reabilitação cardíaca fase i chtmad

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REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE I CHTMAD
Fátima Marques; Alda Pinto; Ana Boal; Emília Matos; Helena
Viana; Joaquim Borges; Rui Eira; Teresa Pinto
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Processo pelo qual os doentes com doença cardíaca, em parceria
com uma equipa multidisciplinar de profissionais de saúde, são
encorajados e apoiados para atingir e manter ótima saúde psíquica
e física. O envolvimento de parceiros, da família e prestadores de
cuidados é também importante.
(Gomes, 2013, p. 35)
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Segundo as Recomendações da ESC, 2012, a reabilitação cardíaca é
considerada uma intervenção custo-efectiva no seguimento de um
evento coronário agudo; melhora o prognóstico, reduz as
hospitalizações sucessivas e as despesas com cuidados de saúde e
prolonga a vida.
A reabilitação cardíaca após um evento cardíaco é uma
recomendação de Classe I para a ESC, a American Heart
Association (AHA) e o American College of Cardiology(2007).
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Segundo a Euporean Association of Cardiac Prevention and
Rehabilitation (EACPR), trata-se de um programa de prevenção
secundária, tendo o exercício físico como marco de uma intervenção
abrangente, que inclui um programa educacional, controlo de fatores
de risco e a adoção voluntária pelo doente de um estilo de vida
saudável para ser mantido durante toda a vida.
O objetivo é estabilizar, retardar ou mesmo inverter a progressão da
doença cardiovascular, reduzindo dessa forma o risco de doença
cardíaca, outro evento cardíaco ou morte.
(AACVPR/ACC/AHA, 2007, p. 35)
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA: Fase I
História
1930
Repouso na cama
1940
Maior parte do tempo sentados
1950
Caminhada curta diariamente de 3 a 5 minutos quatro semanas após
os eventos coronários
1951
Levine e Lown– RC intra-hospitalar: mobilização precoce
1957
Hellerstein e Ford- RC: multidisciplinaridade/regresso ao trabalho
1968
Hellerstein- Programa de atividade física para pessoas com doença
coronária.
1970
Programas de Reabilitação Cardíaca começaram a aumentar no
mundo
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA: Fase I
Reabilitação Cardíaca em Portugal
1982
Centro Clínico do Dr. Dídio de Aguiar
1998
7 centros
2004
14 centros
2007
16 centros
2009
18 centros
2014
23 centros (11 privados e 12 públicos)
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA: Fase I
Fases do programa de reabilitação cardíaca
Fase I
Inicia-se nas primeiras 12-24 h após EAM (Gomes, 2013)
Fase II
Inicia-se o mais precocemente possível após a alta
hospitalar, 1 a 3 semanas (Gomes, 2013), e tem duração
variável entre 8-12 semanas, podendo prolongar-se até
aos 6 meses ou 1 ano, quando necessário (Rocha, 2010b;
Gomes, 2013)
Fase III
Fase de manutenção (compreende o resto da vida do
doente) denominada de pós-convalescença ou comunitária
(Gomes, 2013)
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA: Fase I
Protocolo de exercício Fase I
Tipo
Frequência
Intensidade
Reeducação
postural e
tarefas de
autocuidados
2a4
vezes/dia nos
primeiros 2
dias
• Escala de
Borg ≤ 13
Mobilização
ativa/assistida
dos 4 membros
Marcha – 15 a
150 m
Duração
3 a 5 minutos de
períodos de
exercício ativo
• Pós EAM
que podem ser
FC<120bpm ou intercalados com
2 vezes/dia a
FCR +20bpm
marcha lenta
partir do 3º/4º
(razão 2:1
dia
• Pós CABG
exercício/
FCR +30bpm
repouso)
2a4
vezes/dia
apartir do
3º/4º dia
Progressão
Quando
realizado 10 a
15 min. de
exercício
contínuo deve
ser aumentada
a intensidade
do mesmo,
consoante
tolerância
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD
Critérios de inclusão
Todos doentes internados na UCIC/Cardiologia com diagnóstico de DCI, IC,
CABG, transplante… com estabilidade clínica, elétrica e hemodinâmica, que
reúnam as seguintes condições:
 Sem dor pré cordial recorrente ou de novo nas últimas 6-12 h;
 Níveis de CK/ troponina não crescentes;
 Sem sinais de Insuficiência Cardíaca descompensada;
 Sem alterações significativas de ritmo ou do segmento ST/T nas últimas 6-12h.
