- ADJ Diabetes Brasil

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BOA MESA:
PARA SABOREAR EM FAMÍLIA - CHEESECAKE DIET DE GOIABA E FEIJOADA LIGHT
Segunda edição do
treinamento
Jovens Líderes
terá início em agosto
Se você tem entre 16 e 25 anos de
idade e tem interesse em se
capacitar para trabalhar pela
melhoria da qualidade de vida das
pessoas com diabetes, faça já a
sua pré-inscrição para a 2ª edição
do Jovens Líderes.
O treinamento terá início no dia 14
de agosto às 13h.
Podem ser treinados jovens com
disponibilidade em participar dos
encontros (10 encontros mensais
aos sábados) e de estágio em
diferentes atividades educativas da
associação.
Faça já a sua pré-inscrição: 0800100627 ou (11) 3675-3266
Ramal 11.
Mais informações:
[email protected]
Grupo de Arte Terapia visita
Mogi das Cruzes
O grupo de Arte Terapia da ADJ, acompanhado da
psicoterapeuta Regina Niglio e parte da equipe de
colaboradores da associação fez um passeio de trem à
moda antiga.
No dia 27 de junho, todos embarcaram no Expresso
Turístico, na Estação da Luz, rumo à cidade de Mogi das
Cruzes. Na chegada o grupo foi recepcionado por uma
banda de músicos do local. Depois todos seguiram para
o Parque Centenário, visitaram a feira de artesanato
“Mogi Feita a Mão”, o Ciarte, além de apreciar espaços
como o Mercado Municipal; a Igreja Matriz de Nossa
Senhora de Sant'Ana e Obelisco marco zero de Mogi
das Cruzes; e a Igreja de São Benedito.
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Notícias ADJ
Você se mexe e o
mundo mexe junto
No dia 26 de maio, aconteceu
mais uma edição do Dia do
Desafio, promovido pelo
SESC-SP.
Neste dia, o professor de
Educação Física do SESC,
Eduardo Vasconcelos, esteve na
ADJ orientando seus associados
e a equipe em exercícios de
alongamento.
Além de se exercitar, os
participantes também puderam
fazer testes de glicemia e de
colesterol gratuitamente.
Tudo sobre diabetes
Ano 2 • Edição 07 • 2010
COMO VOCÊ ENXERGA
O MUNDO?
Saiba mais sobre os problemas que
podem afetar a sua visão
MINHA HISTÓRIA
A dança me ajudou
em muitos sentidos
FOCANDO NO DIABETES: O USO DA BOMBA DE INFUSÃO DE INSULINA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Editorial
Diabetes é nossa missão
Expediente
Nesta Edição
A Revista ADJ é uma publicação trimestral da
Associação de Diabetes Juvenil - ADJ.
Política e Ação
Tipo 1 ou tipo 2 não importa, a ADJ tem como
04
missão promover educação em diabetes.
Educando Educadores
chega a São Luís
Nossos Destaques
No início sim, seu foco eram as crianças e os adolescentes, mas com o
passar dos anos a ADJ percebeu a carência de informações que os adultos
com diabetes tinham e começou a atuar nestes outros espaços.
04
Endereço para correspondência: Rua Padre
Antonio Tomas, 213 - Água Branca - São Paulo SP - CEP: 05003-010
05
idades como: O uso da bomba de infusão de insulina em crianças e
adolescentes; O diabetes nos idosos; Como prevenir as complicações
renais; uma matéria especial sobre os problemas que podem afetar a sua
06
Direção ADJ
Presidente: Ione Taiar Fucs
Vice-presidente: Daniel Francisco Polato
Primeiro Tesoureiro: Carlos José Augusto da Costa
Segundo Tesoureiro: João A. Homem de Mello
Primeiro Secretário: Denis Pinto Garcia
Segundo Secretário: Mark Thomaz Barone
Diretora Adjunta: Denise Reis Franco
Diretor Adjunto: Sergio Metzger
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07
Comer Bem
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Refrigerantes: Zero, Diet e Light.
Existe diferença? Qual consumir?
Agenda
gostaria de deixar dois recados a vocês.
Fotos
Debora Gisele Leoni
Equipe ADJ
Lucas Mandacaru
Signe AC - Milton Nespatti
Em breve, a ADJ estará no Twitter e você poderá nos seguir nesta nova
ferramenta de divulgação de nosso trabalho.
A ADJ também está se preparando para as comemorações do Dia Mundial
do Diabetes, que neste ano traz o tema “Vamos controlar o diabetes. Agora!”.
Neste ano, além da campanha de prevenção e orientação e do uso da cor
Conselho Editorial
Ione Taiar Fucs, Denise Reis Franco,
Vanessa Pirolo, Sonia de Castilho, Debora
Gisele Leoni e Paula Altendorf Bernordi.
