Manoel Marques Filho

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IGREJA DE CRISTO NO BRASIL
BIOGRAFIAS
Otoniel Marcelino de Medeiros
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AUTOBIOGRAFIA
Pr. Manoel Marques Filho
*16.6.16 +27.12.94
PRIMEIROS SINTOMAS DA CHAMADA DE
DEUS
Os primeiros rudimentos doutrinários acerca
de Deus, e céu e inferno, recebi de minha mãe, a
partir do s10 anos de idade; o que mais me
preocupava era saber que aquelas pessoas que não
obedeciam as leis de Deus, nem criam no plano de
Deus, para redimir o pecador perdido através da
morte e ressurreição de Cristo. Pude entender que
todas estas pessoas já estão julgadas, pela sua
descrença na obra redentora de Cristo, pude
entender também que só podem obter o perdão de
Deus pelo arrependimento e buscando esse perdão
divino. Diante desta visão fui que eu mais me preocupei com minha situação. Um dia fui ao
campo e só, eu e Deus, olhava para as nuvens que passavam vagarosamente, senti algo
diferente em mim, e clamei: oh! Deus, tem misericórdia de mim e não deixes ir para o
inferno, eu quero ir para o céu onde está o teu trono. Alguns dias depois eu me aproximava
de uma grande coivara no campo que ardia em grandes chamas. As labaredas subiam muito
alto, quando me aproximei, me arrepiou os cabelos; outra vez senti algo diferente em mim,
e ouvi por trás de mim uma voz que dizia: assim é no inferno. Nesse tempo em Lages-RN,
onde morávamos, não se falava em Evangelho, nem na Bíblia, nem nos crentes no Senhor
Jesus Cristo.
Quando eu tinha 16 anos de idade apareceu o Pastor Boanerges Galvão, pregando o
Evangelho em Lages (isto em 1932), creu um tio da minha mãe e toda a família dele
também, moravam em Pedra Vermelha, 3 km fora da cidade, onde também morávamos,
logo pediu um culto em sua casa, e nos convidou a assistir, foi a grande oportunidade que
Deus me ofereceu, o Espírito de Deus nos falou fortemente, toda nossa família creu; com
poucos dias de crente fui revestido com o dom do Espírito Santo, e com mais um mês toda
família foi batizada em águas, pelo Pastor Manuel Higino de Sousa, isto em dezembro de
1932.
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Não tínhamos casa própria nem terra para trabalhar quando o dono da terra soube que
agora éramos crentes, disse que na terra dele aceitava morar ninguém que fosse crente,
portanto, tinha que escolher ou deixar a “lei” ou desocupar sua terra imediatamente. Minha
mãe respondeu positivamente: “Essa terra que foi Deus que fez, está em toda parte do
mundo; eu desocupo essa parte que o senhor diz que é sua, e Deus vai me dar um lugar para
morar, porque eu agora recebi luz do céu e não troco o meu Salvador por nenhuma
vantagem deste mundo.”
Na mesma semana Deus enviou de Natal um irmão da minha mãe que também já era
crente e chegando lá viu a situação. Ele disse: “Arruem tudo que eu volto a Natal, vou falar
com o governador, pedir passagens grátis pelo trem, e volto para levar vocês. O que tinha
que arrumar era somente vender ou trocar por alguma mercadora, 3 jumentinhos magros
que nos serviam para conduzir cargas de lenha para vender na cidade, alguma vezes quando
ninguém comprava, a gente trocava por um litro de feijão, outro de farinha e alguns gramas
de açúcar e café e voltávamos para casa às 11h00 do dia para nossa mãe preparar alguma
refeição e ir outra buscar outras cargas de lenha para continuar a vida.
Finalmente chego o meu tio com as passagens de trem, e a notícia da casa que alugar.
Todos nós ficamos contentes com tudo que estava acontecendo. Viajamos em paz, e logo
chegamos na casa, que era uma excelente casa de palha, muito ventilada: por todos os lados
entrava vento, pois até a s portas eram de palha, o piso era de areia branca e as crianças
gostavam muito.
A IGREJA DE CRISTO
O primeiro lugar de reunião era num salão de esquina onde hoje está localizado o
Edifício Leopoldo, em frente o relógio da Praça Gentil Ferreira, no Alecrim. O segundo
local de pregação foi na mesma rua na casa da irmã Sinhá Barros (viúva) onde funcionava o
Mercado do Alecrim, na Praça Gentil Ferreira, hoje tem-se uma parada de ônibus. O
terceiro local foi no salão alugado na Rua Rui Borborema. Sendo o quarto local Avenida
Dez, Vila Palatnik casa no 1420, onde morava o Pastor Gumercindo Medeiros. E daí
partimos para o primeiro templo atual, que é o do Alecrim, na Rua Agostinho Leitão, 327;
terreno doado pela irmã Rosana Sotério, que era viúva. Nesse período vários pastores
trabalharam com a Igreja, sendo eles, Natanael Galvão de Figueiredo, Boanerges Galvão de
Figueiredo, seu irmão, Gumercindo Medeiros, Osório Lemos, Pedro Tavares, e o Pr.
