup o
BEM, que tem uma base
de dados específica para as
chamadas realizadas pelos
associados da Caberj. Os
dados são monitorados
internamente pela Caberj,
que também pode afe rir se o atendimento tem
obedecido aos protocolos e às orientações
previamente indicadas.
Uma das ambulâncias, a UTI, ficará estacionada no Hospital Israelita, onde a Caberj
possui leitos e equipe médica exclusiva,
fechando assim um ciclo de personalização do atendimento, onde o paciente só
tem a ganhar.
O que você ganha com as
ambulâncias exclusivas:
• maior rapidez no tempo
para chegar ao destino;
• maior segurança;
• maior qualidade de
atendimento;
• tratamento personalizado.
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CABERJ DeFatos
Número 76 Março 2015
AED
Atendimento Eletivo Domiciliar of
Programa alia empenho profissional e apoio familiar no resgate da humanização
Associada Mariza Menezes, paciente do programa AED, ao lado do marido, Sérgio, e da irmã, Neuza
H
á p ouco mais de dois anos,
Mariza Menezes, 75 anos, descobriu que a tontura que sentia
não era labirintite, mas um tumor na
camada do cérebro chamada meninge.
Após cirurgia para retirada do câncer,
30 dias no Centro de Terapia Intensiva
(CTI) e 60 dias em um quarto de hospital,
Mariza voltou para casa com indicação
técnica para participar do programa de
Atendimento Eletivo Domiciliar (AED),
criado para pacientes com grande dificuldade de locomoção ou restritos.
4
“O programa propicia acompanhamento
médico na residência do paciente, feito
por um generalista com experiência
em atendimento domiciliar. Caso indentifique a necessidade, ele poderá
indicar tratamentos com fisioterapeuta,
fonoaudiólogo, psicoterapeuta e nutricionista”, explica Ana Célia Moraes,
assistente social do AED.
O dr. Lois Tadeu, médico do programa
que é responsável pelo acompanhamento da Mariza, lembra que a paciente
– após a internação hospitalar – apre-
sentou déficit neurológico significativo,
devido à perda de massa encefálica.
Estava com o lado direito do corpo
paralizado e dolorido, e clinicamente
descompensada, já que também sofria
de diabetes, hipertensão e doença crônica pulmonar. Não apenas isso: tinha
escaras devido à falta de mobilidade,
uma vez que estava confinada ao leito,
fazendo uso de uma sonda alimentar e
ainda com uma cânula traqueostomia.
Com fisioterapia diária, fonoaudió loga três vezes por semana, e acom-
Número 76 Março 2015
CABERJ DeFatos
oferece suporte multiprofissional
do tratamento de pacientes com dificuldade de locomoção
p a n h a m e nto d o m é d i co, a l é m d o
monitoramento telefônico da equipe
da Gerência de Prevenção (Gepre),
foi p ossí vel o bs er v ar um p ro gresso palpável no estado de saúde da
p a ciente. “A qualida d e d e v ida da
Mariza melhorou muito nos últimos
dois anos. Não tem mais
escaras, já se alimenta por
via oral e até come com
a mão esquerda. Respira
sem auxílio de máquinas,
entende muito bem o que
a gente fala, embora não
consiga ainda ar ticular
as palavras, pois a lesão
no cérebro foi ex tensa
e afetou a área da fala”,
relata dr. Lois.
Mariza também faz acompanhamento na Rede
S a r a h d e H o s p i t a is d e
Reabilitação, onde realiza
tratamento com uso de
analgésicos em alta escala
e fisioterapia para a dor
neuropática (causada por
uma lesão neurológica)
que sente, principalmente, no ombro direito.
Sérgio Menezes, marido da paciente,
relata que conheceu o programa por
meio do Marcus, enfermeiro da Caberj
e integrante da equipe da Gepre. “Ele
foi até o hospital visitar a Mariza e nos
orientar a respeito do que fazer. Não
sabíamos como agir: era uma situação
ligo e eles me orientam. Não posso
dizer simplesmente que estou satisfeito. Estou satisfeitíssimo: tenho tudo o
que preciso na Caberj”, conclui.