Impressão
Margraf
azul em iluminações e vestuário, vamos estimular a prática de exercícios
físicos. Fique atento e participe conosco!!!
Editoração
editora
Até breve,
hornet
IONE TAIAR FUCS
Presidente
Diretor Responsável
Rodrigo Magno Veiga
Tiragem: 35.000 exemplares.
a Revista ADJ?
Também quer receber
Ligue: 11-3675-3266 / 0800-100627
Missão ADJ
Promover educação em diabetes para seus portadores, familiares,
profissionais de saúde e comunidade, favorecendo qualidade de vida
Os artigos desta publicação são de
responsabilidade de seus autores e podem ser
reproduzidos desde que citada a fonte.
As informações contidas nos anúncios e informes
publicitários publicados
nesta edição são de total responsabilidade
dos anunciantes.
Para anunciar ligue:
11-3675-3266 R. 31/33
Boa Mesa
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Um espaço especialmente criado para você
esclarecer suas dúvidas com os melhores
profissionais da área de diabetes...
Soluções conjuntas para
dificuldades comuns
Jornalista Responsável
Debora Gisele Leoni Mtb.: 30.918
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Esclarecendo Dúvidas
destes temas também preparamos duas receitas inéditas e fáceis de
Desejo que todos tenham uma boa leitura, mas antes de me despedir,
A dança me ajudou em muitos sentidos
10
O uso da bomba de infusão de
insulina em crianças e adolescentes
visão e o depoimento de uma de nossas associadas, que adora dançar. Além
preparar para você poder saborear com a família ou amigos.
Minha História
Promoções Bazar ADJ
Focando no Diabetes
Dia-a-dia com diabetes para adultos, a Contagem de Carboidratos, as
Nesta edição da Revista ADJ trouxemos conteúdos de interesse de todas as
Como você enxerga o mundo? Saiba mais sobre
os problemas que podem afetar a sua visão
É possível evitar as
complicações renais?
associados adultos, como o Grupo de Apoio de Adultos, a Arte Terapia, o
outros.
09
Focando no Diabetes
Buscando suprir estas necessidades desenvolveu atividades para seus
palestras com temas relacionados a este público, como Hipertensão, entre
Nutrição em Ação recebe visita de
membros da WDF
Acampamento ADJ – Unifesp
Saúde sem Barreiras
Duas saborosas receitas para saborear
em família!!! Cheesecake Diet de
Goiaba e Feijoada light
Focando no Diabetes
O diabetes no idoso
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Notícias ADJ
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Segunda edição do treinamento Jovens
Líderes terá início em agosto | Grupo de
Arte Terapia visita Mogi das Cruzes | Você
se mexe e o mundo mexe junto
Política e Ação
Focando no Diabetes
Educando Educadores chega a São Luís
A cidade de São Luís, capital do Maranhão, recebeu a 10ª edição do
Curso de Qualificação em Educação em Diabetes para Profissionais
de Saúde – Projeto Educando Educadores. O curso, que aconteceu
entre os dias 16 e 19 de junho, no Hotel Holliday Inn, teve duração de
40 horas e contou com 62 participantes, entre profissionais de saúde
e observadores.
Na cerimônia de abertura do evento, o secretário Municipal de Saúde
de São Luís, Dr. Gutemberg Fernandes Araújo, disse considerar o
curso um “divisor de águas” para o atendimento às pessoas com
diabetes do município. Por sua vez, Maria Tereza Carvalho,
coordenadora Hiperdia do Estado do Maranhão e do Programa do
Idoso e Saúde do Trabalhador, ressaltou a importância de capacitar
profissionais para educar o paciente com diabetes.
Para Graça Camara, coordenadora
operacional do projeto Educando
Educadores, o curso de São Luís foi bastante
produtivo, principalmente porque reuniu não
a p e n a s p r o f i s s i o n a i s d a s d i ve r s a s
especialidades, mas também gestores de
saúde. “Eles já saíram do curso traçando
estratégias práticas adequadas à realidade
da região e por isso temos certeza de que os
resultados vão ser aplicados prontamente”,
afirma.
O Curso de Qualificação em Educação em Diabetes para
Profissionais de Saúde – Projeto Educando Educadores é parte de
uma parceria da ADJ com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)
e a Federação Internacional de Diabetes (IDF). Para este ano, estão
previstas mais três edições do curso, nas cidades de Goiânia (Goiás),
Vitória (Espírito Santo) e Porto Alegre (Rio Grande do Sul).
Mais informações sobre as próximas edições: (11) 3675-3266
Ramal 28 com Isabel ou [email protected]
Colaboração: Sonia de Castilho, Educadora Física
É possível evitar as complicações renais?
Uma das complicações do diabetes é a nefropatia diabética.
Para compreendermos o que é ela e porque ocorre vamos entender
melhor qual a função dos nossos rins.