Eustáquio Lopes da Silva que veio de Mossoró para assumir o trabalho e permaneceu até 9
de abril de 1968, às 12 horas do dia quando Deus o chamou para a eternidade. Todos os
outros não permaneceram, por vários motivos, inclusive o fundador da obra, Pr. Manuel
Higino de Sousa que foi afastado por motivo moral e desvio doutrinário.
VOLTANDO PARA MIM MESMO, MUDANÇA DE CASA
No ano de 1935 conseguirmos uma casa melhor, essa agora era de taipa e tinha um
lado coberto com telhas e portas de madeira e um grande quintal. Dois anos depois meu pai
trocou por outra bem melhor e bem mais perto do comércio.
Em 1940 meu pai foi chamado para Deus, eu já trabalhava de pedreiro porém era
muito difícil encontrar trabalho, havia grande crise; meu pai antes de morrer pediu a mim
que procurasse uma outra coisa, um emprego que me desse estabilidade para a velhice, para
eu não sofrer o que ele estava sofrendo.
Eu já tinha 21 anos de idade. Precisava casar, porém as condições financeira não
permitiam, mesmo assim encontrei uma irmã velhinha, viúva que morava sozinha e falou
para mim dizendo, que eu podia casar sem me preocupar com utensílios de casa, que dava
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para a gente se arranjar na casa dela, que ela estava precisando de companhia, morava
sozinha. Concordei com a noiva e ela aceitou. Casamos e fomos lutar pela vida.
Deus sempre me abençoando, fui comprando aos poucos as coisas necessárias para
minha casa até que pude alugar uma casa; porém as coisas foram apertando muito até que
um fia ficamos sem nada para comer, bati várias portas, porém todas estavam fechadas para
mim. Foi quando li em Mateus 6:6 (“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e,
fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em oculto; e teu Pai, que vê secretamente, te
recompensará”) e fiz como fala o texto. Foi uma grande experiência com Deus, entrei para
o quarto fechei a porta me ajoelhei diante do Senhor, após uns quinze minutos de diálogo
com o Senhor Ele mandou me levantar e caminhar, levantei; Ele disse que já tinha
providenciado, pegue uma cesta disse a esposa que ia buscar o almoço, ela perguntou
aonde? Respondi ainda não sei mas Deus vai mostrar, caminhei rumo ao Norte quando
andei uns trezentos metro Deus falou outra vez: “Está ao lado”. Olhei para o lado do
caminho, vi um pequeno embrulho mal feito, pegue, era dinheiro! Tirei do embrulho, botei
no bolso e fui fazer as compras, deu uma boa feira e até o dia de hoje nunca mais faltou,
graças a Deus.
Continuei a caminhar na longa estrada da vida. Pensando sempre no conselho que
meu pai havia meda dado. Em um certo dia, chegou em minha casa um pedreiro meu
amigo, e falou que o comandante da Policia Militar estava precisando de alguns pedreiros
para construir um quartel em Pau dos Ferros, se eu quisesse ele ia comigo falar com o
comandante; concluí que era a oportunidade que Deus estava abrindo para mim, e fui,
falamos com o comando; ele expôs as condições, nós aceitamos. Foi assim que ingressamos
na Policia Militar.
Em 1942 eclode a Segunda Guerra Mundial, e passamos a sofre as conseqüências.
Dada dia eu tinha que buscar mais a presença de Deus quando o perigo se aproximava, eu
pedi a Deus que ficasse mais perto de mim, logo sentia Sua presença, e o medo passava.
Passei 6 meses em serviço dobrado sem um dia de folga, depois fui transferido para o
destacamento de Jundiaí (RN), onde havia presos de guerra de três nacionalidades e
também brasileiros. Nesse tempo minha primeira mulher que já estava desviada do
Evangelho, abandonou o nosso lar, as coisas eram terríveis para mim.
Um dia pela manhã eu estava de sentinela e tive uma grande surpresa. O Senhor me
falou dizendo: “Afasta-te deste lugar”. Olhei, não vi ninguém, não tive medo ou dúvida que
era o Senhor. Fiquei pensando o que fazer, porque não podia abandonar a sentinela pois era
crime, e dava cadeia.
