4 BRUNA DANIELA LOPES ARIANO ACOMPANHAMENTO DE EXAME COLPOCITOLÓGICO ALTERADO E CONDUTA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA Cassilândia – MS 2011 5 BRUNA DANIELA LOPES ARIANO ACOMPANHAMENTO DE EXAME COLPOCITOLÓGICO ALTERADO E CONDUTA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA Projeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação em nível de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. Orientador: Prof. Dr. Alessandro De Carli. Cassilândia – MS 2011 6 SUMÁRIO RESUMO....................................................................................2 1 INTRODUÇÃO.........................................................................3-4 2 OBJETIVOS...............................................................................5 3 MÉTODO..................................................................................6 4 RESULTADO..............................................................................7-9 5 DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA...................................................10-13 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................14 7 REFERÊNCIAS...........................................................................15 7 ACOMPANHAMENTO DE EXAME COLPOCITOLÓGICO ALTERADO E CONDUTA EM UMA UNIDADE DESAÚDE DA FAMÍLIA RESUMO Mediante a importância da prevenção do colo do útero na atenção básica e a falta de dados no programa SISCOLO a nível Estadual de algumas mulheres em Cassilândia, viu-se a necessidade de realizar busca ativa de exame colpocitológico alterado das mulheres que frequentam a Estratégia de Saúde da Família desta cidade e de se dar seguimento aos mesmos. O intuito deste estudo foi melhorar a atenção à saúde da mulher frente à prevenção de câncer de colo uterino, verificando os desfechos clínicos dos exames alterados e propondo novas diretrizes de promoção e educação em saúde da população estudada. Foi feito um levantamento do número de mulheres com exame de citologia oncótica alterado e sem seguimento, e posteriormente enviado uma carta-convite às mesmas; após orientações feitas pela enfermeira da unidade foi solicitado nova coleta de exame preventivo. Observou-se pouca adesão à recoleta de preventivo, reduzida sensibilização no tocante a importância do mesmo; novas abordagens devem ser criadas para trazer as pacientes à unidade de saúde, a fim de que se possa otimizar a prevenção à doença. DESCRITORES: exame colpocitológico, saúde da mulher, prevenção de câncer de colo uterino. 8 ACOMPANHAMENTO DE EXAME COLPOCITOLÓGICO ALTERADO E CONDUTA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA 1 INTRODUÇÃO O câncer do colo do útero constitui sério problema de saúde pública. No mundo, corresponde ao segundo tipo de câncer mais comum entre mulheres, constituindo aproximadamente 15% de todos os tipos de cânceres femininos, o qual evolui lentamente, em período que varia de 10 a 20 anos1. A faixa etária para a incidência do câncer cérvico-uterino evidencia-se de 20 a 29 anos, aumentando o risco e atingindo seu pico na faixa etária de 45 a 49 anos 2. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 15 milhões de novos casos de câncer ocorrerão por ano em todo mundo a partir de 20203. Para o ano de 2010, foram estimados 18430 casos novos de câncer do colo do útero e uma taxa bruta de incidência de 4,87/100 mil mulheres.4 Segundo estimativa do INCA, para o Estado do Mato Grosso do Sul, nesse mesmo ano, haveriam 310 novos casos de câncer de colo de útero no Estado e 110 casos somente na capital; estimou-se uma taxa de 25,46 casos para 100.000 mulheres para essa patologia6. O principal método e o mais amplamente utilizado para o rastreamento do câncer do colo do útero é o teste do Papanicolau (exame citopatológico do colo do útero) para detecção e tratamento de lesões precursoras. Segundo a OMS, com uma cobertura da população-alvo de no mínimo 80% e a garantia de diagnóstico e tratamento adequado dos casos alterados, é possível reduzir em média 60 a 90% da incidência de câncer invasivo de cérvix na população com a utilização desse exame. A experiência de alguns países desenvolvidos mostra que a incidência de câncer do útero foi reduzida em 80% onde o rastreamento citológico foi implantado com qualidade, cobertura e seguimento das mulheres5. 