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Nº 107
Abril/2013
RISCO CARDIOMETABÓLICO
Reconheça os seus fatores de risco e faça a prevenção
IMAgEM: oFFICE.MICRosoFt
Riscos metabólicos
Você sabe o que é risco cardiometabólico? O termo engloba um conjunto de fatores
de risco que são alvos para medidas preventivas. Apesar dos avanços na prevenção
e tratamento das Doenças Cardiovasculares, elas ainda são as principais causas
de morte em muitos países desenvolvidos. A Cabesp, atenta à necessidade de
informar seus beneficiários, lançou em março o Programa de Prevenção de Eventos
Cardiometabólicos, que tem o objetivo de aplicar propostas de mudanças nos
hábitos de vida de seus beneficiários a fim de promover a saúde.
No site da Cabesp (www.
cabesp.com.br), ao clicar
no logotipo do Programa de
Prevenção de Eventos Cardiometabólicos, o beneficiário
depara-se com a Agenda de
Cuidados. Com essa ferramenta, é possível planejar
o cuidado com a saúde de
forma personalizada, além de
permitir que cada beneficiário participe ativamente das
decisões que promovem sua
saúde. “A agenda destina-se
a todos os beneficiários que
desejam obter informações
para planejar melhor o cui-
dado da sua saúde”, explica
Dra. Elizabeth Esperante,
gerente da Auditoria Médica
e Promoção da saúde da
Cabesp.
no Risco Cardiometabólico
encontram-se principalmente
a hipertensão arterial e o
diabetes, focos do programa.
Dra. Elizabeth lembra que a
hipertensão arterial, comumente chamada de pressão
alta, acomete uma em cada
quatro pessoas adultas. Assim, estima-se que atinja em
torno de 25% da população
brasileira adulta, chegando
SAIBA MAIS:
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a mais de 50% após os 60
anos. Já o diabetes é uma
epidemia que afeta mais de
200 milhões de pessoas no
mundo. Até 2025, a previsão
é de que esse número chegue
a 380 milhões.
A doença cardiovascular é a
principal causa de morte em todo
o mundo e é responsável por 30%
de todas as mortes a cada ano.
Mais de 50% das mortes e incapacidades decorrentes da Doença
Cárdiovascular (DCV) poderiam ser
reduzidas pelo controle dos fatores
de risco cardiometabólicos. Vários
destes fatores são bem conhecidos
e incluem a hipertensão arterial,
nível elevado de LDL colesterol (colesterol “ruim”), tabagismo e diabetes. outros são menos conhecidos, tais como níveis baixos de
HDL colesterol (colesterol “bom”),
obesidade abdominal, resistência
à insulina e marcadores inflamatórios como PCR (Proteína C Reativa)
e níveis de adiponectina.
o risco cardiometabólico global
representa o risco geral de se
desenvolver diabetes tipo 2 e ou
DCV. As características principais
deste grupo parecem ser a obesidade abdominal e a resistência à
insulina.
Acesse o site Cabesp (www.cabesp.com.br) e clique no
banner do Programa de Prevenção de Riscos Cardiometabólicos para fazer seu cadastro na Agenda de Cuidados.
Você responderá a um breve questionário que permitirá
à Cabesp conhecê-lo melhor para poder disponibilizar
informações de saúde específicas para o seu perfil.
Leia mais sobre o tema nas páginas 2 e 3
Vacinação contra Gripe 2013
Pediatras querem abolir andadores infantis
Ressonância Magnética sem mistérios
A saúde bucal e os diabéticos
5ª Caminhada Agita Cabesp
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RISCO CARDIOMETABÓLICO
Pare de agredir seu rim
O rim é um dos órgãos mais agredidos pelos males causados pela pressão alta,
obesidade e diabetes. Em 14 de março, quando se comemorou o Dia Mundial do
Rim, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) coordenou atendimentos à
população em todo o País, com exames e informações gratuitos.
Foto: oFFICE.MICRosoFt
Então, não descuide: reduza
o consumo de sal e beba
pelo menos 2 litros de água
ao longo do dia. Seus rins
agradecem.
