SILVA, S.R.X. da; BOMFIM, N.R. Por uma teoria de interpretação do espaço: a cidade representada nos cartões-postais. p. 1528-1538. _________________________________________________________________________________________________ POR UMA TEORIA DE INTERPRETAÇÃO DO ESPAÇO: A CIDADE REPRESENTADA NOS CARTÕES-POSTAIS Saulo Rondinelli Xavier da Silva1 Natanael Reis Bomfim2 1. Considerações Iniciais O ensino crítico, ao contrário do tradicional, não se presta à assimilação de conceitos previamente definidos. Seu objetivo principal é desenvolver as potencialidades do educando: seu raciocínio lógico, sua autonomia, sua criatividade, seu espírito crítico, sua capacidade de investigação. Percebe-se que essas iniciativas são estimuladas quando o tema em estudo se apresenta ao educando com o potencial de convidar-lhe a um aprofundamento do conhecimento. Nesse sentido, Bomfim (2002, p.83) afirma que “o estudo da imagem se apresenta como um amplo campo de investigação, seja no domínio da Psicologia, da Sociologia, da Psicosociologia, da Comunicação, da Educação e da Geografia”. E como recurso didático, a imagem se apresenta de maneira interdisciplinar. Grande interesse não só no estudo da Geografia é obtido quando o assunto tratado com os alunos também é manifestado em sua cidade e, a cidade é o ponto de partida desse estudo. Ou quando o estudo é, eminentemente, a cidade em que o aluno vive, permitindo a ele conhecê-la em diferentes épocas através de sua imagem, possibilitando o seu estudo. Callai (1998, p.74) dá grande importância ao estudo geográfico a partir da escala local, principalmente nas séries iniciais, pois a partir do vivido pelos alunos, 1 Geógrafo (UESC), Especialista em Educação Geoambiental (FacSul), Mestrando em Cultura e Turismo (UESC). E-mail: [email protected] 2 Geógrafo (UCSal), Mestre em Educação (UFBA), PhD em Educação (UQÀM), Professor Adjunto da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC. E-mail: [email protected] IX Seminário de Pós-Graduação em Geografia da UNESP Rio Claro, 3 a 5 de novembro de 20091528 http://sites.google.com/site/seminarioposgeo/anais ISBN: 978-85-88454-19-4 SILVA, S.R.X. da; BOMFIM, N.R. Por uma teoria de interpretação do espaço: a cidade representada nos cartões-postais. p. 1528-1538. _________________________________________________________________________________________________ A noção de próximo/distante é muito relativa, não se restringe a uma variada extensão do espaço, mas tem a ver com o que é significativo para a vida dos alunos, para que eles se reconheçam como cidadãos que vivem num determinado lugar e num determinado tempo. Nesse aspecto, o cartão-postal surge como um recurso didático potencial para a análise/descrição do espaço geográfico e até mesmo de uma sociedade, “uma imagem material que ilustra, educa e resgata algum momento do passado” (SILVA, 2009, p.199). Numa abordagem sobre a cidade e a aplicação de seus estudos em sala-de-aula, Schäffer (1996, p.110), menciona que A cidade e o urbano estão presentes, nessas propostas, como instrumento de promoção de uma educação que se volta à formação de uma cidadania consciente, atuante, capaz de levar o aluno a refletir sobre seu papel como agente de construção do espaço através da análise crítica da realidade que o cerca. Partindo desta proposição, a experimentação didático-pedagógica utilizando como recurso os cartões-postais poderá resgatar a memória e revelar as transformações do espaço em um determinado período. Nesta perspectiva, este recurso poderá ser um catalisador para a análise dos aspectos sócio-espaciais, além de servir como fonte de informações sobre a cidade. Assim, buscamos explicitar uma proposta metodológica de leitura e interpretação do cartão-postal, onde a sistematização dessa metodologia é conduzida a partir de teorias adequadas à análise e interpretação de outras fontes imagéticas, bem como outras linguagens que representem elementos a partir da realidade, onde se registram aspectos selecionados do concreto organizado cultural, técnica, econômica e esteticamente. 