Esta Fase segue a estratégia da sensibilização/educação para a saúde e
mobilização precoce.
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD
Critérios de inclusão
Todos doentes internados na UCIC/Cardiologia com diagnóstico de DCI, IC,
CABG, transplante… com estabilidade clínica, elétrica e hemodinâmica, que
reúnam as seguintes condições:
 Sem dor pré cordial recorrente ou de novo nas últimas 6-12 h;
 Níveis de CK/ troponina não crescentes;
 Sem sinais de Insuficiência Cardíaca descompensada;
 Sem alterações significativas de ritmo ou do segmento ST/T nas últimas 6-12h.
Esta Fase segue a estratégia da sensibilização/educação para a saúde e
mobilização precoce.
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
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REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD
Objetivos
Promover a autonomia da pessoa no sentido de retomar a atividade de vida diária;
 Prevenir as complicações relacionadas com a imobilidade;
 Aumentar a independência e auto-confiança;
 Reduzir a ansiedade;
 Identificar os FRCV presentes e as necessidades de ensino;
 Informar sobre a doença e a adoção/alteração de estilos de vida saudáveis;
 Efetuar uma estratificação de risco;
 Referenciar para a Fase II, promovendo a continuidade e a importância na qualidade de
vida.
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD
As 1ªs 12 horas – Repouso
Dia 1 (UCIC 12-24h) - Mobilização precoce

Exercício em decúbito dorsal na cama 5 a 20 min.
Amplitude articular das tibiotársicas, joelho, coxo-femural, cotovelo e ombros coordenados com a respiração, de 3 a 6 repetições por
articulação, conforme a tolerância, com a excepção do membro inferior ou superior dto após ICP.

Promover uma higiene autónoma dentro da possibilidade;

Alternância de decúbitos
(Espera-se um gasto energético de 1 e 1,5 Equivalentes Metabólicos da Tarefa (MET’s), e que se promovam aumentos de 5-10 ppm na
frequência cardíaca e ou aumento de 5-10 mmHg na pressão arterial).

Promover a adesão do doente e a família ao regime terapêutico
Responder às questões e preocupações, determinar as necessidades de aprendizagem e explicar a evolução da doença (anatomia,
fisiologia, procedimentos e finalidade do equipamento de monitorização) e intervenções (orientação sobre níveis ou tipos de actividade,
exercícios específicos, medicamentos e tipo de alimentação).
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
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REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD
2º ao 3º dia de internamento: (UCIC)
♥
Ensino da Dissociação dos Tempos Respiratórios/Consc. da Respiração
♥
Realizar exercícios no leito
(Exercícios em semi-fowler ou sentados no bordo da cama, amplitude articular das tibiotársicas, joelho, cotovelo, ombros n
coordenados com a respiração, de 6 a 10 repetições por articulação conforme a tolerância.)
♥
Treino de transferência e levante para o cadeirão
(Espera-se assim um gasto energético de 2 e 2,5 MET`s e que se promovam aumentos de 10-20 ppm na frequência cardíaca e ou
aumento de 10-15mmHg de pressão arterial.)
♥
Manter a posição ortostática, junto ao leito, com auxílio;
♥
Alimentar-se e realizar higiene pessoal de forma independente;
♥
Eliminar sentado na sanita ou cadeira sanitária;
♥
Promover a adesão do doente e a família ao regime terapêutico
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REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD
3º ao 4º dia: (Serviço Cardiologia)
♥
Realizar as AVD’s: higiene no WC com supervisão;
♥
Mobilizações ativas /assistidas na posição de sentado;
♥
Exercícios de aquecimento na posição de pé;
♥
Deambular com supervisão pela enfermaria 5-10min (2/3xdia);
♥
Promover a adesão do doente e a família ao regime terapêutico.
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
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REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD
Do 4º dia até ao fim do internamento: Serviço de Cardiologia
As atividades – supervisionadas – atender a sinais e sintomas: angina, dispneia, tonturas, sinais de baixo
débito cardíaco e arritmias. O pulso não deve aumentar mais do que 20 batimentos por minuto (bpm) em
relação ao repouso;
♥
Utilizar o WC de forma independente;
♥
Deambular pela enfermaria 10-15’ (3/4 x dia);
♥
Exercício de tolerância de esforço (subida de 1/2 lanços de escadas) com supervisão e
com dissociação dos tempos respiratórios;
♥
Cinesiterapia respiratória – exercícios abdomino-diafragmáticos se necessário;
♥
Apoio psicológico;
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REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD
Do 4º dia até ao fim do internamento: S. de Cardiologia(cont.)