Ft
Ro s o
são os que contêm maior
quantidade de sódio e conservantes. Entre eles podemos
listar os embutidos, laticínios e
defumados.
segundo Felipe Rizzetto, nutricionista do Hospital Federal
da Lagoa (RJ), vinculado ao
Ministério da saúde, deve-se
priorizar os alimentos naturais, evitar acrescentar sal na
comida pronta, tirar o saleiro
da mesa e priorizar temperos
naturais.
E.MIC
levar à hipertensão. A pressão
alta prejudica a flexibilidade
das artérias e ataca os vasos,
coração, rins e cérebro.
segundo o Ministério da
saúde, o brasileiro consome
diariamente uma média de 12
gramas de sal nas refeições,
enquanto que o recomendado é de 4 a 5 gramas. Esse
excesso sobrecarrega e pode
lesionar os rins, impedindo que
eles eliminem o excesso de
água no organismo. Para se ter
uma ideia, a cada 9 gramas de
sódio, o corpo precisa de 1 litro
de água pra diluir o sal.
os alimentos processados
falecidos. Estima-se que cerca
de 32 mil pacientes estejam
na fila de espera aguardando
um transplante renal.
Dados da sBn mostram que
existem em torno de 100 mil
brasileiros em diálise, com
uma taxa de internação hospitalar de 4,6% ao mês. Mais
de 70% dos pacientes que
iniciam a diálise descobrem
a doença quando os rins já
estão gravemente comprometidos. A taxa de mortalidade
desses pacientes aumentou
38% na última década.
: oFFIC
Apesar de ter papel importante no organismo e contribuir
para o bom funcionamento
do corpo, o consumo abusivo
do sal de cozinha pode trazer
problemas à saúde. o excesso
de sódio, principal componente do sal de cozinha, está
associado ao desenvolvimento
da hipertensão arterial, de doenças cardiovasculares, renais
e outras, que estão entre as
primeiras causas de internações
e óbitos no Brasil e no mundo.
o sódio é responsável pela
regulação da quantidade de
líquidos que ficam dentro e fora
das células. Quando há excesso
do nutriente no sangue, ocorre
uma alteração no equilíbrio
entre esses líquidos. o organismo retém mais água, que
aumenta o volume de líquido,
sobrecarregando o coração
e os rins, situação que pode
rias candidatas a ter problemas renais. Casos da doença
na família, idade superior
a 50 anos e uso de remédio sem orientação médica
ampliam significativamente
esse risco.
De acordo com a sBn,
cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem com alguma
disfunção renal. sem um
diagnóstico preciso, a maioria
dos pacientes morre sem
sequer ter acesso à diálise, o
principal tratamento da doença em estágio avançado. Em
2012 foram realizados 5.385
transplantes renais no Brasil,
sendo 1.488 de doadores
vivos e 3.897 de doadores
F oto
sal, um grande vilão
“O diagnóstico precoce pode
conter o avanço da doença”, afirma o nefrologista
Daniel Rinaldi dos santos,
presidente da sBn. segundo
ele, a doença renal crônica
é facilmente diagnosticada
por meio de exame de urina
e dosagem de creatinina no
sangue e pode ser efetivamente tratada, retardando
a progressão da doença e
reduzindo as mortes, que
chegam a 17% ao ano, e os
custos correspondentes. o
gasto anual somente com a
terapia renal substitutiva é de
mais de R$ 2 bilhões.
Pessoas com pressão alta,
diabetes e obesidade são sé-
Você sabia?
• 10 milhões de pessoas
têm disfunção renal.
• 70% dos pacientes
em diálise descobrem a
doença tardiamente.
• 1 em cada 6
hipertensos terá doença
renal.
Fontes:
•Dr.DanielRinaldidosSantos-presidentedaSociedade
BrasileiradeNefrologia(SBN)–www.sbn.org.br
•http://portalsaude.saude.gov.br/
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1 - Faça atividade física regularmente
2 - Controle o açúcar no sangue
3 – Mantenha sua pressão arterial estabilizada
4 - Controle seu peso e tenha uma dieta equilibrada
5 - Beba água
6 - não fume
7 - não use remédios sem orientação
8 - Fique sabendo: seus rins estão oK?
Diagnóstico tardio dificulta o tratamento, que exige
atuação de profissionais de várias especialidades.