2. Uma estratégia de interpretação do espaço O cartão-postal não se restringe a uma imagem fotográfica, portanto, uma teoria de interpretação de uma imagem ou de uma ilustração não é suficiente para compreendermos e nos situarmos em meio a grande quantidade de informações e detalhes presentes em um cartão-postal. Em seguida veremos com melhor detalhamento como o cartão-postal não só é produzido, mas também publicado com omissões ou ênfases, portanto, com interesses. IX Seminário de Pós-Graduação em Geografia da UNESP Rio Claro, 3 a 5 de novembro de 20091529 http://sites.google.com/site/seminarioposgeo/anais ISBN: 978-85-88454-19-4 SILVA, S.R.X. da; BOMFIM, N.R. Por uma teoria de interpretação do espaço: a cidade representada nos cartões-postais. p. 1528-1538. _________________________________________________________________________________________________ Nessa perspectiva, o discurso oriundo de um repertório adquirido pela percepção da imagem de um cartão-postal merece uma teoria de interpretação própria. Essa proposta parte do princípio semiótico, ciência que veio teoricamente se desenvolvendo e que teve nascimento em três fontes, onde destacamos a norte-americana, que germinou nos trabalhos do cientista-lógico-filósofo Charles Sanders Peirce (1839-1914) (SANTAELLA, 1983; FERRARA, 1986). Ao realizar uma leitura do cartão-postal, o sujeito primeiramente faz uma percepção da imagem fotográfica e, nela identifica os elementos e absorve inúmeras informações conforme o seu objetivo. A comunicação que se inicia no emissor (cartãopostal) onde a linguagem é proporcionada pela estética da imagem, que é a visão do tempo e do espaço ordenados numa perspectiva unificada e contemplativa, fornece seus princípios para a ética ou ciência da ação ou conduta, tocando a dimensão afetiva. A todo esse processo denominamos de mensagem. As dimensões e possibilidades de uso pelo receptor é que irá conferir significado à mensagem, portanto, o receptor é, eminentemente, um usuário da mensagem. A ação reflexiva do usuário da mensagem se constituirá no repertório, inclusive a possibilidade e a capacidade em revelar ou alterar a realidade transmitida através da imagem. O repertório pode ser expressado pelo receptor num discurso não-verbal, com a reprodução da imagem segundo o seu entendimento e compreensão, a sua captação visual seguida de um processamento mental e a elaboração de um significado ilustrativo. O discurso também pode ser verbal, isto é, quando o receptor utiliza palavras para designar a sua interpretação. Logo, o discurso refere-se a uma pré-compreensão, e aos sentidos latentes ou implícitos na imagem. Esse tem a qualidade de ser recheado de subjetividade, onde o indivíduo receptor expressa interesses contemplados ou não por essa imagem. Dessa maneira, compreendemos que “o signo e a linguagem nascem nos meandros de duas vitalidades complementares: o objeto que atua como determinante do signo, e o interpretante que atua como elemento determinado do signo” e, autodeterminante por ser, igualmente, um signo (FERRARA, 1986 p. 58). IX Seminário de Pós-Graduação em Geografia da UNESP Rio Claro, 3 a 5 de novembro de 20091530 http://sites.google.com/site/seminarioposgeo/anais ISBN: 978-85-88454-19-4 SILVA, S.R.X. da; BOMFIM, N.R. Por uma teoria de interpretação do espaço: a cidade representada nos cartões-postais. p. 1528-1538. _________________________________________________________________________________________________ CARTÃO-POSTAL (Emissor) MENSAGEM USUÁRIO DA (Receptor) visão Paisagem Estética MENSAGEM Ética REPERTÓRIO linguagem Diálogo (discurso – passado) > > > > Respostas > < Perguntas < < < < < < < (sujeito – presente) revelar / alterar a realidade expectativas interesses DISCURSO pré-compreensão sentidos latentes ou implícitos na imagem recheado de subjetividade INTERPRETANTE: Supersigno Figura 1 – Esquema representativo da comunicação estabelecida pela percepção do cartão-postal. Fonte: Elaboração do