O Senhor falou a segunda vez: “Sai deste lugar”. Procurei falar com o oficial de dia,
ele disse que eu não podia sair, passou-se mais cinco minutos, o Senhor falou mais forte e
disse: “Já te mandei sair deste lugar”. Aí não sei mais como fiquei; sei que falei com um
soldado que estava de folga, apresentei ao oficial um substituto, ele aceitou e me disse: O
que está acontecendo, que você está transformado? E em seguida me liberou. Saí para
Natal, para casa de minha mãe, meia hora depois de minha saída houve um grande tumulto
entre os presos brasileiros, ocorrendo uma morte bárbara; todo policiamento foi mobilizado
para recapturar os presos fugitivos. Porém o Senhor Deus já havia me tirado daquele
angustiado trabalho tão perigoso e triste, voltando dois dias depois. Foi que considerei um
grande livramento do Senhor. E pude ver e sentir, como o Senhor me amava.
Continuando a caminhada na longa estrada da vida, constatei que o Senhor estava
mesmo caminhando comigo. Aconteceu que continuando naquele destacamento, sentia
profundamente não poder me reunir com os irmãos na igreja, por ser distante de qualquer
templo evangélico.
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Uma noite não suportando mais essa ausência do trabalho do Senhor, resolvi recorrer
ao Senhor. Novamente me isolei no quarto, me ajoelhei, comecei soltar lágrimas durante
algum tempo até sentir aquela suavidade no espírito, e muita alegria, sentia mesmo o
Senhor se aproximar de mim. Foi quando eu clamei e disse: Senhor, não posso mais ficar
aqui tão distante de teu povo e das reuniões da igreja, até que senti que tudo estava
resolvido. Pude então conciliar o sono.
No dia seguinte o oficial que comandava aquela região recebeu um ofício pedindo
meu recolhimento urgente, o oficial falou comigo um tanto apreensivo, me perguntando o
que estava acontecendo comigo, e mostrou o ofício. Senti uma alegria tão grande que quase
não podia falar, o oficial disse que ele mesmo ia fazer minha apresentação ao comando, e
saber a causa do recolhimento. No dia seguinte viemos ao quartel para cumprir coma ordem
de transferência.
Quando aquele oficial me apresentou disse ao comandante que ele tinha recolhido o
soldado de maior confiança dele, e pedia que ele fizesse alguma coisa por mim, pois
merecia. A resposta foi que eu ia ficar a disposição dele e faria tudo para atender o pedido,
eles eram muito amigos, e após dois meses fui promovido à cabo e algum tempo depois, fui
à sargento.
Nos concursos nunca fui reprovado porque Deus era meu maior orientador. Porém
logo surgiu um espírito de inveja da parte de um oficial que eu trabalhava com ele, o qual
eu procurava orientá-lo naquilo que ele não entendia. Por isso ele conseguio me afastar do
setor que trabalhava com ele, Setor de Construção.
Saí como ovelha obediente. Deus interviu na situação e ele ficou doente mentalmente.
Em seguida me pediu ao chefe de obras para me levar de volta, o chefe falou comigo, expus
para ele o que tinha acontecido, por esta razão não era conveniente eu voltar. O chefe achou
que eu estava com a razão e disse para ele que ele estava errado, e agora quem resolvia era
eu. Só voltaria se eu quisesse, passou mais uma semana, ele foi onde eu estava, e disse que
desde o dia que tinha me tirado do setor dele, Deus o havia castigado tanto que ele estava
sem entendimento para fazer nada e agora só eu podia contar o que estava errado no setor
de construção. Eu dei glória a Deus, e voltei com o espírito humilde para reparar os erros,
sem nenhuma desavença nem contenda, ele um tanto desconcertado ma seu alegre com
Jesus, louvado seja Deus.
Continuando a longa história dos acontecimentos na estrada da vida, agora já com
Maria Amélia. Em 1958 fui convocado pelo Cel. José Reinaldo, para assumir a
responsabilidade da construção de um quartel e presídio misto e residência para delegado,
em Jucurutu (RN), do Pilotão de Construção escolhi alguns para trabalhar comigo. E
construímos um quartel para presos da Justiça, prisão correcional para homens e prisão
especial para mulheres. Terminamos no fim do ano. Não tive férias porque havia
necessidade de construir outro quartel em Macau, logo que eu me apresentei na sede em
Natal, fui mandado para Macau; ainda em 1958, começamos a construção em Macau Era
um quartel grande, para 100 homens, e especial também para presos de Justiça e 3 casas
residenciais para oficiais; encontrei muitos obstáculos para superar.
Deus me ajudou, foi tentativa de suborno por 2 lados e uma política muito forte;
graças a Deus que tudo isto era só da parte de autoridades civis locais, prefeito e deputados.
Graças a Deus que o comandante ao meu lado e Deus a minha frente; eles foram
envergonhados e depois presos, e Deus me deu grande vitória.
Nesse tempo eu viajei de Macau para Natal para fazer concurso para suboficial.