9 No Brasil, o rastreamento populacional é recomendado prioritariamente para mulheres de 25 a 64 anos, através do exame Papanicolau, com periodicidade de três anos, após dois exames consecutivos normais, no intervalo de um ano 7. Mediante o exposto acima, fica evidente a importância do exame de citologia oncótica (preventivo), sendo este de baixo custo, cuja realização é factível nas Unidades de Saúde da Família e que implica a cura da doença, quando promove o diagnóstico precoce do câncer cérvico-uterino em fase inicial. Apesar da facilidade no procedimento, há números alarmantes de novos casos de câncer de colo de útero no país. Cabe às Equipes de Saúde da Família, dar mais atenção ao Programa Saúde da Mulher e potencializar ações que sensibilizem as mesmas sobre a importância do exame preventivo feito com acompanhamento regular, assim como, proporcionar um ambiente acolhedor para a realização do mesmo. Mediante a notificação feita pelo Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO), há na área de abrangência da Unidade de Saúde da Família Jardim Campo Grande de Cassilândia, assim como em todas as unidades de Saúde da Família deste município, vários exames citológicos alterados sem o devido acompanhamento no período de 2001-2010. Nesse sentido, emergem questionamentos: Onde estão essas mulheres? Desenvolveram alguma doença? Estão sendo acompanhadas em outro local ou foram encaminhadas a outro nível de atendimento? O objetivo desse estudo foi de conhecer o seguimento dos desfechos clínicos dessas pacientes, a fim de que se possa controlar a frequência dessa patologia na população adscrita da referida Unidade de Saúde da Família. 10 2 OBJETIVO 2.1 Geral Verificar o seguimento dos desfechos clínicos de pacientes que se encontravam irregulares no SISCOLO. 2.1 Específico Propor estratégia para melhorar o entendimento entre o profissional de saúde responsável pela paciente e a mesma, a fim de otimizar o processo de detecção precoce do câncer de colo de útero. 11 3 MÉTODO A amostra foi constituída por mulheres pertencentes à população adscrita da Unidade de ESF Jardim Campo Grande (Cassilândia, MS), cujo último exame preventivo havia acusado alterações no colo de útero e que se encontravam com dados incompletos a respeito do acompanhamento/seguimento no SISCOLO, sendo estas duas características consideradas como critérios de inclusão. Realizou-se a busca nos prontuários a fim de saber a data do último preventivo e conduta adotada, notando-se que não havia dados recentes dessas pacientes e que as mesmas não compareciam há anos na unidade de saúde para fazer o exame preventivo regularmente. Desse modo, uma carta convite foi elaborada, convidando as referidas pacientes para que comparecessem na ESF em até 30 dias e procurassem a enfermeira da unidade a fim de receberem informações sobre o exame preventivo. A carta foi enviada via correio a 30 mulheres que corresponderam aos critérios de inclusão. Destas, 25 compareceram à unidade de saúde (n=25). As mulheres que compareceram na unidade receberam orientações sobre a importância da realização do exame preventivo anualmente e uma consulta de enfermagem foi efetuada. Porém, foi coletado exame preventivo de 7 mulheres que permitiram nova coleta, o qual foi encaminhado para a análise, cujo resultado foi disponibilizado em 40 dias, ocasião em que as pacientes deveriam fazer a reconsulta. Após a obtenção dos resultados, os mesmos foram submetidos à análise estatística descritiva. 