Nº 107 Abril/2013 RISCO CARDIOMETABÓLICO Reconheça os seus fatores de risco e faça a prevenção IMAgEM: oFFICE.MICRosoFt Riscos metabólicos Você sabe o que é risco cardiometabólico? O termo engloba um conjunto de fatores de risco que são alvos para medidas preventivas. Apesar dos avanços na prevenção e tratamento das Doenças Cardiovasculares, elas ainda são as principais causas de morte em muitos países desenvolvidos. A Cabesp, atenta à necessidade de informar seus beneficiários, lançou em março o Programa de Prevenção de Eventos Cardiometabólicos, que tem o objetivo de aplicar propostas de mudanças nos hábitos de vida de seus beneficiários a fim de promover a saúde. No site da Cabesp (www. cabesp.com.br), ao clicar no logotipo do Programa de Prevenção de Eventos Cardiometabólicos, o beneficiário depara-se com a Agenda de Cuidados. Com essa ferramenta, é possível planejar o cuidado com a saúde de forma personalizada, além de permitir que cada beneficiário participe ativamente das decisões que promovem sua saúde. “A agenda destina-se a todos os beneficiários que desejam obter informações para planejar melhor o cui- dado da sua saúde”, explica Dra. Elizabeth Esperante, gerente da Auditoria Médica e Promoção da saúde da Cabesp. no Risco Cardiometabólico encontram-se principalmente a hipertensão arterial e o diabetes, focos do programa. Dra. Elizabeth lembra que a hipertensão arterial, comumente chamada de pressão alta, acomete uma em cada quatro pessoas adultas. Assim, estima-se que atinja em torno de 25% da população brasileira adulta, chegando SAIBA MAIS: cabesp107.indd 3 a mais de 50% após os 60 anos. Já o diabetes é uma epidemia que afeta mais de 200 milhões de pessoas no mundo. Até 2025, a previsão é de que esse número chegue a 380 milhões. A doença cardiovascular é a principal causa de morte em todo o mundo e é responsável por 30% de todas as mortes a cada ano. Mais de 50% das mortes e incapacidades decorrentes da Doença Cárdiovascular (DCV) poderiam ser reduzidas pelo controle dos fatores de risco cardiometabólicos. Vários destes fatores são bem conhecidos e incluem a hipertensão arterial, nível elevado de LDL colesterol (colesterol “ruim”), tabagismo e diabetes. outros são menos conhecidos, tais como níveis baixos de HDL colesterol (colesterol “bom”), obesidade abdominal, resistência à insulina e marcadores inflamatórios como PCR (Proteína C Reativa) e níveis de adiponectina. o risco cardiometabólico global representa o risco geral de se desenvolver diabetes tipo 2 e ou DCV. As características principais deste grupo parecem ser a obesidade abdominal e a resistência à insulina. Acesse o site Cabesp (www.cabesp.com.br) e clique no banner do Programa de Prevenção de Riscos Cardiometabólicos para fazer seu cadastro na Agenda de Cuidados. Você responderá a um breve questionário que permitirá à Cabesp conhecê-lo melhor para poder disponibilizar informações de saúde específicas para o seu perfil. Leia mais sobre o tema nas páginas 2 e 3 Vacinação contra Gripe 2013 Pediatras querem abolir andadores infantis Ressonância Magnética sem mistérios A saúde bucal e os diabéticos 5ª Caminhada Agita Cabesp 4 5 6 7 8 12/04/2013 18:13:16 RISCO CARDIOMETABÓLICO Pare de agredir seu rim O rim é um dos órgãos mais agredidos pelos males causados pela pressão alta, obesidade e diabetes. Em 14 de março, quando se comemorou o Dia Mundial do Rim, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) coordenou atendimentos à população em todo o País, com exames e informações gratuitos. Foto: oFFICE.MICRosoFt Então, não descuide: reduza o consumo de sal e beba pelo menos 2 litros de água ao longo do dia. Seus rins agradecem. Ft Ro s o são os que contêm maior quantidade de sódio e conservantes. Entre eles podemos listar os embutidos, laticínios e defumados. segundo Felipe Rizzetto, nutricionista do Hospital Federal da Lagoa (RJ), vinculado