Fumantes também têm propensão a desenvolver a
doença.
supra Renal
Rim
Artéria Renal
Veia Renal
Ureter
Veia Aorta
Artéria Aorta
Bexiga
Uretra
Estima-sequecercade32mil
pacientes estejam na fila de espera
aguardando um transplante renal
Seguepág4
Fatores de risco
• Idade igual ou superior a 45 anos
• História familiar de Diabetes Mellitus (pais,filhos e irmãos)
• Excesso de peso (IMC igual ou maior a 25Kg/m²)
• Sedentarismo
• Taxa de HDL-c (“bom” colesterol) baixa ou de triglicerídeos elevada
• Hipertensão Arterial
• Diabetes Mellitus gestacional prévio
• Macrossomia (excesso de peso ao nascer) ou história de abortos
de repetição ou mortalidade perinatal
• Uso de medicamentos hiperglicemiantes: corticosteroides,
tiazídicos, betabloqueadores.
Foto: oFFICE.MICRosoFt
oito regras de ouro
para evitar a doença renal
Diabetes pode causar
insuficiência renal
o Diabetes Mellitus, representa um conjunto heterogêneo de doenças em que
ocorre aumento dos níveis de
glicose, e é a principal causa
de insuficiência renal no mundo. Aproximadamente 25%
das pessoas com diabetes tipo
I e 5% a 10% dos portadores
de diabetes tipo II desenvolve
insuficiência nos rins.
Qualquer pessoa com
diabetes (tipo I ou II) corre o
risco de desenvolver uma doença renal. A nefropatia diabética se manifesta em torno
de 20 a 30 anos depois de o
paciente contrair diabetes.
A doença nos rins não
apresenta sintomas precoces.
Além de invisível, o processo
de comprometimento dos rins
é irreversível e pode progredir
até converter-se em insuficiência renal crônica terminal.
Além disso, muitos pacientes diabéticos apresentam
problemas vasculares e
neurológicos nos membros inferiores. o diabetes é a causa
mais comum de amputação
não traumática de membros.
A pessoa com diabetes tem
uma probabilidade entre 15
a 40 vezes maior de necessitar de amputação. o pé de
um paciente com Diabetes
Mellitus pode ser acometido,
em caso de complicações,de
alterações da sensibilidade e/
ou deformidades que contribuem para aparecimento de
ulcerações.
De acordo com dados do
sistema de Internação Hospitalar do sUs (sIH/sUs), foram
realizadas aproximadamente
5 mil amputações no ano de
2002. Deste total, estima-se
que entre 5% a 10% foram
decorrentes de complicações
do diabetes.
no mundo
Existem mais de 190
milhões de pessoas com
diabetes no mundo.
Projeções estimam que esse
número cresça para 330
milhões até o ano de 2025,
devido em grande parte ao
crescimento da população,
ao seu envelhecimento
e à urbanização. Este
último fenômeno traz
como consequências a
alimentação pouco saudável
e a falta de exercício físico,
o que pode ocasionar
a obesidade. Esta é
considerada um fator de
risco e é, atualmente, um
dos focos das ações de
saúde pública.
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Continuação pág 3
RISCO CARDIOMETABÓLICO
Transplante de rim: fila de espera ainda é longa
A Doença Renal Crônica
(DRC) é a mais comum causa
de transplante do órgão.
“Isso ocorre porque os rins do
foto: office.microsoft
Especialistas alertam: vitais
para o funcionamento do corpo humano, os rins merecem
atenção redobrada.
paciente vão gradativamente
parando de funcionar, o que
gera a incapacidade do órgão
e a necessidade de tratamentos agressivos como a diálise
e hemodiálise e, até mesmo,
de um transplante”, explica
a SBN.
Apesar de o número de
transplantes realizados no
Brasil ter apresentado um
crescimento de 12,7% no pri-
meiro semestre de 2012 em
relação ao mesmo período do
ano anterior, a fila de espera
para transplante de rim é
a maior de todas, e tem 19
mil pessoas aguardando um
órgão compatível.
Por isso, a melhor alternativa é sempre a prevenção
ou o diagnóstico precoce da
doença: converse com seu
médico.
Fontes:
•Sociedade Brasileira de Patologia - www.sbp.org.br/
•Sociedade Brasileira de Nefrologia - www.sbn.org.br/
•Ministério da Saúde - www.brasil.gov.br
INFLUENZA
Começa a temporada de vacinação contra a gripe
A vacinação é a maneira mais eficaz de prevenir doenças.
