ANS nº 32436-1 DeFatos Informativo do Grupo Caberj Número 76 Março 2015 Associada Mariza Menezes é atendida pelo Dr. Lois, médico do programa AED, em sua residência Programa AED Acompanhamento médico domiciliar por equipe multiprofissional faz diferença na vida de pacientes com restrições de locomoção Página 4 Atendimento de urgência e consultas domiciliares Parceria garante equipe e ambulâncias exclusivas para associados. Não saia de casa, a Caberj vai até você Página 3 Mudança de sistema da Previ-Banerj Alteração causa impactos na forma de cobrança da Caberj Página 9 CABERJ DeFatos Número 76 Março 2015 DeFatos Construindo agora com o olhar no futuro A s previsões políticas e econômicas sinalizam grande instabilidade e incertezas. Para os empreendimentos significa mais dificuldades. No segmento saúde o impacto é maior e mais complexo. Nas empresas sem um horizonte planejado os riscos serão maiores. Na Caberj, a estratégia adotada vem se mostrando acertada. Os ajustes financeiros estão adequados e receitas e despesas caminham para o equilíbrio ainda neste ano. Os investimentos na área comercial apresentam retorno satisfatório, tanto na ampliação e no melhor perfil da carteira, quanto na perspectiva de geração de receita. Mas o grande acerto está no investimento realizado na estrutura própria e no modelo de atendimento. O Programa Maturidade, integrado aos Centros Médicos, em atividade na Tijuca e com previsão de inauguração nas próximas semanas em Copacabana, conta com crescente adesão dos associados Mater e Afinidade. E com alto nível de satisfação. A estrutura de atendimento exclusiva no Hospital Israelita e nos serviços de atendimento domiciliar de urgência complementa essa rede de serviços que nenhum outro plano de saúde oferece. A grande concentração de associados residentes nesses bairros e no entorno, viabilizam essas iniciativas, sem nenhum custo adicional para seus participantes. Ao projetar o seu planejamento estratégico a Caberj direcionou ações para demandas presentes com perspectivas de futuro. E isso está dando certo! 3233 8855 2 Urgência domiciliar e Orientação médica 0300 117 2888 Presidente Antonio Ferreira Vice-presidente Vingenzo Pierro Conselheiros Alfredo Lucio D. Gonçalves Hamilton Abreu Ivo Gagno Juarez Jose de Azevedo Calbo Roberto Alves Torres Homem CONSELHO FISCAL Presidente Waldir Fonseca de Carvalho Conselheiros João Borges Estrella Paulo Gustavo M. Leitão DIRETORIA EXECUTIVA Dir. Executivo Geral Dr. Haroldo Aquino Filho Diretor Técnico Dr. José Paulo Macedo Dir. Adm/Financeiro Paulo Roberto Fraga Vasques Gerente de Comunicação e Marketing Hedilberto Gomes Conselho editorial Alírio Ramos Armando Gentil Haroldo Aquino (médico) Hedilberto Gomes José Paulo Macedo (médico) Juarez Calbo (conselheiro) Letícia Nóbrega Conselho revisor técnico Alírio Ramos Hedilberto Gomes José Paulo Macedo Jornalista responsável Beatriz Cardoso MTPS 13390 Redação ([email protected]) Letícia Nóbrega Sara Bueno Projeto Gráfico e Diagramação Linha direta: telefones úteis Caberj Fale com a Caberj CONSELHO DELIBERATIVO Trama Criações Programa Maturidade Caberj 2277 9961 CABERJ DE FATOS é uma publicação da Caixa de Assistência à Saúde – CABERJ. Rua do Ouvidor, 91 – 2º ao 5º andar – Centro – Rio de Janeiro – RJ – Cep: 20040-031 Telefone: 21 3233-8855 www.caberj.com.br – [email protected] Número 76 Março 2015 CABERJ DeFatos ADU Atendimento domiciliar de urgência ganha ambulâncias exclusivas O Atendimento Domiciliar de Urgência (ADU) acaba de ganhar um reforço importante em seu fluxo operacional. A frota que faz os atendimentos de urgência e emergência agora conta com carros e equipes dedicados exclusivamente aos associados da Caberj. São três ambulâncias em operação com a marca do Grupo Caberj, duas delas com dedicação exclusiva: uma de Suporte Imediato à Vida (SIV), com os itens fundamentais para o pronto-socorro, e outra equipada como Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), para casos de maior gravidade. Além das ambulâncias, um carro utilitário com médico e enfermeiro, também exclusivos, dará suporte nas emergências de baixa