AR Q UIV OS DE CIÊNCIAS D A SAÚDE ARQ UIVOS DA QUIVOS Indexada na Base de Dados LILACS – Literatura Latina Americana e do Caribe em Ciências da Saúde Editores Científicos Mário Abbud Filho Moacir Fernandes de Godoy Editores Executivos Eny Maria Goloni Bertollo José Victor Maníglia Editores Associados Ana Elizabete Silva (UNESP - S. José do Rio Preto) Antonio Carlos de C. Carvalho (UNIFESP - São Paulo) Antonio Sergio Martins (UNESP - Botucatu) Elaine Sbroggio de O. Rodini (UNESP - Bauru) Maria Leine Guion-Almeida (USP - Bauru) Conselho Editorial Nacional Agnes Cristina Fett-Conte (FAMERP - S. José do Rio Preto) Antonio Richieri da Costa (USP - Bauru) Domingo Marcolino Braile (FAMERP - S. José do Rio Preto) Eloiza H. Tajara da Silva (FAMERP - S. José do Rio Preto) Emmanuel A. Burdmann (FAMERP - S. José do Rio Preto) Frederico Ruzany (Universidade Estadual Rio de Janeiro - RJ) Henry de Holanda Campos (Universidade Federal Ceará - CE) José Osmar Medina de A. Pestana (UNIFESP - São Paulo) José Paulo Cipullo (FAMERP - S. José do Rio Preto) Marcia Ribeiro Gomide (USP - Bauru) Milton Artur Ruiz (FAMERP - S. José do Rio Preto) Pedro Thadeu Galvão Vianna (UNESP - Botucatu) Reinaldo Azoubel (FAMERP - S. José do Rio Preto) Renato Ferreira da Silva (FAMERP - S. José do Rio Preto) Rita de Cássia M. A. Silva (FAMERP - S. José do Rio Preto) Valquíria Bueno (FAMERP - S. José do Rio Preto) Valter Duro Garcia (FFCMPA - Porto Alegre) Waldir Antonio Tognola (FAMERP – S. José do Rio Preto) Waldir Eduardo Garcia (Universidade Estadual Londrina - PR) Walter Antonio Pereira (Universidade Federal Minas Gerais - MG) Conselho Editorial Internacional Barry Kahan (University of Texas - Houston) Jerzy Kupiec-Weglinsky (University of Califórnia - Los Angeles) Marileila Varella-Garcia (University of Colorado - USA) Terry Barton Strom (Harvard Medical School - Boston) Revisores/Tradutores Adília M. Pires Sciarra Alexandre Lins Werneck Bibliotecárias Cláudia Araújo Martins Rosângela Maria Moreira Kavanami Secretaria Executiva Mara Castanho Cestaro Evandro Domingos Saturnino Capa Fábio de Oliveira A Arquivos de Ciências da Saúde é editada trimestralmente pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416 – CEP: 15090-000 – São José do Rio Preto, SP – Fone (17)3201-5700 r. 5808 - email: [email protected] 2 Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 MENSAGEM Boas vindas aos participantes do III ENCONTRO INTERDISCIPLINAR DE APRIMORANDOS E APERFEIÇOANDOS FAMERP/FUNFARME Estamos, pelo terceiro ano consecutivo, realizando mais um encontro entre Aprimorandos e Aperfeiçoandos da Faculdade de Medicina e Hospital de Base de São José do Rio Preto, onde, o único objetivo é compartilhar conhecimentos, trocar informações e juntos descobrirmos novos meios para a realização de melhores políticas de saúde. O III Encontro Interdisciplinar de Aprimorandos e Aperfeiçoandos, dará a todos aqueles que escolheram esta Instituição para iniciarem suas vidas profissionais, oportunidade de divulgarem seus aprendizados, suas experiências que somente Instituições do porte do Hospital de Base e Faculdade de Medicina são capazes de proporcionar. Queremos que cada trabalho aqui divulgado, tenha uma finalidade maior além do conhecimento: a oportunidade de trocar experiências que farão, de cada um, mais do que um profissional competente, um profissional sensível que saberá trocar os números que fazem as estatísticas, por um profissional humano que é visto por cada paciente, como o seu Salvador. Obrigado, COMISSÃO DE APRIMORAMENTO Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 3 COMISSÃO ORGANIZADORA COMISSÃO CIENTÍFICA Profª. Magali Ap. Orate Menezes da Silva (Coordenadora da Comissão de Aprimoramento) Profª. Leda Maria Branco Ravagnani (Vice Coordenadora da Comissão de Aprimoramento) Profª. Drª. Maysa Alahmar Bianchin (Chefe do Serviço de Terapia Ocupacional) Lilian Ferrarezi do Prado (Representante junto ao Serviço de Farmácia) Profª. Silvia Maria Albertini (Chefe do Serviço de Nutrição) Profª. Claudia Eli Gazeta (Representante junto ao Serviço de Enfermagem) Profª. Luzia Cristina de Almeida Serrano (Representante junto ao Serviço Social) Claudia Araújo Martins (Bibliotecária) Profª. Drª. Mariângela Borgui I. de Luccia (Chefe do Serviço de Odontologia) Profª. Drª. Neuseli Marino Lamari (Coordenadora Geral dos Cursos de Pós Graduação Lato Sensu) Prof. Dr. Francisco Chiaravalloti Neto (Responsável pelo Laboratório de Controle de Vetores) COMISSÃO SOCIAL Profª. Magali Ap. Orate Menezes da Silva (Coordenadora da Comissão de Aprimoramento) Profª. Joelma Villafanha Gandolfi (Farmacêutica Responsável) Profª. Silvana da Silva Cardozo (Representante junto ao Serviço de Nutrição) Enfª. Edna D. Rossi Castro (Representante junto ao Serviço de Enfermagem) Ana Maria Ferreira Rondina (Chefe do Serviço Social) Marcos Henrique D. Foss (Chefe do Serviço de Fisioterapia) Talita Medeiros Yarak (Aprimoranda junto ao Serviço de Psicologia) Maribel Cristina Norimbeni (Aprimoranda junto ao Serviço de Fisioterapia) Priscilla Martins Hernandes dos Santos (Aprimoranda junto ao Serviço de Enfermagem em CCIH) Cristiane de Melo Pereirinha (Aprimoranda junto ao Serviço de Terapia Ocupacional) APOIO Hospital de Base de São José do Rio Preto Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP 4 Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO AUTARQUIA ESTADUAL – LEI Nº 8899 de 27/09/94 (Reconhecida pelo Decreto Federal nº 74179 de 14/06/74) Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416 – CEP 15090-000 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP COMISSÃO DE APRIMORAMENTO Fone: (017) 3201-5008 e-mail: [email protected] III ENCONTRO INTERDISCIPLINAR DE APRIMORANDOS E APERFEIÇOANDOS FAMERP/FUNFARME 17/11/2006 – Anfiteatro Pavilhão Fleury MANHÃ 7h30 às 8h Inscrição e Entrega de Material e colocação de Pôsteres 8h às 8h30 Abertura, Composição da Mesa e Execução do Hino Nacional Mestre de Cerimônia: Profª Isabel Cristina Figueiredo Prof. Dr. Humberto Liedtke Junior (Diretor Geral da FAMERP) Profª. Drª Ana Luiza A. A. Silva Rodriguez (Diretora Executiva da FUNFARME) Prof. Dr. Domingo Marcolino Braile (Diretor Adjunto de Pós Graduação) Prof. André Luciano Baitello (Superintendente Assistencial) Profª. Drª. Neuseli Marino Lamari (Coordenadora Geral dos Cursos de Pós Graduação Lato Sensu) Profª. Magali A. O. Menezes da Silva (Coordenadora da COAPRIMO) Profª. Leda Maria Branco Ravagnani (Vice Coordenadora da COAPRIMO) 8h30 às 9h20 PALESTRA Qualidade de Vida e Profissionais da Saúde Profª. Drª. Maria Cristina O. S. Miyazaki 9h20 às 10h PALESTRA Ensino Baseado em Evidências Prof. Dr. Moacir Fernandes de Godoy 10h às 10h30 COFFE BREAK / AVALIAÇÃO PÔSTER 10h30 às 11h PALESTRA Equipe Multidisciplinar e Interdisciplinar Prof. Dr. Renato Ferreira da Silva 11h às 11h30 PALESTRA Pesquisa Profª. Drª. Dirce Maria Trevisan Zanetta Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 5 11h30 às 12h30 12h30 às 14h TEMA LIVRE Aprimorandos Helen Cristina Saraiva Storti - (Terapia Ocupacional) Tatiana Yuriko Kishi - (Odontologia) Adriano Luis Mendonça - (Controle de Vetores) Ana Paula Bolonez de Castro - (Fonoaudiologia) Adjane Pereira Jacó - (Fisioterapia) ALMOÇO TARDE 14h às 15h MESA REDONDA: DOENÇAS CRÔNICAS Aprimorandos Ivete Ap. dos Santos Alves - (Serviço Social) Helga Tâmara Agostinho - (Farmácia) Gláucia Santana Trindade - (Fonoaudiologia) Talita Medeiros Yarak - (Psicologia da Saúde) José Augusto Depieri Branco - (Fisioterapia) Cristiane de Melo Pereirinha - (Terapia Ocupacional) Tatiana Yuriko Kishi - (Odontologia) Sandra Mara de Oliveira - (Enfermagem) Marise Bandeira - (Nutrição) 15h às 15h30 PALESTRA TRANSMISSÃO DO VIRUS SAINT LOUIS EM RIO PRETO Prof. Dr. Mauricio Lacerda Nogueira 15h30 às 16h PALESTRA POLITICAS DE SAÚDE Enfª. Rossana Flávia Rodrigues Silveira dos Santos 16h às 16h30 COFFE BREAK / AVALIAÇÃO DE PÔSTER 16h30 às 17h PALESTRA 17h às 17h40 TEMA LIVRE Aprimorandas 17h45 6 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Psic. Cristiane Bussolote Roberta Maria Carvalho de Freitas - (Psicologia da Saúde) Ângela Maria da Silva Estevan - (Serviço Social) Renata Birchal Donzelini - (Nutrição) Jocilene de Carvalho Miraveti Canova - (Enfermagem) PREMIAÇÃO Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 AR Q UIV OS DE CIÊNCIAS D A SAÚDE ARQ UIVOS DA QUIVOS v. 13 suplemento 2 2006 ISSN 1807-1325 www.cienciasdasaude.famerp.br CONTEÚDO BIBLIOTECONOMIA O PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL EM DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE DA FAMERP: característica e relevância. MARTINS, Cláudia Araujo; KAVANAMI, Rosângela Maria Moreira .............................................................................................. 13 CONTROLE DE VETORES AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE MACHOS, FÊMEAS E OVOS DE AEDES AEGYPTI ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE ASPIRAÇÃO MANUAL E ARMADILHAS DE OVIPOSIÇÃO, MIRASSOL, SP. CHIARAVALLOTI-NETO, Francisco; DIBO, Margareth Regina; MENDONÇA, Adriano Luis; CHIEROTTI, Ana Patrícia; SILVEIRA, Mariana Ferrari ..................................................................................................................... 13 ENFERMAGEM A UTILIZAÇÃO DE CURATIVOS NO TRATAMENTO DE EVISCERAÇÃO:relato de caso GONÇALVES, Aline Costa; ANSELMO, Amanda Mayra; SIMÃO, Carla Maria Fonseca; PEREIRA, Adriana Pelegrini dos Santos; POLETTI, Nádia Antônia Aparecida; MAIA, Marcelo; GONÇALVES Filho, Francisco de Assis; FELÍCIO, Otaviano da Silva Cardoso; CARVALHO, Alexandre Lopes de. ..................................................................... 13 HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO VILLA, Aline Cruvinel; GAGLIARDO, Ângela .................................................................................................................................. 13 TRATAMENTO DE LESÃO POR PIOMIOSITE TROPICAL: relato de caso ANSELMO, Amanda Mayra; GONÇALVES, Aline Costa; SIMÃO, Carla Maria Fonseca; PEREIRA, Adriana Pelegrini dos Santos; POLETTI, Nádia Antônia Aparecida; SABBAG, Anwar Fausto Félix. ............................................................................ 14 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS PARA O PROCESSO DE ENFERMAGEM EM RECÉM-NASCIDO DE ALTO RISCO MARQUEZ, Andreza Bernardi; FURLAN, Maria de Fátima Farinha Martins ................................................................................. 14 INDICADORES DE QUALIDADE EM CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO: uma revisão bibliográfica SANTOS, Camila Moraes Zanardi dos; GAGLIARDO, Angela Silveira ........................................................................................... 14 OFICINA SOBRE SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA, UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA RODRIGUES, Carla Fabiane; ARAÚJO, Renilda Rosa Dias Ferreira de ........................................................................................... 14 PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE AMBULATORIAL DE QUIMIOTERAPIA DE UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO LUIZ, Cintia Brandão; SOUZA, Célia Alves de; LANZA, Márcia Venâncio de Carvalho; PINTO, Maria Helena ....................................................................................................................... 15 FATORES DE RISCO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E PROFILAXIA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. CASTILHO, Danize Gasparotto; BECCARIA, Lúcia Marinilza ............................................................................................................. 15 EDUCAÇÃO CONSCIENTIZADORA COM EQUIPE DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL DE ENSINO. OLER, Fabiana Gonçalves; VIERA, Maria Rita Rodrigues ................................................................................................................ 15 HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM UM ENFOQUE NAS FAMÍLIAS DE CRIANÇAS COM CÂNCER SOUZA, Giovanna Lopes de; FERREIRA, Daise Laís Machado ...................................................................................................... 15 HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PELOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM PRONTO ATENDIMENTO CANOVA, Jocilene de Carvalho Miravete .......................................................................................................................................... 16 RISCOS ERGONÔMICOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA MARQUES, Juliana; CONTRIN, Ligia Cristina; LONGO, Adriana Carta .......................................................................................... 16 Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 7 DO-IN: uma proposta para aliviar as afecções do trabalhador de enfermagem numa central de material e esterilização ROMERO, Lia Gerônimo; GAGLIARDO, Ângela ............................................................................................................................... 16 MEDIDA INDIRETA DA PRESSÃO INTRA-ABDOMINAL PELO MÉTODO INTRAVESICAL: uma técnica realizada por enfermeiros. CORDELLA, Marina Pegoraro; RODRIGUES, Ana Maria Silveira; CARTA Adriana ...................................................................... 16 DESAFIOS ENCONTRADOS NA REALIZAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) EM UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE UM HOSPITAL ESCOLA. FELIX, Natália Nunes; RODRIGUES, Cléa Dometilde Soares; OLIVEIRA, Viviane Decicera Colombo de .................................... 17 AUDITORIA DA ASSISTÊNCIA E CONCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DA ÚLCERA POR PRESSÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PERES, Patrícia Teizen; BECCARIA, Lúcia Marinolza; DEL CONTE, Hermony Aparecida ............................................................ 17 OS RISCOS DE OCORRÊNCIA DE EVENTO ADVERSO INFECCIOSO EM FERIDA OPERATÓRIA E AS AÇÕES PREVENTIVAS: uma revisão da literatura SANTOS, Priscilla Martins Hernandes; ÀRTICO, Margarete Baptista ............................................................................................ 17 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE HEMODÍALISE: construção e validação de instrumentos para registro OLIVEIRA, Sandra Mara de; RIBEIRO, Rita de Cássia Helú ............................................................................................................. 17 CONVERSÃO DO MODELO UTILIZANDO A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SOB A PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE. TOLEDO, Taise Carvalheira Marin; SANTOS, Marilene Rocha dos .............................................................................................. 18 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM CRIANÇAS NO PÓS–OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA PEREIRA, Tatiana Carla de Oliveira; BIAZI, Ana Paula Pereira; FURLAN, Maria de Fátima Farinha Martins ............................. 18 FARMÁCIA UTILIZAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO E SUA COMPARAÇÃO COM DOSES DIÁRIAS DEFINIDAS AGOSTINHO, Helga Tâmara; GANDOLFI, Joelma Villafanha .......................................................................................................... 18 FISIOTERAPIA CARACTERIZAÇÃO DO DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA NA UTI DA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL DE BASE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO JACÓ, Adjane Pereira; SABADOTO, Rafael; CAVENAGHI, Odete Mauad; MAIA, Thiago. ....................................................... 18 FISIOTERAPIA PELO CONCEITO NEUROEVOLUTIVO BOBATH NA TRANSLOCAÇÃO CROMOSSÔMICA ENTRE 6 E 13 CARREIRA, Camila Lopes; GOMES, Carina Pereira; PARISI, Márcia Taves; FOSS, Marcos Henrique D. ................................... 19 PROTOCOLO DE TRATAMENTO FISIOTERÁPICO NO PÓS-OPERATÓRIO DE LOBECTOMIA ALVES, Carla Fakih; PEREIRA, Cristiano ........................................................................................................................................... 19 ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE: relato de caso RODRIGUES, Daniela Fernanda; MAURUTTO Fabrício Del Giudice; GONÇALVES, Claus; PARISI, Marcia ............................. 19 MOBILIZAÇÃO PRECOCE NAS LESÕES CORTO-CONTUSAS DOS TENDÕES EXTENSORES DA MÃO: relato de caso SILVA, Felipe Augusto da; OLIVEIRA, Larissa Cheida de; LAMARI, Neuseli Marino; MARINO Júnior N. ............................... 19 FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA CONVENCIONAL ASSOCIADO A RESPIRON NA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES PULMONARES PÓS CIRURGIA ABDOMINAL ALTA: estudo de caso SANTANA, Fernanda Menezes de Siqueira; NORIMBENE, Maribel .................................................................................................. 20 CARACTERIZAÇÃO DOS PORTADORES DE HÉRNIA DISCAL ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA DE UM HOSPITAL ESCOLA ANTONIO, Flavia Ignácio; MOREIRA, Michelle Damasceno; CAVENAGHI, Simone; LAMARI, Neuseli; MARINO, Laís Helena Carvalho ........................................................................................................................ 20 8 Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 DESMAME DE CPAP NASAL EM RÉCEM-NASCIDO PRÉ TERMO COM DOENÇA PULMONAR DA MEMBRANA HIALINA CABRAL, Francione Moreira; OLIVEIRA, Danathielle Atique Rei de ............................................................................................. 20 CORREÇÃO TOTAL DE TETRALOGIA DE FALLOT EM ADULTOS MELO, Gustavo Martino de; FERREIRA NETO, Paulo Nunes ......................................................................................................... 20 VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA ASSOCIADA À TÉCNICA DE REEXPANSÃO PULMONAR EM ATELECTASIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA: relato de caso SILVA, Ibraim Flavio ............................................................................................................................................................................. 21 REABILITAÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO E QUALIDADE DE VIDA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA MASCULINA - RESULTADOS PRELIMINARES BRANCO, José Augusto Depieri; LAMARI, Neuseli Marino; MARINO, Laís Helena Carvalho; CAVENAGHI, Simone....................21 IDADE E TEMPO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA COMO FATOR DE REINTUBAÇÃO NAS CARDIOPATIAS CONGÊNITAS MACARI, Kelli; MENDES, Martha Luisa Antunes Garcia; CORDEIRO, José Antônio; BARBOZA, Marcelo Adriano Ingraci ................................................................................................................................................. 21 REABILITAÇÃO PRECOCE NA DISFUNÇÃO FÊMORO-PATELAR EM ATLETA DE ALTA PERFORMANCE: relato de caso BONEQUINI, Mariana Nerone; CLEMENTE, Michele Maria; GONÇALVES, Claus ....................................................................... 21 FONOAUDIOLOGIA A RELEVÂNCIA DA REABILITAÇÃO VESTIBULAR RAYMO, Alessandra Marinho; PASCHOAL, Ana Beatriz Vidal Frias .................................................................................................. 22 MEDICAMENTOS OTOTÓXICOS x PERDA AUDITIVA: diferentes graus de perda BATISTA, Alline Alves; BARROS, Cléria Solange Lopes de ........................................................................................................... 22 NÍVEL DE SATISFAÇÃO DE USUÁRIOS DE APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL CASTRO, Ana Paula Bolonez de; SILVA, Magali Aparecida Orate Menezes da ............................................................................. 22 A VIDEOFLUOROSCOPIA DA DEGLUTINAÇÃO PARA A ABORDAGEM DIAGNOSTICA DA DISFAGIA NEUROGÊNICA TRINDADE, Gláucia S.; SILVA, Magali Aparecida Orate Menezes da ............................................................................................. 22 CONHECIMENTO MATERNO SOBRE OS BENEFÍCIOS DA AMAMENTAÇÃO NATURAL OLIVEIRA, Grace Keli de; SAES, Maria Amélia Branco Fecuri; ARROYO, Marta Alves da Silva ................................................. 