O Brasil tem evoluído nos últimos anos nessa área, especialmente com a criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1973, que facilitou o acesso da população
às vacinas.
Quem deve ser
vacinado
• Idosos acima de 60 anos.
• Gestantes.
• Crianças menores de dois anos.
Influenza
A vacina contra gripe, como nos anos anteriores, é trivalente – age contra três tipos mais comuns de vírus Influenza.
Além da Influenza, os
Postos de Saúde aplicam,
gratuitamente, as demais
vacinas do Calendário de
Vacinas do Ministério da
Saúde. Consulte a unidade
mais próxima.
Benefícios e reações
A vacina protege contra a influenza ou gripe, doença
caracterizada por febre alta, calafrios, dor de cabeça,
mal-estar, tosse seca e dor muscular, e que pode gerar
complicações como infecções respiratórias agudas. Ela
não protege contra o resfriado comum, que é causado por
outro tipo de vírus e que se caracteriza por sintomas mais
leves, sem febre.
Nenhuma vacina está totalmente livre de efeitos
colaterais. No entanto, é importante lembrar que os
riscos de complicações graves ligados à vacinação são
muito menores do que os das doenças contra as quais a
pessoa está se imunizando.
foto: office.microsoft
Com a aproximação do inverno, começa neste mês de abril, em todo o País, a vacinação contra a gripe. As ações
de vacinação são coordenadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria de Vigilância em
Saúde do Ministério da Saúde que tem o objetivo de erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis
no território brasileiro.
A Cabesp fechou acordos com clínicas de vacinação, a
exemplo de anos anteriores, para disponibilizar vacinas
a preços mais acessíveis aos seus beneficiários. A lista
dessas clínicas está no site (www.cabesp.com.br) e é
atualizada periodicamente. Fique atento ao período de
validade do desconto e aproveite.
Fontes:
•http://portal.saude.gov.br/
•http://portal.anvisa.gov.br/
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SEgURANÇA INFANTIL
Pediatras condenam
uso do andador infantil
Depois de anos de tentativa de mudança comportamental, a Sociedade Brasileira
de Pediatria resolveu levar a público seus trabalhos contrários ao uso do andador infantil. Os médicos afirmam levar em consideração a gravidade dos acidentes
domésticos provocados pelo uso do equipamento. Eles argumentam, ainda, que o
hábito atrasa o desenvolvimento psicomotor da criança.
A sociedade Brasileira de Pediatria (sBP) lançou campanha contra o uso do andador
infantil em janeiro deste ano.
“o andador é um equipamento que só traz prejuízos, seja
pela sua absoluta inutilidade
no processo de aquisição da
marcha, seja pelos grandes
riscos à segurança, como
os de traumatismos cranianos potencialmente letais,
queimaduras, intoxicações e
até afogamentos”, afirma a
sBP em nota oficial assinada
por seu presidente, Eduardo
Vaz, e pelo presidente de seu
Departamento de segurança
da Criança e do Adolescente,
Aramis Antonio Lopes neto.
Comportamento semelhante já foi adotado também
pela Academia Americana
de Pediatria e pela Aliança
Europeia pela segurança Infantil. no Canadá, a venda de
andadores infantis é proibida.
A pediatra Clarice Blaj
neufeld, professora-assistente do Departamento de
Pediatria da santa Casa
de são Paulo e mestre em
pediatria pela Faculdade de
Medicina da mesma instituição, menciona ter atendido
criança com fratura no crânio
porque havia rolado escada
abaixo, presa no andador.
“os acidentes são sempre
muito mais graves em um
andador do que seriam se
a criança estivesse solta no
chão”, conta Dra. Clarice.
A sBP alerta também
para as desvantagens dos
andadores em relação ao
desenvolvimento psicomotor
da criança. “A criança leva
mais tempo para ficar em pé
e caminhar sem apoio, tem
a importantíssima etapa do
engatinhar encurtada e pode
desenvolver ‘pés de bailarina’,
ou seja, caminhar nas pontas
dos pés por um tempo, porque dificilmente o ajuste dos
andadores será perfeito para
sua altura”, diz a médica.
Aramis Lopes neto lembra
que, com o andador, a
criança apoia muito a ponta
dos pés para se locomover
e não tem controle preciso
do movimento. “Ela circula
sem controle ou direção e a
possibilidade de acidentes é
muito grande”, opina.
os andadores infantis, na
verdade, são sempre uma
grande polêmica entre pais,
médicos e fisioterapeutas.
