PRODUTO INTERNO BRUTO DAS REGIÕES DE PLANEJAMENTO

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PRODUTO INTERNO BRUTO DAS REGIÕES DE PLANEJAMENTO DE MINAS GERAIS/2009 1.INTRODUÇÃO O Produto Interno Bruto dos Municípios é um trabalho realizado pelos órgãos estaduais de estatística sob a coordenação do IBGE; em Minas Gerais, pelo Centro de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro. O cálculo baseia‐se na distribuição dos valores adicionados estaduais entre seus municípios através de variáveis específicas para cada atividade. A metodologia é padronizada para todos os municípios brasileiros e está integrada aos conceitos utilizados para o cálculo do PIB das 27 unidades da federação e também do PIB nacional. Por sua vez, o Produto Interno Bruto Regionalizado ‐ regiões de planejamento, microrregiões, mesorregiões ou outra forma de agrupamento dos municípios ‐ nada mais é que o somatório do PIB dos respectivos municípios que compõem a forma de regionalização adotada. Este informativo apresenta os principais resultados regionalizados de 2009 do PIB, PIB per capita e dos valores adicionados da agropecuária, indústria e serviços, mostrando a estrutura de distribuição e participação das regiões de planejamento bem como as diferenças inter‐regionais. As tabelas completas para a série 1999‐2009 estão disponíveis no site da Fundação João Pinheiro 1 e a metodologia, no site do IBGE 2 . 1 2 Anexo estatístico em Produto Interno Bruto (PIB): www.fjp.mg.gov.br. http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pibmunicipios/2005/srmpibmunicipios.pdf
2.A ECONOMIA MINEIRA EM 2009 O Produto Interno Bruto de Minas Gerais totalizou R$287.051 milhões em 2009. Em termos reais, apresentou decréscimo de 4,0% em relação a 2008 e aumento nominal de 1,6%. O PIB per capita estadual no valor de R$14.328,62 variou 0,7% nominalmente e ‐4,8% em termos reais. A retração real do PIB em 2009 foi influenciada, principalmente, pela queda de 13,1% do VA industrial ‐ decréscimo nominal de 3,9%. O forte impacto da crise no setor industrial mineiro pode ser, em grande medida, explicado pela sua composição relativamente mais concentrada em segmentos como o de extração de minério de ferro e metalurgia, extremamente sensíveis às oscilações do mercado internacional. O VA da agropecuária declinou 1,1% em 2009 (decréscimo nominal de 2,2%) especialmente em função da redução de 15,4% da produção de café (dado da PAM), produto de maior valor agregado da produção vegetal do estado. Apesar da introdução de técnicas mais adaptadas, o cultivo do café em Minas ainda é afetado pela queda bianual de produtividade. A colheita de grãos, em especial da soja e da cana‐de‐açúcar, que cresceram, respectivamente, 7,2% e 21,8% (PAM), atenuou o resultado negativo da produção agrícola. Já a produção animal foi beneficiada pelo desempenho dos efetivos de suínos e de bovinos que, segundo a PPM, aumentaram, respectivamente, 7,3% e 0,4%. A quantidade produzida de leite cresceu 3,6% (PPM). Nos serviços, houve expansão do valor adicionado bruto, de R$ 143,2 bilhões em 2008 para R$ 153,8 bilhões em 2009 – variação nominal de 7,4% e real 1,0%. Sentiram mais intensamente os efeitos da crise, alguns subsetores diretamente vinculados à produção industrial como os serviços de informação e de comunicação, os serviços prestados às empresas e os de transporte.