Os rins funcionam como filtros do nosso corpo eliminando, pela
urina, as substâncias produzidas pelo metabolismo e que não têm
mais utilidade. Evitando que substâncias importantes como as
proteínas sejam excretadas. Uma das proteínas que circulam no
sangue é a albumina.
Agende a sua participação
(11) 3675-3266 Ramal: 11.
Nossos Destaques
Na fase inicial da nefropatia diabética, a quantidade dessa proteína
na urina é pequena, mas o paciente não apresenta sintomas, por
isso é importante que a pessoa com diabetes realize o exame de
microalbuminúria anualmente.
Nutrição em Ação recebe visita de membros da WDF
A segunda etapa do Nutrição em Ação teve início em maio. E até o
final do mês de junho, já foram atendidas 13 escolas públicas e
12.236 crianças. Para agosto já estão programadas mais duas
escolas, sendo uma delas em Santos, com a parceria da Associação
de Diabetes “Doces Amigos”.
Você também pode inscrever a sua escola do ensino médio e
fundamental para receber gratuitamente a equipe do Nutrição em
Ação. Basta ligar para (11) 3675-3266 Ramal 41 e deixar os dados da
escola com Maria Izabel.
Acampamento ADJ – Unifesp
Faça já a sua pré-inscrição para a temporada 2011.Você
que tem diabetes e idade entre 9 e 15 anos já pode fazer a
sua pré-inscrição para o 31º Acampamento ADJ-Unifesp.
Diversão, educação, aprendizado, interação e muito mais.
Ligue (11) 3675-3266 Ramal 11
04
Revista ADJ
”A nefropatia diabética pode ser evitada com medidas relativamente
simples que visem o bom controle glicêmico do diabetes. Por isso,
devemos sempre buscar hábitos saudáveis a fim de se obter uma
melhor qualidade de vida,” finaliza Dra. Flávia.
O programa Dia-a-dia da ADJ é uma ótima
fonte para ampliar seus conhecimentos e
melhorar seu controle.
A nefropatia diabética é a eliminação de proteína na urina acima de
500 mg em 24 horas ou perda de albumina urinária acima de 300 mg
por dia.
Dois representantes da World Diabetes Fundation (WDF),
patrocinadora do Nutrição em Ação, estiveram no Brasil nos dia 21 e
22 de junho. No primeiro dia, Bent Lautrup-Nielsen, Coordenador de
Projetos do Brasil, e Brit Larsen, da Área de Comunicação, visitaram a
sede da ADJ, onde se reuniram com diretores da associação e com a
equipe que desenvolve o Projeto. No dia 22 de junho, eles puderam
acompanhar de perto o Nutrição em Ação no CEU Butantã. Eles
ficaram impressionados com a estrutura e com a cordialidade das
pessoas da ADJ.
No caso das pessoas em que a nefropatia já está instalada,
podemos evitar sua progressão com o uso de medicamentos
específicos, indicados por nefrologistas. Em casos onde a função
renal já está muito comprometida pode ser necessária a introdução
da diálise.
“Se surgir um resultado alterado, é importante a confirmação em
outras amostras (pelo menos duas amostras positivas em um
intervalo máximo de seis meses), pois várias situações podem gerar
resultados positivos, tais como infecção urinária, exercícios físicos,
diabetes e hipertensão mal controlados,” informa Dra. Flávia Osmo
Floh, endocrinologista voluntária na ADJ.
Segundo a médica, nas fases mais avançadas da doença o paciente
pode apresentar inchaço (principalmente ao redor dos olhos e pela
manhã), urina com espuma, necessidade de levantar à noite para
urinar, cansaço, náuseas, vômitos e anemia.
”Estima-se que 30-50% dos pacientes com diabetes tipo 1 e 20-30%
daqueles com tipo 2 mal controlados irão desenvolver algum grau de
comprometimento renal, após uma ou duas décadas de
diagnóstico,” diz a endocrinologista.
A melhor forma de prevenir as complicações renais é o bom controle
glicêmico (hemoglobina glicada menor que 6,5), além de dieta
balanceada, atividade física, controle da pressão arterial (PA <
130x80 mmHg) e do colesterol. Também é importante parar de fumar
e evitar o ganho de peso.
Focando no Diabetes
Colaboração: Dra. Denise Reis
Franco, endocrinologista
O uso da bomba de infusão de insulina em crianças e adolescentes
Esclarecendo Dúvidas
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Um espaço especialmente criado para você esclarecer suas dúvidas
com os melhores profissionais da área de diabetes...
Vamos desvendar aqui os principais aspectos do uso da bomba de
infusão de insulina no tratamento do diabetes.
No entanto, é preciso esclarecer que a bomba não é uma solução para
todos os casos de diabetes. Nem sempre todos se adaptam a terapia.