Aflitos e cheios de dúvidas,
os pais se dividem entre os
que acreditam que o equipamento estimula o desenvolvimento da criança e, no lado
oposto, aqueles que veem no
instrumento um perigo tanto
para a coordenação motora
dos bebês como para os
riscos de queda.
Alguns fisioterapeutas
tem ainda outro argumento
contra o uso dos andadores. Dizem que o fato de
a criança ficar sentada no
equipamento atrapalha o
desenvolvimento dos ossos.
“Há estudos qualitativos,
mas feitos com poucas
crianças, então não podemos
dizer que eles não causam
problemas. Em muitos países,
como o Canadá, a venda
deles é proibida”, afirma
Cristina dos santos Cardoso
de sá, integrante da Associação de Fisioterapeutas do
Brasil (AFB) e professora da
Universidade Federal de são
Paulo (Unifesp).
Para a sBP, o ideal é deixar
um espaço livre de obstáculos
e objetos para as crianças
que estão engatinhando.
“Um bom estímulo que os
pais podem dar é espaço
com segurança, um local
estável em que a criança
possa usar as habilidades
que for adquirindo durante o
desenvolvimento natural do
seu corpo”, diz Aramis.
os perigos
Segundo a SBP, só existem riscos na prática do andador.
Conheça as posições dos pediatras:
• ao estar no andador, criança adquire velocidade que muitas
vezes nem o adulto consegue acompanhar;
• criança de menos de um ano pode conseguir andar até um
metro por segundo – adulto não consegue acompanhar;
• enorme risco de traumas, ferimentos e quedas;
• altura fica ao alcance de pontos perigosos da casa, como
“bocas” do fogão e armários com produtos perigosos;
• proporciona mobilidade inadequada para a etapa de vida
dos bebês;
• possibilita pular o engatinhamento, fase importante para
bebês de até um ano.
Fontes:
•Sociedadebrasileiradepediatria-www.sbp.com.br
•AssociaçãodosFisioterapeutasdoBrasil-http://www.afb.org.br/default_
frame.asp
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tecnologia
Ressonância Magnética sem mistérios
Se algum dia, por algum motivo, o seu médico lhe prescreveu uma Ressonância Magnética, mas você não
tem a menor ideia de como o exame é feito, fique tranquilo. O Cabesp +Vida traz algumas informações
que lhe ajudarão a entender como funciona a RM e tirarão as dúvidas mais frequentes de quem precisa
realizar esse exame.
é um magneto, um imã)
serão ouvidos ruídos decorrentes do funcionamento do
aparelho. Não se assuste e
mantenha-se imóvel, pois
esses ruídos são normais.
Funcionamento – O equipamento funciona graças a
um potente ímã que gera um
campo magnético de até 300
mil vezes a força gravitacional da terra. É utilizado um
transmissor de radiofrequência, que funciona como uma
emissora de rádio, com emissão de ondas de frequências
iguais às dos tecidos que se
quer examinar.
Devido à extrema força
magnética de ímã da ressonância magnética haverá uma
interação entre esse campo
magnético e os núcleos dos
átomos de seu corpo. Incrível
não? Os seus átomos vão
produzir as imagens de seu
corpo. O sistema irá detectar
a quantidade de energia liberada pelos diferentes tecidos
(ossos, músculos, gordura,
pele, etc.) e este “sinal” será
enviado a um computador
que transformará a energia
em imagens.