ao Ministério da saúde, deve-se priorizar os alimentos naturais, evitar acrescentar sal na comida pronta, tirar o saleiro da mesa e priorizar temperos naturais. E.MIC levar à hipertensão. A pressão alta prejudica a flexibilidade das artérias e ataca os vasos, coração, rins e cérebro. segundo o Ministério da saúde, o brasileiro consome diariamente uma média de 12 gramas de sal nas refeições, enquanto que o recomendado é de 4 a 5 gramas. Esse excesso sobrecarrega e pode lesionar os rins, impedindo que eles eliminem o excesso de água no organismo. Para se ter uma ideia, a cada 9 gramas de sódio, o corpo precisa de 1 litro de água pra diluir o sal. os alimentos processados falecidos. Estima-se que cerca de 32 mil pacientes estejam na fila de espera aguardando um transplante renal. Dados da sBn mostram que existem em torno de 100 mil brasileiros em diálise, com uma taxa de internação hospitalar de 4,6% ao mês. Mais de 70% dos pacientes que iniciam a diálise descobrem a doença quando os rins já estão gravemente comprometidos. A taxa de mortalidade desses pacientes aumentou 38% na última década. : oFFIC Apesar de ter papel importante no organismo e contribuir para o bom funcionamento do corpo, o consumo abusivo do sal de cozinha pode trazer problemas à saúde. o excesso de sódio, principal componente do sal de cozinha, está associado ao desenvolvimento da hipertensão arterial, de doenças cardiovasculares, renais e outras, que estão entre as primeiras causas de internações e óbitos no Brasil e no mundo. o sódio é responsável pela regulação da quantidade de líquidos que ficam dentro e fora das células. Quando há excesso do nutriente no sangue, ocorre uma alteração no equilíbrio entre esses líquidos. o organismo retém mais água, que aumenta o volume de líquido, sobrecarregando o coração e os rins, situação que pode rias candidatas a ter problemas renais. Casos da doença na família, idade superior a 50 anos e uso de remédio sem orientação médica ampliam significativamente esse risco. De acordo com a sBn, cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem com alguma disfunção renal. sem um diagnóstico preciso, a maioria dos pacientes morre sem sequer ter acesso à diálise, o principal tratamento da doença em estágio avançado. Em 2012 foram realizados 5.385 transplantes renais no Brasil, sendo 1.488 de doadores vivos e 3.897 de doadores F oto sal, um grande vilão “O diagnóstico precoce pode conter o avanço da doença”, afirma o nefrologista Daniel Rinaldi dos santos, presidente da sBn. segundo ele, a doença renal crônica é facilmente diagnosticada por meio de exame de urina e dosagem de creatinina no sangue e pode ser efetivamente tratada, retardando a progressão da doença e reduzindo as mortes, que chegam a 17% ao ano, e os custos correspondentes. o gasto anual somente com a terapia renal substitutiva é de mais de R$ 2 bilhões. Pessoas com pressão alta, diabetes e obesidade são sé- Você sabia? • 10 milhões de pessoas têm disfunção renal. • 70% dos pacientes em diálise descobrem a doença tardiamente. • 1 em cada 6 hipertensos terá doença renal. Fontes: •Dr.DanielRinaldidosSantos-presidentedaSociedade BrasileiradeNefrologia(SBN)–www.sbn.org.br •http://portalsaude.saude.gov.br/ 2 cabesp107.indd 4 12/04/2013 18:13:18 1 - Faça atividade física regularmente 2 - Controle o açúcar no sangue 3 – Mantenha sua pressão arterial estabilizada 4 - Controle seu peso e tenha uma dieta equilibrada 5 - Beba água 6 - não fume 7 - não use remédios sem orientação 8 - Fique sabendo: seus rins estão oK? Diagnóstico tardio dificulta o tratamento, que exige atuação de profissionais de várias especialidades. Fumantes também têm propensão a desenvolver a doença. supra Renal Rim Artéria Renal Veia Renal Ureter Veia Aorta Artéria Aorta Bexiga Uretra Estima-sequecercade32mil pacientes estejam na fila de espera aguardando um transplante renal Seguepág4 