A bomba é indicada nos seguintes casos:
A bomba pode fornecer algumas vantagens, mas é importante que a
criança e a família tenham a noção de que haverá um outro período de
aprendizado e de treinamento do uso do aparelho.
Quais os direitos da pessoa com diabetes em relação ao
Sistema Único de Saúde?
Joel Araújo Gouveia
Quais os riscos de uma mulher com diabetes tomar
anticoncepcionais?
Patrícia Flores Lima, 21 anos, diabetes tipo 1, desde 2008
Assim como na terapia com seringa ou canetas, o uso do sistema de
infusão contínua de insulina necessita de um processo de educação,
onde as intercorrências já são previstas e os problemas serão
minimizados.
Resposta: A Lei Federal nº 11.347/06 prevê a
distribuição gratuita de medicamentos e insumos
aos portadores de diabetes. A pessoa com
diabetes deve se inscrever em uma UBS (posto
de saúde), próximo de sua residência, como
portadora de diabetes e também como usuária
do SUS. Depois, deve apresentar a receita médica e
solicitar na farmácia do posto as insulinas, tiras reagentes,
lancetas, seringas ou medicamentos orais, se for caso de diabetes
tipo 2.
Dra. Ione Taiar Fucs, advogada
Resposta: Prezada Patrícia, As mulheres que tem
diabetes, na sua grande maioria, poderão tomar
anticoncepcionais. O importante é saber se não
apresentam complicações que contra-indiquem
o hormônio, e isto não é pelo diabetes, e sim
pelos problemas associados, principalmente os
vasculares. É preciso fazer uma avaliação médica e
provavelmente poderá se beneficiar de uma pílula de baixa dosagem,
que além da anticoncepção, poderá agregar outros benefícios, como
melhora das cólicas, problemas de pele, etc. Caso os hormonais não
possam ser indicados, existem outros métodos de contracepção.
Dr. Mauro Sancovski, ginecologista
• pessoas que apresentam hipoglicemias
frequentes ou hipoglicemias sem sintomas,
• quem apresenta glicemia de difícil controle
com as aplicações de insulinas disponíveis no
mercado,
• atletas com uma vida irregular e dificuldade
de controle devido as frequentes oscilações da
glicemia,
• baixas necessidades de insulinas (crianças
muito pequenas ou bebês),
• mulheres durante a gestação,
• pessoas que apresentam cetoacidose
diabética com frequencia e várias
internações pelo quadro de elevação da
glicemia,
• pessoas que desejam flexibilidade no
ritmo de vida.
Diante dessas indicações é possível avaliar
situações muito comuns na rotina das crianças e
pré adolescentes que poderiam encaixar bem no
perfil de quem pode ser um usuário de bomba de insulina.
Uma delas é a oscilação frequente da glicemia - quantas vezes nos
deparamos com a situação de já ter aplicado a dose de insulina
imaginando que a criança iria comer e depois ela desiste? ou mesmo
planejando um dia sem atividade física e de repente a criança passa o
dia todo brincando, correndo atrás do cachorrinho, por toda a casa?
Pois bem, a bomba de insulina dispõe de recursos que podem facilitar
nessas situações em que a aplicação com seringa pode não resolver.
Crianças que necessitam de doses muito pequenas de insulina
também podem se beneficiar com o uso da bomba.Com ela podemos
administrar doses pequenas de insulina, de 0,1 em 0,1u de correção,
o que não acontece com as canetas e seringas.
Se pensarmos que usar a bomba de insulina irá
reduzir, não só o número de aplicações, mas
também o número de vezes que realizamos a
verificação da ponta de dedo, estaremos
enganados, mesmo nos casos de uso de bomba
de insulina com monitorização contínua da
glicemia (sensor de glicose) é preciso continuar
com os testes de glicemia capilar.
Além disso, aqueles que não desejem fazer
pontas de dedo várias vezes ao dia; que não
tenham interesse em inserir a contagem de
carboidratos em seu planejamento alimentar; ou
que não têm a menor habilidade em manusear
botões e, famílias com dificuldade de adesão a
terapia por medo não são indicados para o uso da
bomba.
É importante lembrar que a terapia com o uso da bomba ainda é feita
com insulina ultrarápida, cuja duração média é de quatro horas.
Assim, se houver algum problema com o aparelho ou esquecermos
de reinstalar a bomba depois de tomar banho, por exemplo, podemos
correr o risco de ficar sem insulina e até entrar em cetoacidose.
Em breve teremos no mercado bombas em patch (não se vê o cateter
de insulina penetrando na pele) e bomba mais inteligentes, que diante
de uma situação de hipoglicemia em que o paciente não acordou ou
não tomou uma atitude para corrigir a glicemia, a bomba desligará
sozinha. (Provavelmente o sonho de todo pai que acorda várias vezes
durante a noite para se certificar que seu filho não está com
hipoglicemia).
Vamos aguardar as novidades...
