Sistema Capitalista Disciplina: Sociologia Professor: Marcos Machado Duarte Escola Estadual Padre Reus [email protected] Karl Marx (1818 - 1883) Propriedade Privada A burguesia possui as fábricas, os meios de transporte, as terras, os bancos e etc. O proletário trabalha para um patrão em troca de salário. Proletários Se os meios de produção, inclusive as terras, são propriedade de apenas um grupo de pessoas, o restante da comunidade não terá outra alternativa senão submeterse à classe dos proprietários para garantir sua própria subsistência. Essa submissão significa que os trabalhadores diretos deixam de ser os donos de produto de seu trabalho, devendo compartilhá-lo com os proprietários dos meios de produção (Bastos 1996 Pág. 11) Mais Valia Produção de Mercadoria não é para o consumo do produtor direto No capitalismo, os bens são produzidos para serem vendidos no mercado e não para serem consumidos pelo produtor direto. O objetivo é a produção de mercadorias, isto é, de bens que se destinam a serem vendidos. Para a pessoa que organiza a produção, no caso o capitalista, o importante não é a utilização social ou a necessidade do bem que está sendo produzido; importa apenas que, através da venda no mercado, aquele bem produzido lhe proporcione lucro. (Bastos 1996 Pág. 13) Produção de mercadoria através do trabalho assalariado. A produção de mercadorias, no capitalismo, é realizada através da utilização de trabalho assalariado. O capitalismo pressupõe, portanto, a existência de trabalhadores assalariados, de trabalhadores que se dispõem a trabalhar para outra pessoa em troca de um salário. A atividade do trabalhador não tem como remuneração o resultado da produção, mas sim, um salário. Para que alguém se prontifique a trabalhar para outra pessoa, é necessário, naturalmente, que não tenha outra forma de garantir a própria subsistência, senão através da venda de sua força de trabalho. (Bastos 1996 Pág. 13 e 14) Trabalhadores Livres? Coerção Econômica No capitalismo, o trabalhador é, pois, “livre” para trabalhar e escolher seu patrão. Não existe coerção legal, isto é, não existe uma lei que o obrigue a trabalhar. A coerção é econômica: como não possui os meios de produção, ao trabalhador resta apenas a alternativa de vender sua força de trabalho para garantir a própria subsistência e a de sua família. A força de trabalho se torna uma mercadoria, transacionada no mercado, como todas as demais mercadorias. (Bastos 1996 Pág. 14) Desemprego Desemprego é a condição de alguém querer trabalhar e não encontrar emprego. Meritocracia Meritocracia é um sistema social no qual o sucesso do indivíduo depende principalmente de seu mérito – de seus talentos, habilidades e esforços. Argumentam críticos que séculos de desigualdade e opressão social colocaram as minorias raciais e as classes baixas em uma situação inerentemente desprivilegiada, na qual elas parecem sempre carecer de mérito. Além disso, a definição de talentos e capacidade é viesada em favor de grupos privilegiados que estabelecem padrões que refletem a si mesmos e seus interesses e meios formativos. Alienação Nos sistemas alienados, indivíduos não trabalham por que experimentam satisfação ou senso de conexão com o processo vital, mas para ganhar o dinheiro de necessitam para satisfazer suas necessidades. O trabalho alienado, portanto, transforma-se em rotina, em atividade mecânica dirigida por outras pessoas e que serve meramente como meio para um fim. O trabalhador e seu trabalho transformam-se em pouco mais do que mercadorias compradas e vendidas no mercados de trabalho.