De acordo com Sérgio, a integração
da equipe com a família é importante
para o sucesso do tratamento. Assim
como, também, a cooperação entre os profissionais que acompanham o
paciente. “Como o prontuário fica na casa da
associada, os médicos e
demais profissionais que
a atendem estão cientes
de todas as informações
relacionadas ao tratamento. E, caso necessário, se
comunicam uns com os
outros, sempre no intuito
de melhorar a condição
do paciente”, explica o
dr. Lois.
O apoio que
faz a diferença
O prognóstico inicial de
Mariza não era dos melhores. “O caso dela era
muito crítico. Antes da
cirurgia, o médico conversou comigo e tentou
Dr. Lois, após dois anos de acompanhamento, também faz parte da família
me preparar para o pior”,
nova. Antes, tínhamos uma vida tranrelembra Sérgio. Mas, com o acompaO tratamento de Mariza é acompanhado
quilíssima. A gente acha que nunca
nhamento do programa AED, Mariza
pela equipe da Gepre, que monitora
vai acontecer com a gente”, revela.
superou barreiras e surpreendeu com
regularmente os pacientes por meio
Após dois anos da esposa no programa
significativa melhora.
de contato telefônico e visitas domiciAED, o funcionário do antigo Banerj
Dr. Lois atribui grande parte do sucesso
liares. Não apenas isso, mas a equipe
elogia o acompanhamento médico
do tratamento ao apoio que recebe da
está atenta a pacientes da Caixa de
fornecido pela Caberj. “A equipe é
família. “O conceito de saúde é biopAssistência que podem ser candidatos
excelente e temos um ótimo relaciosicossocial, ou seja, é multifatorial. E o
a participar do programa. Foi esse o
namento. Qualquer coisa que preciso,
desenvolvimento psicológico e social
caso de Mariza.
Integração
total
5
CABERJ DeFatos
Número 76 Março 2015
AED
depende muito dos familiares”, conclui. O médico acredita que interagir
com a família e com amigos, ganhar
pequenas autonomias e sair de casa
para passear no shopping, por exemplo,
agregou melhorias à saúde de Mariza,
além daquelas proporcionadas pela
medicina.
Para mantê-la inserida na vida familiar
e permitir maior convívio social, Sérgio
fez várias mudanças na casa – como remover as portas para poder circular com
a cadeira de rodas –, além de comprar
e adaptar um carro para levar a esposa
para passear. “Quero que ela interaja
com o ambiente dentro do possível,
porque isso contribui para a melhora
dela. Quando a levo pro cabeleireiro,
vejo que ela fica feliz. Mariza sempre
foi muito vaidosa”, conta.
NÚMERO DE
ASSOCIADOS
NO PROGRAMA
659
A irmã da paciente, Neuza Maria Ferreira,
cuida da casa, da alimentação e da higiene da Mariza, enquanto Sérgio monitora
minunciosamente a rotina da esposa, que
inclui medicação e consultas médicas.
“Nós dois damos conta. Já sou expert
em ser cuidador”, diz Sérgio.
No entanto, para o associado, nada disso
seria possível sem o apoio da Caixa de
Assistência. “Se eu não tivesse a Caberj,
não sei o que faria. Não adianta falar
que tem outro plano, porque nenhum
deles iria me dar o que a Caberj me dá.
Nunca me disseram não, sempre me
disseram sim”, declara.
Cuidar com carinho
Para o dr. Lois, que atua no programa
AED há quase 11 anos, a dedicação
da família de Mariza não apenas faz
NÚMERO
POR SEXO
MASCULINO
162
NÚMERO
POR SEXO
FEMININO
497
diferença, como não é tão comum
quanto deveria ser. “Muitos familiares
não entendem a importância do apoio
emocional e psicológico, e depositam
to da a e xp e c tativa de melhora no
farmacológico. Isso dificulta o tratamento porque saúde não depende só
da medicina”, defende.
A assistente social, Ana Célia, explica
que realiza visitas de conscientização, na qual reforça a impor tância
do cuidado apropriado ao paciente e
de se ter alguém responsável por ele.
Também orienta e auxilia em casos de
conflitos familiares. “Como estamos em
constante contato com os associados
do programa, cria-se um vínculo de
confiança que nos permite assumir
esse papel”, justifica.
