“Causar uma primeira impressão positiva ainda é uma boa

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Conviver com pontos de vista e leituras diferentes
sobre a realidade consiste em um desafio diário e que
provoca inúmeros desdobramentos na vida cotidiana. “As
percepções dos indivíduos se diferenciam, pois cada um
percebe algo de acordo com o modelo mental adquirido
durante sua vida”, complementa a psicóloga Rose Kriger.
O passar dos anos pode ser um poderoso aliado na hora
de vivenciar e compreender situações, sejam elas pessoais
ou profissionais. “As percepções vão mudando a partir das
informações que vamos adquirindo com o processo da
aprendizagem, ou seja, quanto mais aprendemos sobre a
vida, mais ampliada ficará a nossa percepção”, pondera a
psicóloga. Para Rose, não é possível afirmar, por exemplo,
o que é certo ou errado diante de um evento, pois cada
um faz a interpretação conforme seus paradigmas. “Talvez
o erro possa se dar quando a percepção equivocada
prejudica a vida de outra pessoa”, complementa.
e ao outro, alerta a psicóloga. “Apostar em uma análise
constante de si mesmo certamente é um bom caminho
para o autoconhecimento, pois somente percebemos
algo no outro a partir do que construímos internamente”,
finaliza Rose.
De acordo com Maria de Lourdes uma boa dica para
enriquecer a percepção sobre a realidade é sempre
esforçar-se para coletar novas ideias e conhecimentos,
de várias fontes, alargando a visão de mundo. “Entrar
em contato com ambientes novos e diferentes ajuda a
colocarmos nosso sistema de crenças e valores em cheque,
o que permite o enriquecimento de nossas percepções e,
por consequência, de nossas escolhas e decisões”, sugere a
consultora.
Marina Granzotto
Para Maria de Lourdes Fagherazzi, consultora de imagem,
essa é uma das explicações para que, diante de um mesmo
fato, surjam diversas interpretações.
O ato de julgar o semelhante parece algo intrínseco ao
ser humano. Um clássico exemplo é a famosa primeira
impressão. Será que é mesmo a que fica? “Pode não
ser a que fica, mas não dá pra negar que ela tem um
impacto direto na forma como classificamos as coisas,
pessoas e situações”, avalia Maria de Lourdes. Para
formarmos uma impressão a respeito de uma pessoa são
necessários poucos segundos e poucas informações para
que o cérebro estabeleça um julgamento. “Formar uma
impressão significa organizar a informação disponível
acerca de uma pessoa e integrá-la em uma categoria
significativa para nós. O cérebro tem uma tendência a
categorizar as coisas para poder processar as informações
de forma mais rápida”, pondera.
Uma forma natural de apurar os sentidos e,
consequentemente, a percepção acontece com o
autoconhecimento agregado ao longo da vida. “É
um aprendizado e, na medida em que aumentamos
o conhecimento sobre as relações humanas e nossa
própria consciência, vamos mudando e aprimorando
nossas interpretações”, defende Rose Kriger. Para a
psicóloga, quanto menor o autoconhecimento maior
será a chance de construir uma percepção alterada
ou equivocada da realidade. O estresse provocado por
crises pessoais, perdas e problemas de saúde é um dos
inúmeros fatores que pode alterar a capacidade de
entendimento que temos em relação ao mundo
“Causar uma primeira
impressão positiva ainda é
uma boa estratégia pessoal
e corporativa para evitar
desperdício de energia e
tempo”, aconselha Maria de
Lourdes, consultora de imagem
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