Como os átomos que
formam um tecido sadio
têm uma ligação diferente
dos que estão em um tecido
doente, geram imagens em
planos cabesp
Abaixo os resultados dos planos de Assistência Direta, PAP, PAFE e
FAMÍLIA relativos aos valores médios de janeiro até dezembro 2012
Valores em R$ Mil
ASSISTÊNCIA
Fontes:
CABESP
PAFE
PAP
•www.saude.gov.br
DIRETA
FAMÍLIA
•Jornal
Brasileiro
de Pneumologia – “Formas não habituais
de uso do tabaco”
– Viegas, Carlos
Alberto de Assis13.695
RECEITA
OPERACIONAL
9.981
523
1.268
•http://www.jornaldepneumologia.com.br/PDF/2008_34_12_13_portugues.pdf
Receita com Brasileira
Contribuições
461
1.267
13.692
•Associação
de Odontologia - www.abo.org.br 7.731
Coparticipação + Outras
1.410
63
2
3
Receita com Administração de Planos
840
0
0
DESPESA OPERACIONAL
-28.389
-672
-1.422
-14.167
Desp. Assistencial ( Médico + Odonto )
-25.865
-591
-1.394
-13.386
Despesa Administrativa
-2.524
-81
-28
-781
RESULTADO OPERACIONAL
-18.408
-148
-154
-472
RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO 64.440
640
167
577
SUPERÁVIT / DÉFICIT
46.031
491
13
105
RESERVA FINAL
5.492.464
50.614
10.317
36.889
BASE BENEFICIÁRIOS - UNITÁRIOS
53.730
3.155
1.119
31.529
OBS 1 - Os saldos de reserva e base de associados são referentes a dezembro de 2012
OBS 2 - Em razão do demonstrativo ser em R$ MIL, podem ocorrer divergências no somatório.
0
tonalidades diferentes, sendo
assim muito sensível às menores alterações dos tecidos.
Isso faz da Ressonância
Magnética uma ferramenta
poderosa e eficiente que possibilita o diagnóstico precoce
de muitas doenças, facilitando seu tratamento.
Contraindicação
Fique atento, pois nem todos
podem realizar exames com
Ressonância Magnética. O
exame é contraindicado para
pessoas portadoras de clipes
de aneurisma, marca-passo
cardíaco, implantes ou aparelhos oculares (exceto lentes
intraoculares da cirurgia da
catarata), implantes otológicos
(ouvido), fixadores ortopédicos
externos. Gestantes com menos de 12 semanas de gravidez
e mulheres com suspeita de
gravidez devem contatar o
médico do setor antes da
realização do exame.
imageM: divulgação
Antes de qualquer coisa, não
se intimide com a aparência:
o aparelho de Ressonância
Nuclear Magnética tem a
forma de um túnel e parece
bastante apertado, mas é um
método de diagnóstico por
imagem que não utiliza RX ou
outra fonte de energia nociva
à saúde. É uma máquina
poderosa, que permite a
obtenção de imagens de alta
qualidade do corpo humano,
com tecnologia de última
geração.
Na preparação para o exame, o paciente será coberto
com uma peça denominada
bobina ou antena. Ao entrar
no “túnel” (que na verdade
Fontes:
• Dr. Ednaldo K. Nakano, médico
radiologista, diretor da
Digimagem Medicina Diagnóstica,
clínica credenciada Cabesp
• http://www.newscenter.philips
com/br_pt/standard/about/news
press/article-2012053001.wpd
• Auditoria Médica da Cabesp
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Saúde bucal x hipertensão e diabetes
Já falamos várias vezes, neste espaço, sobre a importância de se manter uma
boa saúde bucal para se ter uma boa saúde geral. Este é um conceito básico que,
sem dúvida, é imprescindível para a manutenção de uma boa qualidade de vida.
Agora, aproveitando o
lançamento do Programa
Cardiometabólico pela equipe
de Promoção da Saúde da
Cabesp, focamos a importância
da saúde bucal em dois grupos
específicos: o dos hipertensos e
o dos diabéticos.
Uma boa higiene bucal é
fundamental nesse processo.
Consiste na prática de manter a
boca, dentes e gengivas limpos
e saudáveis para, assim, prevenir e evitar problemas como
cáries, periodontite, gengivite,
além de ajudar a combater a
halitose (mau hálito). Uma boa
higiene oral mantém o sorriso
bonito e o hálito puro.
Veja o porquê de os cuidados
com a higiene bucal precisarem
ser redobrados com os hipertensos e diabéticos:
Hipertensão Arterial –
primeiro é melhor esclarecer os
mitos: problemas bucais não
causam a hipertensão arterial e
a hipertensão arterial controlada não impede a realização de
um tratamento odontológico.
Porém, quando uma pessoa
se submete a um tratamento
odontológico há um risco maior
de aumento da pressão arterial,
motivada pelo estresse, pela
dor, por medicamentos utilizados pelo Cirurgião-Dentista
(que podem inclusive interagir
com os medicamentos que o
paciente já faz uso) ou por uma
associação desses fatores. Isso
pode ser muito prejudicial para
uma pessoa que já possui a
pressão alta normalmente.