23 INTENSIDADE SONORA E SATISFAÇÃO EM ADULTOS PRÉ E PÓS ADAPTADOS COM AMPLIFICAÇÃO AUDITIVA SONORA INDIVÍDUAL PEDRAZA, Jimena Alexandra Pastorelli; ZACARE, Carolina Chibeni; SILVA, Magali Aparecida Orate Menezes da ................. 23 PERFIL AUDIOLÓGICO DE INDIVÍDUOS AVALIADOS DURANTE CAMPANHA NO SEST-SENAT PIZELI, Larissa do Nascimento Marcato; BARROS, Cléria Solange Lopes de ................................................................................ 23 ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO EM RNPT EXTREMO: relato de caso MEDEIROS, Patrícia Helena de Souza; SAES, Maria Amélia Branco Fecuri; ARROYO, Marta Alves da Silva ........................... 23 NUTRIÇÃO INFLUÊNCIA DO ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL NO CONTROLE DO PESO E CONSUMO DE SAL EM PACIENTES HIPERTENSOS FREITAS, Marise Bandeira; MARTIN, José Fernando Vilela; ALBERTINI, Silvia; AZOUBEL, Lina ............................................. 24 INGESTÃO CALÓRICA E PROTÉICA DE PACIENTES NO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS (TCTH) DONZELINI, Renata B.; ALBERTINI, Silvia M.; BONFANTE, Juliana; ROCHA, Camila M.; AYOUB, Ricy S.; RICCI, Otávio ... 24 ODONTOLOGIA CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE (CISTO DE GORLIN): relato de caso KISHI, Tatiana Yuriko; INGRACI-DE LUCIA, Mariangela Borghi; NONATO, Eduardo Ruocco; PAGLIARINI, Michele Carvalho ........................................................................................................................... 24 PSICOLOGIA Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 9 AVALIAÇÃO DO AUTOCONCEITO EM CRIANÇAS COM PREJUÍZOS ACADÊMICOS FERNANDEZ, Andressa Lacerda; CARRASCO, Kátia Giuglioli; LIMA, Poliana Morais de; GRECCA, Kelly Renata Risso; GUSMAN, Daniela Parollo ................................................................................................................................ 24 CONSUMO DE ÁLCOOL E CARACTERÍSTICAS ASSOCIADAS ÀS CAUSAS DE MORBIDADES EXTERNAS LIMA, Cristiano Viana de; ZANIN, Carla Rodrigues ........................................................................................................................ 25 AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO EM GRUPO DE PACIENTES COM SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL NOGUEIRA, Graziela Sousa; LIMA, Cristiano Viana; ZANIN, Carla Rodrigues; NETINHO, João Gomes ................................... 25 INTERVENÇÃO PSICOEDUCACIONAL COM PACIENTES PRÉ e PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA SANTANA, Jeanny Joana Rodrigues Alves de; FERNANDES, Luan Flávia Barufi; WAETEMAN, Christiane Maia; ZANIN, Carla Rodrigues ......................................................................................................................................... 25 QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA CARRASCO, Kátia Giugioli; BORGES, Karina K.; MALLUF, Waldir Tognola; PONCHIO, Paula Caroline .................................. 25 ORIENTAÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM GRUPO PARA DIABÉTICO DESCOMPENSADOS RODRIGUES, Lara Silveira; VALÉRIO, Nelson Iguimar ..................................................................................................................... 26 PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO PARENTAL: proposta de intervenção com pais e/ou cuidadores de crianças com transtornos psiquiátricos FERNANDES, Luan Flávia Barufi; LUIZ, Andreia Mara Angelo Gonçalves ................................................................................... 26 PERFIL PSICOSSOCIAL DE GESTANTES DE ALTO RISCO DO AMBULATÓRIO DE UM HOSPITAL-ESCOLA REZENDE, Luciana; PINTO, Maria Jaqueline C. ................................................................................................................................ 26 PREVALÊNCIA DAS DISFUNÇÕES SEXUAIS FEMININAS SOARES, Milene; VIANNA, Ana Márcia Sanches de A. .................................................................................................................. 26 PSICOLOGIA DA SAÚDE EM EQUIPE INTERDISCIPLINAR DE GENÉTICA VALERIO, Nelson Iguimar; MICHELETTO, Marcos Ricardo Datti; PONCHIO, Paula Caroline; CONTE, Agnes Cristina Fett; BERTOLLO, Eny Maria Goloni; PAVARINO, Érica ........................................................................... 27 ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR EM ONCOPEDIATRIA LIMA, Poliana Morais de; LIBORIO, Thaís; SANTOS, Ana Rita Ribeiro dos; BIANCHIN, Maysa Alahmar; SILVA, Maísa Barboza; FRANÇA, Juliana Moreli ............................................................................ 27 LOCUS DE CONTROLE COMPORTAMENTAL APRESENTADO POR PACIENTES QUE SE SUBMETERAM AO TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA FREITAS, Roberta Maria Carvalho de; NEVES, Eliany Moreira Lima .............................................................................................. 27 NÍVEIS DE STRESS E ADESÃO AO TRATAMENTO EM PACIENTES INSCRITOS E EXCLUÍDOS DA LISTA DE ESPERA PARA TRANSPLANTE RENAL YARAK, Talita Medeiros; RAVAGNANI, Leda Maria Branco .......................................................................................................... 27 SERVIÇO SOCIAL PROPOSTA DE VISITA DOMICILIAR AOS USUÁRIOS COM NEOPLASIA DE ESÔFAGO, ESTÔMAGO E MEGAESÔFAGO DE UM SERVIÇO DE CIRURGIA GERAL ESTEVAN, Angela Maria da Silva, SARTORELLI, Adriana Saes; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; CAMARGO, Eliana dos Santos .... 28 VARIÁVEIS REFERENTES AO TRABALHO MULTIDISCIPLINAR E SISTEMATIZAÇÃO DAS NORMAS E ROTINAS NO PRONTO ATENDIMENTO DO HOSPITAL DE BASE CERANTOLA, Ana Paula; OLIVEIRA, Luciana Machado de; SERRANO, Luzia Cristina; BERTACINI, Érica de Alencar .......... 28 PROCESSO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NUMA EQUIPE DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA SILVA, Fernanda Aparecida da; ALMEIDA, Luzia Cristina Serrano; DEMÉTRIO, Miguel Maria ................................................. 28 10 Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 EMPATIA COMO TÉCNICA DE EFETIVAÇÃO DA HUMANIZAÇÃO EM UMA UNIDADE DE TRANSPLANTE DE MEDULA ÒSSEA SANTOS, Grazieli Donizete dos; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida ........................................................................................ 28 I SEMANA DE SOCIALIZAÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM HEPATOPATIA CRÔNICA: SOCIALIZANDO COM O LÚDICO (FANTOCHES) ALVES, Ivete Aparecida dos Santos; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida .................................................................................. 29 A INSERÇÃO E INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO REGISTRO HOSPITALAR DE CÂNCER ROSA, Jaqueline Ourives; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; DIAS, Lílian Andréia Chessa ................................................. 29 IMPACTO DA AVALIAÇÃO SOCIAL PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO EM USUÁRIOS DO TRANSPLANTE DE CÓRNEA NO SERVIÇO DE OFTALMOLOGIA DO HOSPITAL DE BASE SOARES, Lidiane Venâncio; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; VIEIRA, Vilma Lúcia ............................................................ 29 ESTRATÉGIA INICIAL DE INTERVENÇÃO NA REABILITAÇÃO SOCIAL E CIDADÃ DE INDIVÍDUOS NO GRUPO DE AFÁSICOS OLIVEIRA, Marcela Correa de; VIEIRA, Vilma Lúcia; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida Serrano, BIANCHI, Lana Cristina de Paula ....................................................................................................................................................... 29 SOCIALIZAÇÃO DOS DIREITOS PRECONIZADOS NO DPVAT ALMEIDA, Roberta Muniz Junqueira de; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; ÂNGELO, Terezinha de Jesus ...................... 30 DIREITOS DOS IDOSOS E CUIDADOS NO ÂMBITO FAMILIAR QUINTERO, Silvia Helena de Freitas; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; CAMARGO, Eliana Santos de ............................. 30 TERAPIA OCUPACIONAL DESEMPENHO FUNCIONAL DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN E QUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES PAZIN, Ana Carolina; MARTINS, Marielza Regina Ismael ............................................................................................................... 30 ANÁLISE DO CONHECIMENTO MÉDICO SOBRE A ATUAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL NA PSIQUIATRIA PEREIRINHA, Cristiane de Melo; CARVALHO, Adriana Maira Marini ........................................................................................... 30 ABORDAGEM DA TERAPIA OCUPACIONAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER: estudo de caso ALTOMANI, Cristina; PAULINO, Graziela Caselle; PAULA, Graziella Andressa da Silva ............................................................. 31 BRINQUEDOTECA E HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL: um campo de atuação da terapia ocupacional PUGA, Grazieli Beatriz Gomes; BIANCHIN, Maysa Alahmar; MOMO, Aline Rodrigues Bueno ................................................... 31 PREVALÊNCIA DA DISFUNÇÃO DA MÃO NA PARALISIA CEREBRAL APÓS TOXINA BOTULÍNICA STORTI, Hélen Camila Saraiva; BIANCHIN, Maysa Alahmar .......................................................................................................... 31 TERAPIA OCUPACIONAL EM SALA DE ESPERA ONCOLÓGICA LIBORIO, Thaís; PAULINO, Vânia Uemura; BIANCHIN, Maysa Alahmar ...................................................................................... 31 Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 11 12 Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 BIBLIOTECONOMIA O PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL EM DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE DA FAMERP: característica e relevância. MARTINS, Cláudia Araujo; KAVANAMI, Rosângela Maria Moreira O profissional em Ciência da Informação pode ser empregado em áreas distintas. Seu mercado de trabalho é amplo e diversificado. Porém, ao graduar-se o bibliotecário torna-se um generalista. A graduação não oferece oportunidade para aprofundar seus conhecimentos em nenhuma área específica. Apenas a pós-graduação, os cursos extracurriculares ou a prática profissional poderão lhe trazer tais possibilidades. Atualmente, o mercado de trabalho requer do bibliotecário, competências e desempenho compatíveis com as necessidades informacionais de seus clientes que estão cada vez mais exigentes. Em resposta a esta defasagem o Programa de Aprimoramento Profissional (PAP) em Documentação e Informação em Ciências da Saúde da FAMERP oferece uma oportunidade ao bibliotecário de se especializar e ampliar suas possibilidades de atuação em instituições de Ciências da Saúde. O programa tem duração de um ano, oferece bolsa de estudos aos aprimorandos e está em funcionamento desde 2000. Foi interrompido entre os anos 2002-4, e re-cadastrado em 2005. Até o momento, o PAP não recebeu inscrições de profissionais da informação. Acreditamos que as razões para tal desinteresse possam ser o valor da bolsa, a falta de profissionais formados na área, ou mesmo o desconhecimento da existência do programa. No último ano o processo de divulgação fora reavaliado e ampliado a todas as Instituições de Ensino Superior em Biblioteconomia e Ciência da Informação utilizando diferentes meios de comunicação. Esperamos que a procura pelo PAP aumente tanto quanto a necessidade por este tipo de mão-de-obra especializada nas IES de Ciências da Saúde. CONTROLE DE VETORES AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE MACHOS, FÊMEAS E OVOS DE AEDES AEGYPTI ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE ASPIRAÇÃO MANUAL E ARMADILHAS DE OVIPOSIÇÃO, MIRASSOL, SP. CHIARAVALLOTI-NETO, Francisco; DIBO, Margareth Regina; MENDONÇA, Adriano Luis; CHIEROTTI, Ana Patrícia; SILVEIRA, Mariana Ferrari Introdução: Aedes aegypti está presente na região de São José do Rio Preto e é vetor de dengue. Objetivos: avaliar a ocorrência de machos, fêmeas e ovos do vetor; obter, para as fêmeas, o estado fisiológico; relacionar os métodos de coleta utilizados. Materiais e métodos: Foram selecionadas 100 quadras, em cada uma foi escolhida uma casa para a colocação de uma armadilha, as quais foram visitadas semanalmente. Foram realizadas coletas semanais de mosquitos, em um domicílio por quadra, utilizando-se aspiradores de Nasci. Foi realizada análise do estado fisiológico das fêmeas coletadas. Estas atividades foram realizadas entre novembro/04 e dezembro/05. Resultados e conclusões: O pico de fêmeas foi de 0,46/casa e o de machos foi de 0,51. Os picos de positividade foram 31% para fêmeas e 34% para machos. O pico da média de ovos foi 183/armadilha e o da positividade foi 96%. Os coeficientes de correlação de Spearman relacionando as medidas obtidas das armadilhas e aspirações apresentaram valores baixos, mas significantes, o que pode ser conseqüência de cada método amostrar a população em diferentes períodos do seu ciclo. Das fêmeas capturadas com aspiradores, 78,4% encontravam-se no intradomicílio e 58,6% estavam grávidas. As armadilhas de oviposição foram mais sensíveis que as aspirações manuais para a detecção da presença de Aedes aegypti. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 ENFERMAGEM A UTILIZAÇÃO DE CURATIVOS NO TRATAMENTO DE EVISCERAÇÃO: relato de caso GONÇALVES, Aline Costa; ANSELMO, Amanda Mayra; SIMÃO, Carla Maria Fonseca; PEREIRA, Adriana Pelegrini dos Santos; POLETTI, Nádia Antônia Aparecida; MAIA, Marcelo; GONÇALVES Filho, Francisco de Assis; FELÍCIO, Otaviano da Silva Cardoso; CARVALHO, Alexandre Lopes de. A evisceração é caracterizada como projeção das vísceras para fora da cavidade abdominal podendo ocorrer simultaneamente à deiscência de sutura ou durante sua evolução. A deiscência de sutura é a separação superficial ou total das camadas de pele e tecido, freqüentemente em feridas abdominais após uma tensão abdominal súbita como tosse, vômito, soluço, distensão abdominal, infecção de parede, obesidade, anemia, desnutrição, e outros. A incidência de deiscência abdominal é de 0,5% a 0,7% no adulto, mais comum acima de 45 anos. Geralmente antes da formação do colágeno, em torno de 3 a 11 dias após a cirurgia. Para a cicatrização é necessário um ambiente propício para a formação de colágeno, angiogênese, epitelização e contratura da ferida. Fatores sistêmicos e locais podem interferir nesse processo como a idade, sexo, doenças oncológicas, insuficiência renal e vascular, DM, estado nutricional, hipoalbuminemia, baixa resistência, técnica de limpeza, infecção e cobertura utilizada. Na literatura brasileira não foi encontrado nenhum artigo especificando o tipo de curativo utilizado em evisceração. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é relatar a utilização de curativo com gaze não aderente embebida em petrolatum associada ao hidrogel e posteriormente o uso de Ácidos Graxos Essenciais (AGE), no tratamento de um caso de deiscência abdominal com evisceração em uma enfermaria cirúrgica de um Hospital Escola de São José do Rio Preto. O paciente apresentou diversos fatores sistêmicos que interferem no processo cicatricial. Com esse tratamento tópico a lesão cicatrizou em aproximadamente três meses. HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO VILLA, Aline Cruvinel; GAGLIARDO, Ângela O termo humanizar no contexto da saúde significa entender cada pessoa em sua singularidade, tendo necessidades específicas, criando assim, condições para exercer sua vontade de forma autônoma. A humanização da assistência de enfermagem no centro cirúrgico tem sido muito focalizada atualmente, pois trata-se de um local dinâmico no qual a relação com o paciente torna-se muito impessoal. Devido a modernização dos procedimentos, o enfermeiro passou a exercer cada vez mais encargos administrativos, afastando-se do cuidado ao paciente, surgindo então a necessidade de se resgatar os valores humanísticos da assistência de enfermagem. Tem-se como objetivo, realizar uma revisão bibliográfica sobre a Humanização da Assistência de Enfermagem no Centro Cirúrgico, com a finalidade de atualizar os conhecimentos sobre o assunto dos profissionais da área de saúde; abordar o papel humanístico da enfermeira e da enfermagem no centro cirúrgico; discorrer sobre a importância da assistência humanizada para o paciente cirúrgico. Para atingir o objetivo proposto, foi realizada uma revisão bibliográfica no acervo de livros da FAMERP, através de sites oficiais e artigos capturados da Internet.Os resultados encontrados foram de que a Humanização precisa ser melhor entendida e aplicada, começando pela graduação; os enfermeiros do Centro Cirúrgico tem que aprender a lidar com a tecnologia aliada a humanização; o fator mais importante na assistência humanizada é a comunicação entre enfermeiro/paciente. Considerando a necessidade de inovação dos conceitos sobre assistência humanizada, conclui-se que é de real importância uma mudança de atitude por parte dos profissionais, para que possamos resgatar os valores humanísticos da assistência de enfermagem. 13 TRATAMENTO DE LESÃO POR PIOMIOSITE TROPICAL: relato de caso ANSELMO, Amanda Mayra; GONÇALVES, Aline Costa; SIMÃO, Carla Maria Fonseca; PEREIRA, Adriana Pelegrini dos Santos; POLETTI, Nádia Antônia Aparecida; SABBAG, Anwar Fausto Félix. A Piomiosite Tropical é uma doença rara, predominante nos trópicos e que consiste na infecção primária de qualquer agrupamento muscular, acometendo principalmente grandes músculos dos membros inferiores e tronco. Sua etiopatogenia desconhecida tem sido relacionada a traumas mecânicos, desnutrição, doenças parasitárias e infecções, onde o Staphylococcus Aureos é responsável por 95% dos casos. O diagnóstico precoce é possível através da tomografia computadorizada (T.C.) e da ultra-sonografia (U.S.), por revelar o volume muscular aumentado e a coleção de líquidos; e o tratamento adequado, inclui a drenagem cirúrgica do abscesso, a antibioticoterapia e a realização de curativos, fundamentais para o sucesso da terapêutica. Complicações graves e óbitos são raros, se a doença for tratada precocemente. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura brasileira, não sendo encontrado nenhum estudo específico sobre o tratamento tópico deste tipo de lesão. Desta forma, o presente estudo tem por objetivo relatar um caso de lesão por Piomiosite Tropical em região glútea, tratado com curativo local diário (papaína gel 3% e óleo de girassol in natura) associado à terapia de Câmara Hiperbárica e antibioticoterapia, em uma enfermaria cirúrgica de um Hospital Escola de São José do Rio Preto. Este tratamento apresentou resultado satisfatório, com a cicatrização da lesão em quatro meses e proporcionando ao cliente alívio da dor e qualidade de vida. INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS PARA O PROCESSO DE ENFERMAGEM EM RECÉMNASCIDO DE ALTO RISCO MARQUEZ, Andreza Bernardi; FURLAN, Maria de Fátima Farinha Martins O recém-nascido de alto-risco é aquele que corre maior risco de morbimortalidade devido a problemas durante a gestação ou parto, devendo permanecer sob supervisão constante e direta de profissionais qualificados. A assistência de enfermagem prestada ao recém-nascido de risco deve envolver aspectos humanos além dos técnicos; para isto é necessária a Sistematização da Assistência de Enfermagem, que é um método para organização e prestação dos cuidados. Deste modo, este trabalho tem por objetivo adequar um instrumento de coleta de dados para a Sistematização da Assistência de Enfermagem ao recém-nascido de alto risco, e elaboração de um roteiro instrucional. Está sendo utilizado o método qualitativo, optando-se pela técnica de grupo focal desenvolvido com enfermeiras em atividade na UTI neonatal de um hospital geral e de ensino do interior do estado de São Paulo. O estudo realizado de março a novembro de 2006, foi iniciado por uma fase de aplicação do instrumento de coleta de dados proposto pela enfermeira supervisora da unidade, seguida por sessões de grupo focal para discussão e revisão do mesmo, estando em sua fase final na construção do roteiro instrucional. Espera-se como resultado adaptar o instrumento de coleta de dados de acordo com as características da clientela de modo a atender as suas necessidades de cuidados. 