Viajamos num jeep da Polícia Militar, aconteceu na viajem que o carro vinha super lotado e
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sofreu uma virada espetacular em frente o cemitério de Taipu, o capitão que vinha dirigindo
sofreu fratura craniana, um tenente que vinha ao meu ladro sofreu fratura no omoplata.
Elizama, minha filha de 4anos, e a minha pessoa, apenas pequenas escoriações e um pastor
da Assembléia de Deus e um soldada nada sofreram. O carro ficou em pedaços. A junta
médica que examinou os feridos disse que houve uma intervenção divina porque se não
fosse, não havia possibilidade de sobreviventes, especialmente o capitão, com fratura
craniana. Fique com condições de fazer o concurso, sendo aprovado em primeiro lugar.
Então a gente vê positivamente a proteção de Deus no acompanhamento a seus
escolhidos. Terminando as construções em Macau, voltando para Natal, fui outra vez
designado pelo comando para construir outro quartel, agora era em Currais Novos, a minha
esposa, Maria Amélia, não gostava muito de viajar tanto, por outro lado eu dizia que era
uma boa oportunidade conhecer melhor o Rio Grande do Norte.
Começamos a construção daquele quartel. O capitão me disse que eu tivesse
paciência com as exigências dele, porque queria terminar as construções, e inaugurar no
término do governo de Dinarte Mariz, respondi: prometo, nas condições também, de não
deixar faltar material e verba; ele garantiu que nada faltaria e cumpriu. E antes de Dinarte
Mariz entregar o governo, foi o quartel inaugurado com todas as celas especificada pata
toda classe de presidiário, também casa residencial para o delegado. As folhas do
pagamento eram feitas por mim e retirava o dinheiro da Mesa de Renda, todas as sextasfeiras; em toda parte onde construía para o Estado.
Aconteceu que em Currais Novos, certa semana faltou muita gene no trabalho, por
falta de material, e a folha de pagamento diminuiu à metade, fomos procurados para
justificara redução da folha de pagamento, respondi o porquê; o superior abordou para mim:
“Você é muito tolo! É para trazer a folha completa”. Respondi: Nunca farei isto; tenho
grande responsabilidade diante do meu Deus e diante dos que confiaram em mim; ele disse:
e ainda tem gente assim no mundo? Eu disse graças a Deus, tem. Trabalhei muito também
na construção do Hospital da PM em Natal, E na organização da cidade de Pedro Avelino,
quando passou a Município em 1950, construindo quartel e as escolas públicas.
Em 1966 requeri transferência para o quadro de reserva remunerada por tempo de
serviço com a graduação de segundo tenente. Saí para a reserva, no comando do Coronel
José Reinaldo. Porém o comandante mandou me chamar e pediu para eu aceitar convocação
para ativa e comandar o pilotão de construção, para deixar ele tranquilo , porque não
confiava em nenhum outro, na época eu só tinha 25 anos de serviço ativo, sem nenhuma
falta. Eu teria um carro a minha disposição; mesmo assim não aceitei a proposta, apesar
dele me procurar três vezes; não aceitei porque achei que era muita responsabilidade; eu
agora estava respirando um ar mais puro e queria me dedicar mais a Obra de Deus.
Continuando a longa viagem na estrada da vida, a 13 de agosto de 1971, em reunião
do Ministério ficou resolvido funcionar os trabalhos aos domingos no Templo do Alecrim;
isto porque há alguns meses estava fechado, por falta de assistência, e também porque ainda
não tinha sido construído a casa pastoral.
Como Presbítero fui indicado para assumir o trabalho só aos domingos e na semana
permanecia sem atividades. Em outubro de 1973 assumi a direção da Igreja em Nova
Descoberta até 21 de janeiro de 1975 quando passei a direção daquela Igreja para o Pr.
Francisco Targino. Voltei a assumir o trabalho no Alecrim, agora em atividades normais ao
longo da semana.
Em 04 de fevereiro de 1977 assumi a direção da Igreja de Cristo em Florânia. O
templo construído pelo Pr. Francisco Targino, estava em fase de acabamento. Construí a
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casa pastoral. Foi inaugurado o templo e a casa pastoral em 25 de novembro de 1978. Como
estivesse sofrendo de hérnia que estava provocando muitas crises, a Igreja em Natal e a de
Florânia me aconselharam procurar quanto antes vir para Natal e providenciar a cirurgia.
Assim foi que o irmão Miguel Cardoso foi o eu substituto; vim e fui submetido a cirurgia e
Deus me abençoou, a recuperação foi rápida. Então continuei em Natal desde esse tempo
até hoje pela misericórdia de Deus. Amém.
(Observação: Esta autobiografia foi pedida pelo irmão Otoniel Marcelino de Medeiros, para
registro oficial junto à Igreja de Cristo em Natal.)
Natal, 08 de abril de 1992
Manoel Marques Filho - Pastor
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