Fatores de risco • Idade igual ou superior a 45 anos • História familiar de Diabetes Mellitus (pais,filhos e irmãos) • Excesso de peso (IMC igual ou maior a 25Kg/m²) • Sedentarismo • Taxa de HDL-c (“bom” colesterol) baixa ou de triglicerídeos elevada • Hipertensão Arterial • Diabetes Mellitus gestacional prévio • Macrossomia (excesso de peso ao nascer) ou história de abortos de repetição ou mortalidade perinatal • Uso de medicamentos hiperglicemiantes: corticosteroides, tiazídicos, betabloqueadores. Foto: oFFICE.MICRosoFt oito regras de ouro para evitar a doença renal Diabetes pode causar insuficiência renal o Diabetes Mellitus, representa um conjunto heterogêneo de doenças em que ocorre aumento dos níveis de glicose, e é a principal causa de insuficiência renal no mundo. Aproximadamente 25% das pessoas com diabetes tipo I e 5% a 10% dos portadores de diabetes tipo II desenvolve insuficiência nos rins. Qualquer pessoa com diabetes (tipo I ou II) corre o risco de desenvolver uma doença renal. A nefropatia diabética se manifesta em torno de 20 a 30 anos depois de o paciente contrair diabetes. A doença nos rins não apresenta sintomas precoces. Além de invisível, o processo de comprometimento dos rins é irreversível e pode progredir até converter-se em insuficiência renal crônica terminal. Além disso, muitos pacientes diabéticos apresentam problemas vasculares e neurológicos nos membros inferiores. o diabetes é a causa mais comum de amputação não traumática de membros. A pessoa com diabetes tem uma probabilidade entre 15 a 40 vezes maior de necessitar de amputação. o pé de um paciente com Diabetes Mellitus pode ser acometido, em caso de complicações,de alterações da sensibilidade e/ ou deformidades que contribuem para aparecimento de ulcerações. De acordo com dados do sistema de Internação Hospitalar do sUs (sIH/sUs), foram realizadas aproximadamente 5 mil amputações no ano de 2002. Deste total, estima-se que entre 5% a 10% foram decorrentes de complicações do diabetes. no mundo Existem mais de 190 milhões de pessoas com diabetes no mundo. Projeções estimam que esse número cresça para 330 milhões até o ano de 2025, devido em grande parte ao crescimento da população, ao seu envelhecimento e à urbanização. Este último fenômeno traz como consequências a alimentação pouco saudável e a falta de exercício físico, o que pode ocasionar a obesidade. Esta é considerada um fator de risco e é, atualmente, um dos focos das ações de saúde pública. 3 cabesp107.indd 5 12/04/2013 18:13:18 Continuação pág 3 RISCO CARDIOMETABÓLICO Transplante de rim: fila de espera ainda é longa A Doença Renal Crônica (DRC) é a mais comum causa de transplante do órgão. “Isso ocorre porque os rins do foto: office.microsoft Especialistas alertam: vitais para o funcionamento do corpo humano, os rins merecem atenção redobrada. paciente vão gradativamente parando de funcionar, o que gera a incapacidade do órgão e a necessidade de tratamentos agressivos como a diálise e hemodiálise e, até mesmo, de um transplante”, explica a SBN. Apesar de o número de transplantes realizados no Brasil ter apresentado um crescimento de 12,7% no pri- meiro semestre de 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior, a fila de espera para transplante de rim é a maior de todas, e tem 19 mil pessoas aguardando um órgão compatível. Por isso, a melhor alternativa é sempre a prevenção ou o diagnóstico precoce da doença: converse com seu médico. Fontes: •Sociedade Brasileira de Patologia - www.sbp.org.br/ •Sociedade Brasileira de Nefrologia - www.sbn.org.br/ •Ministério da Saúde - www.brasil.gov.br INFLUENZA Começa a temporada de vacinação contra a gripe A vacinação é a maneira mais eficaz de prevenir doenças. O Brasil tem evoluído nos últimos anos nessa área, especialmente com a criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1973, que facilitou o acesso da população