Mas, por enquanto, se após a leitura você continuar com alguma dúvida, aproveite, entre em nosso blog:
Diet Blog - Diabetes sem fronteiras: http://blog.adj.org.br e converse com aqueles que já utilizam a terapia.
06
Revista ADJ
Comer Bem
Saúde sem Barreiras
Refrigerantes: Zero, Diet e Light. Existe diferença? Qual consumir?
São tantas as versões dos refrigerantes encontrados hoje nas
prateleiras dos mercados que ficamos até em dúvida a respeito de
qual consumir. A nutricionista Juliana Baptista irá nos ajudar nesta
escolha, ensinando sobre cada um deles...
Diet: é um produto com isenção de algum nutriente comparado ao
produto convencional. No caso dos refrigerantes seria a isenção de
açucares (glicose, frutose, sacarose, etc). O diet possui formulação
com modificações especiais para se adequar a diferentes dietas ou
indivíduos com alguma patologia.
Light: é a redução mínima de 25% de algum nutriente comparado ao
produto convencional (redução de gordura ou calorias ou açúcar, etc).
No caso dos refrigerantes é usado adoçante artificial que,
consequentemente, reduz as calorias.
Zero: é um termo mais recente e significa a isenção de algum
nutriente e calorias. É uma versão modificada do produto
convencional sem indicação especifica para alguma dieta ou
determinada patologia.
No caso das pessoas com diabetes é possível consumir refrigerantes
diet, light ou zero, sem alterar o valor da glicemia, pois utilizam
adoçantes artificiais em sua composição.
Os refrigerantes com adição de açúcar elevam a glicemia de forma
rápida, por isso são indicados em casos de hipoglicemia.
Segundo a nutricionista, refrigerantes diet, light ou zero, por não
conterem calorias não engordam. Mas, estufam, por conter gás e por
conter sódio, ajudam a reter líquido.
Porém ressalta que os refrigerantes devem ser consumidos com
moderação por conter conservantes, corantes e sódio em grande
quantidade. “Além da questão calórica é preciso observar nos rótulos
dos refrigerantes o Sódio, pois este nutriente aumenta a pressão
arterial”, informa Juliana.
E completa: “Se beber refrigerante, tenha moderação no consumo.
Tente fazer uma alimentação saudável e preste atenção para não
substituir alimentos que trazem vitaminas e minerais ao nosso corpo
por refrigerantes que não trazem benefícios ao organismo.”
Como você enxerga o mundo?
Saiba mais sobre os problemas que podem afetar a sua visão
Você pode até não se dar conta, mas sua visão pode não ser mais a
mesma. Problemas nos olhos podem afetar qualquer pessoa.
Os problemas mais comuns de visão são os erros de refração, como
miopia, hipermetropia e astigmatismo.
A miopia é um erro de refração onde a imagem se forma antes da
retina, devido à alterações no tamanho e configuração do olho
(geralmente o olho é maior ou há alterações na córnea). Neste caso, a
pessoa apresenta dificuldade para enxergar de longe.
O tratamento da miopia é feito com o uso de lentes corretivas (óculos
ou lentes de contato) ou se o paciente preferir através de cirurgia
refrativa.
Já na hipermetropia a pessoa apresenta dificuldade para enxergar
de perto. Ela ocorre quando a imagem se forma depois da retina.
Neste caso, o olho apresenta tamanho menor ou há alterações na
córnea.
Segundo a oftalmologista especialista em retina e vítreo, membro do
Conselho Consultivo da ADJ, Dra. Cláudia Regina de Arruda
Nascimento, o tratamento da hipermetropia é o mesmo da miopia,
com lentes corretivas ou cirurgia.
Dra. Cláudia Regina ressalta que no caso das pessoas com diabetes,
a hiperglicemia produz distúrbios no metabolismo do cristalino que
podem originar erros de refração, os quais podem ser reversíveis,
algumas semanas após o controle da glicemia.
Agenda
Soluções conjuntas para dificuldades comuns
Reconhecer suas necessidades, limites e conquistas através da convivência
com pessoas que assim como você também tem diabetes, facilita a
descoberta de formas adequadas e tranqüilas para lidar com o tratamento.
Esta troca de experiência acontece mensalmente nos grupos de apoio da
ADJ.
Separados por faixa etária, além de trocar vivências, os participantes
encontram nos grupos uma oportunidade para fazer novos amigos e
fortalecer antigas amizades.
Segundo a psicóloga da ADJ que atua nos grupos de crianças, Rosana
Manchon, a participação nos grupos possibilita a troca de experiências e a
busca de soluções conjuntas para dificuldades comuns.
A agenda com as datas dos próximos grupos de apoio e demais atividades da
ADJ podem ser encontradas no site www.adj.org.br Mais informações ligue
0800-100627 ou (11) 3675-3266 Ramal 11. Participe!!!