autor. Percebe-se que esse repertório se configura quando manifesta-se a criatividade e a autonomia da mente interpretadora que reelabora o signo implicando existência de informação e diversificação do repertório. Todas as informações adquiridas pela observação do cartão-postal que conferem o repertório possibilitam a opção de selecionar, revigorar ou revelar sentidos latentes do passado, analisar e descobrir elementos imprevistos, possibilitando ao sujeito realizar inferências sobre o lugar onde vive, permitindo-lhe ainda tecer críticas e, participar ativamente na organização do IX Seminário de Pós-Graduação em Geografia da UNESP Rio Claro, 3 a 5 de novembro de 20091531 http://sites.google.com/site/seminarioposgeo/anais ISBN: 978-85-88454-19-4 SILVA, S.R.X. da; BOMFIM, N.R. Por uma teoria de interpretação do espaço: a cidade representada nos cartões-postais. p. 1528-1538. _________________________________________________________________________________________________ espaço e na (re)elaboração de propostas didáticas voltadas ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem em diversas áreas do conhecimento. 3. Imagens de cartões-postais e a Geografia escolar Percebemos que as imagens visam fixar o que é transmitido verbalmente, até mesmo os livros didáticos exemplificam com gravuras, fotografias, charges, ou usam destes para sugerir a reflexão e a produção de uma redação, por exemplo. Sabemos que a imagem tem a capacidade de fixar seu conteúdo mais facilmente do que qualquer outra forma. Numa aula de Geografia o assunto é melhor assimilado quando o recurso didático estimula a percepção e interpretação do aluno, principalmente quando manifestado no lugar em que ele vive. Nessa perspectiva, o cartão-postal é um recurso didático ideal para o estudo de fenômenos geográficos partindo de uma análise local. O estudo do lugar estimula a atenção e o interesse, e quando associado a utilização de imagens, desperta a compreensão e o senso crítico do aluno. Da paisagem retratada num cartão-postal podemos obter informações para o estudo do espaço “natural”, como a perspectiva ambiental, a vegetação, o relevo, a hidrografia, ou mesmo um aspecto que “diz” qual é o clima ou como está o tempo naquele local; e para o estudo do espaço geográfico, a perspectiva urbana, social e a relação homem/natureza. Através dessa análise, o receptor realiza inferências sobre a constituição do espaço geográfico, compreendendo os fatores de organização e constituição do espaço nos aspectos socioeconômicos, topológicos e socioespaciais. Assim, o aluno pode entender melhor e com a sua criatividade criar seus próprios conceitos para definir fenômenos, elementos e agentes que atuam no espaço geográfico. Muitas vezes se associarmos a imagem com o seu complemento, geralmente uma legenda contida no verso de um cartão-postal, podemos melhor entender um acontecimento ou uma caracterização do espaço. Como o exemplo das Figuras 2 e 3, ambos cartões-postais mostram o fato (através da imagem fotográfica), bem como informam o ocorrido numa mensagem verbal denominada legenda. A Figura 3 trata de um cartão-postal que serviu de veículo para a difusão de um assunto, registrando eventos de caráter efêmero com a ótica jornalística. IX Seminário de Pós-Graduação em Geografia da UNESP Rio Claro, 3 a 5 de novembro de 20091532 http://sites.google.com/site/seminarioposgeo/anais ISBN: 978-85-88454-19-4 SILVA, S.R.X. da; BOMFIM, N.R. Por uma teoria de interpretação do espaço: a cidade representada nos cartões-postais. p. 1528-1538. _________________________________________________________________________________________________ Figura 2 - Vista parcial da praia da Avenida Soares Lopes numa época que o mar chegava a atingir a murada de proteção. Ilhéus (BA), início do século XX. Figura 3 - Ressaca na Avenida Beira-Mar, Rio de Janeiro (RJ). f. Bippus, 1913 Também no estudo oceanográfico podemos visualizar a ocorrência de fenômenos naturais como regressão e transgressão marinhas e até mesmo analisar sua