Maio / Junho 2012 - Hospital Ribeirão Pires

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Informativo do Hospital Ribeirão Pires•Ano VI•Nº 40•Maio/Junho - 2012
UM TOQUE SOBRE O TOC
É provável que muitas pessoas hoje em dia já tenham ouvido falar sobre o TOC,
Transtorno Obsessivo-Compulsivo, uma doença relativamente comum e que as vezes
passa despercebida porque as pessoas acham que é normal ou mesmo porque têm
vergonha de comentar com seus familiares ou amigos.
A primeira coisa que temos a fazer é saber o que querem
dizer as palavras obsessivo e compulsivo:
Obsessão: as ideias são pensamentos ou representações que
se intrometem na consciência da pessoa de forma repetitiva,
causando desprazer e perturbando-a a maior parte do tempo. A
pessoa reconhece que os pensamentos obsessivos são seus,
porém não dependem de sua vontade, ou seja, por mais absurdo
que pareça, a pessoa não consegue controlar aqueles
pensamentos.
Compulsão: são comportamentos ou rituais repetitivos e
que não levam a atividade útil por si mesma. A pessoa realiza
esses atos com a intenção de prevenir algum evento objetivamente improvável. Por exemplo, a pessoa pensa “vou tocar
nesta mesa porque se eu não fizer isso, alguém da minha família
irá adoecer e morrer”. A pessoa reconhece o absurdo e a
inutilidade de seu comportamento e faz esforços repetitivos para
resistir.
É possível que alguém tenha só pensamentos obsessivos ou
então tenha só comportamentos compulsivos, porém o mais
comum é a pessoa apresentar os dois, ou seja, ela apresenta o
Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), o que, dependendo
da intensidade do quadro, gera grande desconforto e muitas
vezes impede uma vida normal. Alguns pacientes que chegam a
ficar de duas a três horas lavando as mãos, ou então simplesmente não conseguem parar de ficar ligando e desligando o
interruptor da luz, demorando vários minutos ou mesmo horas
nessa atividade.
É desnecessário dizer o prejuízo que a pessoa tem em sua
vida, seja em termos financeiros ou mesmo em qualidade de
vida, já que esses comportamentos tendem a se agravar, caso
não sejam tratados.
Dr. Carlos Brandão Messenberg,
Psiquiatra
A ansiedade quase sempre acompanha esses distúrbios.
Os tipos de obsessões mais comuns são aqueles relacionados
a hesitações intermináveis entre varias opções, com incapacidade para tomar decisões banais, porém necessárias à vida
diária.
Já os rituais compulsivos mais comuns se relacionam com
limpeza e verificações repetidas para evitar uma ocorrência que
pode se tornar perigosa.
É importante salientar que todos esses quadros são passiveis
de tratamento que geralmente se baseia em medicamentos
específicos para tais distúrbios e também acompanhados de
técnicas psicoterápicas próprias para esses casos.
Observamos ainda que, quando a pessoa faz o tratamento
adequado, consegue grandes avanços, podendo ter uma
qualidade de vida muito melhor do que se não for tratada.
Missão: Oferecer atendimento médico hospitalar humanizado.
Visão: Melhorar continuamente a qualidade e a satisfação de nossos clientes.
Valores: Ética, Responsabilidade Social; Desenvolvimento; Profissionalismo.
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Especialidades
Sintomas e Prevenção
Alergologia
Anestesiologia
l Cardiologia
l Cirurgia Buco-Maxilar
l Cirurgia Cabeça e
Pescoço
l Cirurgia Geral
l Cirurgia Infantil
l Cirurgia Plástica
l Clínica Médica
l Dermatologia
l Endocrinologia
l Gastroenterologia
l Ginecologia
l Hematologia
l Infectologia
l Neurocirurgia
l Neurologia
l Obstetrícia
l Oftalmologia
l Ortopedia
l Otorrinolaringologia
l Pediatria
l Pneumologia
l Psiquiatria
l Reumatologia
l Urologia
l Vascular
l
l
Problemas de Saúde Comuns
no Tempo Frio
queda de temperatura, o ar seco, a poluição, os
casacos de lã que ficaram guardados no armário,
e o fato de ficarmos em ambientes fechados,
tudo isso favorece a ação de vírus e bactérias. As doenças
de inverno atacam a garganta, o aparelho respiratório, os
ouvidos e os pulmões.
Conheça os problemas de saúde do clima frio e saiba
como evitá-los:
O resfriado comum apresenta como sintomas
coriza, congestão, dor de garganta e espirros. Normalmente causados por vírus, os resfriados duram cerca
de uma semana e podem ocorrer várias vezes ao longo do
ano, mas normalmente não resultam em sérios problemas
de saúde. A melhor maneira de evitar qualquer infecção é
lavar as mãos regularmente, desinfetar as superfícies
comumente tocadas, manter a saúde com boa alimentação, atividade física regular e sono adequado.