complexidade e nas consultas em domicílio. Todos os veículos estão adesivados com as logomarcas do Grupo Caberj. “Sabemos da importância desse serviço para nossos associados. Por isso, criamos um modelo que pudesse suprir as diversas necessidades apresentadas”, justifica o diretor-geral, dr. Haroldo Aquino. A proposta é oferecer maior agilidade t anto na ch e ga da da amb ulân cia em domicílio como na transferência para os hospitais. “Nossa meta é aperfeiçoar esse atendimento domiciliar. O que resolve boa parte dos problemas, diminuindo o tempo de espera e, com isso, aumentando a confiança dos pacientes no serviço. Queremos alcançar o máximo atendimento em casos de pacientes com idade superior a 60 anos”, afirma o superintendente técnico de sinistro, Antônio Giordano. Equipes dedicadas Não apenas os veículos como também as equipes são exclusivas para o atendimento dos associados da Caberj. “As equipes foram montadas de acordo com as demandas dessa carteira, especialmente no que se refere a sua faixa etária. Como os profissionais são dedicados a esse público, eles acabam conhecendo melhor o perfil dos pacientes que estão atendendo. Isso se reflete tanto na qualidade do atendimento Ambulâncias e carro utilitário são identificados com a marca do Grupo Caberj O carro utilitário dará suporte nas emergências de baixa complexidade e nas consultas em domicílio quanto na receptividade de quem recebe o socorro”, explica a gerente técnica do Grupo BEM, Mara Costa. Na prática, isso fará com que os médicos e pacientes passem a se conhecer com o passar do tempo e, a cada atendimento, o profissional acumulará informações relativas ao histórico do paciente, últimos atendimentos e causas das demandas. “Sem dúvida, esse é um ga- nho evidente na assistência prestada”, afirma Giordano. Todo o processo, desde o contato inicial até o envio da equipe que fará o socorro, é acompanhado p elo sistema do Grup o BEM, que tem uma base de dados específica para as chamadas realizadas pelos associados da Caberj. Os dados são monitorados internamente pela Caberj, que também pode afe rir se o atendimento tem obedecido aos protocolos e às orientações previamente indicadas. Uma das ambulâncias, a UTI, ficará estacionada no Hospital Israelita, onde a Caberj possui leitos e equipe médica exclusiva, fechando assim um ciclo de personalização do atendimento, onde o paciente só tem a ganhar. O que você ganha com as ambulâncias exclusivas: • maior rapidez no tempo para chegar ao destino; • maior segurança; • maior qualidade de atendimento; • tratamento personalizado. 3 CABERJ DeFatos Número 76 Março 2015 AED Atendimento Eletivo Domiciliar of Programa alia empenho profissional e apoio familiar no resgate da humanização Associada Mariza Menezes, paciente do programa AED, ao lado do marido, Sérgio, e da irmã, Neuza H á p ouco mais de dois anos, Mariza Menezes, 75 anos, descobriu que a tontura que sentia não era labirintite, mas um tumor na camada do cérebro chamada meninge. Após cirurgia para retirada do câncer, 30 dias no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e 60 dias em um quarto de hospital, Mariza voltou para casa com indicação técnica para participar do programa de Atendimento Eletivo Domiciliar (AED), criado para pacientes com grande dificuldade de locomoção ou restritos. 4 “O programa propicia acompanhamento médico na residência do paciente, feito por um generalista com experiência em atendimento domiciliar. Caso indentifique a necessidade, ele poderá indicar tratamentos com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicoterapeuta e nutricionista”, explica Ana Célia Moraes, assistente social do AED. O dr. Lois Tadeu, médico do programa que é responsável pelo acompanhamento da Mariza, lembra que a paciente – após a internação hospitalar – apre- sentou déficit neurológico significativo, devido à perda de massa encefálica. Estava com o lado direito do corpo paralizado e dolorido, e clinicamente descompensada, já que também sofria de diabetes, hipertensão e doença crônica pulmonar. Não apenas isso: tinha escaras devido à falta de mobilidade, uma vez que estava