Relação Inseto-planta

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III Curso de Ecologia Química aplicada à Agricultura
Relação Inseto - Planta
Raúl Alberto Laumann
Maria Carolina Blassioli Moraes
Miguel Borges
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia – Brasilia, DF.
e-mail: [email protected]
Interações Planta - Inseto
Herbivoría (- +)
Mutualismo (+ +)
Radiação de Insetos Herbívoros
22
26
Plantas
Vertebrados
4
Protozoa
2
Invertebrados
Insetos no herbívoros
Insetos herbívoros
15
31
Radiação de Insetos Herbívoros
1- 10 a 25% do folhagem em áreas tropicais é consumido por insetos
2- Em áreas temperadas:
25% de todas as espécies de artrópodes são fitófagos
50% da biomasa de artrópodes
75% dos indivíduos
3- Em pastagens
10 a 75% de herbivoría total
(em comparação os vertebrados 15 a 35%)
Grupos de insetos Fitófagos
-Coleoptera
-Lepidoptera
-Hemiptera
-Orthoptera
-Diptera
-Hymenoptera
-Thysanoptera
-Phasmida
~370.000 spp.
Padrões de
Alimentação
de insetos
Amplitude da dieta
-Monófagos
-Oligófagos
- Polifagos
Tipos de alimentação
Mastigadores
Grupos
Partes atacada
Danos
Lepidoptera
folhas
diminuição da área foliar
Coleoptera
brotos
destruição de partes da
Orthoptera
frutos
planta
Phasmida
caule
Hymenoptera
ramos
raízes
Desfolhadores
Tipos de alimentação
Minadores
Grupos
Partes atacada
Diptera
folhas
Lepidoptera
brotos
Hymenoptera
frutos
Coleoptera
galhos
ição
Danos
destruição de tecidos
Tipos de alimentação
Broqueadores
Grupos
Partes atacada
Danos
Madeira
Diptera
destruição de tecidos
Lepidoptera
caule
fonte de infecção
Hymenoptera
frutos
destruição de frutos/sementes
Coleoptera
galhos
Frutos
madeira
Diptera
Lepidoptera
Coleoptera
Tipos de alimentação
Sugadores
Grupos
Partes atacada
Danos
Hemiptera
folhas
retardo de crescimento
Homoptera
brotos
retardo de crescimento e
Thysanoptera
frutos
atrofia de órgãos
galhos
efeitos tóxicos
raízes
transmissão de doenças
honey-dew e fumagina
Tipos de alimentação
Formadores de Galhas
Grupos
Partes atacada
Danos
Diptera
folhas
hipertrofia
Hymenotpera
peciolos
hiperplasia
Hemiptera
brotos
Thysanoptera
flores
Coleoptera
frutos
Lepidoptera
raízes
Tipos de alimentação
Predadores de Sementes
Grupos
Coleoptera
Lepidoptera
Hemiptera
Vantagens da relaçaõ inseto-planta
-Fonte de nutriente e energía.
-Refugio e proteção.
(7R)-β-Sesquiphellandrene
H3C
H2C
CH3
H
-Fonte de precursores químicos.
H3C
-Comunicação intraespecífica
naturalcurrentevents.blogspot.com
Porque poucos grupos de insetos tem se adaptado a comer plantas?
Fatores ambientais
-Desidratação
-Variações de temperatura
-Precipitações
-Inimigos naturais
Fatores da planta
Barreiras físicas
tecidos rígidos (ceras, madeira, espinhos, sais)
tricomas
tricomas glandulares
Fatores da planta
Qualidade do alimento
material indigerível
relação de nutrientes (C/N)
substâncias secundárias – metabólitos secundários
material indigerível
1/3 = ECI
1/2 = ECD
relação de nutrientes (C/N)
Substâncias ou metabólitos secundários
Defesas químicas diretas
quantitativas: taninos, resinas, silica, proteinas
inibidoras de enzimas digestivos
qualitativas: alcalóides, glicídios cianogénicos,
piretros, nicotina,
Defesas químicas induzidas
Voláteis induzidos por herbivoria
Defesas químicas em
plantas
Relação entre insetos e defesas de plantas
Chrysanthemum
piretros naturais
insetos – ofm
degradam piretros
Chrysanthemum
sesamina
inibe ofm
Dioclea megacarpa (Leg.)
canavamina
Caryedes brasiliensis (Coleoptera: Bruchidae)
- RNAt discrimina entre arg e can
- arginase resistente à inibicão por can
- possuem urease para degradar ureia
Escape temporal
Defesas induzidas
Defesas Secundárias – Hipótese da aparência (Feeny)
Plantas Aparentes
Plantas no aparentes
1- estágio final da sucessão
1- estágio inicial da sucessão
2- plantas comuns
(baixa diversidade)
2- plantas raras(em ambientes
de alta diversidade)
3- Plantas grandes
3- plantas pequenas
4- Plantas de longa vida
4- plantas de ciclo curto
5- plantas fáceis de achar
(aparentes)
5- plantas difíceis de achar
(não aparentes)
6- Defesas gerais e eficientes frente a
6- Defesas contra generalistas
Generalistas e especialistas
7- Defesas quantitativas
7- Defesas qualitativas
8- Altos investimentos em defesas
8- Poucos investimentos em defesas.
Aparência e o Manejo de pragas
Em geral em agricultura se utilizam plantas não aparentes (crucíferas, solanáceas,
asteraceas, compostas, umbelíferas e gramíneas).
Plantas de ciclo curto, com alto retorno em produção, rica em nutrientes e palatáveis.
A agricultura transforma as plantas não aparentes em aparentes com defesas
qualitativas
Resultado:
Necessidade de incorporar uma defesa quantitativa (inseticidas)
Alternativas:
Diversificar os sistemas de produção (diversidade espacial)
Rotação de culturas (diversidade temporal)
Aumento da variabilidade genética
Utilização de variedade com maior conteúdo de defesas
Aparência e Controle Biológico
Parasitóides e predadores em plantas não aparentes tem que se adaptar a substâncias
tóxicas
Parasitóides e predadores em plantas aparentes encontram hospedeiros com menos
variação química e então são mais generalistas. Maior número de inimigos naturais por
hospedeiro.
Biological “arms race”
race” (Dawkins
(Dawkins & Krebs, 1979)
Interaction among three trophic levels:
levels: influence of plants on interactons
between insect herbivores and natrual enemies.
enemies. Ann
Ann.. Ver. Entomol. Syst
11:41+65. Price et al. 1980
Ecologia química de insetos parasitóides
A que sinais responder ?
(Vet, Wackers, Dicke 1991, Vet & Dicke, 1992,)
(Steidle & Van Loon, 2003)
Consumidor 4º
(carnívoro)
Top-Down
Consumidor 3º
(carnívoro)
Consumidor 2º
(carnívoro)
População
Botton-up
Consumidor 1º
(herbívoros)
Produtores 1º
(plantas)
Decompositores
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