intensidade quando somados à intervenção antrópica no espaço, principalmente devido a criação de “sistemas de engenharia”, nesse caso, a construção do Porto Internacional do Malhado como principal fator de influência na transformação da paisagem da Praia da Avenida Soares Lopes, em Ilhéus (BA) (Figuras 4 e 5). IX Seminário de Pós-Graduação em Geografia da UNESP Rio Claro, 3 a 5 de novembro de 20091533 http://sites.google.com/site/seminarioposgeo/anais ISBN: 978-85-88454-19-4 SILVA, S.R.X. da; BOMFIM, N.R. Por uma teoria de interpretação do espaço: a cidade representada nos cartões-postais. p. 1528-1538. _________________________________________________________________________________________________ Figura 4 - Praia de Copacabana, bastante freqüentada pela população ilheense no início do século XX. Figura 5 - Avenida Soares Lopes e praia, Ilhéus, década de 1990. Além disso, a possibilidade de visualizar ambientes geográficos como realmente são, como ilhas, tômbolos, baías, e também outros não precisamente oceanográficos como tipos de vegetação e relevo, organização urbana, atividade econômica e outros aspectos, auxiliam e potencializam a aprendizagem geográfica escolar. Assim, o aluno conhece modelos e os incorpora para ter como referência, como por exemplo, os antigos cartões-postais da cidade de Ilhéus que mostram o transporte IX Seminário de Pós-Graduação em Geografia da UNESP Rio Claro, 3 a 5 de novembro de 20091534 http://sites.google.com/site/seminarioposgeo/anais ISBN: 978-85-88454-19-4 SILVA, S.R.X. da; BOMFIM, N.R. Por uma teoria de interpretação do espaço: a cidade representada nos cartões-postais. p. 1528-1538. _________________________________________________________________________________________________ ferroviário como um sistema de grande importância econômica no fluxo do principal produto de exportação agrícola: o cacau, e para o conceito que hoje tem a cidade por ter sido o quinto porto exportador do país, segundo anuários comerciais da época (AMADO, 1944, p.47). Hoje, a população contemporânea tem a insatisfação de conhecer “pessoalmente” parte da locomotiva – que fazia o transporte de todo o cacau colhido entre os municípios de Vitória da Conquista e Ilhéus para exportação pelo Porto de Ilhéus (Figura 6) – entregue a corrosão física e cultural promovida pelo desgaste e o esquecimento no pátio da Circunscrição Regional de Trânsito (13.ª CIRETRAN). A Estação Ferroviária de Ilhéus se localizava junto ao antigo porto da baía do Pontal, onde hoje localiza-se o Terminal Rodoviário Urbano e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) (Figuras 7 e 8). Figura 6 – Antigo Porto de Ilhéus, localizado na baía do Pontal, década de 1930, aproximadamente. Figura 7 - Sistema Ferroviário de Transporte em pleno exercício, Ilhéus-BA – s.d.. IX Seminário de Pós-Graduação em Geografia da UNESP Rio Claro, 3 a 5 de novembro de 20091535 http://sites.google.com/site/seminarioposgeo/anais ISBN: 978-85-88454-19-4 SILVA, S.R.X. da; BOMFIM, N.R. Por uma teoria de interpretação do espaço: a cidade representada nos cartões-postais. p. 1528-1538. _________________________________________________________________________________________________ Figura 8 - Maria-Fumaça estacionada em seu “descanso” indesejado. Ilhéus-BA, 2003. Outro exemplo é a Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna – FESPI surgiu em 1972 como uma grande promessa para a região cacaueira (Figura 9), hoje, Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, principal centro de estudos e pesquisas científicas em diversas áreas de ensino, pesquisa e extensão, com 29 cursos de graduação (licenciatura e bacharelado) e 32 cursos de pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado) (Figura 10). Figura 9 - Construção da Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna - FESPI, Ilhéus-BA. 1972. IX Seminário de Pós-Graduação em Geografia da UNESP Rio Claro, 3 a 5 de novembro de 20091536 http://sites.google.com/site/seminarioposgeo/anais ISBN: 978-85-88454-19-4 