às vacinas. Quem deve ser vacinado • Idosos acima de 60 anos. • Gestantes. • Crianças menores de dois anos. Influenza A vacina contra gripe, como nos anos anteriores, é trivalente – age contra três tipos mais comuns de vírus Influenza. Além da Influenza, os Postos de Saúde aplicam, gratuitamente, as demais vacinas do Calendário de Vacinas do Ministério da Saúde. Consulte a unidade mais próxima. Benefícios e reações A vacina protege contra a influenza ou gripe, doença caracterizada por febre alta, calafrios, dor de cabeça, mal-estar, tosse seca e dor muscular, e que pode gerar complicações como infecções respiratórias agudas. Ela não protege contra o resfriado comum, que é causado por outro tipo de vírus e que se caracteriza por sintomas mais leves, sem febre. Nenhuma vacina está totalmente livre de efeitos colaterais. No entanto, é importante lembrar que os riscos de complicações graves ligados à vacinação são muito menores do que os das doenças contra as quais a pessoa está se imunizando. foto: office.microsoft Com a aproximação do inverno, começa neste mês de abril, em todo o País, a vacinação contra a gripe. As ações de vacinação são coordenadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde que tem o objetivo de erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território brasileiro. A Cabesp fechou acordos com clínicas de vacinação, a exemplo de anos anteriores, para disponibilizar vacinas a preços mais acessíveis aos seus beneficiários. A lista dessas clínicas está no site (www.cabesp.com.br) e é atualizada periodicamente. Fique atento ao período de validade do desconto e aproveite. Fontes: •http://portal.saude.gov.br/ •http://portal.anvisa.gov.br/ 4 cabesp107.indd 6 12/04/2013 18:13:19 SEgURANÇA INFANTIL Pediatras condenam uso do andador infantil Depois de anos de tentativa de mudança comportamental, a Sociedade Brasileira de Pediatria resolveu levar a público seus trabalhos contrários ao uso do andador infantil. Os médicos afirmam levar em consideração a gravidade dos acidentes domésticos provocados pelo uso do equipamento. Eles argumentam, ainda, que o hábito atrasa o desenvolvimento psicomotor da criança. A sociedade Brasileira de Pediatria (sBP) lançou campanha contra o uso do andador infantil em janeiro deste ano. “o andador é um equipamento que só traz prejuízos, seja pela sua absoluta inutilidade no processo de aquisição da marcha, seja pelos grandes riscos à segurança, como os de traumatismos cranianos potencialmente letais, queimaduras, intoxicações e até afogamentos”, afirma a sBP em nota oficial assinada por seu presidente, Eduardo Vaz, e pelo presidente de seu Departamento de segurança da Criança e do Adolescente, Aramis Antonio Lopes neto. Comportamento semelhante já foi adotado também pela Academia Americana de Pediatria e pela Aliança Europeia pela segurança Infantil. no Canadá, a venda de andadores infantis é proibida. A pediatra Clarice Blaj neufeld, professora-assistente do Departamento de Pediatria da santa Casa de são Paulo e mestre em pediatria pela Faculdade de Medicina da mesma instituição, menciona ter atendido criança com fratura no crânio porque havia rolado escada abaixo, presa no andador. “os acidentes são sempre muito mais graves em um andador do que seriam se a criança estivesse solta no chão”, conta Dra. Clarice. A sBP alerta também para as desvantagens dos andadores em relação ao desenvolvimento psicomotor da criança. “A criança leva mais tempo para ficar em pé e caminhar sem apoio, tem a importantíssima etapa do engatinhar encurtada e pode desenvolver ‘pés de bailarina’, ou seja, caminhar nas pontas dos pés por um tempo, porque dificilmente o ajuste dos andadores será perfeito para sua altura”, diz a médica. Aramis Lopes neto lembra que, com o andador, a criança apoia muito a ponta dos pés para se locomover e não tem controle preciso do movimento. “Ela circula sem