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2 3.ANÁLISE AGREGADA ANÁLISE AGREGADA, SEGUNDO REGIÕES DE PLANEJAMENTO O Gráfico 1 abaixo apresenta as participações de cada região de planejamento de Minas Gerais no total do estado levando em consideração cada atividade econômica – agropecuária, indústria e serviços –, bem como a participação no total do PIB mineiro. Já o Gráfico 2, mostrado mais adiante, identifica a composição do Valor Adicionado (VA) regional por atividade econômica e para a totalidade do estado. GRÁFICO 1 – PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES DE PLANEJAMENTO NO PIB E NOS VALORES ADICIONADOS SETORIAIS DE MINAS GERAIS – 2009 Participação VA Serviços da região no VA Serviços MG Participação do PIB da região no PIB MG 12,0% 3,8% Alto Paranaíba 45,8% 12,2% 10,9% Central Centro‐Oeste de M inas Jequitinhonha/Mucuri Alto Paranaíba 3,2% Central 45,4% 12,5% Jequitinh onha/Mucuri Mata Mata 6,0% 4,2% 1,8% 7,8% 2,0% 4,4% Noroeste de Minas Norte de Minas Rio D oce Sul de Minas Triângulo Participação do VA Industrial da região no VA industrial MG Alto Paranaíba 2,8% 12,1% Central 53,4% Noroeste de Minas 6,0% Norte de Minas Rio D oce 4,5% 1,5% Sul de Minas 9,0% 2,4% 4,6% Triângulo Participação do VA Agropecuário da Região no VA Agropecuário MG 13,8% 15,5% Alto Paranaíba Central Centro‐Oeste de Minas 10,4% 9,7% Jequitinhonha/Mucuri Noroeste de Minas Mata 20,0% 7,5% Noroeste de Minas Norte de Minas 3,9% Rio Doce Sul de Minas Triângulo Centro‐Oeste de Minas Jequitinh onha/Mucuri Mata 6,6% 3,2% 1,0% 5,7% 1,0% 3,6% Centro‐Oeste de Minas 5,2% 7,3% 8,1% 9,0% Norte de Minas Rio Doce Sul de Minas Triângulo Fontes: IBGE, Coordenação de Contas Nacionais – Fundação João Pinheiro, Centro de Estatística e Informações.
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3 Em 2009, a região Central apresentou as maiores participações nos VAs estaduais da indústria (53,4%), dos serviços (45,4%) e também no PIB (45,8%). Apesar da representatividade significativa do setor industrial, a região Central perdeu participação no VA estadual da indústria em 2009 na comparação com o ano anterior: queda de 0,2 pontos percentuais tendo em vista que a participação em 2008 foi de 53,6%. A queda da participação do VA industrial é explicada principalmente pelo baixo desempenho da indústria extrativa mineral e por alguns segmentos da indústria de transformação que também apresentaram queda em volume. A participação na agropecuária total do estado da região Central também declinou: passando de 10,5% (em 2008) para 9,7% (em 2009). Na decomposição do Valor Adicionado regional, os serviços representaram 62,1% (com a Administração pública contribuindo em 11,9%) contra 36,0% da indústria. A agropecuária, que tradicionalmente possui baixa contribuição para o VA da região Central, confirmou a expectativa registrando apenas 1,9% de participação. A região Sul registrou novamente a segunda maior contribuição para o PIB estadual, repetindo o mesmo valor de participação do ano passado: 12,2%. Além disso, a região manteve‐se como a maior produtora agropecuária do estado, muito embora a sua participação no VA desse setor de Minas Gerais tenha sofrido uma queda em relação ao ano de 2008: passando de 21,7% para 20,0%. O Sul de Minas tradicionalmente se destaca na produção de café além de possuir uma participação expressiva na pecuária mineira, com preponderância do efetivo de bovinos e aves e, consequentemente, na produção de leite e de ovos. No VA dos serviços, a contribuição de 12,5% representou, mais uma vez, a segunda maior do estado. Já o VA da indústria da região registrou participação de 10,4% na totalidade do setor no estado (o terceiro entre as regiões) destacando‐se, sobretudo, os setores da indústria de transformação ligados à agroindústria, especialmente na produção de adubos, fertilizantes e produtos alimentícios. Na composição do Valor Adicionado regional, agropecuária, indústria e serviços representaram, respectivamente, 14,4%, 25,0% e 60,6%.