Os sintomas do resfriado e da gripe muitas vezes se
confundem. A gripe também provoca febre, mal-estar e
tosse seca. As principais diferenças são que a gripe pode
durar mais de uma semana e os sintomas são muito mais
fortes. Para evitá-la, tome a vacina, especialmente se você
se enquadra em um “grupo de risco”, que inclui idosos,
mulheres grávidas e pessoas com doenças crônicas.
Embora a vacina não proteja contra todos os tipos de
vírus, ela pode reduzir o risco de contrair a gripe.
A pneumonia pode ocorrer como resultado da gripe,
porque as infecções virais diminuem a capacidade do
corpo para resistir a bactérias. Os sintomas geralmente
começam com febre e tosse. Se houver um agravamento
da tosse, vá imediatamente a um serviço médico. Para
evitá-la, tome a vacina contra a gripe, pois esta é a causa
A
comum da pneumonia. A vacina pode ajudar na proteção.
Fique longe de amigos ou familiares que estão doentes e
evite fumaça de cigarro.
Já a sinusite é a inflamação dos seios paranasais e pode
ser um indicador de condições mais graves. Estas infecções são frequentemente causadas por vírus. É importante comer frutas e vegetais embalados com antioxidante
em abundância, evitar o fumo e os poluentes, beber
muitos líquidos e considerar o uso de um umidificador.
A rinite e asma brônquica podem ser causadas por
alergias que pioram durante o tempo mais frio. Respirar
um alérgeno, como poeira, geralmente desencadeia a
rinite e os sintomas incluem coriza e espirros. A asma
brônquica é uma inflamação dos brônquios, as passagens
que levam o ar para os pulmões, o que provoca tosse e
falta de ar. A melhor maneira de evitá-las é ficar longe de
fumantes e pessoas com resfriado. Coma muita fruta e
vegetais frescos tenham uma atividade física regular e use
medicamentos antialérgicos recomendados por um
médico.
A otite, também conhecida como infecção no ouvido, é
mais comum no verão. No entanto, infecções comuns no
frio, como congestionamento e rinite nasal, podem oferecer
o risco de otite também. Para evitá-la, tome cuidado com as
doenças mencionadas acima e não deixe que os sintomas da
congestão nasal se estendam por um longo tempo. Proteja
os seus ouvidos contra o vento frio com lenços, chapéus e
casacos para prevenir infecções de ouvido.
SALIENTAMOS A IMPORTÂNCIA DO USO DE
LENÇO DESCARTÁVEL ( LENÇO DE PAPEL)
PARA HIGIENE NASAL.
Convênios atendidos pelo Hospital Ribeirão Pires
Abet/Plantel
l Afuse
l Amafresp
l Allianz Saúde
l Amico/Dix Amico/Ampla
l Amil Grupo
l Apeoesp
l Blue Life
l Bradesco
l Caasp
l Cabesp
l Care Plus
l Cassi-Banco do Brasil
l
2 - Leitura Saudável
l
l Fundação Cesp
Fundação São Francisco Xavier (COSIPA)
l Green Line
l Golden Cross
l Intermédica
l Marítima
l Mediservice
l Metrus
l Notre Dame
l Õmega
l Particular
l Petro Ambep
l Petrobrás Distribuidora
Petrobrás Petróleo Bras.
l Porto Saúde
l Prev Saúde (Prevscânia)
l Santa Helena
l Saúde Caixa (Caixa Econômica)
l Sepaco
l Sul América
l Tempo Assist. (Gama Saúde - Multicare Unibanco)
l Trasmontano
l Unihosp
l Unimed
l Volkswagen
l
Serviços
Audiometria
Biomedicina
l Colposcopia
l Ecodopplercardiografia
l Endoscopia
l Eletrocardiografia
l Eletroencefalografia
l Fisioterapia
l Fonoaudiologia
l Holter
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l Prova de Função
l Psicologia
l Radiologia
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l Raio X
l Teste de Contato
l Teste Ergométrico
l Tomografia
l Ultrassonografia
l Ultrassom de Carótida
l
l
Além de todas
as especialidades,
o Hospital oferece
um canal direto, onde
você poderá dar
sua sugestão:
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Urologia
Cálculos urinários
s cálculos renais ou urinários, também denominados
litíase e popularmente conhecidos como pedras nos
rins, afetam 3% da população, com predomínio no
sexo masculino, e principalmente em pacientes com história
familiar de cálculos (fator genético). É mais comum entre a
terceira e quarta décadas de vida, em países de clima quente, e
associados a fatores dietéticos, como a alta ingestão de sal e
proteínas animais (carnes vermelhas), além do baixo consumo de
líquidos. Outros fatores predisponentes são o sedentarismo, mal
formações do trato urinário, distúrbios metabólicos e
imobilização prolongada.