Um hipertenso também pode
apresentar um sangramento
maior durante a realização de
procedimentos odontológicos
mais invasivos.
Outros problemas bucais
relacionados à hipertensão são
as manifestações dos pacientes
que tomam anti-hipertensivos
regularmente. A xerostomia
(boca seca) é um deles, já
que a saliva é uma proteção
natural dos tecidos da cavidade oral, além da sensação
de gosto metálico, redução
ou perda de paladar, algumas
úlceras (aftas).
Diabetes – existem evidên­
cias científicas de que o diabetes tem importante influência
na saúde da boca, assim como
o tratamento odontológico
influencia no estado de saúde
do diabético. As doenças
periodontais (doenças da
gengiva), como a gengivite e a
periodontite, podem prejudicar
o controle da glicemia e o caminho inverso também acontece:
o diabetes pode agravar a
manifestação dessas doenças.
O diabético tem que ter em
mente que uma boa higiene
oral pode ser um excelente
aliado no controle da doença.
Existem várias razões para o
diabético redobrar sua atenção
com a saúde bucal, como por
exemplo: normalmente apresentam a boca seca (xerostomia), possuem uma predisposição maior para infecções orais.
foto: office.microsoft
Por (*) Paulo Sergio Trevelin Picolo
Sua boca agradece
•Vá ao dentista duas vezes por ano (a cada seis meses);
•Escove os dentes após cada refeição e utilize o fio dental;
•Sempre informe o Cirurgião Dentista de alguma patologia da
qual você seja portador;
•Converse com o profissional sobre o procedimento que será
realizado, criando um vínculo de confiança com o mesmo,
reduzindo desta forma o medo e o estresse;
•Sempre avise o Cirurgião Dentista dos remédios que você
faz uso.
(*) Paulo Sergio Trevelin Picolo é Cirurgião-Dentista na Auditoria e Regulação
Odontológica da Cabesp
ESPAÇO PUBLICITÁRIO
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QUALIDADE DE VIDA
Disposição e alegria marcaram
a 5ª Caminhada Agita Cabesp
Foto: Ronaldo Romano
Foto: Ronaldo Romano
A descontração e o clima de alegria
contagiaram os participantes, que
percorreram o trajeto com muita animação
e espírito participativo.
Foto: Ronaldo Romano
Foto: Ronaldo Romano
Foto: Jorge Angelo Lawand
Foto: Jorge Angelo Lawand
Foto: Ronaldo Romano
Foto: Ronaldo Romano
Como em anos anteriores, a caminhada
transcorreu com muita animação e alegria.
Este clima, já característico do evento,
incentivou beneficiários, seus familiares
e amigos a levantarem cedo no domingo
(7 de abril) para encarar o percurso de
aproximadamente três quilômetros, que foi
do Masp, na Av. Paulista, até o estacionamento da Assembleia Legislativa, no
Parque do Ibirapuera. Evento reconhecido
mundialmente, a Caminhada Agita Mundo
reuniu milhares de pessoas em comemoração ao Dia Mundial da Atividade Física.
A ideia central é sensibilizar as pessoas
sobre a importância da atividade física para
manutenção da saúde.
Pelo quinto ano consecutivo, a Cabesp manteve importante presença
no evento Caminhada Agita Mundo 2013 (fotos), organizada pelo
programa Agita São Paulo, que desta vez teve como tema “Atividade
Física sem Barreiras”.
Publicação da Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo, dirigida aos seus associados. Sede: Rua Boa Vista, 293 Centro - São Paulo/SP CEP 01014-915. - Diretor
Presidente: Eduardo José Prupest - Diretor de Operações: Jorge Angelo Lawand - Diretor Administrativo: Sérgio Kiyoshi Hirata - Diretor Financeiro: Getulio de Souza Coelho Disque Cabesp: 0800-722 2636. Fax: (11) 2185-1291 - Fale Conosco: www.cabesp.com.br - Fale Conosco. Edição e Produção: AMG & Editores Associados, Comunicação Integrada -­
[email protected] - Colaboração: Mariana Nogueira - Projeto Gráfico: Carlos Rocha - Tiragem: 29.000 exemplares.
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