Caso não seja possível à família oferecer o nível de cuidado necessário
ao paciente – seja por falta de qualificação, seja por impossibilidade de
ficar em casa – a Caberj disponibiliza
um curso de formação de cuidador
de idosos. O objetivo é capacitar o
familiar ou o acompanhante, além de
conscientizar a respeito da importância
das atividades desenvolvidas junto
ao paciente.
CLASSIFICAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA
307
300
Paciente mais idoso: 104 anos
Média geral das idades: 84,03 anos
180
200
100
100
2
4
4
20 a 30 anos
31 a 40 anos
41 a 50 anos
13
51 a 60 anos
42
61 a 70 anos
FAIXA ETÁRIA
6
7
71 a 80 anos
81 a 90 anos
91 a 100 anos
101 a 110 anos
Número 76 Março 2015
CABERJ DeFatos
O que é o programa?
O programa Atendimento Eletivo Domiciliar (AED) é direcionado a idosos
portadores de doenças crônicas que têm perda de autonomia e, portanto,
necessitam de acompanhamento médico em domicílio. Ou seja, associados Mater e Afinidade que são restritos ou possuem grande dificuldade
de locomoção que o impessam de ir a um consultório médico de forma
regular serão acompanhados por médico generalista com experiência em
atendimento domiciliar de idosos. As equipes do programa são regionalizadas e o atendimento abrange a maior parte dos bairros dos municípios
do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo.
Como funciona?
O médico irá gerenciar o tratamento e, conforme indicar, outros profissionais – como fisioterapeutas, fonoterapeutas, psicoterapeutas e nutricionistas – também acompanharão o paciente, cujo prontuário permanece
na residência para que os profissionais registrem o atendimento. Além do
monitoramento regular da equipe, o paciente e a família terão o contato
dos médicos e da equipe de gerência de prevenção para orientação e
esclarecimentos.
Como participar?
A solicitação de ingresso no programa acontece por meio de desospitalização, encaminhamento ambulatorial ou demanda espontância via telefone. Para validar essa indicação, a equipe da gerência de prevenção realiza
visita domiciliar ou hospitalar para avaliar a elegibilidade para participar
do programa.
7
CABERJ DeFatos
Número 76 Março 2015
Um Centro de Con vivência para
Associado poderá participar de até cinco oficinas diferentes
funcionará como suporte ao modelo de atendimento do Pro
F
i el à missão de promover saúde, a
Caberj está implantando o Centro de
Convivência, espaço de oficinas lúdicas
de estímulo psico-cognitivo que buscam
oferecer qualidade de vida aos associados da
Caixa de Assistência. Em breve, o associado
poderá participar de atividades que exercitam o físico e estimulam a mente, além de
trabalhar o convívio social.
“Não adianta fazer gestão de doença crônica sem fazer a gestão de cuidado. Controlar
a doença, sem oferecer um contexto saudável, é como enxugar gelo. Por isso, além
de um tratamento curativo, queremos criar
um cenário de saúde para o associado”, explica Célia Caldas, coordenadora técnica do
Programa Maturidade, professora da UERJ
e vice-diretora da Universidade Aberta à
Terceira Idade (UnATI).
O novo espaço vai integrar as Unidades
Caberj da Tijuca e de Copacabana e estará
disponível para os associados que participarem do Programa Maturidade, uma vez que
foi desenvolvido para operar dentro da lógica
de atendimento integral. “A proposta é gerar
saúde, o que engloba bem-estar físico, mental,
social e espiritual”, frisa Célia.
8
Ao todo, serão desenvolvidas no Centro
de Convivência cinco oficinas: dança de salão, psicomotricidade, passos seguros, yoga
e estimulação da memória cognitiva, social
e afetiva. A cada dia da semana, de segunda
a sexta-feira, uma única oficina ocupará o
espaço das 13h às 18h. O número de turmas
e de alunos será definido após o início das
atividades, de acordo com o número de interessados. Para participar de uma ou mais
aulas, os associados inscritos no Programa
Maturidade devem procurar seu gerente de
acompanhamento.