14 INDICADORES DE QUALIDADE EM CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO: uma revisão bibliográfica SANTOS, Camila Moraes Zanardi dos; GAGLIARDO, Angela Silveira A Central de Materiais e Esterilização é o “conjunto de elementos destinados a recepção e expurgo, preparo e esterilização, guarda e distribuição do material para as unidades do estabelecimento de saúde” (BRAZIL,1987) adquirindo assim profunda importância à equipe de saúde por oferecer infra-estrutura material indispensável ao seu desempenho técnico - cientifico; ao paciente proporcionando segurança e eficácia no atendimento e a Instituição contribuindo para a qualidade da assistência prestada. Dada tamanha importância do papel desenvolvido por este setor no contexto hospitalar é de fundamental importância um controle rigoroso dos processos por ele desenvolvido, visando sempre a manutenção e melhora progressiva da qualidade do serviço prestado. Para tal controle, os supervisores dos serviços lançam mão de indicadores de qualidade como forma de mensurar a assistência prestada. Os objetivos deste trabalho são identificar as publicações referentes ao assunto nos anos de 1996 a 2006 na base de dados BIREME e bem como os indicadores já desenvolvidos. A metodologia empregada foi a pesquisa bibliográfica, sendo para isso realizada no dia 23/08/2006 uma busca bibliográfica na base de dados BIREME, utilizando como descritores os termos “Indicador de Qualidade” e “Central de Materiais e Esterilização”. Nenhum artigo foi encontrado sobre o tema, revelando a falta de estudos sobre o mesmo. Na busca constante de melhoria na assistência prestada sugere – se um maior estudo sobre o tema, bem como o desenvolvimento de Indicadores de Qualidade, visando um caminho de atingir a excelência no serviço prestado. OFICINA SOBRE SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA, UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA RODRIGUES, Carla Fabiane; ARAÚJO, Renilda Rosa Dias Ferreira de Este estudo trata de revisão bibliográfica sobre a sexualidade em adolescentes. O objetivo foi investigar a importância do desenvolvimento de grupos educativos abordando a temática sexualidade em adolescentes. Realizou-se a coleta de dados empíricos a partir das indexada nas bases de dados bibliográficas LILACS , no período de 1995 a 2005. As palavras-chave utilizadas foram: Enfermagem, educação sexual, adolescente/adolescência, oficinas e sexualidade. Foram identificadas 77 publicações, 06 das quais se enquadravam nos objetivos da pesquisa. O estudo permitiu a organização do conhecimento produzido, possibilitando a apresentação dos dados em temas relacionados... a dúvidas dos adolescentes em relação a sexualidade, ficar, namorar, puberdade, relação sexual, gravidez, DSTs e prevenção- camisinha, além do conhecimento sobre métodos contraceptivos. O trabalho em grupo foi abordado em todas as publicações, sendo que um cita que trabalhar com sexualidade na adolescência em oficinas de curta duração não serve como mudança de comportamento e sim esclarece sobre os riscos existentes, nos outros cinco, relatam que foi possível ao final do processo ver um aumento significativo no nível de informações dos adolescentes participantes, favorecendo assim, a adoção de práticas de comportamento preventivo, possibilidades de posicionamentos mais conscientes e respeitosos e também serve como um caminho para novas práticas de atendimento a esta população. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE AMBULATORIAL DE QUIMIOTERAPIA DE UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO LUIZ, Cintia Brandão; SOUZA, Célia Alves de; LANZA, Márcia Venâncio de Carvalho; PINTO, Maria Helena O diagnóstico de enfermagem em oncologia constitui um tema pouco explorado na literatura, entretanto é de primordial importância para qualificação da assistência prestada ao cliente. O presente estudo é do tipo transversal, com delineamento de levantamento de informações, tem como objetivo identificar os principais diagnósticos de enfermagem em uma unidade ambulatorial de Quimioterapia de um hospital de grande porte do interior do estado de São Paulo. Para atingir o objetivo proposto foi utilizado na consulta de enfermagem, um impresso de admissão adaptado e validado pela unidade de Quimioterapia. O mesmo encontra-se, em fase final de levantamento dos diagnósticos de enfermagem dos pacientes atendidos na unidade de Quimioterapia, entretanto, é possível citar alguns títulos diagnósticos freqüentes na amostra em estudo: Risco para infecção, Ansiedade, Nutrição desequilibrada: menos que a necessidades corporais, Deglutição alterada, Risco para constipação, Dor crônica, Imagem corporal perturbada, Padrão de sono perturbado. Observa-se, que os fatores relacionados e características definidoras são distintas, e que após o primeiro ciclo de quimioterapia, os diagnósticos de enfermagem prioritários modificam-se, destacando: Diarréia, Membrana mucosa oral prejudicada, Náusea e Proteção ineficaz. Contudo, conclui-se que os diagnósticos de enfermagem são fundamentais para a execução da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), no planejamento mais eficaz do cuidado, além de subsidiar o conhecimento e o aprofundamento sobre a atuação de enfermagem a pacientes com câncer. Além, de contribuir para a melhor definição da prática clínica dentro da enfermagem oncológica, por se tratar de uma especialidade complexa. FATORES DE RISCO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E PROFILAXIA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. CASTILHO, Danize Gasparotto; BECCARIA, Lúcia Marinilza Introdução: A Trombose Venosa Profunda é uma doença que se constitui na deposição aguda de trombos em veias profundas, manifesta-se predominantemente nos membros inferiores, sob os sinais de estase venosa caracterizada por edema, dor espontânea, úlceras e varizes (NASCIMENTO et al., 2005). As equipes de Terapia Intensiva têm realizado sua profilaxia, entretanto, de forma subestimada, em virtude de se empenharem no melhor resultado do tratamento da doença específica. Objetivo: Caracterizar os fatores de risco adquiridos, realizar a estratificação dos grupos, verificar o uso das diferentes medidas profiláticas mediante prescrições médicas e de enfermagem. Método: Estudo transversal, prospectivo e analítico com caracterização de pacientes da UTI Geral de um Hospital de Ensino. Pesquisou-se aspectos gerais, clínicos, cirúrgicos e medicamentosos em prontuários; realizado a estratificação de risco de acordo com protocolo da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, identificando-se medidas profiláticas a partir das condutas médicas prescritas e os cuidados de enfermagem. Resultados: Evidenciou-se elevada prevalência de fatores de risco em pacientes clínicos e cirúrgicos com maior taxa de pacientes de Alto Risco. O fator de risco mais predominante nos clínicos foi a Infecção e nos cirúrgicos a utilização de anestesia geral e tempo cirúrgico. A profilaxia predominante foi o método farmacológico com a Heparina não-fracionada. Conclusão: Demonstrou-se a baixa valorização dos enfermeiros quanto à prevenção da TVP, devido à pequena parcela de prescrições de enfermagem que abordaram a avaliação de perfusão periférica. As medidas mecânicas como a movimentação no leito, deambulação precoce e elevação de membros inferiores não estavam descritas. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 EDUCAÇÃO CONSCIENTIZADORA COM EQUIPE DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL DE ENSINO. OLER, Fabiana Gonçalves ; VIERA, Maria Rita Rodrigues Durante muito tempo as crianças não foram reconhecidas como tal, sendo somente a partir dos séculos 18 e 19, estas vistas como seres que requereriam cuidados específicos e uma assistência de qualidade. Este estudo de abordagem qualitativa, de pesquisa ação articulada ao referencial teórico metodológico de Paulo Freire da educação conscientizadora, tem como objetivo elaborar e implantar a educação conscientizadora à uma equipe de Enfermagem Pediátrica de um Hospital de ensino do interior do estado de São Paulo, respaldado nas necessidades de aprendizagem identificadas. Logo este estudo deverá ser desenvolvido no período de março a novembro de 2006. A coleta de dados será realizada em um mês, após parecer favorável do projeto pelo Comitê de Ética e Pesquisa da FAMERP e elaboração de planos de ensino em cima das necessidades de aprendizagem e conhecimentos prévios dos profissionais de enfermagem. Os dados serão analisados de forma discursiva e qualitativa, apresentando-se como os temas foram trabalhados em cada encontro, qual solução apresentada pelo grupo para cada problema e ainda uma análise de fatores contribuintes para a facilidade e dificuldade da atuação dos profissionais de enfermagem na prática, ou seja, se a proposta melhorou ou não a qualidade da assistência. Assim com os resultados desta pesquisa, espera-se verificar as possibilidades e os limites de uma ação educativa que permita a conscientização dos profissionais da área de Enfermagem Pediátrica, quanto a sua situação, tendo em vista uma ação transformadora dessa realidade e com isso uma melhora em termos de qualidade assistencial à criança. HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM UM ENFOQUE NAS FAMÍLIAS DE CRIANÇAS COM CÂNCER SOUZA, Giovanna Lopes de; FERREIRA, Daise Laís Machado Nos dias atuais estudar e conhecer o câncer infantil tornou-se cada vez mais importante, e a dependência da criança com sua família faz com que ela seja cuidada como um todo, sendo que a tarefa do cuidar é um dever do ser humano que deve ser empregado por toda a equipe de enfermagem. Este estudo de abordagem qualitativa, por questionário de perguntas abertas a um membro da família da criança com câncer, tem como objetivo verificar as necessidades dos familiares que permanecem como cuidadores durante o período de internação, e como realizada a assistência de enfermagem a esta família. Logo este estudo deverá ser desenvolvido no período de março a novembro de 2006 após parecer favorável do projeto pelo Comitê de Ética e Pesquisa da FAMERP. Os dados serão analisados de forma discursiva e qualitativamente, apresentando como ocorre a assistência de enfermagem a estas famílias e as suas crianças e de que maneira ela possa melhorar para que seja humanizada. Uma vez que o aprimoramento da prática de enfermagem pediátrica e da qualidade na assistência exige que haja um atendimento mais humanizado para que os traumas de uma hospitalização sejam atenuados, Assim com os resultados desta pesquisa espera-se verificar como é essa assistência de enfermagem pela opinião dos acompanhantes, e de que maneira esta pode ser aperfeiçoada para um melhor acolhimento da criança e sua família. 15 HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PELOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM PRONTO ATENDIMENTO DO-IN: uma proposta para aliviar as afecções do trabalhador de enfermagem numa central de material e esterilização CANOVA, Jocilene de Carvalho Miravete ROMERO, Lia Gerônimo; GAGLIARDO, Ângela A humanização da assistência de enfermagem constitui-se no cuidar holístico do indivíduo, resgatando o lado humano da enfermagem perdida com a tecnificação e a rotina hospitalar. Considerando a relevância da humanização em Pronto Atendimento foram estabelecidos os objetivos deste estudo: analisar o conceito de humanização para os profissionais de enfermagem do Pronto Atendimento e verificar se a assistência humanizada ocorre de forma efetiva nesta unidade. Este estudo tem caráter quali-quantitativo, cuja população constituiu-se de 24 profissionais de enfermagem, que trabalham na unidade de Pronto Atendimento de um hospital universitário. Para coleta de dados foi utilizado um questionário com 18 questões fechadas que foram analisadas em porcentagem e demonstradas na forma de figuras e 2 questões abertas que foram analisadas utilizando o referencial teóricometodológico de Bardin. Dentre os resultados da análise evidenciaram-se três categorias: condições de trabalho dos profissionais de enfermagem; qualidade da assistência e humanização do trabalho e da assistência. Revelou-se que as condições de trabalho são desfavoráveis para que os profissionais de enfermagem humanizem o cuidar, diminuindo a qualidade da assistência e acarretando em um atendimento tecnificado e desumano. Porém humanizar a assistência inclui a prestação de um cuidado melhor, de acordo com a realidade de cada instituição. Concluiu-se que os profissionais de enfermagem dominam o conceito de humanização, porém esta ainda é um processo em desenvolvimento na assistência, pois ocorre apenas em alguns momentos do cuidar integral ao cliente. INTRODUÇÃO: Definem-se terapias alternativas aquelas que visam a assistência na prevenção, tratamento e cura considerando-o corpo/ mente/espírito e não um corpo de partes isoladas, são a principal fonte de assistência sanitária para dois terços da população mundial. Do-In é uma dessas terapias e utilizam os pontos dos meridianos mais superficiais de energia do nosso corpo. São estimulados com agulhas, na acupuntura ou dedos, no do-in. Pode ser feita pela própria pessoa ou outra. Esses estímulos atuam no sentido de restabelecer o equilíbrio das funções físicas e mentais do individuo. Sabe-se que o trabalho no hospital é estimulante, rico e heterogêneo. Simultaneamente pratica atividades insalubres e penosas para todos. A equipe de enfermagem do centro cirúrgico possui características próprias de uma unidade fechada, com técnicas assépticas rigorosas, respondendo pela aquisição, manuseio e manutenção de equipamentos específicos, além de dar assistência pré, trans e pós-operatória ao cliente. As conseqüências desse setor manifestam-se em forma de estresse físico e mental trazendo desconfortos relacionados à dores em diferentes partes do corpo OBJETIVO: Propor uma contribuição para a melhora de qualidade de vida do trabalhador, apresentando o Do-In como instrumento complementar para a redução da fadiga física e mental dos trabalhadores de uma Central de Material e Esterilização.METODOLOGIA: Serão incluídos no grupo 54 funcionários que estarão trabalhando no mês de novembro.RESULTADOS: Espera-se que o trabalhador alivie suas afecções diárias como dores de cabeça, nas costas e pernas, cólicas. Trabalho aguardando aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa. RISCOS ERGONÔMICOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA MEDIDA INDIRETA DA PRESSÃO INTRAABDOMINAL PELO MÉTODO INTRAVESICAL: uma técnica realizada por enfermeiros. MARQUES, Juliana; CONTRIN, Ligia Cristina; LONGO, Adriana Carta CORDELLA, Marina Pegoraro; RODRIGUES, Ana Maria Silveira; CARTA Adriana As condições de trabalho são representadas por um conjunto de fatores interdependentes, que atuam direta e indiretamente na qualidade de vida do ser humano. Durante a execução de procedimentos realizados pela equipe de enfermagem, diversas posturas corporais são adotadas, muitas vezes de maneira inadequada, ocasionando agressões aos músculos. Este trabalho teve como objetivo identificar riscos ergonômicos da equipe de enfermagem durante a realização de procedimentos em uma Unidade de Terapia Intensiva mista (Clínico-Cirúrgica) no Hospital de Base de São José do Rio Preto. Foi utilizado um instrumento contendo as quatro variáveis da ergonomia: o paciente, o trabalhador, a tarefa e o ambiente. Os resultados demonstraram que 56% da população é do sexo feminino, 49% são jovens com idade entre 20 a 30 anos e 92% são auxiliares de enfermagem. Na tarefa, os procedimentos observados foram 26% administração de medicamentos e 20% na mudança de decúbito do paciente. A postura mais encontrada entre a equipe foi à posição de membros inferiores esticados e inclinação de tronco (61%) na realização destes procedimentos. Na categoria ambiente/paciente, foi aplicada uma escala de avaliação do risco de ergonomia oferecida à equipe segundo dados do paciente e do ambiente. Esta escala nos mostrou que durante os procedimentos realizados 52% apresentam “médio risco” e 48% “muito risco” para possíveis lesões ergonômicas. Os riscos de ergonomia estão presentes nas unidades pesquisadas e a equipe de enfermagem demonstra não estar atenta a este problema, o que é explicado pelas posturas corporais adotadas por estes profissionais durante realização de procedimentos. A medida indireta da pressão intra-abdominal realizada pelo método intravesical é um parâmetro útil para o diagnóstico de Hipertensão Intra-abdominal e permite decidir a intervenção em pacientes com trauma abdominal evitando dessa maneira a Síndrome Compartimental Abdominal. A Síndrome Compartimental Abdominal tem recebido maior atenção recentemente devido à sua grande associação com o desenvolvimento de disfunção de múltiplos órgãos e aumento significativo das taxas de mortalidade em pacientes gravemente enfermos. Este estudo teve como objetivo propor um protocolo de enfermagem para a medida indireta da Pressão Intra-abdominal pelo método intravesical e realizar um treinamento para todos enfermeiros atuantes em uma Unidade de Terapia Intensiva. Tratou-se de um estudo descritivo, realizado em duas Unidades de Terapia Intensiva de um Hospital de Ensino, na qual incluíam pacientes clínicos e cirúrgicos. A população constou de dezenove enfermeiras atuantes em terapia intensiva e este estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa dessa Instituição. O protocolo de enfermagem para a medida indireta da Pressão Intra-abdominal pelo método intravesical consta da Instalação do Sistema e mensuração para medida da pressão intra-abdominal. Foi realizado um treinamento deste protocolo com as enfermeiras da UTI, sendo que este protocolo já está sendo utilizado nestas unidades. Assim, é necessário que os enfermeiros atuantes da Terapia Intensiva, tenha conhecimento sobre a instalação e mensuração da pressão intraabdominal, para que seja obtido um valor seguro e fidedigno. 16 Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 DESAFIOS ENCONTRADOS NA REALIZAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) EM UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DE UM HOSPITAL ESCOLA. FELIX, Natália Nunes; RODRIGUES, Cléa Dometilde Soares; OLIVEIRA, Viviane Decicera Colombo de A enfermeira da unidade de pronto atendimento defronta-se com rápidas mudanças, processos complexos, que a habilidade de reflexão crítica para tomada de decisão se faz necessária, liderar, organizar e sistematizar a assistência influência diretamente nos resultados. O processo de enfermagem consiste em cinco fases seqüenciais e interrelacionadas: Histórico de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento, Implementação e Evolução de Enfermagem. Na prática da enfermagem não sistematizada se deixa de valorizar a própria profissão colaborando para sua estagnação. O objetivo principal do trabalho é levantar as dificuldades encontradas pelo enfermeiro na realização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) na unidade de pronto atendimento. Trata-se de um estudo de campo, descritivo, transversal de análise quantitativa. Verificou-se que a população de estudo é constituída do sexo feminino 67%, com alta rotatividade nos turnos de trabalho, 55,55% aprenderam a realizar o processo de enfermagem no curso de graduação, 33% acertaram as fases do processo de enfermagem, 100% consideram primordial realização da SAE e sentem dificuldades em realizá-la, sendo elas: falta de tempo 50%, ambiente 16,67%, instrumento 11,11%, teoria 11,11%, a alta demanda de pacientes e resistência dos enfermeiros. Conclui-se que a implementação da SAE em unidade de emergência constitui-se de vários desafios desde a alta demanda de clientes, falta de tempo e o desconhecimento. Destaca-se a importância da SAE para qualidade da assistência prestada ao cliente e a necessidade de investimentos em pesquisas relacionadas a esse tema. AUDITORIA DA ASSISTÊNCIA E CONCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DA ÚLCERA POR PRESSÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PERES, Patrícia Teizen; BECCARIA, Lúcia Marinolza; DEL CONTE, Hermony Aparecida Introdução: As úlceras por pressão (UP) são ocorrências comuns em pacientes acamados, acarretam considerável desconforto levando a outros problemas como: elevação dos gastos hospitalares e aumento da permanência na unidade, infecções recorrentes, além de ser considerada um importante indicador de qualidade da assistência. Objetivos: Verificar as medidas de prevenção de UP realizadas pela equipe de enfermagem em UTI; Identificar a opinião e o conhecimento dos técnicos e auxiliares de enfermagem em relação a estas medidas. Metodologia: Estudo quantitativo. Os dados foram coletados em 2 fases, em 3 UTI’s de um hospital de ensino. Foram realizadas visitas de observação pelo menos 1 vez por semana em um dos 3 turnos de trabalho a fim de verificar as medidas de prevenção de UP realizadas pela equipe de enfermagem, sendo que estes dados foram registrados em um roteiro de observação sistematizada. Posteriormente, foi aplicado um questionário a 15 funcionários de cada unidade estudada com questões que tratam da atuação da equipe de enfermagem na prevenção das UP. Resultados Parciais: Quanto às medidas de prevenção realizadas foram identificadas a limpeza da cama do paciente, uso de colchão piramidal e hidratação da pele do paciente, entretanto, a mudança de decúbito não estava sendo realizada em 35% dos pacientes e 23% não estavam fazendo uso de coxins em proeminências ósseas. Considerações Finais: O índice de UP é um importante indicador na auditoria da qualidade da assistência de enfermagem em UTI, sendo importante considerar além das condições clínicas do paciente os aspectos administrativos e organizacionais da unidade. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 OS RISCOS DE OCORRÊNCIA DE EVENTO ADVERSO INFECCIOSO EM FERIDA OPERATÓRIA E AS AÇÕES PREVENTIVAS: uma revisão da literatura SANTOS, Priscilla Martins Hernandes; ÀRTICO, Margarete Baptista Eventos adversos são danos provenientes da exposição ao sistema de saúde, devido aos avanços tecnológicos médico–hospitalares. Uma importante avaliação da qualidade da assistência também se dá pelo estudo dos eventos adversos infecciosos, as chamadas infecções relacionadas à assistência à saúde. Dentre as quais, as infecções de sítio cirúrgico representam um problema de saúde pública por acarretarem substancial morbidade, mortalidade e aumentarem os gastos hospitalares devido ao tempo de internação prolongado, reoperações e utilização de antibióticos. O presente estudo tem como objetivo buscar evidências científicas quanto aos riscos que os pacientes sofrem quando submetidos a procedimentos cirúrgicos e as possíveis ações preventivas. A metodologia utilizada se baseou na revisão da literatura dos últimos 10 anos, por meio de fontes eletrônicas, LILACS, MEDLINE e PUBMED. As publicações incluídas serão analisadas quanto ao escopo, tipo de estudo, desenho do estudo, resultados e conclusões. Os estudos incluídos tratam da influência do uso de propés no centro cirúrgico como medida de controle da infecção de sítio cirúrgico, da possibilidade de contaminação de orientadores de focos cirúrgicos e o impacto de medidas de prevenção em cirurgias. Espera-se com este trabalho reunir evidências científicas para a implementação de medidas de prevenção e controle das infecções de sitio cirúrgico por meio do conhecimento dos fatores de risco a que os pacientes estão expostos. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE HEMODÍALISE: construção e validação de instrumentos para registro OLIVEIRA, Sandra Mara de; RIBEIRO, Rita de Cássia Helú A elaboração da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um dos meios que o enfermeiro dispõe para aplicar seus conhecimentos na assistência ao paciente e caracterizar sua prática profissional, colaborando na definição do seu papel. O objetivo deste estudo é a construção e validação de instrumento para registro da SAE em uma Unidade de Tratamento Dialítico de um hospital terciário no interior do estado de São Paulo. Objetiva também identificar e monitorizar os efeitos adversos da hemodiálise e complicações decorrentes da própria doença, desenvolvendo ações educativas de promoção, prevenção e tratamento. A amostra constituiu de trinta e dois pacientes renais crônicos que fazem tratamento de hemodiálise. A coleta de dados foi feita durante a sessão de hemodiálise após esclarecimento prévio do referido trabalho e autorização do paciente em participar da pesquisa. Para esta coleta, utilizou-se o instrumento formulado com base na literatura sobre diagnóstico de enfermagem em pacientes nefropatas. Foi aplicado semanalmente no período de um mês. O instrumento de registro foi analisado conforme: diagramação e facilitação do processo. O processo teve como norteador a teoria das necessidades humanas básicas e a taxonomia da Nanda (North American Nursing Diagnosis Association) para os diagnósticos de enfermagem. Para a sua validação o instrumento foi submetido ao parecer de quatro enfermeiras, sendo duas especialista na área de nefrologia e duas com conhecimento em SAE. OBS: O instrumento está na fase de avaliação, aguardando parecer das especialistas. 17 CONVERSÃO DO MODELO UTILIZANDO A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SOB A PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE. TOLEDO, Taise Carvalheira Marin; SANTOS, Marilene Rocha dos Com a mudança na estruturação e na necessidade de um novo paradigma para atenção a saúde, iniciou-se a formulação de diretrizes da estratégia de saúde da família(ESF), que serão efetivadas com os avanços do processo de descentralização das ações saúde, especialmente a partir da Norma Operacional da Assistência-NOAS/01 e do PROESF(Projeto de Expansão e Consolidação da Saúde da Família) que propõe a substituição do modelo tradicional da atenção básica pela ESF, considerando as particularidades de cidades com população superior a 100 mil habitantes. O objetivo do estudo é conhecer a percepção da equipe de saúde de três UBS, situadas em um município de médio porte do estado de São Paulo, com uma cobertura de 6,7% de PSF, quanto a implantação da ESF. Apresenta-se como pesquisa qualitativa, utilizando o método de análise temática, por meio de entrevista semi-estruturada. Ao final do estudo percebeu-se uma grande preocupação e ansiedade dos profissionais em relação a sua função específica dentro dessa nova estratégia. Quanto ao profissional médico, alguns receios apontados relacionam-se ao possível aumento da carga horária para oito horas diárias e de que com a implantação do projeto, o mesmo terá de atuar como generalista dentro do serviço. Já em relação aos demais profissionais, a maior preocupação apontada foi a necessidade de capacitação específica para a atuação neste novo modelo. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM CRIANÇAS NO PÓS–OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA PEREIRA, Tatiana Carla de Oliveira; BIAZI, Ana Paula Pereira; FURLAN, Maria de Fátima Farinha Martins Diagnosticar é inferir a natureza e a causa de um estado indesejado de coisas, porém, para fazê–lo, necessita-se de conhecimento e habilidade para resolver a situação problemática ou indesejável. O objetivo deste estudo foi buscar na literatura evidências para identificar diagnósticos de enfermagem apresentados por crianças no pós-operatório de cirurgia cardíaca para elaboração de um protocolo que irá nortear o desenvolvimento da SAE. O campo de estudo foi à unidade de terapia intensiva pediátrica do Hospital de Base de São José do Rio Preto. Para isto, realizou-se um levantamento bibliográfico, sendo, portanto, identificados os seguintes diagnósticos: Padrão respiratório ineficaz, Intolerância à atividade, Desobstrução ineficaz das vias aéreas, Hipertermia, Padrão de sono perturbado e Risco para intolerância à atividade. Conclui-se que o conhecimento da evolução temporal das respostas do indivíduo pode direcionar os cuidados de enfermagem para as reais necessidades do cliente. 18 FARMÁCIA UTILIZAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO E SUA COMPARAÇÃO COM DOSES DIÁRIAS DEFINIDAS AGOSTINHO, Helga Tâmara; GANDOLFI, Joelma Villafanha A dose diária definida (DDD) é uma unidade técnica de medida de comparação e representa a dose média de cada fármaco na sua indicação principal para adultos. Sendo assim, o objetivo geral deste trabalho foi comparar as indicações de antimicrobianos com as doses diárias definidas estabelecidas em manuais de antibioticoterapia. Foram estudados trinta prontuários de pacientes adultos, de ambos os sexos, com diagnóstico de pneumonia e internados em UTI-geral; escolhidos aleatoriamente pelo censo das internações num período de janeiro a setembro de 2006 e avaliados desde da internação até a alta ou óbito. A pesquisa se delimitou em pacientes acometidos de pneumonia pelo fato de ser uma das infecções mais freqüente em UTI. Pelos resultados encontrados, sugere-se que as indicações de antimicrobianos pouco se baseiam em DDD estabelecida em manuais de antibioticoterapia, verificando que isso se deva a hábitos de prescrição e resultados clínicos favoráveis. Desta maneira conclui-se que a DDD é uma ferramenta que promove o uso mais racional de antimicrobianos administrando ao paciente a dose média necessária para o tratamento, contendo assim a evolução da resistência bacteriana; pois quanto maiores as doses e a duração do uso do antimicrobiano, maior o risco de colonização e infecção por bactérias multirresistentes necessitando muitas vezes com isso de esquemas terapêuticos mais caros e complexos, além do maior tempo e gastos com internação. Assim, cabe a um hospital aderir ou não a dosagem definida em manuais; sabendo desta forma das vantagens custo-eficácia de uma farmacoterapia tanto para o paciente quanto para o hospital. FISIOTERAPIA CARACTERIZAÇÃO DO DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA NA UTI DA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL DE BASE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO JACÓ, Adjane Pereira; SABADOTO, Rafael; CAVENAGHI, Odete Mauad; MAIA, Thiago. Ventilação Mecânica (VM) é um método de suporte para o paciente durante uma enfermidade aguda, não constituindo nunca uma terapia curativa. O emprego da Ventilação Mecânica Artificial implica riscos próprios, devendo sua indicação ser prudente e criteriosa e a aplicação ser cercada de cuidados específicos. Desmame da VM trata-se do processo transitório entre o suporte mecânico e a respiração espontânea. Ao contrário do que o termo desmame sugere, esse processo pode ser abrupto, o que é relativamente comum em situações em que a retirada gradual se faz desnecessária. A falta de um protocolo universal aplicado, limita os estudos sobre desmame. O objetivo deste trabalho é caracterizar o desmame da VM, em um hospital público de São José do Rio Preto com aplicação de questionário específico para este fim. Demonstrando quais os protocolos seguidos pela equipe multidisciplinar da unidade, correlacionando com trabalhos publicados sobre desmame da ventilação mecânica e uso de protocolos específicos. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 FISIOTERAPIA PELO CONCEITO NEUROEVOLUTIVO BOBATH NA TRANSLOCAÇÃO CROMOSSÔMICA ENTRE 6 E 13 CARREIRA, Camila Lopes; GOMES, Carina Pereira; PARISI, Márcia Taves; FOSS, Marcos Henrique D. O Conceito Neuroevolutivo Bobath é uma abordagem terapêutica que avalia e trata de indivíduos com distúrbios de função, movimento e tônus muscular causados por lesões no sistema nervoso central. A translocação cromossômica é uma anomalia estrutural com troca de material genético entre cromossomos não homólogos. As anomalias cromossômicas são responsáveis por um percentual significativo das doenças genéticas. Estima-se que afetam 0.7% dos nascidos vivos, 2% das gestações em mulheres com 35 anos e 50% dos abortos espontâneos no primeiro trimestre. Criança com nove anos de idade, sexo feminino, portadora de uma translocação cromossômica 6 e 13, de herança materna, com espasticidade global e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, estimulada até oito anos com cinesioterapia e alongamentos passivos. Relata-se a evolução motora após um ano de tratamento com estimulação realizada pelo Conceito Neuroevolutivo Bobath, com auxílio de tablados,rolos, brinquedos coloridos e sonoros, demonstrando-se os benefícios alcançados com a instituição da técnica referida que consiste em facilitar movimentos automáticos ativos, por meio de pontos chaves de controle, modificando os padrões e tônus postural anormal. Através desta técnica foi possível encontrar evolução motora e cognitiva bem como minimizar a evolução das deformidades.instaladas durante período em que foi trabalhado passivamente. PROTOCOLO DE TRATAMENTO FISIOTERÁPICO NO PÓS-OPERATÓRIO DE LOBECTOMIA ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA PORFIRIA AGUDA INTERMITENTE: relato de caso RODRIGUES, Daniela Fernanda; MAURUTTO Fabrício Del Giudice; GONÇALVES, Claus; PARISI, Marcia Taves; FOSS, Marcos Henrique D. Porfirias são transtornos metabólicos hereditários, autossômicos dominante ou recessivo, caracterizados por defeitos enzimáticos na cadeia da síntese das porfirinas e do grupo heme. Porfiria Aguda Intermitente é caracterizada por um erro inato do metabolismo causado pela deficiência parcial de porfobilinogênio desaminase e seus sintomas são: náuseas, vômitos, taquicardia, ansiedade, confusão, neuropatia periférica motora e sensorial e convulsões. Alguns pacientes podem sofrer paralisia flácida e em alguns casos extremos paralisia respiratória, coma e morte. O objetivo deste trabalho é evidenciar a atuação da fisioterapia em uma paciente de 21 anos com Porfiria Aguda Intermitente que foi admitida em um hospital escola de São José do Rio Preto apresentando cefaléia, dor abdominal e febre, com evolução para tetraplegia no sétimo dia de admissão. Iniciou programa de fisioterapia com estimulação neuromuscular proprioceptiva, alongamento e cinesioterapia passiva global que evoluiu para cinesioterapia ativo-assistida com ganhos motores progressivos e retorno de sensibilidade e melhora dos aspectos depressivos. Conclui-se que a fisioterapia teve importante papel quanto à motivação, melhora da qualidade de vida da paciente e recuperação de suas funções. MOBILIZAÇÃO PRECOCE NAS LESÕES CORTO-CONTUSAS DOS TENDÕES EXTENSORES DA MÃO: relato de caso SILVA, Felipe Augusto da; OLIVEIRA, Larissa Cheida de; LAMARI, Neuseli Marino; MARINO Júnior N. ALVES, Carla Fakih; PEREIRA, Cristiano Lobectomia é a ressecção pulmonar usada para diversas indicações sendo no carcinoma de pulmão o procedimento mais comumente usado. Consiste na retirada de um ou mais lobos do pulmão por meio de uma incisão e abertura da caixa torácica. Este procedimento apresenta como conseqüência alterações na função pulmonar gerando um quadro clinico com complicações respiratórias comumentes encontrados no pós-operatório. A prevalência dessas complicações varia de 5 a 70% e são definidas como anormalidades que desencadeiam doenças ou disfunção afetando de maneira adversa o curso do paciente. Assim, foi desenvolvido um protocolo fisioterapêutico específico para este quadro apresentando como objetivo otimizar a função pulmonar e diminuir os possíveis efeitos deletérios desta cirurgia e contribuindo para o sucesso do procedimento e sugerimos a aplicabilidade deste protocolo para analise de sua funcionalidade e aplicabilidade. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 Traumas de mãos representam um terço de todos os acidentes, tanto infantis quanto em adultos, e acometem na maioria indivíduos jovens (87%) entre 21 e 30 anos de idade, com predomino na raça branca. Entre estes, as lesões tendíneas estão em maior parte relacionadas a ferimentos com facas e vidros, acometendo com maior freqüência os tendões extensores da mão. Entretanto, um dos maiores problemas da reabilitação após tenorrafia provém da formação de aderências, que pode ser facilmente resolvida com o início precoce da mobilização. Atualmente, ocorreram modificações quanto ao protocolo de reabilitação das lesões tendíneas com a substituição da imobilização pela mobilização passiva precoce. Neste contexto buscaram-se analisar o retorno às atividades de vida diária em quatro pacientes após lesões corto-contusas dos tendões extensores da mão. Adotou-se como procedimento fisioterapeutico a cinesioterapia passiva protegida seguida de cinesioterapia ativa após o 17º dia do pós-operatório. Desta forma, a mobilização precoce foi efetiva nos casos relatados e promoveu o retorno as atividades de vida diária e laborais em oito semanas. 19 FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA CONVENCIONAL ASSOCIADO A RESPIRON NA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES PULMONARES PÓS CIRURGIA ABDOMINAL ALTA: estudo de caso SANTANA, Fernanda Menezes de Siqueira; NORIMBENE, Maribel Alterações da função pulmonar são freqüentes em pós operatório de cirurgias altas de grande porte, com siginificativa incidência e relevante fator comórbido. As complicações pulmonares (CPs) geralmente decorrem de alterações na mecânica pulmonar, padrão respiratório, traocas gasosas e nos mecanismos de defesa pulmonar. Os objetivos do seguinte estudo foram analisar os resultados da associação de técnicas fisioterapêuticas visando a prevenção das CPs pós cirurgias abdominal alta. Foi realizado um estudo de caso onde o paciente em questão com diagnóstico de úlcera gástrica com mutação celular característica de adenocarcinoma moderadamente diferenciado com padrão intestinal foi submetido a gastrectomia subtotal em Y de Roux com consecutiva ressecção de massa tumoral. O paciente recebeu atendimento fisioterapêutico no pré e pós operatório cirúrgico com emprego de fisioterapia respiratória convencional (FRC) associado a espirometro de incentivo da marca RESPIRON . De acordo com a literatura utilizada, a intervenção fisioterapêutica reduz a probabilidade de instalação de CPs pós cirurgia abdominal alta; porém, a prática demonstrou melhores resultados quando utilizado associação de técnicas como descrito no presente estudo. Após análise clínica e radiológica foi possível evidenciar melhora evolutiva da condição pulmonar do paciente em todo período de internação até sua alta hospitalar demonstrando resultados positivos da associação de técnicas fisioterapêuticas na prevenção e ou reversão de CPs pós cirurgia abdominal alta. CARACTERIZAÇÃO DOS PORTADORES DE HÉRNIA DISCAL ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA DE UM HOSPITAL ESCOLA ANTONIO, Flavia Ignácio; MOREIRA, Michelle Damasceno; CAVENAGHI, Simone; LAMARI, Neuseli; MARINO, Laís Helena Carvalho Introdução: Hérnia de disco é uma síndrome de dor neuropática causada por compressão e ou inflamação da raiz nervosa espinhal, ocorrendo ruptura do anel fibroso, com subseqüente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais. A fisioterapia objetiva aliviar a dor, aumentar a capacidade funcional e promover melhora na qualidade de vida. Objetivos: Caracterizar os portadores de hérnia discal atendidos no Ambulatório de Fisioterapia Aplicada à Neurocirurgia de um Hospital Escola. Casuística: Participaram 40 pacientes portadores de hérnia discal, 40% do sexo feminino e 60% do sexo masculino, com média de idade de 49,2 anos (±14,4). Materiais e Método: Por meio de questionário fechado foram abordados quanto às suas ocupações atuais, ao tempo de exercício, renda familiar, afastamento do trabalho, presença e características da dor, realização de tratamento cirúrgico ou conservador. Resultados: Dentre os 40 pacientes entrevistados, o nível medular mais acometido foi L4/L5 em 55% deles e L5/S1 em 40%; 42,5% havia realizado tratamento cirúrgico predominando a microdiscectomia lombar (64,7%); 95% apresentavam queixa de dor, sendo o local mais acometido a região lombar (84%); 31,5% relataram dor de forte intensidade e 68,4% dor diária. Do total, 80% afastaram-se das suas ocupações. O grau de satisfação da Fisioterapia de 80% dos pacientes foi bom, 17,5% médio e 2,5% péssimo. Conclusão: A dor acompanha a maioria dos pacientes com hérnia de disco com conseqüente afastamento do trabalho, no entanto, grande parte deles beneficiou-se com a Fisioterapia. 