controle ou direção e a possibilidade de acidentes é muito grande”, opina. os andadores infantis, na verdade, são sempre uma grande polêmica entre pais, médicos e fisioterapeutas. Aflitos e cheios de dúvidas, os pais se dividem entre os que acreditam que o equipamento estimula o desenvolvimento da criança e, no lado oposto, aqueles que veem no instrumento um perigo tanto para a coordenação motora dos bebês como para os riscos de queda. Alguns fisioterapeutas tem ainda outro argumento contra o uso dos andadores. Dizem que o fato de a criança ficar sentada no equipamento atrapalha o desenvolvimento dos ossos. “Há estudos qualitativos, mas feitos com poucas crianças, então não podemos dizer que eles não causam problemas. Em muitos países, como o Canadá, a venda deles é proibida”, afirma Cristina dos santos Cardoso de sá, integrante da Associação de Fisioterapeutas do Brasil (AFB) e professora da Universidade Federal de são Paulo (Unifesp). Para a sBP, o ideal é deixar um espaço livre de obstáculos e objetos para as crianças que estão engatinhando. “Um bom estímulo que os pais podem dar é espaço com segurança, um local estável em que a criança possa usar as habilidades que for adquirindo durante o desenvolvimento natural do seu corpo”, diz Aramis. os perigos Segundo a SBP, só existem riscos na prática do andador. Conheça as posições dos pediatras: • ao estar no andador, criança adquire velocidade que muitas vezes nem o adulto consegue acompanhar; • criança de menos de um ano pode conseguir andar até um metro por segundo – adulto não consegue acompanhar; • enorme risco de traumas, ferimentos e quedas; • altura fica ao alcance de pontos perigosos da casa, como “bocas” do fogão e armários com produtos perigosos; • proporciona mobilidade inadequada para a etapa de vida dos bebês; • possibilita pular o engatinhamento, fase importante para bebês de até um ano. Fontes: •Sociedadebrasileiradepediatria-www.sbp.com.br •AssociaçãodosFisioterapeutasdoBrasil-http://www.afb.org.br/default_ frame.asp 5 cabesp107.indd 7 12/04/2013 18:13:19 tecnologia Ressonância Magnética sem mistérios Se algum dia, por algum motivo, o seu médico lhe prescreveu uma Ressonância Magnética, mas você não tem a menor ideia de como o exame é feito, fique tranquilo. O Cabesp +Vida traz algumas informações que lhe ajudarão a entender como funciona a RM e tirarão as dúvidas mais frequentes de quem precisa realizar esse exame. é um magneto, um imã) serão ouvidos ruídos decorrentes do funcionamento do aparelho. Não se assuste e mantenha-se imóvel, pois esses ruídos são normais. Funcionamento – O equipamento funciona graças a um potente ímã que gera um campo magnético de até 300 mil vezes a força gravitacional da terra. É utilizado um transmissor de radiofrequência, que funciona como uma emissora de rádio, com emissão de ondas de frequências iguais às dos tecidos que se quer examinar. Devido à extrema força magnética de ímã da ressonância magnética haverá uma interação entre esse campo magnético e os núcleos dos átomos de seu corpo. Incrível não? Os seus átomos vão produzir as imagens de seu corpo. O sistema irá detectar a quantidade de energia liberada pelos diferentes tecidos (ossos, músculos, gordura, pele, etc.) e este “sinal” será enviado a um computador que transformará a energia em imagens. Como os átomos que formam um tecido sadio têm uma ligação diferente dos que estão em um tecido doente, geram imagens em planos cabesp Abaixo os resultados dos planos de Assistência Direta, PAP, PAFE e FAMÍLIA relativos aos valores médios de janeiro até dezembro 2012 Valores em R$ Mil ASSISTÊNCIA Fontes: CABESP PAFE PAP •www.saude.gov.br DIRETA FAMÍLIA •Jornal Brasileiro de Pneumologia – “Formas não habituais de uso do tabaco” – Viegas, Carlos Alberto de Assis13.695 RECEITA OPERACIONAL 9.981 523 1.268 •http://www.jornaldepneumologia.com.br/PDF/2008_34_12_13_portugues.pdf