confinada ao leito, fazendo uso de uma sonda alimentar e ainda com uma cânula traqueostomia. Com fisioterapia diária, fonoaudió loga três vezes por semana, e acom- Número 76 Março 2015 CABERJ DeFatos oferece suporte multiprofissional do tratamento de pacientes com dificuldade de locomoção p a n h a m e nto d o m é d i co, a l é m d o monitoramento telefônico da equipe da Gerência de Prevenção (Gepre), foi p ossí vel o bs er v ar um p ro gresso palpável no estado de saúde da p a ciente. “A qualida d e d e v ida da Mariza melhorou muito nos últimos dois anos. Não tem mais escaras, já se alimenta por via oral e até come com a mão esquerda. Respira sem auxílio de máquinas, entende muito bem o que a gente fala, embora não consiga ainda ar ticular as palavras, pois a lesão no cérebro foi ex tensa e afetou a área da fala”, relata dr. Lois. Mariza também faz acompanhamento na Rede S a r a h d e H o s p i t a is d e Reabilitação, onde realiza tratamento com uso de analgésicos em alta escala e fisioterapia para a dor neuropática (causada por uma lesão neurológica) que sente, principalmente, no ombro direito. Sérgio Menezes, marido da paciente, relata que conheceu o programa por meio do Marcus, enfermeiro da Caberj e integrante da equipe da Gepre. “Ele foi até o hospital visitar a Mariza e nos orientar a respeito do que fazer. Não sabíamos como agir: era uma situação ligo e eles me orientam. Não posso dizer simplesmente que estou satisfeito. Estou satisfeitíssimo: tenho tudo o que preciso na Caberj”, conclui. De acordo com Sérgio, a integração da equipe com a família é importante para o sucesso do tratamento. Assim como, também, a cooperação entre os profissionais que acompanham o paciente. “Como o prontuário fica na casa da associada, os médicos e demais profissionais que a atendem estão cientes de todas as informações relacionadas ao tratamento. E, caso necessário, se comunicam uns com os outros, sempre no intuito de melhorar a condição do paciente”, explica o dr. Lois. O apoio que faz a diferença O prognóstico inicial de Mariza não era dos melhores. “O caso dela era muito crítico. Antes da cirurgia, o médico conversou comigo e tentou Dr. Lois, após dois anos de acompanhamento, também faz parte da família me preparar para o pior”, nova. Antes, tínhamos uma vida tranrelembra Sérgio. Mas, com o acompaO tratamento de Mariza é acompanhado quilíssima. A gente acha que nunca nhamento do programa AED, Mariza pela equipe da Gepre, que monitora vai acontecer com a gente”, revela. superou barreiras e surpreendeu com regularmente os pacientes por meio Após dois anos da esposa no programa significativa melhora. de contato telefônico e visitas domiciAED, o funcionário do antigo Banerj Dr. Lois atribui grande parte do sucesso liares. Não apenas isso, mas a equipe elogia o acompanhamento médico do tratamento ao apoio que recebe da está atenta a pacientes da Caixa de fornecido pela Caberj. “A equipe é família. “O conceito de saúde é biopAssistência que podem ser candidatos excelente e temos um ótimo relaciosicossocial, ou seja, é multifatorial. E o a participar do programa. Foi esse o namento. Qualquer coisa que preciso, desenvolvimento psicológico e social caso de Mariza. Integração total 5 CABERJ DeFatos Número 76 Março 2015 AED depende muito dos familiares”, conclui. O médico acredita que interagir com a família e com amigos, ganhar pequenas autonomias e sair de casa para passear no shopping, por exemplo, agregou melhorias à saúde de Mariza, além daquelas proporcionadas pela medicina. Para mantê-la inserida na vida familiar e permitir maior convívio social, Sérgio fez várias mudanças na casa – como remover as portas para poder circular com a cadeira de rodas –, além de comprar e adaptar um carro para levar a esposa para passear. “Quero que ela interaja com o ambiente dentro do possível, porque isso contribui para a melhora dela. Quando a levo pro cabeleireiro, vejo que ela fica feliz. Mariza sempre foi muito vaidosa”, conta. NÚMERO DE ASSOCIADOS NO PROGRAMA 659 A irmã da paciente, Neuza Maria Ferreira, cuida da casa, da alimentação e da higiene da Mariza, enquanto