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4 GRÁFICO 2 – COMPOSIÇÃO DO VALOR ADICIONADO POR ATIVIDADE ECONÔMICA ‐ MINAS GERAIS E REGIÕES DE PLANEJAMENTO ‐ 2009 100% 1,9% 9,0% 14,7% 90% 16,4% 9,2% 15,2% 7,7% 14,4% 11,9% 25,0% 31,1% 60,6% 56,9% 30,7% 80% 36,0% 30,0% 23,9% 70% 60% 40,6% 22,1% 32,5% 14,8% 69,1% 60,9% 30% 62,1% 69,1% 62,7% 61,4% 48,4% 30,8% 20% 10% 21,7% 20,9% 50% 40% 14,4% 19,4% 44,7% 19,0% 11,5% 14,2% 59,9% 24,6% 16,9% 11,9% 13,5% 14,6% 9,5% 0% VA serviços/ VA Total (%) VA industrial/ VA Total (%) VA agropecuário/ VA Total (%) VA administração/ VA Total (%) Fontes: IBGE, Coordenação de Contas Nacionais – Fundação João Pinheiro, Centro de Estatística e Informações. O Triângulo gerou 12,0% do PIB estadual, terceira maior contribuição entre as regiões de planejamento. Apresentou a segunda maior participação na agropecuária e também na indústria, 15,5% e 12,1%, respectivamente. Os dois setores aumentaram a sua participação em relação ao ano anterior: para a agropecuária a participação em 2008 era de 13,9% e para o setor industrial a participação anterior era de 11,6%. Esse ganho de participação nos dois setores contribuiu para diminuir a distância em termos de participação no PIB estadual entre o Triângulo e a região Sul no ano de 2009. Falando em relação ao setor agropecuário, pode‐se dizer que a região destacou‐se na produção vegetal com as culturas de cana‐de‐açúcar, soja, laranja e abacaxi e, na pecuária, com a produção de bovinos, suínos e aves. Em termos de economia regional, o setor industrial também é amplamente correlacionado com a
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5 agropecuária. Por esse motivo a agroindústria prepondera com segmentos significativos na produção alimentar, fumo, adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas. Na decomposição do Valor Adicionado regional, a agropecuária contribuiu em 11,9%, a indústria, 31,1% e os serviços 56,9%. A participação da Zona da Mata no PIB mineiro foi de 7,8% em 2009. Por atividades, agropecuária, indústria e serviços geraram, respectivamente, 8,1%, 5,7% e 9,0%. A agropecuária representou 9,2% do Valor Adicionado da região e obteve contribuições expressivas do cultivo do eucalipto e de café, além da produção de carvão vegetal; e da pecuária com a produção de bovinos, suínos e aves. A indústria, que contribuiu com 21,7% do VA local, teve maior peso a indústria de transformação dos gêneros metalúrgico, têxtil, moveleiro e automobilístico. Os serviços representaram 69,1% do VA local, maior participação do setor na composição regional entre as regiões juntamente com a região do Jequitinhonha‐Mucuri. O setor de comércio se destacou principalmente com as vendas de bebidas (refrigerante e cerveja), café, produtos de perfumaria e cosméticos, combustíveis e automóveis. A região do Rio Doce produziu 6,0% do PIB mineiro. A agropecuária da região participou com 5,2% da agropecuária estadual. O Valor Adicionado da indústria da região representou 6,6% da totalidade do VA industrial do estado ao passo que o setor de serviços contribuiu com 6,0% no total do VA de serviços em Minas Gerais. Na decomposição do Valor Adicionado local, a atividade industrial representou 32,5%, a segunda maior participação no VA industrial local entre as regiões de planejamento, concentrada particularmente na produção siderúrgica: laminados planos de aço especiais, ao carbono, revestimento e estruturas metálicas. A fabricação de celulose e produtos de papel foram segmentos da indústria de transformação que se destacaram. A participação do setor de serviços no Valor Adicionado local foi de 59,9%, com contribuição significativa do comércio varejista de automóveis e combustíveis e do comércio atacadista de alimentos e bebidas. As regiões Centro‐Oeste, Alto Paranaíba, Norte, Jequitinhonha‐Mucuri e Noroeste de Minas geraram 16,3% do PIB estadual. A maior contribuição dessas regiões foi da agropecuária, que representou 41,5% do VA estadual da atividade, sendo 13,8% provenientes da região do Alto Paranaíba. A região Centro‐Oeste gerou 4,4% do PIB de Minas Gerais. A agropecuária, indústria e serviços tiveram participações respectivas de 7,5%, 3,6% e 4,6% nos VAs setoriais do estado. Destacaram‐se, na agropecuária, os cultivos de eucalipto, café e cana‐de‐açúcar e a produção pecuária de aves e bovinos. A indústria da região teve unidades representativas na fabricação de produtos metalúrgicos (laminados longos de aço ao carbono e produção de ferro‐gusa); na fabricação de minerais não metálicos (cimento, cal e gesso); na fabricação de açúcar; de produtos têxteis (tecelagem de fios de algodão) e de calçados.