12 4 RESULTADO Tabela 1 – Distribuição das pacientes conforme resultados dos exames, conduta clínica e idade. Paciente 1 Resultado dos Exames Preventivos Anteriores Resultado Exame Preventivo 2011 Conduta/ Desfecho Clínico 2005: CASI 2009: N 2010: N 2002: CASI 2003: N 2004: N 2010: N 2005: CASI 2009: N Não realizado Alta/ cura Não realizado Alta/cura Não realizado 2005:colposcopia anormal Biópsia: metaplasia escamosa ou cervicite crônica 4 2005 : CASI 2011: N 5 2001:LIBG 2003: N 2005: N 2009: N 2007: LIBG Não realizado 2006: CASI 2007: N 2008: N 2009: N 2003: CASI 2004: N 2006: N 2007: CASI Não realizado 2010: alta/cura Não realizado 2006: alta/cura 2003: CASI 2004: N 2005: N 2011: N 2 3 6 7 8 9 10 2010: alta / cura 2011: N Não realizado 2011: alta/cura 13 11 2002: CASI Não realizado 12 2003: LIAG 2005: N 2006: N 2007: N 2009: LIAG Não realizado 13 2004: CASI 2005: N Não realizado 14 2004: CASI 2005: N 2009: N 2004: LIBG 2005: CASI 2006: N 2007: N 2008: N 2009: N 2010: N 2006: CASI 2011: N 2011: alta/cura 2011: N 2008: alta/ cura 15 16 2009: colposcopia anormal 2009: biópsia – NIC III 2009: Carcinoma in situ 2009: histerectomia Não realizado 17 2010: LIBG 2010: CASI 2011: N 2010: colposcopia anormal Biópsia: LIBG 18 2002: LIBG 2004: N 2005: N 2006: N 2009: N 2004:CASI 2005:N 2006:N 2207:N 2008:N 2009:CASI Não realizado 2003: colposcopia anormal 2003: biópsia: LIBG 2005: alta/cura Não realizado 2007: alta cura 2010: colposcopia insatisfatória 19/09/11 14 20 2004: LIBG Não realizado 21 2004: CASI 2009: N 2010: N 2007: CASI 2009: CASI Não realizado 23 2003: CASI Não realizado 24 2003: CASI 2004: N 2007: N 2008: N 2009: N 2004: LIBG 2009: N Não realizado 2007: alta/ cura 2011: normal 2011: alta-cura 22 25 2010: alta/cura Não realizado N: Normal; CASI: Células atípicas de significado indeterminado; LIBG: Lesão intraepitelial de baixo grau (Vírus do papiloma humano – HPV e Neoplasia Intraepitelial grau I - NIC I); LIAG: Lesão intraepitelial de alto grau (Neoplasia Intra-epitelial grau II e III – NIC II e III). 15 5 DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA Esse estudo faz parte de um projeto de intervenção realizado na Estratégia de Saúde da Família Jardim Campo Grande (Cassilândia, MS), com o intuito de se dar acompanhamento às mulheres que tiveram exame de citologia oncótica alterado, além de avaliar o desfecho dos mesmos. Dos 7 exames coletados nesta Unidade de Saúde, todos foram normais e os mesmo foram lançados no programa SISCOLO. E as mulheres foram orientadas a procurar a unidade dentro de um ano, caso tenha novo resultado normal, deverá fazer nova coleta nos dois anos subseqüentes. Assim, procurou-se fortalecer as ações na prevenção do câncer de colo uterino daquela área adscrita tendo em vista que: “ As ações preventivas de educação em saúde, detecção por meio da colpocitologia e encaminhamento para tratamento em níveis de maior complexidade são de responsabilidade da atenção básica. Mesmo após a cura esta ainda permanece responsável pelo acompanhamento das usuárias, mantendo as ações de sua competência, e assim prevenindo recidivas.”