20 DESMAME DE CPAP NASAL EM RÉCEMNASCIDO PRÉ TERMO COM DOENÇA PULMONAR DA MEMBRANA HIALINA CABRAL, Francione Moreira; OLIVEIRA, Danathielle Atique Rei de Doença Pulmonar da Membrana Hialina (DPMH) ou Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR), geralmente é associada ao nascimento prematuro e ocorre por deficiência na produção de surfactante em razão da imaturidade pulmonar.A aplicação de Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas durante a respiração espontânea (CPAP) é empregado precocemente no intuito de desacelerar o curso natural da doença.No entanto, o uso prolongado e a retirada sem critérios, podem causar complicações traumáticas locais além se complicações pulmonares.Diante disso, o presente estudo tem como objetivo relatar a experiência de aplicação de um protocolo de desmame de CPAP nasal em Recém - Nascido Pré – Termo (RNPT) proposto por Bellani et al (2001). Foi analisado um RNPT, com capurro somático de 31 semanas e 5 dias, 1540g, sexo feminino, com diagnóstico de DPMH, onde foi indicado o uso de CPAP nasal, utilizando pronga número um, respirador Inter 5 e oxímetro de pulso.Iniciado então o protocolo, o qual preconizava que após estabilização da saturação de oxigênio (SatO2), dados gasométricos e padrão radiológico, houvesse a redução de CPAP de 1 em 1 cmH2O até alcançar um valor mínimo de 3 cmH2O, evoluindo para retirada do mesmo e colocação do recém-nascido em tenda de oxigênio.Conclui-se que há necessidade de maiores estudos devido à impossibilidade do término da aplicação do referido protocolo, em virtude do alto fluxo de pacientes entre os meses de agosto e setembro de 2006 na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital de Base de São José do Rio Preto.Propõe-se que haja modificações neste protocolo no intuito de adequá-lo a este serviço, visto que o desmame de CPAP nasal precocemente pode evitar maiores complicações ao RN. CORREÇÃO TOTAL DE TETRALOGIA DE FALLOT EM ADULTOS MELO, Gustavo Martino de; FERREIRA NETO, Paulo Nunes A tetralogia de fallot é a cardiopatia congênita cianogênica mais freqüente naqueles que sobrevivem no primeiro ano de vida, se caracterizando anatomicamente por dextroposição da aorta, obstrução da vida de saída do ventrículo direito, comunicação interventricular e hipertrofia do ventrículo direito. Somente 2% dos pacientes após 40 anos realizam a cirurgia de correção total dessa cardiopatia. A presente pesquisa tem como objetivo relatar o caso de uma paciente de 42 anos portadora de tetralogia de fallot. Conclui-se que a paciente com tetralogia de fallot de 42 anos submetida à cirurgia de correção total dessa cardiopatia apresentou melhora significativa com o suporte ventilatório invasivo e não-invasivo. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA ASSOCIADA À TÉCNICA DE REEXPANSÃO PULMONAR EM ATELECTASIA NO PÓSOPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA: relato de caso SILVA, Ibraim Flavio Alterações na função pulmonar ocorrem em todos os pacientes após horas da cirurgia cardíaca. A hipoxemia, secundária a fatores mecânicos como atelectasia, é uma das complicações observadas no período pós-operatório imediato em pacientes submetidos a este tipo de cirurgia. Fisioterapia respiratória é utilizada na prevenção e tratamento de algumas complicações, visto que envolve técnicas não-invasivas e de comprovada eficiência. O modo não invasivo de ventilação por pressão positiva em dois níveis de pressão (BiPAP®) promove recrutamento alveolar, melhorando a hipoxemia e revertendo áreas de hipoventilação. O objetivo é relatar um caso de um homem com diagnóstico de insuficiência cardíaca congestiva submetido à troca de válvula tricúspide e plastia mitral, com aparecimento de atelectasia pulmonar bibasal no pós-operatório, no qual foi usado o BiPAP® com Pressão Positiva Inspiratória de 12 cmH2O e Pressão Positiva Expiratória de 6 cmH2O por 2 horas, associada à técnica de reexpansão pulmonar (TEMP) por 20 minutos, em 2 e 3 períodos do dia em dois dias consecutivos. Observou-se melhora nos parâmetros gasométricos arteriais. No raio-x de tórax houve uma diminuição dos infiltrados e das áreas hipoventiladas. Em conclusão, o BiPAP® associado a manobra de reexpansão pulmonar mostrou ser eficaz na reversão de atelectasia de um paciente no período pós-operatório de cirurgia cardíaca. Porém, valores ideais de IPAP e EPAP, assim como tempo para utilização do BiPAP® e duração do TEMP no pós-operatório de troca de válvula tricúspide e plastia mitral, não estão estabelecidos, sendo sugerido mais estudos sobre as particularidades da terapêutica aplicada. REABILITAÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO E QUALIDADE DE VIDA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA MASCULINA - RESULTADOS PRELIMINARES BRANCO, José Augusto Depieri; LAMARI, Neuseli Marino; MARINO, Laís Helena Carvalho; CAVENAGHI, Simone Introdução: Incontinência Urinária (IU) é a perda involuntária de urina que interfere de forma negativa no bem-estar emocional e social dos portadores, sendo que o tratamento por meio de exercícios ativos do assoalho pélvico mostra-se eficaz. Objetivo: Este estudo aborda resultados preliminares da avaliação da qualidade de vida em portadores de IU antes e após intervenção cinesioterapêutica. Casuística e Método: Participaram sete homens com IU após Prostatectomia Radical e idade média de 65,7 anos (± 8,8 anos). Foi avaliada a qualidade de vida dos pacientes por meio do questionário ICQ–SF (International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form), antes e após um programa cinesioterapêutico supervisionado de 12 semanas. Resultados: Antes da intervenção cinesioterapêutica 42,8% dos pacientes perdiam urina todo tempo, 42,9% referiram grande interferência na qualidade de vida, sendo 15,1 (± 5,9) o escore total do ICQ-SF. Ao término do programa 28,6% não apresentavam perdas urinárias e 14,2% perdia urina uma vez por semana ou menos, 42,9% não referiram interferência na qualidade de vida, sendo o escore do ICQ-SF 6,41 (± 5,7). Conclusão: A diminuição significativa nos escores comprovou a efetividade da intervenção cinesioterapêutica, com diminuição das perdas urinárias e melhora da qualidade de vida. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 IDADE E TEMPO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA COMO FATOR DE REINTUBAÇÃO NAS CARDIOPATIAS CONGÊNITAS MACARI, Kelli; MENDES, Martha Luisa Antunes Garcia; CORDEIRO, José Antônio; BARBOZA, Marcelo Adriano Ingraci Introdução: A falha na extubação é uma complicação freqüente na evolução pós-operatória das crianças submetidas à correção de cardiopatias congênitas, sendo associada com riscos significativos, incluindo internação prolongada na unidade de terapia intensiva, aumento dos custos e da mortalidade. Objetivos: verificar se a idade e o tempo de ventilação mecânica são fatores de risco para reintubação no pósoperatório de cardiopatias congênitas nas crianças de um Hospital Público. Metodologia: Foi realizado um estudo tranversal do tipo I de 51 crianças extubadas no período de Julho a Setembro de 2006, na Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica Pediátrica de um Hospital Público. Os dados foram organizados em dois grupos. No grupo I participaram 42 crianças que não necessitaram de reintubação, com média de idade de 4,25±1,00 anos. No grupo II participaram 9 crianças reintubadas, com média de idade de 0,80±0,93 ano. Para análise estatística foram utilizados o Teste Exato de Fisher e o Teste de Mediana de Mood, considerando p d” 0,05. Resultados: A porcentagem de crianças reintubadas com idade menor ou igual a 6 meses (45,45%) foi significativamente maior que a porcentagem das crianças com mais de 6 meses de idade (10,00%), (p= 0,015). O tempo de ventilação mecânica foi significativamente maior no grupo II (mediana = 1050min) comparado com o grupo I (mediana = 218min), (p = 0,001). Conclusão: Concluiu-se, neste estudo, que a idade menor que 6 meses e o tempo de ventilação mecânica foram fatores de risco para reintubação no pós-operatório de cardiopatias congênitas na criança. REABILITAÇÃO PRECOCE NA DISFUNÇÃO FÊMORO-PATELAR EM ATLETA DE ALTA PERFORMANCE: relato de caso BONEQUINI, Mariana Nerone; CLEMENTE, Michele Maria; GONÇALVES, Claus Disfunção fêmoro-patelar é um distúrbio músculo-esquelético caracterizado clinicamente por dor insidiosa na região retropatelar, sendo uma das principais doenças do joelho de adultos jovens praticantes de atividade física. Neste estudo, relata-se o caso de um atleta de alta performance, portador de disfunção fêmoro-patelar, utilizando a reabilitação precoce com a finalidade de reduzir o tempo de retorno ao esporte. Relatou-se o caso de um atleta profissional de basquetebol, sexo masculino, 23 anos de idade, negro, que procurou o serviço de fisioterapia, queixando-se de dor em face lateral da patela direita ao realizar gesto desportivo. O tratamento foi composto de cinesioterapia e bandagem funcional para analgesia, durante cinco dias, totalizando dez sessões. Desta forma, conclui-se que a cinesioterapia e a bandagem funcional para analgesia são consideradas eficazes na melhora dos sintomas e da funcionabilidade de atletas com diagnóstico de disfunção fêmoro-patelar, diminuindo o tempo de retorno ao gesto desportivo. 21 FONOAUDIOLOGIA A RELEVÂNCIA DA REABILITAÇÃO VESTIBULAR NÍVEL DE SATISFAÇÃO DE USUÁRIOS DE APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL CASTRO, Ana Paula Bolonez de; SILVA, Magali Aparecida Orate Menezes da RAYMO, Alessandra Marinho; PASCHOAL, Ana Beatriz Vidal Frias INTRODUÇÃO: “Labirintite” é um termo popular, usado geralmente para designar distúrbios relacionados ao equilíbrio. Na verdade, o termo a ser usado é “labirintopatia”, que significa “doença do labirinto”. A vertigem pode ser dividida em objetiva na qual o indivíduo tem a impressão de que tudo gira ao seu redor, ou subjetiva, onde ele próprio tem a sensação de estar girando. Esses sintomas, associados ou não tontura, zumbido, desequilíbrio, náuseas, vômitos, sudorese, caracterizam a crise labiríntica típica. A otoneurologia consiste em uma ciência que visa avaliar e tratar esses sintomas através de um conjunto de procedimentos que tais como: exame otorrinolaringológico, anamnese, avaliação auditiva que podem ser divididos em teste subjetivos e objetivos, avaliação do equilíbrio e da função cerebelar e a avaliação vestibular (vetoeletronistagmografia). OBJETIVO: Mostrar a importância da Reabilitação Vestibular como meio para amenizar ou suprir os quadros de transtornos do equilíbrio. METODOLOGIA DE ATUAÇÃO: Levantamento Bibliográfico sobre o assunto em questão. DISCUSSSÃO:A Reabilitação Vestibular (RV) é uma forma de tratamento de labirintopatias que envolve estimulações visuais proprioceptivas e vestibulares, visando o equilíbrio corporal dos pacientes com sintomas vertiginosos, e tendo como fundamentação o fenômeno da habituação. A escolha dos exercícios depende da avaliação clínica e dos achados dos testes da função vestibular. CONCLUSÃO: A tontura interfere na vida das pessoas, muito restringe as atividades físicas, viagens e reuniões sociais. A Reabilitação Vestibular tem o intuito de reduzir ou sanar estes sintomas desagradáveis e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. MEDICAMENTOS OTOTÓXICOS x PERDA AUDITIVA: diferentes graus de perda BATISTA, Alline Alves; BARROS, Cléria Solange Lopes de Ototoxicidade é definida como dano aos sistemas coclear e/ou vestibular resultante de exposição a substâncias químicas. Existe uma grande variedade de drogas ototóxicas, dentre elas as mais comuns são: antibióticos, aminoglicosídeos, salicilatos,quinino, agentes antineoplásicos e diuréticos de alça. Os antibióticos aminoglicosídeos são talvez os mais importantes. A formação de complexos entre os antibióticos aminoglicosídeos e os polifosfoinosítideos produz modificações na fisiologia do orgão auditivo, causando alterações na membrana e na sua permeabilidade, acabando por afetar a estrutura e função dos cílios, em primeiro lugar, e depois da própria membrana e, finalmente, por causar destruição das células receptoras. Provocando assim, alterações auditivas que podem ser reversíveis ou não. O aparecimento da perda auditiva pode ser rápido ou insidioso, podendo ocorrer durante a exposição a um agente ototóxico ou meses depois da mesma ter sido interrompida. O grau da perda auditiva pode ser instavél e variável de acordo com os sintomas, história médica e cirúrgica, medicações, exposição anterior a ototóxicos, etc. Como também pode ser unilateral ou bilateral. Portanto, este trabalho, teve por objetivo realizar uma revisão sobre os principais agentes ototóxicos, que por sua vez, causam alteracões audiológicas em diferentes graus. Para tanto, foi utilizado livros, monografias, artigos, revistas e suporte eletrônico. Através desse estudo, pudemos inferir que certos medicamentos ototóxicos, podem afetar o ouvido interno causando alterações audiológicas como a surdez. Os riscos podem variar de acordo com alguns fatores: função renal, idade, tratamento prolongado, tendência familiar, etc. 22 Qualquer distúrbio no processo da audição normal, independente da causa, tipo ou severidade, constitui uma alteração auditiva, que são denominadas deficiências. A deficiência auditiva é a forma mais comum de desordem sensorial no homem, podendo ser causada, por fatores ambientais ou genéticos. O objetivo desta pesquisa foi comparar o nível de satisfação dos pacientes usuários de Aparelho de Amplificação Sonora Individual adaptados há 6 meses e 1 ano. Foram selecionados 100 pacientes com Deficiência Auditiva, de ambos os sexos, sendo 62 do sexo feminino e 38 sexo masculino, com idade compreendida entre 05 e 91 anos. Foi aplicado um questionário contendo 10 perguntas de múltipla escolha, investigando os aspectos positivos e negativos referente a adaptação do Aparelho de Amplificação Sonora Individual. Os dados foram analisados qualitativamente através de resultados obtidos na aplicação dos questionários e quantitativamente através de gráficos e tabelas. Os resultados da avaliação foram significantes, pois observou-se que é maior a satisfação dos pacientes adaptados há 1 ano. Apesar de algumas dificuldades, foi observado que a maioria dos pacientes, independente grau ou tipo de perda auditiva, estão satisfeitos e bem adaptados com o Aparelho de Amplificação Sonora Individual. Concluímos que os sistemas de amplificação são poderosos instrumentos que, se utilizados adequadamente, muito podem fazer para amenizar os problemas relacionados à deficiência auditiva. A realização deste projeto de pesquisa foi de grande importância para o setor de Deficiência Auditiva do Serviço de Fonoaudiologia com relação aos aspectos positivos e negativos referente a adaptação e uso do Aparelho de Amplificação Sonora Individual. A VIDEOFLUOROSCOPIA DA DEGLUTINAÇÃO PARA A ABORDAGEM DIAGNOSTICA DA DISFAGIA NEUROGÊNICA TRINDADE, Gláucia S.; SILVA, Magali Aparecida Orate Menezes da Introdução: As formas mais graves de disfagia neurogenica são as disfunções orofaríngeas que comprometem a dinâmica da deglutição.O mais importante exame na avaliação do paciente com disfagia orofaríngea é a videofluoroscopia da deglutição que, precedida pela historia clinica, consegue avaliar a deglutição. Objetivo: Correlacionar, os pacientes com doenças neurológicas, e as alterações clinicas da deglutição com as observadas no exame de videofluoroscopia. Metodologia: Analisou-se 11 pacientes disfagicos, de ambos o sexos, na faixa etária de 32 a 81 anos, que foram avaliados clinicamente e por videofluoroscopia. Resultado:Dos 11 pacientes que fizeram videofluoroscopia 5 apresentaram disfagia e sinais de aspiração e 6 pacientes mantiveram um perfil normal da deglutição. Discussão:Nos pacientes avaliadas clinicamente, verificamos três estágios da fase oral: captação, vedamento labial e preparo do bolo. Durante esta fase ocorre a qualificação do alimento que é responsável pelas respostas motoras que controlarão o alimento dentro da cavidade oral . Na avaliação clínica da deglutição, avaliamos ainda alguns aspectos da fase faríngea: os sinais sugestivos de aspiração como tosse, dispnéia e voz molhada .Os dados encontrados estão de acordo com a literatura, para obter um diagnostico preciso é necessário avaliação clinica e videofluoroscopica. Conclusão: Dentre os indivíduos pesquisados 45% constataram em seu laudo aspiração durante o exame de videofluoroscopia e queixas fonoaudiológicas com relação a deglutição.Concluimos que as alterações clinicas da deglutição e as observadas na videofluoroscopia se correlacionam . Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 CONHECIMENTO MATERNO SOBRE OS BENEFÍCIOS DA AMAMENTAÇÃO NATURAL OLIVEIRA, Grace Keli de; SAES, Maria Amélia Branco Fecuri; ARROYO, Marta Alves da Silva A amamentação exclusiva nos primeiros meses de vida tem sido cada vez mais valorizada na promoção da saúde da criança e da mãe. Além dos benefícios nutricionais, imunológicos, emocionais e econômicosociais, também tem efeitos positivos na saúde fonoaudiológica, tais como adequação da musculatura oro-facial, oclusão dentária, desenvolvimento da fala e audição. O objetivo desse trabalho foi avaliar o conhecimento das mães sobre vantagens do aleitamento materno para saúde geral e fonoaudiológica da criança, determinando principais causas do desmame precoce.Esta pesquisa foi realizada no Ambulatório de Pediatria do HB de SJRP, onde foi aplicado questionário para 50 mães com bebês de 0 à 24 meses, contendo 13 questões fechadas após assinarem termo de consentimento para participarem da pesquisa. Os resultados mostraram que as mães sabem a importância do aleitamento materno para a saúde geral da criança, porém, desconhecem os benefícios para saúde fonoaudiológica, e ainda existe prática do desmame precoce. Em relação as principais causas do desmame precoce, a maioria referiu problemas citados na literatura. Conclui-se que o trabalho de orientação fonoaudiológica deveria começar no pré-natal, nas UBS e hospitais, pois permite maior conhecimento das mães e gestantes sobre dificuldades encontradas na amamentação, os aspectos fonoaudiológicos e conseqüentemente a prevenção do desmame precoce, evitando que algumas patologias fonoaudiológicas se instalem futuramente na criança. INTENSIDADE SONORA E SATISFAÇÃO EM ADULTOS PRÉ E PÓS ADAPTADOS COM AMPLIFICAÇÃO AUDITIVA SONORA INDIVÍDUAL PEDRAZA, Jimena Alexandra Pastorelli; ZACARE, Carolina Chibeni; SILVA, Magali Aparecida Orate Menezes da INTRODUÇÃO: Deficiência auditiva é alteração funcional do sistema auditivo, afeta situações ambiental, familiar, social e emocional. A reabilitação visa reduzir barreiras da comunicação com prótese auditiva, que depende da adaptação do indivíduo. A intensidade sonora adquirida pela amplificação pode apresentar-se positivo ou negativo com medidas objetivas e subjetivas. A satisfação é definida pelo usuário e sua avaliação é subjetiva. OBJETIVO: avaliar o restabelecimento da sensação de intensidade sonora e a satisfação de pacientes pré e pós adaptação bilateral do AASI (Aparelho Amplificação Sonora Individual). METODOLOGIA: Foi aplicado o questionário PAL (Neves,2001) em 39 pacientes com 20 a 65 anos, perda auditiva condutiva, mista e neurossensorial, grau leve à profunda. O questionário contém 12 situações sonoras as quais o paciente atribui uma sensação de intensidade e a satisfação correspondente a essa sensação. Durante a tabulação foi escolhida a alternativa que obteve maior número de respostas na escala (fraco, médio e forte). RESULTADOS: Entre 12 situações sonoras foi analisado os resultados que obtiveram maior número de respostas em cada situação. Podê-se observar a sensação de intensidade sonora antes do uso do AASI entre 39 pacientes 49% fraco e após o uso 64% médio. Quanto à satisfação foi constatado que antes do AASI 63% fraco e após 44% médio. DISCUSSÃO: Na avaliação verificamos satisfatório o desempenho após a adaptação do AASI, a intensidade sonora e satisfação verificamos sua adequação nas inúmeras situações de vida diária e permitindo a identificação de possíveis modificações que se fizeram necessárias. CONCLUSÃO: Observou-se grande melhora na percepção da sensação de intensidade sonora e a maioria dos pacientes mostrou-se satisfeito. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 PERFIL AUDIOLÓGICO DE INDIVÍDUOS AVALIADOS DURANTE CAMPANHA NO SESTSENAT PIZELI, Larissa do Nascimento Marcato; BARROS, Cléria Solange Lopes de Durante a Campanha VI Transporte e Cidadania realizada no SestSenat no dia 24 de setembro de 2006, foi realizada uma triagem auditiva através do exame de audiometria tonal e vocal, para prevenção ,detecção e orientação de possíveis alterações audiológicas nos indivíduos que participaram da mesma . Sendo que os exames alterados foram encaminhados para procurarem o médico especialista, ou seja, Otorrinolaringologista no Ambulatório do Hospital de Base de São José do Rio Preto. Para uma consulta clínica , avaliação especifica e possível diagnóstico e tratamento das patologias auditivas. Para realização da avaliação foi utilizados uma cabine acústica, um audiômetro e um otoscópio. Foram avaliadas o total de 55 pessoas com faixa etária entre 05 à 62 anos, onde 13 destes indivíduos com faixa etária entre 23 à 52 anos apresentaram alterações audiológicas e foram encaminhados para uma avaliação e tratamento médico adequado. ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO EM RNPT EXTREMO: relato de caso MEDEIROS, Patrícia Helena de Souza; SAES, Maria Amélia Branco Fecuri; ARROYO, Marta Alves da Silva Avanços tecnológicos têm permitido aumento na sobrevida de recémnascidos pré-termos (RNPT) cada vez menores. Estes, devido a imaturidade neurológica e dos reflexos orais, têm dificuldade para alimentação por via oral e muitas vezes não são amamentados no peito materno devido ao tempo prolongado de hospitalização, parte deste em UTI e entubados, estresse materno e falta de sucção do RN, levando a hipogalactia . Objetivo: Descrição da transição para via oral de um RNPT extremo. Discussão: RNPT apresentou idade gestacional de 29 semanas e peso ao nascimento de 1130g, permanecendo em UTI e entubado por 28 dias, o que, segundo a literatura dificulta a alimentação via oral, principalmente o aleitamento materno exclusivo (AME). O trabalho fonoaudiológico iniciou com estimulação não-nutritiva e orientações sobre AME. Ao atingir 1500g, tentou-se a transição para AME. Devido à imaturidade, o RNPT apresentou dificuldades de sucção, que somado ao longo período de entubação e a pouca produção de leite materno, fez com que a mãe optasse pelo aleitamento artificial. O bebê recebeu alta com aleitamento misto, porém uma semana pós-alta encontrava-se em AME, permanecendo até os 4 meses, data da última consulta. Conclusão: Neste caso o uso de bico artificial não prejudicou AME, provavelmente pelo curto período de utilização. Contudo, o sucesso pode ser atribuído a atuação fonoaudiológica precoce, que melhorou a sucção e favoreceu o aleitamento misto. Outros fatores que contribuíram para o AME foram, orientação e apoio à mãe, diminuição do estresse e continuidade do acompanhamento fonoaudiológico no ambulatório após a alta. 23 NUTRIÇÃO INFLUÊNCIA DO ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL NO CONTROLE DO PESO E CONSUMO DE SAL EM PACIENTES HIPERTENSOS FREITAS, Marise Bandeira; MARTIN, José Fernando Vilela; ALBERTINI, Silvia; AZOUBEL, Lina Introdução: A hipertensão é um dos principais agravos à saúde no Brasil. O excesso de peso corporal e o aumento da pressão arterial estão interligados. O consumo diário de sal da população é em torno de 10 a 12 g/dia, sendo recomendado até 6g/dia. Objetivos: Avaliar a influência do acompanhamento nutricional no controle do peso e consumo de sal em pacientes hipertensos. Casuística e método: Foram avaliados prospectivamente 61 pacientes (17 homens e 44 mulheres) em uma consulta inicial e três retornos, com intervalo de no máximo 30 dias. Foram avaliados o peso atual e o consumo médio de sal/dia. Todos os pacientes receberam orientação dietética. Resultados: Na consulta inicial foram avaliados 61 pacientes, no 10 retorno 38 pacientes, no 20 retorno 20 e no 30 12 pacientes. A idade média foi de 58,8 ± 11,3 anos. Na consulta inicial o peso médio dos pacientes foi de 81,7 ± 16,9 kg, no 10 retorno 58,9 ± 35,2 kg, no 20 retorno 78,1 ± 13,0 kg e no 30 retorno 79,7 ± 16,4 (p = 0,484). Em relação ao consumo de sal obteve-se o per capita de 12,6 ± 8,0g na consulta inicial, 11,6 ± 8,2g no10 retorno, 12,1 ± 8,4g no 20 e 9 ± 4,0g no 30 (p < 0,0001). Conclusão: A obesidade e o alto consumo de sal são freqüentes nesta população. O acompanhamento nutricional mostrou-se eficiente na redução do consumo de sal nos pacientes que aderiram ao acompanhamento, porém não foi observada perda de peso nestes pacientes. ODONTOLOGIA CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE (CISTO DE GORLIN): relato de caso KISHI, Tatiana Yuriko; INGRACI-DE LUCIA, Mariangela Borghi; NONATO, Eduardo Ruocco; PAGLIARINI, Michele Carvalho O Cisto Odontogênico Calcificante (COC) é uma rara lesão odontogênica de desenvolvimento descrita por Gorlin em 1962. É caracterizado por aumento volumétrico, assintomático e intra-ósseo. Ocorre na região anterior de maxila ou mandíbula, sem predileção por sexo. Radiograficamente apresenta-se como imagem radiolúcida unilocular bem definido, pontos radiopacos no interior da lesão e presença de dente incluso. Histologicamente caracteriza-se pela existência de células fantasmas que podem estar calcificadas. O tratamento é feito por meio de enucleação da lesão com prognóstico favorável e pouco risco de recidiva. O caso refere-se à paciente AANB, sexo feminino, 11 anos de idade, parda, que compareceu ao ambulatório da CTBMFacial do HB, em SJRio Preto, com queixa de aumento volumétrico, sintomatologia dolorosa em região anterior de mandíbula, ausência de linfoadenopatia, mobilidade dentária dos elementos envolvidos, diminuição do espaço bucal e aspecto normal da mucosa. Foi solicitada radiografia panorâmica e tomografia computadorizada, a qual apresentou lesão insuflante com adelgaçamento da cortical lingual e rompimento da cortical vestibular. O tratamento cirúrgico por enucleação foi realizado no HB sob anestesia geral, com resultado de: “Cisto Odontogênico Calcificante”. A comprovação da natureza da lesão com o exame anátomo-patológico do material coletado na cirurgia é de extrema importância para a conduta na proservação do paciente. PSICOLOGIA INGESTÃO CALÓRICA E PROTÉICA DE PACIENTES NO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTE DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS (TCTH) DONZELINI, Renata B.; ALBERTINI, Silvia M.; BONFANTE, Juliana; ROCHA, Camila M.; AYOUB, Ricy S.; RICCI, Otávio Introdução: As complicações que surgem ao longo da evolução do TCTH, como alterações de olfato e paladar, freqüentemente observadas nos pacientes submetidos a este tipo de procedimento, colaboram para baixa ingestão oral e afetam o estado nutricional. Além disso, a dieta asséptica, utilizada durante o TCTH, restringe as opções alimentares e prejudica o fornecimento de quantidades adequadas de nutrientes. Objetivos: Avaliar a ingestão calórico-proteíca de pacientes no período pré e pós TCTH. Casuística e Métodos: foram estudados, num hospital de ensino, 50 pacientes (31 homens e 19 mulheres), com média de idade de 37,2 + 13,9 anos. Os requerimentos calóricos e protéicos foram estimados conforme proposto na literatura (25 a 35 Kcal/Kg/dia e 1,5 a 2,0 g de proteína/Kg/dia). Resultados: O requerimento calórico total estimado foi de 2000 + 285,6 Kcal/dia e de proteínas 91,4 + 16,9 g/dia. No pré -TCTH o valor calórico total (VCT) médio ingerido foi de 1901,5 + 619,1 kcal/dia e de proteína foi de 92,9 + 45,5 g/dia. No pós-TCTH, o VCT médio ingerido foi de 638,8+ 82,1 kcal/dia e proteína foi de 69,4 + 20,4 g/dia, sendo que 9 pacientes foram à óbito no pré-TCTH. Conclusões: Na alta hospitalar, a ingestão calórico-protéica média foi menor que os requerimentos estimados. A maioria dos pacientes permaneceu com prescrição de dieta asséptica, prescrita no início da internação e orientada na alta hospitalar. Justifica-se, portanto, a importância da presença do nutricionista na coleta de dados relacionados à ingestão protéicocalórica e na terapia nutricional individualizada. 24 AVALIAÇÃO DO AUTOCONCEITO EM CRIANÇAS COM PREJUÍZOS ACADÊMICOS FERNANDEZ, Andressa Lacerda; CARRASCO, Kátia Giuglioli; LIMA, Poliana Morais de; GRECCA, Kelly Renata Risso; GUSMAN, Daniela Parollo A formação do autoconceito é um processo que se desenvolve nas experiências pessoais e refere-se ao conhecimento que o indivíduo tem de si, incluindo os aspectos cognitivos, afetivos e comportamentais. De acordo com a literatura, crianças com dificuldades escolares frequentemente apresentam autoconceito rebaixado, caracterizando o impacto negativo do fracasso escolar sobre o mesmo, que posteriormente pode ser consolidado na adolescência. Este trabalho teve como objetivo avaliar o autoconceito de crianças e adolescentes atendidos no Projeto “Gato de Botas” da cidade de São José do Rio Preto – SP. Foram avaliados 29 indivíduos através da escala de Autoconceito Infanto-Juvenil (EAC-IJ), que contempla o Autoconceito Geral (AG), o Autoconceito Pessoal (AP), o Autoconceito Escolar (AE), o Autoconceito Familiar (AF) e o Autoconceito Social (AS). Verificou-se que os indivíduos apresentaram AG, AE e AF inferiores a 50%, e AP e AS entre 50 e 75%, sendo que destes últimos houve menor comprometimento no AP. A partir dos resultados obtidos podemos concluir que, como citado na literatura, o fracasso acadêmico tem um impacto negativo sobre o Autoconceito Geral de crianças e adolescente, entretanto, novos estudos são necessários para ampliação da amostra, comparação com grupo-controle e delineamento de intervenções futuras. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 CONSUMO DE ÁLCOOL E CARACTERÍSTICAS ASSOCIADAS ÀS CAUSAS DE MORBIDADES EXTERNAS LIMA, Cristiano Viana de; ZANIN, Carla Rodrigues Segundo o IBGE, causas externas estão freqüentemente associadas a morbi-mortalidade no Brasil, principalmente entre os jovens. Pesquisas apontam o álcool como preditor da morbi-mortalidade relacionada a Acidentes de Transito (AT); Ferimentos por Arma de Fogo (FAF); Ferimentos por Arma Branca (FAB) e Agressão Física (AF). Este estudo tem como objetivos: a) identificar consumo (agudo ou crônico) de álcool em pacientes internados pelas referidas causas externas; b) identificar características associadas - dia, hora, local, histórico anterior de trauma, histórico familiar de consumo de bebidas alcoólicas. Metodologia: após aprovação do projeto por Comitê de Ética em Pesquisa, 100 pacientes internados em um Hospital de Ensino por causas externas associadas ao consumo de álcool serão convidados a participar. Responderão a questionários de Identificação pessoal, do trauma e características associadas e ao Questionário CAGE. Os dados serão analisados qualitativa e quantitativamente. Resultados esperados: espera-se que os dados sejam compatíveis com a literatura apontando a incidência de uso de álcool em tais situações. Além disso, programas específicos para o atendimento de pacientes vítimas de trauma poderão ser elaborados. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO EM GRUPO DE PACIENTES COM SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL NOGUEIRA, Graziela Sousa; LIMA, Cristiano Viana; ZANIN, Carla Rodrigues; NETINHO, João Gomes A síndrome do Intestino Irritável (SII) tem como principais sintomas : constipação e/ou diarréia, dor e distensão abdominais, interferindo negativamente na qualidade de vida dos pacientes, prejudicando os contextos: biológico, psicológico, social e econômico. Objetivou-se avaliar as variáveis psicológicas, depressão, ansiedade e estresse, pré e pós intervenção em grupo terapêutico de pacientes com SII. Participaram do estudo 6 pacientes do sexo feminino e 1 masculino, com idades entre 24 a 62, encaminhados ao Serviço de Psicologia pela Disciplina de Coloproctologia. O grupo teve duração de 5 meses, incluindo avaliação psicológica pré e pós intervenção. A avaliação inicial demonstrou prevalência de sintomas leves de depressão, sintomas moderados de ansiedade e presença de sintomas de estresse. Constatou-se redução dos sintomas de depressão, ansiedade e estresse após intervenção em grupo. Os dados são compatíveis com a literatura acerca da presença de sintomas depressivos, ansiosos e de estresse em pacientes com doença crônica e com SII. Estudos demonstram ainda que a intervenção cognitivo-comportamental em grupo é eficaz no tratamento destes pacientes, no sentido de aliviar sintomas físicos e na aquisição de repertório para manejo de estresse e ansiedade. Houve aquisição de novo repertório cognitivo-comportamental para redução de sintomas físicos da doença e psicológicos (depressão, ansiedade e estresse) melhorando o funcionamento biopsicossocial do paciente. Pesquisas com um número maior de pacientes devem ser desenvolvidas para confirmar ou não estes dados. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 INTERVENÇÃO PSICOEDUCACIONAL COM PACIENTES PRÉ e PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA SANTANA, Jeanny Joana Rodrigues Alves de; FERNANDES, Luan Flávia Barufi; WAETEMAN, Christiane Maia; ZANIN, Carla Rodrigues O paciente que é submetido à cirurgia cardíaca pode experimentar sensações de dor, sintomas de depressão, ansiedade, desesperança e sofrer com muitas mudanças no estilo de vida (afastamento de atividades laborais e sociais). Portanto, uma intervenção interdisciplinar se faz necessária para a minimização do impacto deste tipo de tratamento na qualidade de vida da pessoa. O objetivo deste trabalho é relatar a atuação de uma equipe de psicólogos, enfermeiros e nutricionistas com um grupo de pacientes que aguardam ou que já realizaram cirurgia cardíaca na enfermaria de um hospital-escola do interior do estado de São Paulo. A metodologia de intervenção é pautada na abordagem cognitivo-comportamental, com enfoque na psicoeducação. O método psicoeducativo fornece informação, suporte e treinamento de habilidades específicas para a mudança de comportamentos relacionados ao cuidado com a saúde. A finalidade do grupo é a transmissão de informações sobre a patologia e o tratamento, abordando questões referentes às estratégias de enfrentamento do estresse, reestruturação cognitiva e à importância de mudanças no estilo de vida. Os resultados mostram que a obtenção de informações favorece a diminuição de sintomas de ansiedade e depressão nestes pacientes, que relatam maior controle sobre a situação que vivenciam. Além disso, verifica-se maior freqüência de comportamentos relacionados à adesão ao tratamento e de autocuidado. Assim, este modelo de intervenção psicoeducacional, em formato grupal, configura-se não apenas como uma forma de transmissão de informações, mas também orienta e sugere as contingências que implicam em mudança de comportamento. QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA CARRASCO, Kátia Giugioli; BORGES, Karina K.; MALLUF, Waldir Tognola; PONCHIO, Paula Caroline A Esclerose Múltipla é uma doença crônica, imprevisível e potencialmente incapacitante causando stress, dúvidas e ansiedade. O objetivo do trabalho foi avaliar a Qualidade de Vida dos pacientes com Esclerose Múltipla e comparar com o aspecto mais prejudicado. A pesquisa consta de 25 pacientes sendo (n=4) homens e (n=21) mulheres com estudo retrospectivo no Ambulatório de Esclerose Múltipla do Hospital de Base de São José do Rio Preto. As avaliações eram realizadas depois do atendimento médico. Utilizou-se a Escala de Determinação Funcional da Qualidade de Vida na Esclerose Múltipla (DEFU) na qual contém 7 itens ( mobilidade, sintomas, estado emocional, satisfação pessoal, pensamentos e fadiga, situações social e familiar) que corresponde a 53 questões e o termo de consentimento livre e esclarecido. O estudo demonstrou 96% (n=24) apresentaram Qualidade de Vida abaixo da média. Os itens mais comprometidos estão relacionados aos aspectos físicos do paciente e a relação dessas características físicas em sua vida diária (mobilidade); e aos sintomas que o paciente está sentindo em relação à doença e aos sentimentos em relação à doença (estado emocional), em que todos os pacientes se encontraram abaixo da média (100% n=25). A Esclerose Múltipla confronta o indivíduo com uma carga enorme de estresse em uma fase da vida que não existem expectativas normativas de adoecer. 25 ORIENTAÇÃO COGNITIVOCOMPORTAMENTAL EM GRUPO PARA DIABÉTICO DESCOMPENSADOS PERFIL PSICOSSOCIAL DE GESTANTES DE ALTO RISCO DO AMBULATÓRIO DE UM HOSPITAL-ESCOLA RODRIGUES, Lara Silveira; VALÉRIO, Nelson Iguimar REZENDE, Luciana; PINTO, Maria Jaqueline C. Grande parte de diabéticos não segue o tratamento adequadamente, e alguns autores enfatizam que o sucesso do mesmo depende das orientações dadas a respeito desta doença. Neste sentido, grupos educativos possibilitam maior nível de informação, promove troca de experiência entre os integrantes e desenvolve habilidades necessárias para o controle adequado da doença. O presente estudo tem por objetivo avaliar a eficiência de um programa de orientação cognitivo-comportamental em grupo, em relação ao controle glicêmico, qualidade de vida e atitudes voltadas para uma melhor adesão ao tratamento. O referencial teórico utilizado foi o modelo cognitivo-comportamental. A amostra foi constituída de treze diabéticos Tipo 2 divididos, aleatoriamente, em dois grupos (experimental e controle) com faixa etária entre 35 à 55 anos atendidos no Centro de Saúde Escola Estoril. O material utilizado foi: Exames de Glicemia Capilar e Hemoglobina Glicosilada; Questionário de Qualidade de Vida (SF-36); Questionário de Atitudes de Diabetes Mellitus (ATT-19); Questionário de Conhecimento de Diabete Mellitus (DKN-4), Questionário de Auto-cuidado; Ficha de Anotações de Resultados de Exames de Hemoglobina e Glicemia Capilar. Foram realizadas doze sessões, semanais, de duas horas cada para o Grupo Experimental. Os resultados indicam que o grupo experimental apresentou melhora na qualidade de vida, aumento do nível de informação a respeito da doença, assim como níveis glicêmicos mais adequados e estáveis quando comparados com o grupo controle. Pode-se concluir que o grupo educativo foi de grande importância, uma vez que possibilitou aos diabéticos melhor adesão ao tratamento. A gestação é um período de transição, que ocorre mudanças biopsicossociais. Há uma parcela de gestantes com características específicas, que podem apresentar probabilidade de evolução desfavorável, para o feto e para mãe, chamada de gestação de alto risco. Os fatores de risco para essa população são: características individuais, condições sócio-demográficas desfavoráveis, instabilidade conjugal, história reprodutiva anterior, doenças obstétricas na gestação atual e intercorrências clínicas. O psicólogo em atuação junto a Unidade de Ginecologia e Obstetrícia vem realizando uma pesquisa com o objetivo de identificar fatores de riscos, caracterizar amostra estudada, avaliar índice de depressão e ansiedade, para intervir junto as gestantes de alto risco. A pesquisa está sendo realizada com sessenta pacientes gestantes de alto risco, em acompanhamento no pré-natal; com idade de 16 a 40 anos; idade gestacional entre 16 a 32 semanas e, que aceitarem participar do estudo. Como critérios de exclusão, a má formação fetal e baixo nível de compreensão. Para a coleta de dados serão utilizados instrumentos como: Ficha de identificação, Inventário Beck de Depressão e The Pregnancy Risk Questionnaire e Termo de Consentimento Livre e Pós Esclarecido. A pesquisa está sendo realizada no Ambulatório de especialidades, no pré-natal de risco. Após a consulta do pré-natal a gestante recebe explicações sobre a pesquisa e é convidada a participar da mesma. Esta pesquisa de extrema relevância está na fase de coleta dos dados, para posteriormente ser compreendida com propostas de intervenção adequada junto a essa população. PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO PARENTAL: proposta de intervenção com pais e/ou cuidadores de crianças com transtornos psiquiátricos PREVALÊNCIA DAS DISFUNÇÕES SEXUAIS FEMININAS FERNANDES, Luan Flávia Barufi; LUIZ, Andreia Mara Angelo Gonçalves Uma estratégia de intervenção psicológica que apresenta resultados significativos no tratamento e prevenção de problemas comportamentais infantis são programas de orientação parental, nos quais pais são ensinados a serem agentes mais efetivos de reforçamento, mais habilidosos e consistentes na educação e desenvolvimento de comportamentos pró-sociais em suas crianças. O treinamento parental aumenta a probabilidade da mudança comportamental infantil persistir e generalizar, já que os pais são responsáveis pela criança e as pessoas com quem esta mais convive. Objetivo: avaliar efetividade de um programa de orientação, aplicado em situação grupal, junto a pais de crianças que apresentam transtornos psiquiátricos na produção de mudanças no comportamento infantil. O grupo será constituído de oito participantes (pais de crianças com transtornos psiquiátricos, atendidos no Ambulatório de Psiquiatria Infantil de um hospital escola) e baseada no modelo: “Programa de Intervenção Comportamental em Grupo para Pais” de crianças e préadolescente. Pais serão selecionados através de entrevistas, nas quais serão avaliados grau de comprometimento em participar do programa e aspecto emocional.O grupo será realizado em dez sessões semanais de noventa minutos cada. Avaliação: Ficha de Identificação, Termo de Consentimento Livre e Pós-esclarecido, Inventários de Stress para Adulto, Habilidades Sociais e CBCL, no início, final e dois meses após realização do grupo. Os dados serão analisados por teste estatístico não paramétrico, com nível de significância de 0,05. Espera-se que após participação dos pais no programa de orientação, estes passem a ser agentes mais efetivos de reforçamento e a apresentar habilidades sociais mais adequadas na educação de seus filhos. 