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6 A atividade comercial destacou‐se na atividade serviços com preponderância do comércio atacadista de bebidas, de produtos alimentícios (principalmente do açúcar) e de tecidos. Na composição do Valor Adicionado local, 14,7% foram gerados pela agropecuária, 23,9% pela indústria e 61,4% pela atividade de serviços. A participação da região Norte no PIB mineiro foi de 4,2%. No VA da agropecuária estadual, participou com 7,3%; no da indústria, com 3,2%; e no dos serviços, com 4,5%. O comércio e a administração pública (com participação de 24,6% no VA da região) predominaram no que se refere ao setor de serviços, cuja contribuição para o Valor Adicionado local foi de 62,7%. A agropecuária representou 15,2% do VA local, evidenciando‐se as culturas de mandioca, milho, cana‐de‐açúcar, feijão e banana. A indústria, com participação de 22,1% no VA local, teve destaques nos segmentos metalúrgicos (fabricação de ferroligas e de metais não ferrosos), têxtil e de produção de medicamentos veterinários (vacinas). A região do Alto Paranaíba contribuiu com 3,8% do PIB total do estado. Em termos setoriais, produziu 13,8% do VA agropecuário do estado (terceira maior participação entre as regiões), 2,8% do VA industrial e 3,2% do VA de serviços. No setor agropecuário, olhando para a produção da lavoura temporária, destacaram‐se a produção de batata inglesa, soja, milho, cebola e alho. No caso das lavouras permanentes a produção de café em grão foi o destaque. Na atividade industrial, os gêneros metalúrgicos (produção de ferroligas), alimentícios (preparação do leite e laticínios) e de produtos de madeira (desdobramentos e artefatos) foram os mais representativos. Nos serviços, o comércio atacadista do café e de defensivos agrícolas, além do comércio atacadista de eletrodomésticos e equipamentos elétricos foram os mais significativos. Na composição regional do Valor Adicionado local, os serviços tiveram um peso de 48,4%, seguidos pela agropecuária (30,7%) e pela indústria (20,9%). A região do Jequitinhonha‐Mucuri gerou apenas 2,0% do PIB mineiro. Na região, foram produzidos 3,9% do VA da agropecuária estadual, 2,4% do VA dos serviços e, aproximadamente, 1,0% do VA industrial. A agricultura se destacou na agropecuária local com as culturas de abacaxi, mandioca, cana‐de‐açúcar e milho. Na indústria de transformação, a produção de produtos alimentícios ligados ao abate de bovinos e a preparação da carne foram os setores preponderantes. Em termos de composição do Valor Adicionado local, a região do Jequitinhonha‐Mucuri é aquela que apresentou a menor participação da indústria no ano de 2009 (14,4%) e a maior participação dos serviços (69,1%). Além disso, o Jequitinhonha‐Mucuri foi à região que apresentou a maior participação da administração pública (30,8%) na totalidade do seu VA.