Sérgio monitora minunciosamente a rotina da esposa, que inclui medicação e consultas médicas. “Nós dois damos conta. Já sou expert em ser cuidador”, diz Sérgio. No entanto, para o associado, nada disso seria possível sem o apoio da Caixa de Assistência. “Se eu não tivesse a Caberj, não sei o que faria. Não adianta falar que tem outro plano, porque nenhum deles iria me dar o que a Caberj me dá. Nunca me disseram não, sempre me disseram sim”, declara. Cuidar com carinho Para o dr. Lois, que atua no programa AED há quase 11 anos, a dedicação da família de Mariza não apenas faz NÚMERO POR SEXO MASCULINO 162 NÚMERO POR SEXO FEMININO 497 diferença, como não é tão comum quanto deveria ser. “Muitos familiares não entendem a importância do apoio emocional e psicológico, e depositam to da a e xp e c tativa de melhora no farmacológico. Isso dificulta o tratamento porque saúde não depende só da medicina”, defende. A assistente social, Ana Célia, explica que realiza visitas de conscientização, na qual reforça a impor tância do cuidado apropriado ao paciente e de se ter alguém responsável por ele. Também orienta e auxilia em casos de conflitos familiares. “Como estamos em constante contato com os associados do programa, cria-se um vínculo de confiança que nos permite assumir esse papel”, justifica. Caso não seja possível à família oferecer o nível de cuidado necessário ao paciente – seja por falta de qualificação, seja por impossibilidade de ficar em casa – a Caberj disponibiliza um curso de formação de cuidador de idosos. O objetivo é capacitar o familiar ou o acompanhante, além de conscientizar a respeito da importância das atividades desenvolvidas junto ao paciente. CLASSIFICAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA 307 300 Paciente mais idoso: 104 anos Média geral das idades: 84,03 anos 180 200 100 100 2 4 4 20 a 30 anos 31 a 40 anos 41 a 50 anos 13 51 a 60 anos 42 61 a 70 anos FAIXA ETÁRIA 6 7 71 a 80 anos 81 a 90 anos 91 a 100 anos 101 a 110 anos Número 76 Março 2015 CABERJ DeFatos O que é o programa? O programa Atendimento Eletivo Domiciliar (AED) é direcionado a idosos portadores de doenças crônicas que têm perda de autonomia e, portanto, necessitam de acompanhamento médico em domicílio. Ou seja, associados Mater e Afinidade que são restritos ou possuem grande dificuldade de locomoção que o impessam de ir a um consultório médico de forma regular serão acompanhados por médico generalista com experiência em atendimento domiciliar de idosos. As equipes do programa são regionalizadas e o atendimento abrange a maior parte dos bairros dos municípios do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo. Como funciona? O médico irá gerenciar o tratamento e, conforme indicar, outros profissionais – como fisioterapeutas, fonoterapeutas, psicoterapeutas e nutricionistas – também acompanharão o paciente, cujo prontuário permanece na residência para que os profissionais registrem o atendimento. Além do monitoramento regular da equipe, o paciente e a família terão o contato dos médicos e da equipe de gerência de prevenção para orientação e esclarecimentos. Como participar? A solicitação de ingresso no programa acontece por meio de desospitalização, encaminhamento ambulatorial ou demanda espontância via telefone. Para validar essa indicação, a equipe da gerência de prevenção realiza visita domiciliar ou hospitalar para avaliar a elegibilidade para participar do programa. 7 CABERJ DeFatos Número 76 Março 2015 Um Centro de Con vivência para Associado poderá participar de até cinco oficinas diferentes funcionará como suporte ao modelo de atendimento do Pro F i el à missão de promover saúde, a Caberj está implantando o Centro de Convivência, espaço de oficinas lúdicas de estímulo psico-cognitivo que buscam oferecer qualidade de vida aos associados da Caixa de Assistência. Em breve, o associado poderá participar de atividades que exercitam o físico e estimulam a mente, além de trabalhar o convívio social. “Não adianta fazer gestão de doença crônica sem fazer a gestão de cuidado. Controlar a doença, sem oferecer um contexto saudável, é como enxugar gelo. Por isso, além de um tratamento curativo, queremos criar um cenário de saúde para o associado”, explica Célia Caldas, coordenadora técnica do Programa Maturidade, professora da UERJ e vice-diretora da Universidade Aberta à Terceira Idade (UnATI). O novo espaço vai integrar as Unidades Caberj da Tijuca e de Copacabana e estará disponível para os associados que participarem do Programa Maturidade, uma vez que foi desenvolvido para operar dentro da lógica de atendimento integral. “A proposta é gerar saúde, o que engloba bem-estar físico, mental, social e espiritual”, frisa Célia. 