26 SOARES, Milene; VIANNA, Ana Márcia Sanches de A. Disfunção sexual é a alteração em alguma fase do ciclo de resposta sexual, dificultando a capacidade de iniciar, manter ou terminar relações sexuais. Este estudo tem por objetivo identificar as principais disfunções sexuais apresentadas por mulheres atendidas no Projeto Sexualidade do Hospital de Base em São José do Rio Preto, no período de 2002 a 2006. A amostra foi constituída de 142 mulheres encaminhadas pelo Serviço de Ginecologia e Obstetrícia que responderam ao Protocolo de atendimento do Projeto Sexualidade. Após o preenchimento, os dados foram tabulados para a identificação das queixas sexuais. Os resultados apontam que 61,2% apresentam transtorno do desejo sexual hipoativo, 31,6% anorgasmia e 14% dispareunia. Segundo Abdo (2002), em pesquisa sobre o perfil sexual da população brasileira, as mulheres relatam que 34,6 % apresentam falta de desejo sexual; 29,3 % disfunção orgásmica e 21,1 % dor na relação sexual. Em pesquisa semelhante Moreira Júnior (2005) aponta: dificuldades de lubrificação (23,4%) e falta de interesse sexual (22,7%). Os dados obtidos estão em acordo com a pesquisa de Abdo pois ambas apontam a diminuição do desejo, anorgasmia e dores na relação como principais disfunções. E se opõe aos dados de Moreira Júnior que aponta a disfunção da excitação como principal queixa. A análise da função sexual feminina auxilia na compreensão de vários conflitos psíquicos e relacionais. E a identificação das principais disfunções sexuais possibilita a elaboração de programas de intervenções eficazes para saúde sexual na mulher. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 PSICOLOGIA DA SAÚDE EM EQUIPE INTERDISCIPLINAR DE GENÉTICA VALERIO, Nelson Iguimar; MICHELETTO, Marcos Ricardo Datti; PONCHIO, Paula Caroline; CONTE, Agnes Cristina Fett; BERTOLLO, Eny Maria Goloni; PAVARINO, Érica A Genética tem proporcionado impacto sobre o conhecimento das doenças humanas, com informações importantes para que o profissional, dentro de uma equipe multidisciplinar, possa identificar e atuar sobre as conseqüências destes problemas. Neste contexto, a interação entre Psicologia da Saúde e Genética é fundamental, com implicações diretas no prognóstico e orientações de consulentes, uma vez que o Aconselhamento Genético (AG) está diretamente envolvido com questões relativas ao comportamento humano, concentrando-se naquelas mobilizadoras de afeto, ansiedade, dificuldades interpessoais e tabus socioculturais. O objetivo do presente consiste em demonstrar os passos de atuação da Psicologia no Serviço de Genética do Hospital de Base da FAMERP. Neste, são atendidos pacientes e/ou familiares que apresentam algum problema genético real ou possível, e o procedimento é dividido em cinco etapas: 1) sala de espera (rapport; observação psicológica diagnóstica; orientações e esclarecimentos gerais; aplicações de protocolos; suporte psicológico; preparação para o contato com o aconselhador); 2) contato psicólogo/aconselhador (informações sobre sala de espera, paciente/família; prioridade de atendimentos); 3) aconselhamento (procedimentos da função do aconselhador; facilitação do vínculo paciente/aconselhador; acompanhamento e observação do processo; participação direta quando necessária; avaliação do desempenho do aconselhador); 4) abordagem psicoterapêutica (direta: suporte; agendada: psicoterapia); e 5) discussão de casos em equipe (resultados e coletas; avaliação de casos e de relatórios; reuniões científicas). Os resultados demonstram que trabalho em equipe; sala de espera e atuação do psicólogo no Serviço de Genética tem se demonstrado adequado e facilitador para o AG, possibilitando melhor adesão dos consulentes no processo. ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR EM ONCOPEDIATRIA LOCUS DE CONTROLE COMPORTAMENTAL APRESENTADO POR PACIENTES QUE SE SUBMETERAM AO TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA FREITAS, Roberta Maria Carvalho de; NEVES, Eliany Moreira Lima O Transplante de Medula Óssea é uma modalidade terapêutica capaz de reconstruir o sistema hematopoético e imune em uma série de doenças, como oncológicas e hematológicas hereditárias e adquiridas, que tem como objetivo proporcionar a cura ou prolongar a remissão da doença. Implica em sérios riscos de mortalidade e morbidade, interferindo na saúde física, psicológica e nas interações sociais do paciente e dos familiares. Sabe-se que no caso de doenças como o câncer, o sucesso do tratamento nem sempre depende do comportamento do paciente e da equipe. Entender como comportamentos de adesão se mantém em ambientes altamente aversivos, como o indivíduo percebe seu comportamento e o controle deste sobre sua condição de saúde são fatores fundamentais para se delinear estratégias de intervenção neste contexto.O presente trabalho busca descrever uma pesquisa com delineamentos de levantamento e correlação envolvendo trinta participantes que se submeteram ao tratamento no serviço de Transplante de Hospital de Base se São José do Rio Preto. O objetivo é investigar possíveis dimensões ou variáveis que controlam os comportamentos de saúde dos pacientes: 1) identificar as concepções dos pacientes sobre possíveis variáveis de controle de seus comportamentos de saúde (Locus de Controle Comportamental), utilizando Escala de Lócus de Controle em Saúde 2) comparar os tipos de Locus de Controle apresentados pelos pacientes com níveis de adesão ao tratamento, através de questionário estruturado. Pressupõe-se que a maioria dos pacientes adere ao tratamento e possui um repertório de autocontrole por responder a reforçadores que estarão dispostos a longoprazo. NÍVEIS DE STRESS E ADESÃO AO TRATAMENTO EM PACIENTES INSCRITOS E EXCLUÍDOS DA LISTA DE ESPERA PARA TRANSPLANTE RENAL LIMA, Poliana Morais de; LIBORIO, Thaís; SANTOS, Ana Rita Ribeiro dos; BIANCHIN, Maysa Alahmar; SILVA, Maísa Barboza; FRANÇA, Juliana Moreli YARAK, Talita Medeiros; RAVAGNANI, Leda Maria Branco Com aumento do número de sobreviventes do câncer infantil, os cuidados clínicos, psicossociais tem avançado cada vez mais, envolvendo pacientes e suas famílias no período de diagnóstico, intervenções durante o tratamento e reabilitação psicossocial. O presente trabalho tem como objetivo expor um modelo de atuação interdisciplinar no Ambulatório de Oncopediatria de um hospital universitário, e envolve pacientes e familiares atendidos no mesmo. Foram utilizados como instrumentos, protocolos de avaliação e de intervenção, escalas específicas; material educativo, lúdico e de atividades artesanais. Os procedimentos incluem: minimizar o impacto do diagnóstico e tratamento; orientações e intervenções para redução do desconforto nos procedimentos médicos; orientação e acompanhamento nutricional; avaliação das habilidades do cuidador; ensino de novas habilidades aos pais; auxílio no retorno à escola e às atividades permitidas; orientação sobre recursos hospitalares e funções da equipe; reabilitação após cirurgias mutiladoras e que visam à independência funcional; verificação do desenvolvimento neuro-psicomotor e estimulação dos estágios do desenvolvimento normal; integração com outras famílias e com Casa de Apoio e acompanhamento na doença progressiva e morte. A partir deste modelo de atuação, conclui-se que o trabalho interdisciplinar favorece a aquisição de informações objetivas sobre a doença e seu tratamento, a compreensão de tarefas que constituem o manejo adequado da doença e o bem estar bio-psicossocial da criança e do cuidador. O número de pacientes renais crônicos aumenta a cada ano. Estes são diariamente expostos a uma série de estressores advindos de sua condição de saúde. O stress é referido como o processo que engloba tanto o estímulo gerador do desequilíbrio (positivo/negativo), quanto a resposta comportamental apresentada. Adesão ao tratamento implica no seguimento correto de orientações em relação a medicações e/ou mudanças em estilo de vida. Pacientes em programa hemodialítico devem aderir a uma dieta rígida de ingesta líquida e sólida, fazer uso diário de medicamentos e comparecer às sessões de diálise três vezes na semana. Sendo assim, o próprio tratamento é um estressor. Este trabalho teve como objetivo geral avaliar se a variável “estar inscrito em lista de espera para transplante renal” tem influência significativa nos níveis de stress e de adesão em pacientes submetidos a tratamento hemodialítico. Participaram deste estudo 60 pacientes da unidade de hemodiálise de um hospital escola de São José do Rio Preto-SP, sendo 30 destes inscritos em lista de espera para transplante e outros 30 excluídos. Após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Pós-Esclarecido, foram preenchidas as Fichas de Identificação e de Identificação de Dados Clínicos. Os participantes responderam o questionário elaborado pela pesquisadora e o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp. Os dados coletados estão em processo de categorização e análise estatística. Dados parciais demonstram níveis de stress e de adesão equivalentes entre as duas amostras. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 27 SERVIÇO SOCIAL PROPOSTA DE VISITA DOMICILIAR AOS USUÁRIOS COM NEOPLASIA DE ESÔFAGO, ESTÔMAGO E MEGAESÔFAGO DE UM SERVIÇO DE CIRURGIA GERAL ESTEVAN, Angela Maria da Silva, SARTORELLI, Adriana Saes; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; CAMARGO, Eliana dos Santos Introdução: No Serviço de Cirurgia do Esôfago, Estômago e Duodeno II (CEED II) do Hospital de Base de São José do Rio Preto - SP, são atendidos usuários com doenças Neoplásicas e Megaesôfago. Há uma equipe multidisciplinar composta por profissionais da saúde (médicos, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, enfermeiros e fisioterapeutas) que atuam de forma integrada e preocupada com a humanização dos serviços. Nesse contexto as Assistentes Sociais definiram que a visita domiciliar pode ser uma estratégia de humanização das ações no âmbito familiar. Objetivo: Apresentar uma proposta de visita domiciliar a ser realizada pela equipe multidisciplinar para usuários com Neoplásia e Megaesôfago. Metodologia: Foi utilizada a metodologia qualitativa, com levantamento bibliográfico sobre o objeto de estudo e análise documental, paralelamente a observação participativa das autoras. Resultados: A visita domiciliar será efetivada da seguinte forma: apenas para usuários com diagnóstico de Neoplasias e Megaesôfago; condições psico-emocionais e sociais vulneráveis; agendamento realizado pela Assistente Social quinzenalmente; transporte fornecido pelo Hospital de Base; utilização de instrumentais específicos de cada área; abordagens humanizadas e técnicas; posturas determinadas pelos Códigos de Ética de cada área; condutas indicadas pela necessidade peculiar de cada família, início previsto para novembro de 2006. Considerações Finais: Através deste estudo foi possível elaborar uma proposta de visita domiciliar que possa servir como fonte de aproximação entre equipe e o ambiente familiar do usuário. Com essa aproximação, as condutas profissionais poderão ser apropriadas às verdadeiras necessidades e anseios das pessoas atendidas. VARIÁVEIS REFERENTES AO TRABALHO MULTIDISCIPLINAR E SISTEMATIZAÇÃO DAS NORMAS E ROTINAS NO PRONTO ATENDIMENTO DO HOSPITAL DE BASE CERANTOLA, Ana Paula; OLIVEIRA, Luciana Machado de; SERRANO, Luzia Cristina; BERTACINI, Érica de Alencar Introdução: O PA (Pronto Atendimento) da Emergência do HB apresenta dificuldades inerentes ao setor, citados em literatura: espaços limitados; tempo de espera prolongado; superlotação; ambientes desprovidos de privacidade e conforto; etc. Dessa forma as normas, rotinas e a sistematização das informações requerem ampla complacência do ambiente e da equipe. Nesse contexto, os Assistentes Sociais, investigaram as causas dos temas em questão, para constatar se há multidisciplinaridade e sistematização no setor. Objetivo: Apresentar as variáveis relacionadas ao trabalho em equipe multidisciplinar e a sistematização das informações, normas e rotinas do PA. Metodologia: Nesse trabalho quanti-qualitativo utilizou-se a observação participativa e pesquisa de campo, para conhecer a opinião de alguns profissionais da equipe e dos usuários, sobre a ocorrência da multidisciplinaridade, qualidade da intervenção dos Assistentes Sociais e assimilação das normas e rotinas. Resultados: Obteve-se que os profissionais investigados (100%) consideram que existe a multidisciplinaridade na equipe. A atuação dos Assistentes Sociais foi considerada ótima, com sugestão de extensão para 24h/dia. Na concepção dos usuários (76%) as informações fornecidas pelos profissionais da equipe médica são assimiladas, embora tenha sido sugerido que a linguagem técnica precisasse ser decodificada (12%). Para eles (92%) existe um trabalho em equipe e compreensão das normas (84%). Conclusão: Conforme indicam as variáveis estudadas é efetivado o trabalho multidisciplinar no setor, as informações transmitidas pela equipe são assimiladas pela grande maioria dos usuários, e a qualidade do Serviço Social é reconhecida nos dois segmentos. 28 PROCESSO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NUMA EQUIPE DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA SILVA, Fernanda Aparecida da; ALMEIDA, Luzia Cristina Serrano; DEMÉTRIO, Miguel Maria Introdução: A Ortopedia assim como as demais especialidades da medicina surgiu pela necessidade de restabelecer as funções do corpo humano, aliviar a dor e evitar a morte. No Hospital de Base FUNFARME/FAMERP, a Ortopedia e Traumatologia é uma das especialidades em que o Serviço Social desenvolve o trabalho integrado e em equipe. Assim, o Serviço Social na saúde define-se como articulador e mediador no processo saúde-doença e como elo entre equipe médica, paciente-família e instituição hospitalar. Objetivo: Descrever o processo de trabalho do Serviço Social desenvolvido na equipe de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Base no ano de 2006. Metodologia: Para o desenvolvimento do trabalho utilizamos a metodologia qualitativa através de levantamento bibliográfico, on-line e pesquisa documental, juntamente com a experiência profissional da autora e supervisor do programa. Resultados: O assistente social em equipe de saúde identifica as necessidades dos usuários e as condições sociais em que ele está inserido, com visão critica da realidade, analisando a conjuntura e totalidade. Desenvolve as seguintes atribuições: visitas diárias junto à equipe, intervenção social através da efetivação dos direitos sociais, orientação previdenciária e trabalhista, alta complexa com articulação de recursos da comunidade, transferência de serviços hospitalares e mediações nas relações interpessoais. Considerações Finais: Foi possível descrever o processo de trabalho do assistente social na equipe de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Base. As atividades descritas possibilitam a efetivação dos direitos sociais, a agilização da alta hospitalar e a facilitação da comunicação entre usuário e equipe. EMPATIA COMO TÉCNICA DE EFETIVAÇÃO DA HUMANIZAÇÃO EM UMA UNIDADE DE TRANSPLANTE DE MEDULA ÒSSEA SANTOS, Grazieli Donizete dos; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida Introdução: O termo empatia significa “entrar no sentimento do outro”. Para o profissional do Serviço Social ela é a técnica que, exigindo desprendimento e ausência de julgamento, induz a percepção de “mundo do outro”. Assim as Assistentes Sociais da Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital de Base, utilizam essa técnica em todos os momentos dos atendimentos referendados no Protocolo de Intervenção do Serviço Social. Objetivo: Contextualizar a técnica da empatia como mecanismo de efetivação da política de humanização em saúde na Unidade de Transplante de Medula Óssea. Metodologia: Esse trabalho de cunho quanti-qualitativo, realizado a partir de um estudo literário pertinente, contou com análise documental e observação participativa da autora e supervisora. Resultados: Foram atendidas com a técnica da empatia 1.640 pessoas, inclusive cuidadores e familiares (período de 10 meses), perfazendo 3.256 intervenções realizadas. Todas as pessoas, atendidas nas 5 etapas do Protocolo, puderam ser acolhidas, ouvidas e compreendidas, facilitando assim a desmitificação do processo e colaborando para os enfrentamentos necessários, tanto na concretização do tratamento quanto na efetivação dos direitos sociais e específicos. Iniciada pela empatia, a reflexão racional, proporcionou a requisição de 5.920 benefícios. Todas as informações ligadas aos sentimentos, comportamentos e enfrentamentos (vivências), obtidas pelo uso da empatia e do compromisso com o Projeto Ético Político do Serviço Social serviram de retroalimentação para a avaliação continuada do Protocolo. Considerações Finais: Pode-se entender que a empatia é a base da construção das intervenções humanizadas; compromissadas com a população que atendemos e com a qualidade desses serviços. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 I SEMANA DE SOCIALIZAÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM HEPATOPATIA CRÔNICA: SOCIALIZANDO COM O LÚDICO (FANTOCHES) ALVES, Ivete Aparecida dos Santos; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida Introdução: Para Santo Agostinho “o lúdico é eminentemente educativo no sentido em que constitui a força impulsora de nossa curiosidade a respeito do mundo e da vida, o princípio de toda descoberta e toda criação”. Com esse princípio, associado à Política de Humanização e de atenção a saúde pública, que preconizam o efetivar dos direitos sociais, as Assistentes Sociais (aprimoranda, supervisora e estagiárias), na Unidade de Transplante de Fígado do Hospital de Base ampliaram o trabalho de socialização efetivado. Foi realizado um evento lúdico (uma semana), operacionalizado com teatro de fantoches. Objetivo: Demonstrar o trabalho lúdico de socialização do direitos sociais e específicos da pessoa com Hepatopatia Crônica (doenças graves do fígado). Metodologia: Foi utilizada a metodologia quantiqualitativa na elaboração desse estudo. Para operacionalização da I Semana foi elaborada uma programação sistêmica incluindo abertura e fechamento e 4 bonecos fantoches. Resultado: O trabalho com os fantoches, além de socializar, proporcionou muita alegria e descontração às pessoas que participaram do Evento. Ocorreu nas dependências do Ambulatório e Enfermaria da Unidade, tendo a participação interativa de 350 pessoas, a requisição de 5 benefícios e a divulgação na imprensa escrita e televisiva. O grupo do Serviço Social foi convidado para socializar direitos específicos em eventos sobre Hepatites (realização DIR XXII) e Cidadania (Casa do Caminho). Conclusão: Com essa semana, atrelada à intervenção lúdica, foi possível ampliar a divulgação dos direitos inerentes ao grupo com Hepatopatia Crônica, travar parcerias para o trabalho em rede e, principalmente tratar de um assunto sério de maneira descontraída. A INSERÇÃO E INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NO REGISTRO HOSPITALAR DE CÂNCER ROSA, Jaqueline Ourives; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; DIAS, Lílian Andréia Chessa Introdução: O controle do câncer não envolve somente aspectos científicos ou médicos, mas também, planejamento em Saúde Pública a curto, médio e longo prazo. Nessa perspectiva, o Registro Hospitalar de Câncer (RHC) do Hospital de Base, coleta dados de todos os pacientes atendidos com diagnóstico confirmado de câncer, tendo por finalidade oferecer informações demográficas e epidemiológicas para o (re)planejamento da assistência ao paciente oncológico. Com a inserção do Serviço Social no RHC, ampliou suas atividades visando à investigação das causas da desistência do tratamento. Objetivo: Esse estudo tem por objetivo apresentar a intervenção do Serviço Social no RHC do Hospital de Base. Metodologia: Foi utilizada uma pesquisa bibliográfica acerca do objeto de estudo e análise documental nos prontuários das pessoas com neoplasia maligna. Resultados: Num período de 10 meses, o Serviço Social articulou-se com 102 familiares, obtendo retorno de 20 (19,6%) pessoas, informação de 40 (39,2%) óbitos e 42 (41,2%) não retornaram. Quanto às causas da desistência detectou-se que algumas pessoas não voltaram por falta de ciência do diagnóstico, outras, por falta de informação da necessidade do tratamento, opção por outro Serviço ou não adesão. Com orientação dialética, visando o retorno ao tratamento e facilitação do agendamento, as pessoas se posicionaram favoráveis a esse trabalho. Considerações Finais: A inserção do Serviço Social no RHC, mesmo sendo inovadora, apresentou uma intervenção sócioeducativa voltada para a valorização do contexto histórico de cada pessoa para estimular ou não o retorno ao tratamento. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 IMPACTO DA AVALIAÇÃO SOCIAL PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO EM USUÁRIOS DO TRANSPLANTE DE CÓRNEA NO SERVIÇO DE OFTALMOLOGIA DO HOSPITAL DE BASE SOARES, Lidiane Venâncio; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; VIEIRA, Vilma Lúcia Introdução: O Transplante acontece quando a córnea perde a transparência, sendo preciso trocá-la. No Hospital de Base, o transplante é realizado no ambulatório de Oftalmologia. O setor é composto por uma equipe multidisciplinar (médicos oftalmologistas, assistentes sociais e psicólogos). O Assistente Social é um mediador nas relações interpessoais. Realiza as avaliações sociais pré e pós-transplante cujas orientações visam a manutenção do tecido transplantado. Objetivo: Demonstrar a eficiência dos atendimentos (pré e pós) nas avaliações dos Assistentes Sociais realizadas na Unidade de Transplante de Córnea. Metodologia: Foi utilizada uma abordagem transversal, prospectiva e quanti-qualitativa (levantamento bibliográfico, análise documental e observação participativa). Resultados e Discussão: Apenas 9 dos 40 entrevistados passaram pelo atendimento no pré transplante, recebendo as orientações específicas para o pós. Daqueles, as classificações sócio-econômicas variaram entre BI (Baixa Inferior) e BS (Baixa Superior), com 44,5% respectivamente. Com as orientações recebidas, os usuários mudaram de conduta em sua rotina. Sendo assim, pôde ser constatado que, os esclarecimentos foram assimilados e executados, pois os participantes apresentaram respostas positivas entre 70 e 85%. Detectou-se, nesse grupo, apenas uma perda de tecido transplantado (11%). Com o trabalho de avaliação, o Serviço Social pôde contribuir na recuperação e na manutenção do tecido transplantado. E, nas demais 31 pessoas, que não passaram pelo atendimento social, houve retransplante em 25% dos casos. Conclusão: A intervenção do Assistente Social, através das avaliações, provocou um impacto favorável na preservação do tecido transplantado. Entretanto, para o trabalho sistematizado, faz-se necessário um Assistente Social específico no setor. ESTRATÉGIA INICIAL DE INTERVENÇÃO NA REABILITAÇÃO SOCIAL E CIDADÃ DE INDIVÍDUOS NO GRUPO DE AFÁSICOS OLIVEIRA, Marcela Correa de; VIEIRA, Vilma Lúcia; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida Serrano, BIANCHI, Lana Cristina de Paula Introdução: O Acidente Vascular Encefálico – AVE é uma das conseqüências da faltas de fornecimento de sangue a uma determinada área do cérebro humano. O AVE ocorre quando há um entupimento de vasos sangüíneos do cérebro por uma placa de gordura ou por um coágulo oriundo de um coração doente. Uma das conseqüências é a afasia, que é uma lesão provocada no sistema nervoso central, que interfere na capacidade de compreender, codificar e estruturar a linguagem. No ambulatório da FUNFARME, o grupo de afásicos tem por objetivo o tratamento de pessoas com seqüelas de comunicação acompanhado de seus cuidadores. Tem como finalidade à reabilitação do indivíduo afásico e a habilitação do cuidador. No grupo atuam assistentes sociais, fonoaudiólogo e psicólogo. Objetivo: Apresentar uma estratégia inicial de atuação do Serviço Social, que vise a preparação da pessoa e do cuidador. Metodologia: Foi utilizada a metodologia qualitativa para a elaboração desse trabalho. Utilizou se do levantamento bibliográfico sobre o objeto de estudo e analise documental do Serviço Social. Resultados: Uma estratégia inicial de atuação do Assistente Social, através de ações educativas como: a aplicação do questionário sócio-econômico, aulas temáticas dos direitos sociais das pessoas idosas, levantamento de projetos sociais municipais e palestra de esclarecimento sobre os papeis do usuário e cuidador. Considerações Finais: Esse estudo, além de ter fornecido subsidio para a elaboração de uma estratégia sistêmica e sistematizada de ação, possibilitou uma visão mais ampla do grupo e consequentemente, um processo inicial de trabalho mais competente. 29 SOCIALIZAÇÃO DOS DIREITOS PRECONIZADOS NO DPVAT ALMEIDA, Roberta Muniz Junqueira de; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; ÂNGELO, Terezinha de Jesus Introdução: As condutas do Assistente Social, na Enfermaria e UTI da Emergência, incluem informações genéricas sobre normas e rotinas do setor e atendimentos acolhedores, com vistas ao exercício de cidadania pela efetivação dos direitos sociais e de cidadania. Expandindo esse trabalho, o Serviço Social, fundamentado pelo DPVAT - Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou Não (Lei n° 6.194/74, alterada pela Lei 8.441/92), incluiu em suas intervenções o atendimento sócio educativo às vítimas de trânsito, na perspectiva de ampliação da socialização de direitos do Seguro. Objetivo: Demonstrar o processo de socialização dos benefícios contemplados na Lei do seguro DPVAT, às vítimas do trânsito, na Enfermaria e UTI da Emergência - SUS do Hospital de Base. Metodologia: Foi realizado o levantamento bibliográfico sobre o objeto de estudo e a observação participativa da autora e supervisora no programa. Resultados: Oitenta pessoas receberam as orientações e encaminhamentos do Assistente Social quanto aos direitos preconizados nessa Lei, sendo entregues a mesma quantidade de cartilhas (guia) de orientação dos direitos às vitimas do trânsito. Conclusão: As pessoas que foram atendidas pelo Serviço Social foram habilitadas para a efetivação dos direitos específicos estabelecidos nessa Lei. O trabalho de socialização desses direitos permitiu a ampliação do acesso às informações e orientações inerentes à Lei. DIREITOS DOS IDOSOS E CUIDADOS NO ÂMBITO FAMILIAR QUINTERO, Silvia Helena de Freitas; SERRANO, Luzia Cristina de Almeida; CAMARGO, Eliana Santos de Introdução: A proteção ao idoso, garantida pela Constituição Federal de 1988 e complementada pela Política Nacional do Idoso (Lei Federal nº 8.842, de janeiro de 1994), subsidiou a criação do Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741, de outubro de 2003). A Legislação determina que os filhos maiores devem ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade, tendo os programas de amparo executados preferencialmente em seus lares. Na Enfermaria do segundo andar do Hospital de Base, os idosos são acompanhados por familiares e, no momento da alta, o Serviço Social orienta sobre a necessidade de cuidados intensivos em seu domicílio. Objetivo: Discorrer sobre os direitos preconizados na legislação do idoso que, em fase de dependência, deve permanecer em sua residência sob os cuidados dos familiares. Metodologia: Foi realizado levantamento bibliográfico, que contempla a relação entre idosos dependentes e seus cuidadores, as garantias constitucionais atribuídas ao idoso e a necessidade da intervenção dos familiares nos cuidados pertinentes com os mesmos. Resultados: Confirmando a literatura pesquisada e a vivência na prática profissional a permanência do idoso em sua residência exige uma interligação e colaboração de todos os familiares no cuidado com o mesmo, para que as atividades e responsabilidades sejam divididas entre os membros da casa. Essas atividades devem ser organizadas e o cuidador alicerçado numa rede de serviços disponíveis para desempenhar seu papel com eficiência. Considerações Finais: Assim, os direitos preconizados no Estatuto do Idoso poderão ser efetivados, concorrendo para o cumprimento eficiente dos cuidados no âmbito familiar. 30 TERAPIA OCUPACIONAL DESEMPENHO FUNCIONAL DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN E QUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES PAZIN, Ana Carolina; MARTINS, Marielza Regina Ismael Síndrome de Down (SD) é uma condição genética que leva a uma série de características físicas e mentais. Estudos sobre o desempenho funcional destas crianças relatam interferência na capacidade de desempenharem independentemente diversas atividades diárias. Informações sobre o impacto destas limitações no ambiente familiar, bem como a qualidade de vida (QV) de seus cuidadores, são escassas. Objetivo: Avaliar o desempenho funcional de crianças com SD de 2 a 8 anos e, a QV de seus cuidadores. Metodologia: Estudo prospectivo do tipo corte transversal, realizado de maio à outubro de 2006, com 10 crianças de 2 a 8 anos, pertencentes a Equipe Ding Down – FAMERP/ FUNFARME e, seus respectivos cuidadores. Os instrumentos utilizados foram: Entrevista semi-estruturada; Inventário de Avaliação Pediátrica de Disfunção; Escala de Sobrecarga dos Cuidadores. Análises descritivas e inferenciais foram utilizadas. Resultados: As crianças de 2 a 4 anos com SD apresentaram comprometimento nas áreas de auto cuidado e função social, necessitando de assistência máxima do cuidador. As crianças de 4 a 8 anos, indicaram comprometimento nas áreas de auto cuidado e função social, com assistência moderada do cuidador. Quanto aos cuidadores, as variáveis tensão geral (1,34), decepção (1,34) e ambiente (1,39) estavam alteradas. Conclusão: Conclui-se que o desempenho funcional diário dessas crianças é limitado, e estes resultados podem ser utilizados para melhorar o planejamento das atividades de reabilitação e integração social. Nos cuidadores, os aspectos relatados demonstraram ser um preditivo de sobrecarga, fazendo-se necessárias intervenções terapêuticas e de suporte sócio-emocional. ANÁLISE DO CONHECIMENTO MÉDICO SOBRE A ATUAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL NA PSIQUIATRIA PEREIRINHA, Cristiane de Melo; CARVALHO, Adriana Maira Marini Considerando que é necessário o conhecimento médico sobre as profissões da área da saúde para que se tenha um melhor tratamento dos pacientes psiquiátricos este estudo teve por objetivo analisar o conhecimento dos médicos psiquiatras sobre a atuação da terapia ocupacional (TO). Metodologia: trata-se de um estudo transversal e fizeram parte desta pesquisa 14 médicos psiquiatras do ambulatório de psiquiatria do Hospital de Base de São José do Rio Preto. O instrumento utilizado para obtenção dos dados foi um questionário elaborado pela pesquisadora para este estudo, composto por cinco questões dissertativas a respeito do entendimento médico sobre a intervenção da TO na psiquiatria. É uma pesquisa qualitativa, a análise de conteúdo foi feita pela técnica de análise temática. As respostas foram avaliadas por 3 juízes e o índice de concordância avaliado segundo a fórmula (NC:ND) X 100. Resultados e discussão: resultaram 4 categorias: objetivo de tratamento (149 respostas e 11,62% inapropriadas); função na equipe interdisciplinar (31 respostas e 71% inapropriadas); população alvo (27 respostas e 18,5% inapropriadas); e definição de TO (5 respostas e 100% inapropriadas). Nas categorias onde o índice de erros foi baixo, as respostas consideradas inapropriadas são bastante significativas implicando num conhecimento baixo e arcaico em relação à profissão da TO. Conclusão: há pouco conhecimento principalmente sobre o que é TO e sua função na equipe interdisciplinar. É necessário que haja campanhas de informação e esclarecimento a respeito da TO para favorecer o melhor tratamento dos pacientes psiquiátricos e maior reconhecimento da profissão pela classe médica. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 ABORDAGEM DA TERAPIA OCUPACIONAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER: estudo de caso ALTOMANI, Cristina; PAULINO, Graziela Caselle; PAULA, Graziella Andressa da Silva A doença de Alzheimer é um tipo de demência de caráter primário, progressivo atrófico e degenerativo, de início lento e gradual. O diagnóstico é clínico, e embora não seja curável ou reversível, existem meios de minimizar suas manifestações clínicas, aliviando o sofrimento dos pacientes e de seus familiares. O objetivo deste estudo é demonstrar como a Terapia Ocupacional pode contribuir para uma melhor qualidade de vida, tanto dos portadores como dos familiares por um processo de preparação, treinamento e orientação. O método utilizado foi um estudo de caso, descrevendo e acompanhando uma paciente, do sexo feminino, cor negra, 84 anos, alfabetizada e aposentada, a qual recebeu atendimentos individuais uma vez na semana, por um período de 4 meses, passando por uma avaliação inicial, intervenção e orientação ao cuidador. Os instrumentos utilizados foram: Anamnese, Avaliação do Mini-Mental-State de Folstein, escala de Blessed (interrogatório dos familiares e da paciente). Os resultados mostraram os seguintes escores: Mini-Mental-State de Folstein 14 pontos; escala de Blessed dos familiares 12,5 pontos, e da paciente 10 pontos. O estudo realizado concluiu que a intervenção da Terapia Ocupacional possibilitou que a paciente convivesse melhor com suas próprias limitações, tornando o aparecimento de complicações significativamente mais tardio, assim como descobrir meios de orientar e conscientizar os cuidadores quanto à progressão da doença. BRINQUEDOTECA E HOSPITALIZAÇÃO INFANTIL: um campo de atuação da terapia ocupacional PUGA, Grazieli Beatriz Gomes; BIANCHIN, Maysa Alahmar; MOMO, Aline Rodrigues Bueno INTRODUÇÃO: Hospitalização Infantil é um processo que pode afetar o desenvolvimento da criança, interferindo na qualidade de vida, representa um momento de tensão e ansiedade, com quadros depressivos, de regressão, de desconforto, medo da morte, isolamento social, da família. Além dos variados pontos negativos inerentes ao processo hospitalar, não se deve esquecer que criança é sempre criança, e por sua vez, necessita de espaço físico, atividades e atenção adequadas à sua faixa de desenvolvimento. OBJETIVOS: mostrar a importância da atuação do terapeuta ocupacional na brinquedoteca hospitalar, visto que, o brincar terapêutico e a implantação de brinquedotecas, têm funcionado como estratégia para o enfrentamento da hospitalização. METODOLOGIA: pesquisa descritiva com base nos dados da bireme, pubmed, scielo, no período de abril á outubro de 2006. CONCLUSÃO: A brinquedoteca é um espaço, no qual, o terapeuta ocupacional encontra condições naturais, além de recursos e instrumentos necessários para intervir com a criança hospitalizada, melhorando sua auto-estima, seu comportamento, limitações físicas, diminuindo medos, angustias e apatias. O terapeuta ocupacional é um dos profissionais que atua nas brinquedotecas hospitalares favorecendo o desenvolvimento global da criança, amenizando situações hospitalares que possam interferir no estado de sua saúde mental e física, reabilitando sua condição infantil de desempenho ocupacional e apropriação do ambiente. Arq Ciênc Saúde;13 supl 2 2006 PREVALÊNCIA DA DISFUNÇÃO DA MÃO NA PARALISIA CEREBRAL APÓS TOXINA BOTULÍNICA STORTI, Hélen Camila Saraiva; BIANCHIN, Maysa Alahmar Paralisia Cerebral(PC) é uma disfunção neuromotora, causando distúrbios da motricidade, tônus e postura. A deformidade apresenta-se com espasticidade dos músculos flexores-pronadores ocorrendo perda funcional da mão. Objetivos: Avaliar a prevalência do grau funcional, o tipo mais freqüente de acometimento e a propriocepção da mão na PC espástica, após aplicação de Toxina Botulínica(Tb). Metodologia: Estudo transversal, com 16 pacientes espásticas com comprometimento de musculatura extrínseca, de ambos sexos, com idade média de 13,5, Dp=4,7, que freqüentavam o ambulatório de neuroreabilitação e receberam aplicação de Tb, em músculos que realizam movimentos funcionais da mão, avaliados após um período médio de 2,1 Dp=1,2 meses. Os pacientes foram submetidos a procedimentos como: entrevista semi-estruturada, escala FIM, Grau Funcional de Hausen, Classificação de Zancolli, Teste de propriocepção. A estatística é descritiva com resultados apresentados em porcentagem e pela média ± desvio padrão. Resultados: Predominam nos dados parciais que 56% dos pacientes são do sexo feminino e freqüentam ensino fundamental. Na escala FIM, 37%(m=4,4;Dp=1,7) dos pacientes apresentam independência modificada, sem ajuda. 31,15%(m=2,6;Dp=2,2) aderem ao grau 3 de Hausen (segura e estabiliza um objeto para ação da outra mão). Na classificação de Zancolli 56,25% apresentam o tipo III(a extensão dedos só é possível com o punho fletido mais de 70 graus). Houve alteração da propriocepção em 81, 25% dos pacientes. Conclusão: Prevalência da independência modificada, do grau 3 (Hausen), do tipo de acometimento tipo III (Zancolli) e propriocepção alterada. Apesar dos dados parciais, o estudo mostra a relevância da Terapia Ocupacional no atendimento de pacientes com PC. TERAPIA OCUPACIONAL EM SALA DE ESPERA ONCOLÓGICA LIBORIO, Thaís; PAULINO, Vânia Uemura; BIANCHIN, Maysa Alahmar Atualmente no Brasil vêm crescendo o número de casos de neoplasias, tanto tumores benignos quanto malignos que atingem ambos os sexos em diferentes faixas etárias devido ao aumento da expectativa de vida. Estes são diferenciados através de sua morfologia bem como seu comportamento. Seus graus e estádios são determinantes para o tipo de terapia a ser empregada, sendo algumas delas: quimioterapia, radioterapia, cirurgia e bioterapia. A sala de espera torna-se momento propício para realizar atividades que possam favorer estratégias que levam os pacientes ter um tempo com qualidade, onde participem de atividades que se envolvam e não percebam o tempo da espera. A Terapia Ocupacional pode oferecer aos pacientes que aguardam na sala de espera oportunidades de realizar atividades que possibilitem o resgate de suas capacidades funcionais, interesses, capacidades de interação e aceitação, elaboração, criatividade, enfrentamento, exteriorização de sentimentos, aspectos cognitivos e quando necessárias orientações aos pacientes ou acompanhantes quanto às atividades de vida diária e atividades de vida prática. Objetivo: Verificar a importância da Terapia Ocupacional no atendimento de pacientes oncológicos na sala de espera utilizando atividades artísticas, expressivas e cognitivas. Metodologia: Estudo descritivo com levantamento bibliográfico com base de dados na Bireme e Lilacs - período abril a outubro de 2006. Conclusão: Observa-se válida a realização de atividades durante a sala de espera para pacientes oncológicos, onde despertam interesses, desenvolvem habilidades as quais muitas vezes não conheciam, trocam informações com outros pacientes, fazem do tempo um momento de descontração e de melhor qualidade, nem percebendo o tempo passar. 31