( Bottani et al., 2008; p.1.12). As ações da Atenção Primária no tocante à prevenção do câncer uterino, por meio da Estratégia de Saúde da Família, apresentam muitas potencialidades, uma vez que fazem a detecção precoce, possibilitando assim o tratamento em seu estágio inicial, o que implica redução das taxas de incidência de cânceres mais invasivos em até 90% e ainda, quando realizado o rastreamento as populações estimadas em mais de 80%, a redução da taxa de incidência pode ser acima de 90% (Moura et al.,2010). Das 30 mulheres que receberam a carta convite, 25 compareceram na Unidade e apenas 7 realizaram o exame preventivo em 2011 o que concorda com 16 Davim et al. (2005), os quais observaram que as mulheres sentem vergonha, desconforto durante o exame e também medo do resultado deste, visto que o estigma de câncer gera tensão. Além disso, é invasivo, deixa a mulher exposta à técnica do procedimento, o que as deixa com sentimento de desproteção e com a sensação de impotência. Andrade e Silva (2005; p.2) afirmaram que: “Quanto ao retorno para a realização de novo exame, 51,17% das mulheres o fizeram após seis meses e 47,47% não retornaram ao serviço para nova coleta e 1,36% retornaram ao serviço em menos de 6 meses”. O câncer invasor de útero pode ser evitado por meio de diagnóstico precoce e tratamento das lesões precursoras. Sendo assim, o exame de citologia oncótica corada pelo método de Papanicolau tem alta sensibilidade, é simples de ser executado e de baixo custo (Medeiros et al., 2005). Dessa forma, é importante conhecermos os critérios para diagnóstico de lesões de colo de útero conforme o Programa Nacional de Câncer de Colo de Útero, que: “...Definiu como lesões intra-epiteliais de baixo grau (LBG) as alterações citológicas induzidas pelo papilomavírus humano (HPV), atipias de células escamosas de caráter desconhecido (ASCUS), atipias de células glandulares de significado indeterminado (AGUS) e neoplasia intra-epitelial grau I ( NIC I ); as alterações NIC II e III (neoplasias intra-epiteliais de graus II e III) foram classificadas como lesões intra-epiteliais de alto grau ( LAG). No que tange às condutas clínicas, orientou que, se o resultado citopatológico fosse compatível com ASCUS, AGUS, HPV ou NIC I, dever-se-ia tratar os processos inflamatórios com a terapêutica definida pelo PNCC e repetir o exame em 6 meses. Em se persistindo as alterações no exame citopatológico de repetição, dever-se-ia, 17 então, encaminhar a paciente para exame colposcópico. Em caso contrário, repetir novo exame citológico somente após três anos. Se o resultado do exame citopatológico apresentasse NIC II, NIC III, carcinoma escamoso invasivo, adenocarcinoma in situ, adenocarcinoma invasivo ou outras neoplasia malignas, dever-se-ia encaminhar a paciente para exama colposcópico e, na presença de lesão delimitada e junção escamocolunar visível, aplicar exérese total da lesão... Todas as citologias que demonstram displasias ou inflamações com atipia devem ser submetidas à colposcopia e biópsia dirigida.” ( Neto et al., 2011; p.2). Nesse estudo, percebeu-se o não comparecimento de grande parte das mulheres para nova coleta de exame. Um estudo Mexicano abordou os fatores limitantes à realização do preventivo: '' ...Falta de conhecimento quanto aos fatores (ou causadores) do câncer de colo uterino, desconhecimento quanto a existência deste tipo de exame e/ou de sua utilidade; concepção de que câncer é uma doença fatal e que, portanto, não adianta prevení-lo; dificuldade na relação médico-paciente; e não é visto como um exame prioritário dentro de tantas necessidades em saúde que apresentam; oposição do companheiro/marido á realização deste tipo de exame; rejeição ( ou tabu) por parte da mulher por se tratar de um exame pélvico; longo tempo de espera até a obtenção do resultado do exame e ideia de que se trata de um exame de custo elevado." (Cesar et al., 2003; p. 1371). A baixa adesão á recoleta do exame preventivo pode ter ocorrido em decorrência da falta de comunicação do profissional enfermeiro, que não conseguiu sensibilizar a contento as usuárias. Thum (2008) evidenciou que, ao praticar as ações educativas, deve-se incluir as mulheres em diferentes aspectos relacionados á prevenção, educação, doenças e as ações de controle, com o intuito de sensibilizá- 18 las na adoção de atitudes e comportamentos