Educação para a saúde:
♥
Orientação ou instruções específicas sobre níveis ou
tipos de atividade, exercícios específicos, medicamentos
e tipo de alimentação;
♥
Informação preparatória sobre o retorno ao trabalho, a
redução do stress, a atividade sexual, cessação tabágica
e as modificações do estilo de vida;
♥
Fornecer ao doente informação escrita através de
“panfletos” para consolidação da informação, assim
como sessões de “esclarecimento” através de meios
áudio-visuais;
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REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD
Meios áudio-visuais
REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD
Orientação para alta:
♥
Manter os exercícios de auto-mobilização.
♥
Caminhada em três tempos:
•10 minutos manhã, depois de almoço e final da tarde na 1ªSEM;
•15 minutos manhã, depois de almoço e final da tarde na 2ªSEM;
•20 minutos manhã, depois de almoço e final da tarde na 3ªSEM.
♥
Caminhada em dois tempos:
•30 minutos de manhã/depois de almoço ou final da tarde e incluir rampas ou subida de escadas.
♥
Caminhada de 60 minutos e incluir rampas ou subida de escadas.
♥
Recomendações de segurança (acompanhado ou com telemóvel).
♥
Sinais de alerta (dor retroesternal com ou sem irradiação queixo, braços e costas;
cansaço fácil; sensação de náuseas/vómitos; falta de ar).
♥
Estimular adesão a programa de RC Fase II e Fase III.
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INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD
Pré-Operatória para Cirurgia Cardíaca
A RC na fase pré-operatória tem como objectivo melhorar a função cardiopulmonar,
prevenir complicações pós operatórias através de técnicas de fortalecimento dos
músculos abdomino-diafragmáticos e costais:
♥
♥
Reeducação Funcional Motora/Respiratória
Cinesiterapia respiratória:
- Exercícios respiratórios;
- Tosse assistida e dirigida com proteção de tórax;
♥
Exercícios de auto-mobilização (tolerância).
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS
Respiração
Inspirar profundamente pelo nariz (cheirar uma flor)
Expirar lentamente pela boca (soprar uma vela)
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EXERCÍCIOS DE AUTO-MOBILIZAÇÃO
Ombros
(Escapulo-Umeral)
Flexão e extensão dos ombros + Abertura da grade
costal (com bastão-coordenados com a respiração)
Elevação e depressão
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
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EXERCÍCIOS DE AUTO-MOBILIZAÇÃO
Cotovelos
Flexão/extensão
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
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EXERCÍCIOS DE AUTO-MOBILIZAÇÃO
Extremidades
Flexão plantar/ dorsiflexão
Rotação interna/externa
Flexão/ extensão +
adução/abdução
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
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EXERCÍCIOS DE AUTO-MOBILIZAÇÃO
Membros Inferiores
Flexão/extensão, Marcha estática
Adução/Abdução, Agachamentos
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Marcha com supervisão
Exercício de tolerância ao esforço (subida de
escadas)
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
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EXERCÍCIOS DE AUTO-MOBILIZAÇÃO
Alongamentos
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REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD
 Durante a implementação (registos);
Avaliação
3 meses após a alta (consulta telefónica)
Esta consulta será efetuada com base nas informações recolhidas durante o
programa de reabilitação no serviço de cardiologia, de forma a ter perceção da
evolução/sensibilização e se está integrado ou não em algum programa de
reabilitação, bem como a sua qualidade de vida (Chek-List).
♥ Parâmetros vitais (basal, pico, repouso);
Registos
♥Avaliação do próprio doente (registo de comportamento físico (escala de
Borg)/psicológico do doente perante o exercício realizado e suas repetições;
♥As atividades de vida que o doente consegue executar;
♥Estes registos têm por objetivo, entender a resposta do doente, regular o processo de
reabilitação, transmitir a informação e permitir a continuidade do programa de
reabilitação, até alta hospitalar.