A vida em movimento
A oficina Psicomotricidade exercita a expressão de emoções por meio do movimento
corporal. No entanto, é necessário despertar
estas emoções a partir do resgate das memórias
afetivas do passado. Para isso, o psicomotricista
faz uso de elementos como programas antigos de auditório, cinema e trilhas sonoras de
filmes, que possam trazer à tona lembranças
positivas de outras épocas.
“Tudo o que vivemos está guardado em
nossa mente. A gente acha que esquece,
mas, na verdade, não esquecemos nada.”
Célia explica, ainda, que as emoções geram movimento e que, ao longo da vida,
aprendemos a reprimir a expressão delas
cotidianamente. O trabalho do psicomotricista é guiar o aluno na liberação das
emoções por meio de formas básicas de
movimento, de gestos espontâneos e da
criatividade de expressão. “É uma forma de
catarse, de desabafo: deixar o corpo fluir com
a emoção”, complementa a coordenadora
do Maturidade Caberj.
A coreografia da saúde
O movimento também está presente nas
aulas de dança de salão, de yoga e da oficina
denominada “passos seguros”. Trata-se de uma
atividade pensada para fortalecer os membros
inferiores, para possibilitar maior equilíbrio
corporal ao aluno e, dessa forma, prevenir
possíveis quedas. Para isso, o fisioterapeuta
faz uso do bastão como principal acessório.
O equilíbrio também é trabalhado na
yoga e na dança de salão, do mesmo modo
que a postura e a flexibilidade das articulações dos pés, dos joelhos e coxo-femoral
(quadril). Célia Caldas observa que a prática
dessas atividades fortalece o sistema imu-
Número 76 Março 2015
CABERJ DeFatos
INSTITUCIONAL
você
no espaço, que
ograma Maturidade
Extrato de imposto de
renda já está disponível
J
á estão acessíveis ao associado as
informações sobre valores pagos de
mensalidade em 2014 e também referentes a reembolsos para a declaração do
Imposto de Renda. O extrato impresso foi
enviado pelos Correios para os associados
que também podem acessar as informações
no site da Caberj (www.caberj.com.br) por
meio da Área Exclusiva do Associado. Caso
não tenha uma senha, basta cadastrá-la no local indicado e clicar na opção
Demonstrativo de IR. Os beneficiários
que recebem a fatura por meio de boleto
bancário, podem conferir o valor total relativo às despesas médicas para Imposto
de Renda no próprio boleto.
Mudança de sistema
da Previ-Banerj causa
impactos na forma de
cobrança da Caberj
nológico e amplia a sensação de bem-estar.
“Precisamos do exercício físico para termos
saúde e qualidade de vida”, afirma.
Ginástica cerebral
A oficina “Estimulação da Memória Cognitiva,
Social e Afetiva” oferecerá exercícios para aguçar
funções como percepção, atenção e linguagem. Serão realizadas dinâmicas em grupo e
aplicações de jogos com foco no estímulo da
memória e do raciocínio, por meio dos cinco
sentidos, do entretenimento e da criatividade.
A expectativa é que o Centro de Convivência
seja uma experiência tão bem-sucedida quanto
o Maturidade Caberj, que já soma mais de mil
participantes em poucos meses de funcionamento. “Não tem no país um programa para
idosos com essa quantidade de adesões. Isto
é um indicativo de resultados positivos. Quem
adere, se apaixona porque esse programa é
único”, afiança Célia.
A coordenadora acredita que o modelo de
Centro de Convivência terá grande êxito entre
os associados Caberj, que têm uma história
em comum. “São pessoas que já se conhecem
há muito tempo por causa do Banerj e terão
prazer em se reencontrar”, avalia.
O
s associados que recebem a code migração e seus reflexos aos nossos
brança das despesas do plano
associados, acompanhamos cada um dos
de saúde por meio de desconto
casos para envio da cobrança. Dessa forma,
no contracheque devem ficar atentos ao
evitamos que haja qualquer dificuldade
pagamento referente ao mês de março.
para que o beneficiário mantenha sua
Em alguns desses casos, a fatura foi ensituação regular no plano. Lembramos,
viada pela Caberj à parte, na forma de
portanto, da importância do pagamento
boleto bancário devido a uma mudança
do boleto encaminhado, para que não
do sistema de consignação aplicado pela
haja inadimplência e consequente risco de
Secretaria de Estado de Planejamento
interrupção do plano em função da não
e G es tão – Seplag,
liquidação da fatura”,
em obediência às realer ta a superintengras estabelecidas no
dente de Operações
Decreto no 44.984 de
e Gestão Corporativa,
1/10/2014.
