Polimorfismos do receptor de estrogênio

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55º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 55º Congresso Brasileiro de Genética • 30 de agosto a 02 de setembro de 2009
Centro de Convenções do Hotel Monte Real Resort • Águas de Lindóia • SP • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 978-85-89109-06-2
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Polimorfismos do receptor de estrogênio-α e sua
eventual correlação com o hormônio folículoestimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH)
em mulheres na pós-menopausa
Lima, EK1; Massad-Costa, AM1; Nogueira-de-Souza, NC1; Carvalho, CV1; Silva, ID1
Laboratório de Ginecologia Molecular – Depto de Ginecologia. Campus São Paulo – UNIFESP
[email protected]
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Palavras-chave: Hormônio folículo-estimulante, Hormônio luteinizante, menopausa, polimorfismo, receptores de estrogênio- α.
A menopausa é uma fase marcada pelo comprometimento funcional progressivo dos ovários. Como consequência
é interrompido o ciclo fértil da mulher decorrente a diminuição dramática da produção de hormônios sexuais
femininos como o estrogênio e a progesterona. A redução progressiva do estrogênio na menopausa está relacionada
ao desenvolvimento de doenças crônicas e degenerativas. Essa fase é marcada também por sinais de elevado
nível sérico de hormônio folículo-estimulante e altos níveis do hormônio luteinizante. Alguns estudos mostram
associações genéticas entre esses sintomas e alguns polimorfismos genômicos. Assim sendo, Propusemo-nos
a analisar os níveis de FSH e LH no período da pós-menopausa e correlacioná-los com os polimorfismos do
Receptor de Estrogênio- α. Foram incluídas 95 mulheres pós-menopausadas atendidas no Setor de Climatério do
Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina. As pacientes
tiveram seus DNAs extraídos a partir 5ml de sangue periférico. As regiões polimórficas foram amplificadas pela
técnica de PCR e, em seguida, genotipadas por meio de técnicas de digestão enzimática. As freqüências dos
diferentes genótipos foram avaliadas estatisticamente buscando relacioná-las aos níveis séricos de LH e FSH obtidos
através de dosagens realizadas no plasma do sangue coletado das mulheres. Os valores de p encontrados para os
polimorfismos confrontados com FSH foram ERxbaI = 0,196 e ERpvuII = 0,014, enquanto o p dos polimorfismos
confrontados com LH foram ERxbaI = 0,127 e ERpvuII = 0,125. Desta forma concluímos que o polimorfismo ERpvuII
apresentou significância estatística quando confrontado com os valores de nível sérico de FSH nas mulheres na
pós-menopausa.
Apoio: FAPESP e CNPq
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