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2h e 13h às 18h
Priscila.
, com
Ela explica que no astigmatismo, as alterações estão na curvatura
da córnea, deixando a visão embaçada tanto para perto como para
longe e seu tratamento é o mesmo dos usados nos outros erros de
refração.
”O glaucoma na maioria das vezes, não apresenta sintomas nas
fases iniciais (a não ser o glaucoma de ângulo fechado onde o
paciente experimenta episódios de dor ocular). Quando o glaucoma
começa a mostrar seus primeiros sintomas visuais (perda do campo
visual periférico), não há possibilidade de reversão do quadro. Nesta
fase o tratamento visa manter a visão e o campo visual do momento”,
informa a médica.
O tratamento do glaucoma é feito através de medicamentos (colírios
e medicamentos via oral se necessário) e se estes não forem
suficientes opta-se pela cirurgia. A prevenção do glaucoma é
realizada através da medida da pressão intra-ocular, realizada no
consultório oftalmológico.
O problema de visão que afeta as pessoas com diabetes mal
controlado é a chamada retinopatia diabética. Ela é o resultado das
alterações vasculares que ocorrem na microcirculação dos olhos
devido aos episódios de hiperglicemia frequentes.
”O principal sintoma é a baixa visual, porém dependendo do local
afetado e nos estágios iniciais, o paciente pode não apresentar
nenhum sintoma. Às vezes, a retinopatia pode estar bem avançada,
mas se não houve comprometimento da mácula, a pessoa não
percebe a diminuição da visão,” alerta a médica.
O tratamento da retinopatia varia de acordo com o estágio da
doença. Os métodos usados são Laser, injeções intra-oculares de
medicamentos ou cirurgia.
”É possível prevenir a retinopatia diabética com controle glicêmico e
acompanhamento oftalmológico periódico. A reversão da retinopatia
é mais difícil, porém em estágios bem iniciais, o controle glicêmico
pode ajudar,” explica Dra. Cláudia Regina.
Outro problema que pode afetar sua visão é o glaucoma, que é uma
doença onde o aumento da pressão intra-ocular resulta em dano ao
nervo óptico.
Dra. Cláudia Regina também é
responsável pelo serviço de Retina e
Vítreo da Help Vision Oftalmologia,
da Vision Clinic e da CIOFT
(Florianópolis). É membro do
Conselho Brasileiro de Oftalmologia,
membro da Sociedade Brasileira de
Retina e Vítreo, membro da
"American Academy of
Ophthalomology" e membro da
"Association for Research in Vision
and Ophthalmology".
Se você percebeu qualquer alteração em sua visão, não espere mais.
Visitas constantes ao oftalmologista podem prevenir problemas mais sérios.
08
Revista ADJ
Revista ADJ
09
Minha História
A dança me ajudou em muitos sentidos
Por Renata Busico
Em março de 2009, eu passei por uma fase com muitos problemas
emocionais e andava um pouco deprimida. Comecei a sentir sede
excessiva, cansaço, desânimo e vontade de ir ao banheiro. Como
minha irmã tem diabetes, fiquei atenta aos sintomas.
Certo dia, saí do serviço na hora do almoço e fui ao posto de saúde
fazer um teste de glicemia. Algo me dizia que minha glicemia
estava tão elevada que o aparelho não ia conseguir medir. E, de
fato, estava acima de 600mg/dl.
Perceber os sintomas de certa forma
foi fácil, pois já tinha visto
ocorrer antes, com minha
irmã que tem diabetes.
Eu tenho 28 anos e
diabetes há um ano e
três meses.
Tem dias que são
tranqüilos e dias
mais difíceis onde
você se pergunta: Por
que eu? O que foi que
eu fiz? Logo após o
diagnóstico eu carregava
um sentimento de culpa,
por achar que foi o meu
emocional que não estava bom que
me deixou doente. Que a culpa tinha sido
minha. Sem contar com todos os medos do que
pode acontecer se eu não me cuidar.
No começo minha irmã e meus pais me apoiaram
muito me orientando como aplicar a insulina, como
colocá-la na caneta, etc. Como moro sozinha com a
minha gatinha, tinha muito receio de passar mal
estando só, porque as vezes tenho hipoglicemia.
Hoje, a maioria dos meus dias são tranquilos, eu passei
a entender melhor a minha irmã e me aceitar dessa
forma. Passei a me preocupar mais com a minha saúde.
Participei de algumas palestras na ADJ inclusive na de
contagem de carboidratos. De vez em quando vou ao bazar da
associação que tem muita coisa boa, num preço bom.
Mudei alguns hábitos alimentares, não tomo nenhuma bebida com
açúcar a não ser que esteja com hipoglicemia. Reduzi o consumo
de carboidratos e faço a contagem quando quero comer um doce.