Receita com Brasileira Contribuições 461 1.267 13.692 •Associação de Odontologia - www.abo.org.br 7.731 Coparticipação + Outras 1.410 63 2 3 Receita com Administração de Planos 840 0 0 DESPESA OPERACIONAL -28.389 -672 -1.422 -14.167 Desp. Assistencial ( Médico + Odonto ) -25.865 -591 -1.394 -13.386 Despesa Administrativa -2.524 -81 -28 -781 RESULTADO OPERACIONAL -18.408 -148 -154 -472 RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO 64.440 640 167 577 SUPERÁVIT / DÉFICIT 46.031 491 13 105 RESERVA FINAL 5.492.464 50.614 10.317 36.889 BASE BENEFICIÁRIOS - UNITÁRIOS 53.730 3.155 1.119 31.529 OBS 1 - Os saldos de reserva e base de associados são referentes a dezembro de 2012 OBS 2 - Em razão do demonstrativo ser em R$ MIL, podem ocorrer divergências no somatório. 0 tonalidades diferentes, sendo assim muito sensível às menores alterações dos tecidos. Isso faz da Ressonância Magnética uma ferramenta poderosa e eficiente que possibilita o diagnóstico precoce de muitas doenças, facilitando seu tratamento. Contraindicação Fique atento, pois nem todos podem realizar exames com Ressonância Magnética. O exame é contraindicado para pessoas portadoras de clipes de aneurisma, marca-passo cardíaco, implantes ou aparelhos oculares (exceto lentes intraoculares da cirurgia da catarata), implantes otológicos (ouvido), fixadores ortopédicos externos. Gestantes com menos de 12 semanas de gravidez e mulheres com suspeita de gravidez devem contatar o médico do setor antes da realização do exame. imageM: divulgação Antes de qualquer coisa, não se intimide com a aparência: o aparelho de Ressonância Nuclear Magnética tem a forma de um túnel e parece bastante apertado, mas é um método de diagnóstico por imagem que não utiliza RX ou outra fonte de energia nociva à saúde. É uma máquina poderosa, que permite a obtenção de imagens de alta qualidade do corpo humano, com tecnologia de última geração. Na preparação para o exame, o paciente será coberto com uma peça denominada bobina ou antena. Ao entrar no “túnel” (que na verdade Fontes: • Dr. Ednaldo K. Nakano, médico radiologista, diretor da Digimagem Medicina Diagnóstica, clínica credenciada Cabesp • http://www.newscenter.philips com/br_pt/standard/about/news press/article-2012053001.wpd • Auditoria Médica da Cabesp 6 2 cabesp107.indd 8 12/04/2013 18:13:19 Saúde bucal x hipertensão e diabetes Já falamos várias vezes, neste espaço, sobre a importância de se manter uma boa saúde bucal para se ter uma boa saúde geral. Este é um conceito básico que, sem dúvida, é imprescindível para a manutenção de uma boa qualidade de vida. Agora, aproveitando o lançamento do Programa Cardiometabólico pela equipe de Promoção da Saúde da Cabesp, focamos a importância da saúde bucal em dois grupos específicos: o dos hipertensos e o dos diabéticos. Uma boa higiene bucal é fundamental nesse processo. Consiste na prática de manter a boca, dentes e gengivas limpos e saudáveis para, assim, prevenir e evitar problemas como cáries, periodontite, gengivite, além de ajudar a combater a halitose (mau hálito). Uma boa higiene oral mantém o sorriso bonito e o hálito puro. Veja o porquê de os cuidados com a higiene bucal precisarem ser redobrados com os hipertensos e diabéticos: Hipertensão Arterial – primeiro é melhor esclarecer os mitos: problemas bucais não causam a hipertensão arterial e a hipertensão arterial controlada não impede a realização de um tratamento odontológico. Porém, quando uma pessoa se submete a um tratamento odontológico há um risco maior de aumento da pressão arterial, motivada pelo estresse, pela dor, por medicamentos utilizados pelo Cirurgião-Dentista (que podem inclusive interagir com os medicamentos que o paciente já faz uso) ou por uma associação desses fatores. Isso pode ser muito prejudicial para uma pessoa que já possui a pressão alta normalmente. Um hipertenso também pode apresentar um