Denize Ramiro.
em relação ao assunto, os O decreto institui perEssa migração teve
reflexos na previsão
centuais de comproassociados podem recor- metimento da margem
dos descontos no
co n t r a c h e q u e d o s rer ao serviço fale conosco consignável – valor mábeneficiários da Previximo que pode sair do
do
site
www.caberj.com.
Banerj, como é o caso
salário ou aposentadoria
do desconto referen- br, selecionando o assunto para pagamento de emte ao plano de saúde
préstimos. No caso do
contracheque – Seplag/
da Caberj. A partir da
plano de saúde, o limite
lista fornecida pela
Previ/Banerj, ou então ligar é de 40% para desconPrevi, foram gerados
to da mensalidade e
para a nossa central de
os boletos para cada
30% para as despesas
um dos pagamentos
médicas do plano, tais
atendimento
no
não identificados.
como: coparticipação,
“Considerando as di- 3233-8855, opção 2, tecla 5. farmácia, parcelamenficuldades do processo
tos, entre outros.
EM CASO DE
DÚVIDAS
9
CABERJ DeFatos
Número 76 Março 2015
Nos palcos da vida
A assistente social da Caberj, Vanessa, em uma das visitas que faz
a pacientes internados
A
primeira memória que Vanessa Ferreira
da Silveira tem do palco é a peça onde,
de túnica lilás acinturada com um cordão
de São Francisco, interpretava a Luxúria. Apesar
da vergonha típica de uma adolescente de 11
anos, decorou o texto e “segurou” o personagem
diante de uma plateia considerável.
Desde então, ela tomou gosto pelo ofício.
Hoje, aos 34 anos, a assistente social divide o
tempo entre o trabalho na Caberj, ao qual se
dedica com o mesmo empenho que tem na
vida artística, onde atua em peças teatrais, faz
figurações em novelas como também em filmes.
“Eu sempre fui interessada em tudo que
era arte. Fiz oficina de mímica, aula de dança,
cantava em coral, na igreja e até fiz trabalhos
como modelo”, conta Vanessa. Foi em uma das
peças do curso que recebeu o elogio da atriz
veterana Norma Geraldy. “Era uma comédia na
qual eu interpretava uma velhinha. Ela estava
assistindo e comentou com o diretor que gostou da minha interpretação”, diz emocionada.
No teatro, participou do musical Cabaré da
Praça Onze, dirigido por Antônio Pedro Borges
e Vilma Melo, em 2011, e, um ano depois, ingressou na Oficina Escola Nossa Senhora do Teatro,
que é apadrinhada por Fernanda Montenegro
e Sérgio Brito. Ali, entre outras, participou da
peça Entre Quatro Paredes, baseada no texto
de Jean Paul Sartre.
Outros dois trabalhos se somaram ao currículo
em 2014: a comédia Igreja Bem Assombrada,
de Jomar Magalhães, premiada no Festival
10
Em cena, na adaptação de Jean Paul Sarte, Entre Quatro Paredes
Cenáculo de Teatro Cristão, e A Cela, Michel
Azama, que considera ter sido o trabalho mais
difícil. “A personagem era uma presidiária prestes
a ser libertada, vivendo uma fase de loucura. O
trabalho corporal e a expressão do olhar que
ela exigiu foram intensos. O texto também era
muito poético e bonito”, conta.
Vanessa também investiu em cursos de
interpretação de TV com figuras importantes
do meio. Em 2004 participou de um workshop
com David Grimberg e Jaques Lagoa, diretores
de novelas do SBT, como Éramos Seis e Xica
da Silva. Em 2010, fez curso com o criador e
ex-diretor geral de Malhação, Flavio Colatrello.