Trata-se de uma doença crônica, pois a taxa de recidiva na
formação de novos cálculos é elevada. Também representa uma
causa comum de internação hospitalar e cerca de 20% dos
pacientes necessitarão de tratamento cirúrgico em algum
momento.
A história típica dos pacientes com cálculo é dor lombar (nas
costas), acompanhada de hematúria (sangramento na urina)
visível ou microscópica, eliminação de cálculo ou comprovação
radiológica/ultra-sonográfica da presença atual ou pregressa de
cálculos, além de procedimentos prévios para retirada destes
cálculos.
Ao serem eliminados, os cálculos podem obstruir partes do
trato urinário, sendo os responsáveis pela famosa cólica renal:
dor nas costas ou no abdome lateral de forte intensidade, com
possibilidade de irradiação para o testículo do mesmo lado ou
para o grande lábio vaginal nas mulheres. Quando há infecção
urinária concomitante, é possível o aparecimento de febre. Os
cálculos renais podem também ser assintomáticos e crescerem
até um tamanho considerável, sem que o paciente os note, com
a possibilidade de formação dos cálculos coraliformes (que
ocupam grande parte do espaço renal), situação de grande
gravidade que pode levar até à perda da função dos rins.
Ao se realizar o diagnóstico de um cálculo uretral, alguns
fatores serão determinantes para decisão quanto ao tratamento,
como tamanho do cálculo, localização no ureter, sintomas, sinais
de complicações secundárias, grau de obstrução e condição
clínica do paciente. Considera-se também a segurança do
procedimento, conforto do paciente e tempo de recuperação.
Em casos de cálculos de pequenas dimensões em posição
uretral favorável, pode se tentar tratamento clínico com
medicamentos ou eliminação espontânea. Já o tratamento
cirúrgico, quando indicado, é realizado por via endoscópica (sem
O
Dr. Renato Holcman, Urologista
incisão/corte) com fragmentação e retirada do cálculo,
denominada ureterolitotripsia.
Os avanços técnicos e tecnológicos têm promovido
mudanças significativas no tratamento dos cálculos urinários.
Atualmente, sempre que possível, procura-se tratar os cálculos
do trato urinário de maneira pouco invasiva. Estas propiciam as
seguintes vantagens: ausência ou cicatrizes muito pequenas,
menor período de hospitalização, menos dor no pós operatório,
menor período de recuperação, retorno mais precoce às
atividades profissionais e melhor satisfação para o paciente.
O melhor tratamento para cálculos renais é a prevenção, que
consiste em aumento da ingestão de líquidos (água, sucos
naturais ou chás), no mínimo de 2,5 a 3 litros por dia,
principalmente os sucos de frutas cítricas (ácidas como laranja e
limão), evitar refrigerantes ou sucos em pó, diminuição da
ingestão de sal e carnes, principalmente vermelhas. Leite e
derivados devem fazer parte da dieta diária, porém em
moderada quantidade.
Aos pacientes com antecedente de cálculos deve ser
realizado acompanhamento ambulatorial periódico, mesmo que
não apresentem sintomas. É importante ressaltar que a
prevenção de novos cálculos deve ser feita pelo resto da vida.
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Estrutura
Berçário de cara nova
Em 14 de maio, o Hospital Ribeirão Pires inaugurou as novas instalações do berçário, que contou
com projeto e execução do artista plástico Marco Rossi e sua assistente Neusa Ferreira.
Treinamento
Liderança
participativa
om o objetivo de aprimorar cada vez mais o desempenho profissional dos gestores de pessoas, o Hospital
Ribeirão Pires promoveu um treinamento sobre Gestão
Participativa no dia 25 de abril.
Segundo Wagner Sguerri, do Departamento de Recursos
Humanos, o treinamento faz parte de um conjunto de iniciativas
que têm como objetivo preparar os colaboradores para o
crescimento sustentável da empresa.
C
Leitura Saudável é uma publicação do Hospital Ribeirão Pires dirigida a seus clientes e colaboradores. Rua Guimarães Carneiro, 52 – Núcleo Colonial – CEP 09424070 – Ribeirão Pires – SP – fone 4827-1000 – fax 4827-1099 – [email protected] – Comissão Editorial: Maria Sandra Freitas S. Barbosa, Maria Angélica Tallarico
Assef e Natalia Lopez Franchi – Assessoria: S.R.Nabarrete – fone 4930-1687 – [email protected] – Jornalista Responsável: Sonia Nabarrete
(MTb 10.887-SP) – Editoração: Gilberto Fernandes - [email protected] – Impressão: HM Ind. e Edit. Gráf. – Tiragem: 3.000 exemplares.
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