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7 A participação da região Noroeste no PIB do estado (1,8%) foi a menor entre todas as regiões de planejamento. Na agropecuária, entretanto, apresentou contribuição de 9,0% no VA total da atividade do estado, com preponderância do cultivo de milho, soja, feijão, cana‐de‐açúcar e algodão herbáceo. Na pecuária o efetivo de bovinos chama a atenção. Entre as regiões de planejamento, a Noroeste é aquela que possui a maior participação da agropecuária (40,6%), a menor participação dos serviços (44,7%) e a segunda menor participação da indústria (14,8%) na composição do Valor Adicionado local. Por isso, no VA estadual da indústria, sua contribuição limitou‐se a 1,0% e no VA dos serviços a sua participação foi de apenas 1,5%. Mesmo assim, alguns segmentos industriais foram mais relevantes que outros, como a extração mineral e a indústria de transformação vinculada à fabricação de produtos de origem vegetal; de condimentos e especiarias; e de laticínios e preparação do leite. Nos serviços, se destacou o comércio atacadista de soja. Em termos de uma análise comparativa estritamente do PIB per capita de 2009 para 2008, pode‐se dizer que a região do Triângulo foi a mais favorecida: o PIB per capita local cresceu, em termos nominais, 7,2% de um ano para o outro; enquanto o PIB total nominal da região cresceu 8,7%. Outras regiões de planejamento também obtiveram um crescimento do seu PIB per capita corrente, porém em proporções inferiores as observadas na região do Triângulo. É o caso, por exemplo, das seguintes regiões: Noroeste (crescimento de 4,4%); Sul de Minas (1,4%); Zona da Mata (3,5%); Norte de Minas (5,2%) e Jequitinhonha‐Mucuri (6,2%).
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8 GRÁFICO 3 – PRODUTO INTERNO BRUTO PER CAPITA CORRENTE (R$) – MINAS GERAIS E REGIÕES DE PLANEJAMENTO – 2008/2009 22.517,91 21.007,27 Triângulo 18.166,70 18.421,56 Central 16.646,41 17.161,53 Alto Paranaíba Minas Gerais 14.328,62 14.232,73 Noroeste de Minas 14.396,17 13.795,46 13.512,55 13.330,52 Sul de Minas 11.293,16 11.379,25 Centro‐Oeste de Minas 10.458,43 10.884,54 Rio Doce 10.116,38 9.778,87 Mata 7.260,22 6.900,20 Norte de Minas 5.537,30 5.215,08 Jequitinhonha/Mucuri ‐ 5.000,00 10.000,00 15.000,00 20.000,00 25.000,00 2009 2008 Fontes: IBGE, Coordenação de Contas Nacionais – Fundação João Pinheiro, Centro de Estatística e Informações. Por outro lado, as regiões de planejamento do estado que possuem grande participação do setor industrial na composição do VA regional e/ou com grande preponderância da indústria extrativa e da cadeia da indústria de transformação correlacionada a extração do minério de ferro (produtos metalúrgicos e siderúrgicos) obtiveram queda no PIB per capita. É o caso, por exemplo, das seguintes regiões de planejamento: Central (queda de ‐1,4%); Alto Paranaíba (‐3,0%); Rio Doce (‐3,9%) e Centro‐ Oeste de Minas (‐0,8%). Não apenas olhando para o PIB per capita, mas para o próprio valor nominal do PIB percebem‐se as desigualdades e as discrepâncias inter‐regionais. Enquanto a região Central, o Triângulo mineiro, e o Sul de Minas se destacam na geração do produto do estado; as regiões do Norte de Minas e do Jequitinhonha‐Mucuri, por exemplo, encontram‐se em situação oposta: valor do PIB nominal abaixo das demais regiões e PIB per capita inferior à média estadual.
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9 GRÁFICO 4 – PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) CORRENTE (R$ MIL) – REGIÕES DE PLANEJAMENTO DE MINAS GERAIS – 2008/2009 131.484.974 131.789.882 Central Sul de Minas 35.131.028 34.418.497 Triângulo 34.307.292 31.554.474 22.296.699 21.412.449 Mata 17.168.651 17.773.616 Rio Doce Centro‐Oeste de Minas 12.734.179 12.693.213 Alto Paranaíba 11.041.265 11.274.665 Norte de Minas 11.943.407 11.262.244 Jequitinhonha/Mucuri 5.673.964 5.325.290 Noroeste de Minas 5.273.289 5.016.417 ‐ 50.000.000 2009 100.000.000 150.000.000 2008 Fontes: IBGE, Coordenação de Contas Nacionais – Fundação João Pinheiro, Centro de Estatística e Informações.
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