8 Ao todo, serão desenvolvidas no Centro de Convivência cinco oficinas: dança de salão, psicomotricidade, passos seguros, yoga e estimulação da memória cognitiva, social e afetiva. A cada dia da semana, de segunda a sexta-feira, uma única oficina ocupará o espaço das 13h às 18h. O número de turmas e de alunos será definido após o início das atividades, de acordo com o número de interessados. Para participar de uma ou mais aulas, os associados inscritos no Programa Maturidade devem procurar seu gerente de acompanhamento. A vida em movimento A oficina Psicomotricidade exercita a expressão de emoções por meio do movimento corporal. No entanto, é necessário despertar estas emoções a partir do resgate das memórias afetivas do passado. Para isso, o psicomotricista faz uso de elementos como programas antigos de auditório, cinema e trilhas sonoras de filmes, que possam trazer à tona lembranças positivas de outras épocas. “Tudo o que vivemos está guardado em nossa mente. A gente acha que esquece, mas, na verdade, não esquecemos nada.” Célia explica, ainda, que as emoções geram movimento e que, ao longo da vida, aprendemos a reprimir a expressão delas cotidianamente. O trabalho do psicomotricista é guiar o aluno na liberação das emoções por meio de formas básicas de movimento, de gestos espontâneos e da criatividade de expressão. “É uma forma de catarse, de desabafo: deixar o corpo fluir com a emoção”, complementa a coordenadora do Maturidade Caberj. A coreografia da saúde O movimento também está presente nas aulas de dança de salão, de yoga e da oficina denominada “passos seguros”. Trata-se de uma atividade pensada para fortalecer os membros inferiores, para possibilitar maior equilíbrio corporal ao aluno e, dessa forma, prevenir possíveis quedas. Para isso, o fisioterapeuta faz uso do bastão como principal acessório. O equilíbrio também é trabalhado na yoga e na dança de salão, do mesmo modo que a postura e a flexibilidade das articulações dos pés, dos joelhos e coxo-femoral (quadril). Célia Caldas observa que a prática dessas atividades fortalece o sistema imu- Número 76 Março 2015 CABERJ DeFatos INSTITUCIONAL você no espaço, que ograma Maturidade Extrato de imposto de renda já está disponível J á estão acessíveis ao associado as informações sobre valores pagos de mensalidade em 2014 e também referentes a reembolsos para a declaração do Imposto de Renda. O extrato impresso foi enviado pelos Correios para os associados que também podem acessar as informações no site da Caberj (www.caberj.com.br) por meio da Área Exclusiva do Associado. Caso não tenha uma senha, basta cadastrá-la no local indicado e clicar na opção Demonstrativo de IR. Os beneficiários que recebem a fatura por meio de boleto bancário, podem conferir o valor total relativo às despesas médicas para Imposto de Renda no próprio boleto. Mudança de sistema da Previ-Banerj causa impactos na forma de cobrança da Caberj nológico e amplia a sensação de bem-estar. “Precisamos do exercício físico para termos saúde e qualidade de vida”, afirma. Ginástica cerebral A oficina “Estimulação da Memória Cognitiva, Social e Afetiva” oferecerá exercícios para aguçar funções como percepção, atenção e linguagem. Serão realizadas dinâmicas em grupo e aplicações de jogos com foco no estímulo da memória e do raciocínio, por meio dos cinco sentidos, do entretenimento e da criatividade. A expectativa é que o Centro de Convivência seja uma experiência tão bem-sucedida quanto o Maturidade Caberj, que já soma mais de mil