que visam uma vida saudável. Além disso, deve-se desmistificar o exame de preventivo através de mudanças de conduta e de postura do profissional, onde a mulher deve ser atendida em sua integralidade, presente nas diretrizes do Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher (PAISM). Por fim, o profissional de saúde deve estreitar os laços de confiança entre a paciente, assim como, inserir práticas de acolhimento, consulta coletiva, visando ser uma aliado á mulher e não alguém detentor do saber que irá julgála,Thum( 2008). Pensando-se nos meios de se atrair a vinda destas mulheres á unidade, percebe-se que: “ ... os profissionais devem avaliar as mensagens e os meios utilizados para informar, se estão transmitindo as informações adequadas... nada substitui uma conversa presencial e franca com a mulher, um momento de troca de informações, permitindo ao profissional perceber se a informação recebida foi entendida de forma correta e proporcionar ao ouvinte a possibilidade de dialogar, pontuar dúvidas.” (Thum et al, 2008, p. 514). Ainda Pelloso et al., 2004, (p. 324) ressalta: “ O êxito do rastreamento do câncer cérvico- uterino depende, acima de tudo, da reorganização da assistência á saúde das mulheres nos serviços de saúde, da capacitação dos profissionais da área, da qualidade e continuidade das ações de prevenção e controle das doenças, do estabelecimento de ações humanizadas e equitativas, do respeito ás diferenças culturais, da eliminação das barreiras e das iniqüidades no acesso e utilização dos serviços preventivos.” 19 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS No transcorrer do estudo evidenciou alguns aspectos relevantes inerentes à prevenção do câncer de colo uterino, que devem ser analisados no âmbito da atenção primária, para que se tenha maior adesão das mulheres aos programas preventivos. Em relação ao seguimento dos desfechos clínicos dessas pacientes, a baixa adesão ao retorno à unidade de saúde para coletar o preventivo revelou o quão frágil é essa questão no âmbito da atenção primária em saúde, apesar de ser essencial a promoção da saúde à mulher, tendo em vista a quantidade de pacientes que foram detectadas, no mínimo, com lesões pré-malignas e que não fizeram o acompanhamento regular destas. Para que isso seja minimizado, talvez tenhamos que mudar a forma de interagir com a mulher, melhorar a interação entre profissional e paciente, agilizar a entrega e o desfecho dos exames de colpocitologia oncótica; sensibilizar a mulher continuamente e não apenas em situações de campanha no que refere à importância de se fazer o exame regularmente. Uma vez que esta, ao sair do serviço, sentir-se atendida em todas suas necessidades e bem orientada, retornará à unidade para receber o seu resultado, assim como, será um potencial agente multiplicador dessa idéia. Os resultados desse estudo não são conclusivos, porém poderão contribuir para um melhor entendimento acerca da prevenção do câncer uterino que tanto acomete as mulheres, possibilitando aos profissionais de saúde o desenvolvimento 20 de ações relacionadas à prevenção de forma mais eficaz. 7 REFERÊNCIAS 1.Ramos A S, Palha P F, Junior M L C, Santanna S C, Lenza N F B. Perfil de mulheres de 40 a 49 anos cadastradas em um núcleo de saúde de família, quanto a realização do exame preventivo de papanicolau. Revista Latino- Americana de Enfermagem, 2006; mar-abr, p.2. 2. Cruz L M B, Loureiro R P. A comunicação na abordagem preventiva do câncerdo colo do útero: importância das influências histórico-culturais e da sexualidade feminina na adesão ás campanhas. Saúde Soc 2008, v.17,n.2, p.122. 3. Greenwood S A, Machado M F A S, Sampaio N M V. Motivos que levam as mulheres a não retornarem para receber o resultado de exame papanicolau. 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