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD (Nov. 2015-Jun 2016)
N=356
CARACTERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA
Género
Masculino (255; 71.6%)
Idade
29-94; GE (66-85); Média (68,22anos)
Estado Civil
Casados (66,9%)
Habilitações Literárias
1º ciclo do ensino básico (54,2%)
Situação Laboral
Reformados (47,2%)
Residência
Rural (65,4%)
Coabitação
Cônjuge/companheiro (52,2%)
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD (Nov. 2015-Jun 2016)
N=356
Alimentação
Saudável
110 (30,9%)
Pouco Saudável
176 (49,4%);
Nada Saudável
70 (19,7%)
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
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REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD (Nov. 2015-Jun 2016)
N=356
IMC (Kg/m2)
Classificação
Total
<18,5
Baixo Peso
5 (1,4%)
18,5 – 24,9
Peso saudável
113 (31,7%)
25,0 – 29,9
Excesso de peso
169 (47,5%)
30,0 – 34,9
Obesidade – classe I
53 (14,9%)
35,0 – 39,9
Obesidade – classe II
16 (4,5%)
Características
Antropométricas
PA (cm)
Classificação
Total
<94 homens
<80 mulheres
Baixo Risco
≥ 94 homens
≥ 80 mulheres
Risco
108 (30,3%)
≥ 102 homens
≥ 88 mulheres
Alto Risco
144 (40,4%)
104 (29,2%)
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
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REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD (Nov. 2015-Jun 2016)
N=356
FRCV
FRCV associados
Classificação
Total
HTA
278 (78,1%)
Dislipidémia
271 (76,1%)
Sedentarismo
262 (73,6%)
Hx Familiar
141 (39,7%)
Stress
137 (38,5%)
Diabetes
121 (34,0%)
Obesidade
96 (27,0%)
Tabagismo
71 (19,9%)
3: 87 (24,4%)
4: 85 (23,9%)
5: 71 (19,9%)
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD (Nov. 2015-Jun 2016)
N=356
CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA
SCA s/ ST: 167 (46,9%)
SCA c/ ST : 105 (29,5%)
Angina: 75 (21,1%)
IC: 47 (13,2%)
Extensão da
doença
Dça 3 vasos : 163 (45,9%)
Dça 2 vasos : 61 (17,2%)
Tratamento
ICP : 206 (58,0%)
Conserv: 80 (22,5%);
CABG:53 (14,9%)
Sessões de RC
2/3: 87 (24,5%)
1: 57 (16,0%)
4: 54 (15,2%)
Diagnóstico
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD (Nov. 2015-Jun 2016)
N=356
Processo de Transição
Demonstra conhecimento da doença
251 (70,5%)
Demonstra vontade em alterar os FRCV
350 (98,3%)
Motivado em integrar um Programa de RC
287 (80,6%)
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
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REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD (Nov. 2015-Jun 2016)
N=73
Consulta Telefónica
Quem lhe falou do autocuidado?
Enfermeira
65 (89,0%)
Alimentação
Exercício
73 (100%)
Exercício
Respiratório
62 (84,9%)
Alterou o seu estilo de vida?
sim
68 (93,2%)
Controlo dos FRCV
Alimentação
TA
Exercício
Peso
Tabagismo (20)
70 (95,9%)
69 (94,5%)
61 (83,6%)
59 (80,8%)
16 (80,0%)
De que falaram?
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
REABILITAÇÃO CARDÍACA:
Fase I CHTMAD (Nov. 2015-Jun 2016)
N=73
Consulta Telefónica
Cumpre com a medicação
Sim
Conhece os sinais de alerta?
Sim
Quem deve chamar?
112
73 (100%)
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
Bibliografia
•
•
•
•
•
American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation/American College of
Cardiology/American Heart Association. (2007). Performance measures on cardiac
reabilitation for referral to and delivery of cardiac reabilitation/secondary prevention
services. J. Am. Coll. Cardiol., 50 (4), 1400-1433
Coordenação Nacional para as Doenças Cardiovasculares. (2009). Reabilitação cardíaca:
Realidade nacional e recomendações clínicas. Lisboa: Alto Comissariado da Saúde
European Society of Cardiology. (2012). Recomendações europeias para a prevenção
da doença cardiovascular na prática clínica (versão de 2012), European Heart Journal, 33
(6), 553.e1-553.e77.
Gomes, A. (2013). Tipos de programas de reabilitação cardíaca. In Manual de reabilitação
cardíaca (Cap. 4, pp. 35-40). Lisboa: Sociedade Portuguesa de Cardiologia
Viamonte, S., G. (2013). Protocolos de Exercício. In Manual de reabilitação cardíaca (Cap. 7,
pp. 227-232). Lisboa: Sociedade Portuguesa de Cardiologia.
REABILITAÇÃO CARDÍACA - FASE I
INTRA-HOSPITALAR
O caminho faz-se caminhando,
e estas iniciativas/resultados
podem ser o começo de uma
boa caminhada!
OBRIGADA
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