participantes em poucos meses de funcionamento. “Não tem no país um programa para idosos com essa quantidade de adesões. Isto é um indicativo de resultados positivos. Quem adere, se apaixona porque esse programa é único”, afiança Célia. A coordenadora acredita que o modelo de Centro de Convivência terá grande êxito entre os associados Caberj, que têm uma história em comum. “São pessoas que já se conhecem há muito tempo por causa do Banerj e terão prazer em se reencontrar”, avalia. O s associados que recebem a code migração e seus reflexos aos nossos brança das despesas do plano associados, acompanhamos cada um dos de saúde por meio de desconto casos para envio da cobrança. Dessa forma, no contracheque devem ficar atentos ao evitamos que haja qualquer dificuldade pagamento referente ao mês de março. para que o beneficiário mantenha sua Em alguns desses casos, a fatura foi ensituação regular no plano. Lembramos, viada pela Caberj à parte, na forma de portanto, da importância do pagamento boleto bancário devido a uma mudança do boleto encaminhado, para que não do sistema de consignação aplicado pela haja inadimplência e consequente risco de Secretaria de Estado de Planejamento interrupção do plano em função da não e G es tão – Seplag, liquidação da fatura”, em obediência às realer ta a superintengras estabelecidas no dente de Operações Decreto no 44.984 de e Gestão Corporativa, 1/10/2014. Denize Ramiro. em relação ao assunto, os O decreto institui perEssa migração teve reflexos na previsão centuais de comproassociados podem recor- metimento da margem dos descontos no co n t r a c h e q u e d o s rer ao serviço fale conosco consignável – valor mábeneficiários da Previximo que pode sair do do site www.caberj.com. Banerj, como é o caso salário ou aposentadoria do desconto referen- br, selecionando o assunto para pagamento de emte ao plano de saúde préstimos. No caso do contracheque – Seplag/ da Caberj. A partir da plano de saúde, o limite lista fornecida pela Previ/Banerj, ou então ligar é de 40% para desconPrevi, foram gerados to da mensalidade e para a nossa central de os boletos para cada 30% para as despesas um dos pagamentos médicas do plano, tais atendimento no não identificados. como: coparticipação, “Considerando as di- 3233-8855, opção 2, tecla 5. farmácia, parcelamenficuldades do processo tos, entre outros. EM CASO DE DÚVIDAS 9 CABERJ DeFatos Número 76 Março 2015 Nos palcos da vida A assistente social da Caberj, Vanessa, em uma das visitas que faz a pacientes internados A primeira memória que Vanessa Ferreira da Silveira tem do palco é a peça onde, de túnica lilás acinturada com um cordão de São Francisco, interpretava a Luxúria. Apesar da vergonha típica de uma adolescente de 11 anos, decorou o texto e “segurou” o personagem diante de uma plateia considerável. Desde então, ela tomou gosto pelo ofício. Hoje, aos 34 anos, a assistente social divide o tempo entre o trabalho na Caberj, ao qual se dedica com o mesmo empenho que tem na vida artística, onde atua em peças teatrais, faz figurações em novelas como também em filmes. “Eu sempre fui interessada em tudo que era arte. Fiz oficina de mímica, aula de dança, cantava em coral, na igreja e até fiz trabalhos como modelo”, conta Vanessa. Foi em uma das peças do curso que recebeu o elogio da atriz veterana Norma Geraldy. “Era uma comédia na qual eu interpretava uma velhinha. Ela estava assistindo e comentou com o diretor que gostou da minha interpretação”, diz emocionada. No teatro, participou do musical Cabaré da Praça Onze, dirigido por Antônio Pedro Borges e Vilma Melo, em 2011, e, um ano depois, ingressou na Oficina Escola Nossa Senhora do Teatro, que é apadrinhada por Fernanda Montenegro e Sérgio Brito. Ali, entre outras, participou da peça Entre Quatro Paredes, baseada no texto de Jean Paul Sartre. Outros dois trabalhos se somaram ao currículo em 2014: a comédia Igreja Bem Assombrada, de Jomar Magalhães, premiada no Festival 10 Em cena, na adaptação de Jean Paul Sarte, Entre Quatro Paredes Cenáculo de Teatro Cristão, e A Cela, Michel Azama, que considera ter sido o trabalho mais difícil. “A