SILVA, S.R.X. da; BOMFIM, N.R. Por uma teoria de interpretação do espaço: a cidade representada nos cartões-postais. p. 1528-1538. _________________________________________________________________________________________________ Figura 10 - Campus da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC Analisando as imagens anteriores, surge mais uma questão onde o cartão-postal se encaixa como um recurso didático, na análise de que a localização da UESC é um fator de grande influência para a conurbação entre as cidades de Ilhéus e Itabuna no caráter funcional, senão territorial para o futuro. Nota-se que a análise através de imagens partindo do local convida o aluno para um aprofundamento do estudo através da percepção do espaço geográfico. Esse recurso didático, contudo, motiva e leva o aluno a realizar, além da descrição, crítica dos fatores técnico-econômicos e sua inserção no espaço, demonstrados no cartão-postal; e desenvolve sua autonomia quando esse tem a intenção de realizar um estudo por conta própria como a compreensão das relações afetivas entre o habitante e seu lugar. 3. Considerações Finais Se analisarmos um único cartão-postal com o intuito de obter conhecimento, ou sermos auxiliados nesse processo, podemos adquirir conteúdos que atenderão a nossa intenção. Um cartão-postal tanto retrata a paisagem como registra o espaço cronologicamente. Então, em primeira instância já percebemos que essa representação serviria como recurso didático para o estudo de Geografia quando o que configura é um fragmento do espaço, uma paisagem, que pode ser definida como tudo aquilo que a IX Seminário de Pós-Graduação em Geografia da UNESP Rio Claro, 3 a 5 de novembro de 20091537 http://sites.google.com/site/seminarioposgeo/anais ISBN: 978-85-88454-19-4 SILVA, S.R.X. da; BOMFIM, N.R. Por uma teoria de interpretação do espaço: a cidade representada nos cartões-postais. p. 1528-1538. _________________________________________________________________________________________________ visão e os demais órgãos dos sentidos conseguem captar: volumes, movimentos, cores, odores, sons etc. O seu caráter documental aproxima-o de um recurso didático fundamental para se estudar a historicidade do fato retratado. A paisagem de um cartão-postal corresponde, por ter características marcantes, com a época em que foi fotografada. Numa imagem onde visualizamos pessoas circulando nas ruas e praças ou reunidas para prestigiar algum evento, através da mensagem transmitida pelo cartão-postal, podemos realizar inferências acerca dessa sociedade. Ademais, como cartão-postal que é, claramente se configura um recurso didático, agora para se entender a comunicação e sua importância para a humanidade, através de um veículo já não tão utilizado pela sociedade, mas que sugere novas utilizações. 4. Referências BOMFIM, Natanael Reis. Uma análise dos estudos sobre a imagem. In: JIMENEZ, J. E (et al orgs.). Nuevos horizontes en la formación del professorado de Ciencias Sociales. Palencia: Espanha. 2002. p.437-445. CALLAI, Helena Copetti; ZARTH, Paulo Afonso. O estudo do município e o ensino de História e Geografia. Ijuí: Unijuí, 1988. 63p. (Coleção ensino de 1.º grau; 22) FERRARA, Lucrécia d’Aléssio. A estratégia dos signos. 2 ed. São Paulo: Perspectiva, 1986. 197p. (Coleção Estudos; Semiótica). SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983. 84p. (Coleção Primeiros Passos; 103). SCHAEFFER, Jean-Marie. A imagem precária. Campinas-SP: Papirus,1996. 215 p. (Coleção Campo Imagético). SILVA, Saulo Rondinelli Xavier da. O cartão-postal como forma de representação da memória cultural de Ilhéus: uma contribuição para o turismo cultural. Revista Urutágua, Brasil, n. 18, mai. 2009. p. 198-221. Disponível em: <http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Urutagua/article/view/4948>. Acesso em: 10 set. 2009. IX Seminário de Pós-Graduação em Geografia da UNESP Rio Claro, 3 a 5 de novembro de 20091538 http://sites.google.com/site/seminarioposgeo/anais ISBN: 978-85-88454-19-4