10
Revista ADJ
Além disso, aumentei a quantidade de atividade física,
principalmente no começo, porque ajudava controlar a glicemia e
me sentir normal. Comecei a correr e participei de algumas provas
de 5km como a Fila Night Run e a da Adidas, no Rio de Janeiro.
Mas minha maior mudança aconteceu ao entrar de cabeça na
dança de salão. Comecei a fazer aula três meses antes do
diagnóstico do diabetes. Frequentava as aulas uma vez por
semana. Atualmente pratico quatro vezes por semana.
A dança de salão me ajudou no controle do diabetes e também no
meu controle emocional. Sempre digo que a dança faz bem para a
alma, e foi ela que me permitiu fazer muitos amigos.
Há cinco meses, um dos meus amigos me chamou para ser sua
parceira de dança. Desenvolvi muito a minha dança e a minha
auto-estima.
Em maio, participamos de um campeonato em um bar de
salsa em São Paulo. Ficamos em terceiro lugar.
Há três meses estamos namorando. Ele não tem diabetes,
mas me ajuda bastante.
Eu acredito que a atividade física é
essencial na vida de uma
pessoa com diabetes, pois
ajuda muito no controle
da glicemia. Mas, o
mais importante é
procurar uma
atividade que você
goste de praticar
porque tudo que
fazemos com
paixão é mais
gostoso e ajuda
ainda mais.
Eu sou apaixonada
pela dança desde
pequena. Ela me
ajudou a desenvolver
em muitos sentidos como
postura, auto-estima e bemestar físico e emocional. Hoje,
apesar de ter os meus momentos
difíceis, me considero uma pessoa muito feliz porque tenho meu
diabetes bem controlado, uma vida mais saudável e tranqüila, e a
dança que é algo que eu adoro fazer, ao lado de alguém que eu
amo muito.
Quem nunca se deparou com aquela dúvida cruel ao escolher um
profissional para cuidar de seus dentes?
Independente de você ter ou não diabetes, o fundamental é sentir
segurança nas informações que o profissional te passa durante a
consulta.
Em visitas ao dentista, no caso das pessoas com diabetes, é
importante informar ao profissional que você tem diabetes e mantê-lo
atualizado sobre o seu tratamento, como por exemplo, uso de
medicação oral ou insulina, troca do tipo de insulina, ocorrências de
hipo e hiperglicemia, uso de medicações para o controle de doenças
como hipertensão arterial, entre outros.
Em casos como tratamentos de canal ou cirurgias, nos quais será
necessário utilizar medicações como anti-inflamatórios e antibióticos,
estas informações são essenciais e irão direcionar a escolha, que o
dentista fará, dos medicamentos que deverão ser usados.
Este diálogo entre o dentista e o paciente, tenha diabetes ou não, é a
chave para o sucesso do tratamento dentário.
Segundo o cirurgião dentista, Gilberto Soares Casanova, cabe ao
dentista a parte clínica do processo. A recuperação de raspagens e
cirurgias, por exemplo, dependerá do controle glicêmico do paciente.
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Nosso endereço é Rua Padre Antonio Tomás, 213 – Água Branca – São Paulo
Colaboração: Dr. João Eduardo Nunes Salles, endocrinologista
responsável pelo departamento Diabetes no Idoso da Sociedade
Brasileira de Diabetes – SBD e Professor da Faculdade de Ciências
Médicas da Santa Casa de São Paulo - Disciplina de Endocrinologia
Boa Mesa
Duas saborosas receitas para saborear em família!!!
Cheesecake Diet de Goiaba
Rendimento: 650g (8 porções de 80g)
O diabetes no idoso
Preparo
Massa
Ingredientes
Misture a torrada moída com o leite de soja até formar uma farofa
grossa. Forre o fundo de uma forma de aro removível média (24
cm de diâmetro). Reserve.
Massa
• 12 unidades torradas integrais moídas
• 1 xícara (chá) leite de soja light
Recheio
Recheio
• 1 pote iogurte natural desnatado
• 300g ricota
• 2 ovos
• 2 colheres (sopa) adoçante para culinária em pó
• 1 colher (chá) essência de baunilha
• 1 colher (chá) raspas de limão
Bata todos os ingredientes do recheio no liquidificador e coloque
delicadamente sobre a massa. Leve ao forno médio, pré-aquecido,
por 40 minutos ou até ficar firme e dourado. Reserve.
Cobertura
Leve ao fogo baixo a geléia com a água e mexa até amolecer um
pouco. Reserve.
O tema diabetes no idoso está em evidência em virtude do
envelhecimento populacional que vem ocorrendo mundialmente e da
grande prevalência de diabetes tipo 2 em idosos. Estudos
mostram que o diabetes acomete 18% dos idosos e que
50% dos portadores de DM2 apresentam mais de 60
anos de idade.