sangramento maior durante a realização de procedimentos odontológicos mais invasivos. Outros problemas bucais relacionados à hipertensão são as manifestações dos pacientes que tomam anti-hipertensivos regularmente. A xerostomia (boca seca) é um deles, já que a saliva é uma proteção natural dos tecidos da cavidade oral, além da sensação de gosto metálico, redução ou perda de paladar, algumas úlceras (aftas). Diabetes – existem evidên­ cias científicas de que o diabetes tem importante influência na saúde da boca, assim como o tratamento odontológico influencia no estado de saúde do diabético. As doenças periodontais (doenças da gengiva), como a gengivite e a periodontite, podem prejudicar o controle da glicemia e o caminho inverso também acontece: o diabetes pode agravar a manifestação dessas doenças. O diabético tem que ter em mente que uma boa higiene oral pode ser um excelente aliado no controle da doença. Existem várias razões para o diabético redobrar sua atenção com a saúde bucal, como por exemplo: normalmente apresentam a boca seca (xerostomia), possuem uma predisposição maior para infecções orais. foto: office.microsoft Por (*) Paulo Sergio Trevelin Picolo Sua boca agradece •Vá ao dentista duas vezes por ano (a cada seis meses); •Escove os dentes após cada refeição e utilize o fio dental; •Sempre informe o Cirurgião Dentista de alguma patologia da qual você seja portador; •Converse com o profissional sobre o procedimento que será realizado, criando um vínculo de confiança com o mesmo, reduzindo desta forma o medo e o estresse; •Sempre avise o Cirurgião Dentista dos remédios que você faz uso. (*) Paulo Sergio Trevelin Picolo é Cirurgião-Dentista na Auditoria e Regulação Odontológica da Cabesp ESPAÇO PUBLICITÁRIO 7 cabesp107.indd 9 12/04/2013 18:13:20 QUALIDADE DE VIDA Disposição e alegria marcaram a 5ª Caminhada Agita Cabesp Foto: Ronaldo Romano Foto: Ronaldo Romano A descontração e o clima de alegria contagiaram os participantes, que percorreram o trajeto com muita animação e espírito participativo. Foto: Ronaldo Romano Foto: Ronaldo Romano Foto: Jorge Angelo Lawand Foto: Jorge Angelo Lawand Foto: Ronaldo Romano Foto: Ronaldo Romano Como em anos anteriores, a caminhada transcorreu com muita animação e alegria. Este clima, já característico do evento, incentivou beneficiários, seus familiares e amigos a levantarem cedo no domingo (7 de abril) para encarar o percurso de aproximadamente três quilômetros, que foi do Masp, na Av. Paulista, até o estacionamento da Assembleia Legislativa, no Parque do Ibirapuera. Evento reconhecido mundialmente, a Caminhada Agita Mundo reuniu milhares de pessoas em comemoração ao Dia Mundial da Atividade Física. A ideia central é sensibilizar as pessoas sobre a importância da atividade física para manutenção da saúde. Pelo quinto ano consecutivo, a Cabesp manteve importante presença no evento Caminhada Agita Mundo 2013 (fotos), organizada pelo programa Agita São Paulo, que desta vez teve como tema “Atividade Física sem Barreiras”. Publicação da Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo, dirigida aos seus associados. Sede: Rua Boa Vista, 293 Centro - São Paulo/SP CEP 01014-915. - Diretor Presidente: Eduardo José Prupest - Diretor de Operações: Jorge Angelo Lawand - Diretor Administrativo: Sérgio Kiyoshi Hirata - Diretor Financeiro: Getulio de Souza Coelho Disque Cabesp: 0800-722 2636. Fax: (11) 2185-1291 - Fale Conosco: www.cabesp.com.br - Fale Conosco. Edição e Produção: AMG & Editores Associados, Comunicação Integrada -­ [email protected] - Colaboração: Mariana Nogueira - Projeto Gráfico: Carlos Rocha - Tiragem: 29.000 exemplares. 8 cabesp107.indd 2 O conteúdo dos anúncios publicitários é de inteira responsabilidade do anunciante, não alterando as regras estabelecidas pela CABESP quanto à cobertura, autorização, ao perfil e ao sistema de livre escolha. 12/04/2013 18:13:14