personagem era uma presidiária prestes a ser libertada, vivendo uma fase de loucura. O trabalho corporal e a expressão do olhar que ela exigiu foram intensos. O texto também era muito poético e bonito”, conta. Vanessa também investiu em cursos de interpretação de TV com figuras importantes do meio. Em 2004 participou de um workshop com David Grimberg e Jaques Lagoa, diretores de novelas do SBT, como Éramos Seis e Xica da Silva. Em 2010, fez curso com o criador e ex-diretor geral de Malhação, Flavio Colatrello. No ano passado participou do workshop do diretor de Alto Astral, Alexandre Klemperer. “Fiz ainda um workshop com a polêmica preparadora de elenco Fátima Toledo”, destaca Vanessa que chegou a fazer figuração em novelas, como o remake de Ti Ti Ti (2010) e Insensato Coração (2011). As emoções que a assistente social experimenta no trabalho na Caberj, onde está há três anos, acabam sendo laboratório para a atriz, que tem até sobrenome artístico: Luz. Para brilhar, ela tem que driblar a agenda: só faz ensaios noturnos e peças, no final de semana. Mesmo assim, ela não deixa de lado a paixão dos palcos. “O importante é estar fazendo algo sempre. Quem sabe não vem por aí uma grande produção ainda?”, pondera a atriz, que conclui este ano a pós-graduação em Artes Cênicas pela Universidade Estácio de Sá (Unesa). Vanessa também participou atuando e cantando no musical Cabaré da Praça Onze Número 76 Março 2015 CABERJ DeFatos Uma família bem cuidada Casal de associados relembra alguns dos momentos em que o amparo da Caixa de Assistência foi indispensável O plano de saúde da Caberj fez diferença na história da família de Fernanda Vasconcelos, 70 anos. “A Caberj é uma mãe. Sempre que precisamos, recorremos a ela. Posso ficar sem carro, mas não fico sem a Caberj”, diz a associada, que faz parte da Caixa de Assistência desde a sua criação. O marido, Carlos Alberto Vasconcelos, 71 anos, ex-funcionário do Banerj, relembra os momentos em que o amparo da Caixa de Assistência e a atuação de dois médicos que fazem parte da direção foi essencial para a saúde dos dois filhos do casal. “Carlos Fernando, meu filho mais velho, teve uma disritmia cardíaca quando tinha apenas dois anos de idade. Fiquei desorientado. Mas o dr. Haroldo (diretor geral da Caberj), que é pediatra, assegurou que cuidaria dele, que logo ficou bom”, lembra. O casal conta outro drama vivido pela família, quando o segundo filho do casal, Carlos Eduardo, aos três anos, ingeriu cápsulas de medicamentos da mãe. “O dr. José Paulo Macedo (diretor técnico da Caberj) foi quem cuidou e acompanhou a recuperação dele”, relata Vasconcelos. Confiança total A Caixa de Assistência também se fez presente quando o caçula descobriu, aos 32 anos, que tinha um tumor no cérebro. Carlos Eduardo foi operado em 2006 e, novamente, em 2011, com o retorno do câncer. “A Caberj nos deu apoio total. Meu filho ficou 20 dias no melhor hospital da região e foi muito bem atendido, graças a Caberj”, lembra Fernanda. Como a doença foi descoberta ainda em estágios iniciais e o monitoramento médico foi rigoroso, Carlos Eduardo está livre do câncer e sem sequelas. Agora, foi a vez de Vasconcelos contar com o apoio da Caixa de Assistência. “Recentemente, tropecei quando estava caminhando e tive uma fratura exposta no mesmo braço que havia quebrado há 25 Carlos Alberto e Fernanda Vasconcelos após consulta no Centro Médico da Tijuca “Tenho total confiança na Caberj, que sempre demonstrou um cuidado muito grande comigo e com minha família” anos e no qual tenho uma placa de metal. Tive que ser operado, mas, graças a Deus, agora está tudo bem”, revela. A recuperação do ex-banerjiano é acompanhada por médicos do Centro Médico da Tijuca. “Tenho total confiança na Caberj, que sempre demonstrou um cuidado muito grande comigo e com minha família. Não tenho do que reclamar. Confio de olhos fechados”, conclui. 11 CARINHO no atendimento, COMPROMISSO com a qualidade dos serviços e RESPEITO ao ser ouvida é o que as mulheres encontram na CABERJ. A Caberj cuida das mulheres há mais de três gerações Março: mês da mulher 991233496-7/2008-DR/RJ