Existem duas condições fundamentais para que
ocorra o aparecimento do diabetes tipo 2, entre
os idosos: a disfunção da célula beta com
menor produção da insulina e a resistência
insulínica, também presente no idoso em
função das mudanças corporais que ocorrem
com o envelhecimento, como a diminuição da
massa magra, o aumento de massa gorda
preferencialmente na região abdominal e a
diminuição da atividade física.
O diabetes mal controlado nos idosos apresenta além dos riscos
cardio e cerebrovasculares, um risco maior das síndromes
geriátricas, como: Incontinência urinária;
Instabilidade e maior risco de queda;
Iatrogenia secundária à polifarmácia;
Depressão (não só pelas implicações
psicossociais da doença, mas também
por uma associação com a depressão
de origem vascular); e Demência.
O exame de hemoglobina glicada
mostra como está o tratamento do
diabetes, pois indica o controle do
açúcar no sangue nos últimos três
meses. No caso dos idosos, as metas
estipuladas para o exame de hemoglobina
glicada são mais flexíveis do que nos
adultos. A academia européia aceita níveis de
hemoglobina glicada entre 7,5 e 8,5% para idosos
fragilizados ou idosos com mais de 80 anos, e a americana
níveis entre 7 e 8%.
É possível diagnosticar o diabetes tipo 2 no idoso com
glicemia de jejum ≥ 126 mg/dl ou glicemia de120 minutos
pelo TOTG (Teste Oral de Tolerância a Glicose) ≥ 140 mg/dl.
Cobertura
Montagem
• 5 colheres (sopa) geléia de goiaba diet
• 2 colheres (sopa) água
Deixe a torta na geladeira por 2 horas e depois remova o aro da
forma. Passe-a para um prato raso grande e despeje a cobertura,
decorando à gosto.
g)
orção de 80
ricionais (P
ut
N
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g
Inform
Proteína: 5,3
kcal
2g
,
Energia: 90
3
:
ra
du
Gor
10g
Carboidrato:
Feijoada light
Rendimento: 500g (5 porções de 100g)
Ingredientes
• 100 g de lombo congelado
• 150 g de lombo salgado
• 100 g de carne seca magra
• 150 g de feijão preto
• Folhas de louro
• Cheiro verde picado
• ½ Cebola picada
• 3 Dentes de alho picado
• 1 colher (sopa) margarina light sem sal
Deixe o feijão de molho na água de um dia para o outro. Em separado,
deixe as carnes salgadas de molho em água, também de véspera,
trocando várias vezes a água durante este período.
No dia, ferva as carnes salgadas e jogue a água fora. Ferva novamente.
Troque a água novamente e torne a ferver. Esta água será aproveitada
para o cozimento do feijão.
100g)
(Porção de
Nutricionais
s
e
çõ
a
rm
o
g
Inf
Proteína: 15
kcal
Energia: 175
rdura: 7g
o
G
13g
Carboidrato:
Revista ADJ
Tratamento
Os objetivos do tratamento são: controle da hiperglicemia e
sintomas associados, prevenção das complicações do diabetes e,
principalmente no idoso, evitar a hipoglicemia, pelo risco de queda
e consequentes fraturas.
Preparo
14
Focando no Diabetes
Cozinhe o feijão e adicione o refogado
feito em frigideira antiaderente,
com margarina, a cebola, o alho,
o cheiro-verde, o louro e as
carnes em pedaços.
Verifique o sal e sirva.
Alguns pontos são importantes no tratamento do
idoso, como: identificar o tempo de diabetes
(anos de doença ou recém diagnosticado)
e quem é esse idoso (fragilizado,
incapacidade funcional, perda
cognitiva); orientar cuidador e
familiar sobre reconhecimento de
sintomas, tratamento e
monitorização através de
programas de educação;
participação de uma equipe
interdisciplinar como enfermeira,
nutricionista, psicóloga entre outros;
necessidade de acompanhamento
regular e adesão ao tratamento e
como em todo tratamento de doença
crônica a necessidade de mudanças de
estilo de vida.
A escolha do tratamento do diabetes no idoso, deve ser baseada
em evitar ao máximo a hipoglicemia, para evitar acidentes.
Em geral, o tratamento do diabetes nos idosos é
iniciado com a mudança do estilo de vida e a
prescrição de medicações orais. Porém, nos
idosos com perda de peso, fragilidade e
descontrole metabólico importante, o
uso de insulina deve ser considerado.
É importante ressaltar que o paciente
tipo 2 não deve temer o uso de
insulina, pois ela pode ser útil como
agente anabolizante, reduzindo o
risco de fragilidade, melhora
cognitiva e controle metabólico.
A hiperglicemia crônica em função do
diabetes mal controlado pode diminuir
a funcionalidade do idoso, tornando-o
dependente nas atividades da vida diária
e consequentemente diminuindo a sua
qualidade de vida.
Revista ADJ
15
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