No ano passado participou do workshop do
diretor de Alto Astral, Alexandre Klemperer.
“Fiz ainda um workshop com a polêmica preparadora de elenco Fátima Toledo”, destaca
Vanessa que chegou a fazer figuração em
novelas, como o remake de Ti Ti Ti (2010) e
Insensato Coração (2011).
As emoções que a assistente social experimenta no trabalho na Caberj, onde está há
três anos, acabam sendo laboratório para a
atriz, que tem até sobrenome artístico: Luz.
Para brilhar, ela tem que driblar a agenda: só faz
ensaios noturnos e peças, no final de semana.
Mesmo assim, ela não deixa de lado a paixão
dos palcos. “O importante é estar fazendo algo
sempre. Quem sabe não vem por aí uma grande
produção ainda?”, pondera a atriz, que conclui
este ano a pós-graduação em Artes Cênicas
pela Universidade Estácio de Sá (Unesa).
Vanessa também participou atuando e
cantando no musical Cabaré da Praça Onze
Número 76 Março 2015
CABERJ DeFatos
Uma família bem cuidada
Casal de associados relembra alguns dos momentos em
que o amparo da Caixa de Assistência foi indispensável
O
plano de saúde da Caberj fez diferença na história da família de
Fernanda Vasconcelos, 70 anos. “A
Caberj é uma mãe. Sempre que precisamos,
recorremos a ela. Posso ficar sem carro, mas
não fico sem a Caberj”, diz a associada, que
faz parte da Caixa de Assistência desde a
sua criação.
O marido, Carlos Alberto Vasconcelos,
71 anos, ex-funcionário do Banerj, relembra
os momentos em que o amparo da Caixa
de Assistência e a atuação de dois médicos
que fazem parte da direção foi essencial
para a saúde dos dois filhos do casal.
“Carlos Fernando, meu filho mais velho, teve uma disritmia cardíaca quando
tinha apenas dois anos de idade. Fiquei
desorientado. Mas o dr. Haroldo (diretor
geral da Caberj), que é pediatra, assegurou que cuidaria dele, que logo ficou
bom”, lembra.
O casal conta outro drama vivido pela
família, quando o segundo filho do casal,
Carlos Eduardo, aos três anos, ingeriu cápsulas de medicamentos da mãe. “O dr. José
Paulo Macedo (diretor técnico da Caberj) foi
quem cuidou e acompanhou a recuperação
dele”, relata Vasconcelos.
Confiança total
A Caixa de Assistência também se fez
presente quando o caçula descobriu, aos
32 anos, que tinha um tumor no cérebro.
Carlos Eduardo foi operado em 2006 e,
novamente, em 2011, com o retorno do
câncer. “A Caberj nos deu apoio total. Meu
filho ficou 20 dias no melhor hospital da
região e foi muito bem atendido, graças a
Caberj”, lembra Fernanda. Como a doença
foi descoberta ainda em estágios iniciais
e o monitoramento médico foi rigoroso,
Carlos Eduardo está livre do câncer e sem
sequelas.
Agora, foi a vez de Vasconcelos contar com o apoio da Caixa de Assistência.
“Recentemente, tropecei quando estava
caminhando e tive uma fratura exposta no
mesmo braço que havia quebrado há 25
Carlos Alberto e Fernanda Vasconcelos após consulta no Centro Médico da Tijuca
“Tenho total confiança na Caberj, que
sempre demonstrou um cuidado muito
grande comigo e com minha família”
anos e no qual tenho uma placa de metal.
Tive que ser operado, mas, graças a Deus,
agora está tudo bem”, revela.
A recuperação do ex-banerjiano é acompanhada por médicos do Centro Médico da
Tijuca. “Tenho total confiança na Caberj,
que sempre demonstrou um cuidado muito
grande comigo e com minha família. Não
tenho do que reclamar. Confio de olhos
fechados”, conclui.
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CARINHO no atendimento,
COMPROMISSO com a qualidade dos
serviços e RESPEITO ao ser ouvida é o
que as mulheres encontram na CABERJ.
A Caberj cuida
das mulheres
há mais de
três gerações
Março: mês da mulher
991233496-7/2008-DR/RJ
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