Amiloidose - Viva Integral

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Amiloidose : Sintomas e Diagnostico.
AMILOIDOSE
A amiloidose é uma doença de depósito da proteína amiloide, rara, progressiva, produzida na medula óssea em
consequência de várias patologias.
Como essas proteínas são muito estáveis vão se depositando em um ou mais órgãos, podendo comprometer o seu
funcionamento até levar à morte.
A amiloidose ocorre com a mesma frequência em homens e mulheres, geralmente após os 40 anos e, se não
tratada a causa, evolui para o óbito em um a dois anos após o diagnóstico.
Há três tipos principais de amiloidose, a primária, a secundária e a genética.
A primária tem origem desconhecida acometendo língua, intestinos, músculos lisos e esqueléticos, nervos, pele,
ligamentos, coração, fígado, baço e rins.
Os depósitos infiltram-se nos órgãos, fazendo com que eles percam a elasticidade e tornem-se rígidos.
A secundária pode ocorrer resultante de uma infecção ou doença inflamatória existente, acomete pessoas
portadoras de doenças inflamatórias sem tratamento adequado por mais de uma década, especialmente doenças
inflamatórias intestinais (Crohn e retocolite ulcerativa), artrite reumatoide, osteomielite, tuberculose, hanseníase e
outras doenças.
A genética é muito rara e ocorre quando uma mutação leva à produção de uma proteína amiloide.
A identificação dessa proteína envolvida é importante para prever suas possíveis complicações, tratamento
precoce e risco de transmissão para os filhos.
SINAIS E SINTOMAS:
Distúrbios gastrintestinais: como perfuração, sangramento, diarreia ou obstrução e perda de peso;
Aumento do fígado;
Redução na função do baço;
Arritmia;
Insuficiência renal e adrenal;
Neuropatia, levando à impotência;
Hipotensão quando se levanta rapidamente;
Síndrome do túnel do carpo;
Aumento na língua com dificuldade respiratória e apneia noturna;
Alterações neurológicas como espessamento, mudança de cor, púrpura ao redor dos olhos;
Inchaço nas articulações dos ombros;
Facilidade de sangramento.
Após a suspeita clínica, pode ser realizada a pesquisa de amiloides de cadeia leve no sangue ou urina, que serve
como exame de rastreamento.
Depois disso, são realizadas biópsias de gordura subcutânea, mucosa retal e/ou medula óssea para confirmação
diagnóstica.
Em alguns casos, é necessária a coleta de biópsia do órgão afetado. Essa biópsia mostrará o acúmulo da proteína
amiloide.
SAIBA MAIS:
Amiloidose primária é o tipo mais frequente, correspondendo a dois terços dos casos nos Estados Unidos,
acometendo uma em cada 10 mil pessoas.
As manifestações clínicas mais frequentes, ocorrendo em 80% dos pacientes, são fadiga crônica e perda ponderal.
No exame físico, chama a atenção o fígado aumentado de tamanho em número significativo de pacientes;
Embora a sobrevida média após o diagnóstico seja de 12 meses, quando existe comprometimento cardíaco com
insuficiência, o prognóstico é pior com sobrevida de 5 a 6 meses.
Amiloidose secundária pode ocorrer nas doenças crônicas inflamatórias como doenças reumáticas, doenças
infecciosas (tuberculose, osteomielite, sífilis), doenças malignas (carcinomas), doença de Crohn, Febre do
Mediterrâneo, entre outras, sendo raro o envolvimento cardíaco;
Amiloidose genética é uma doença autossômica dominante, muito prevalente em pacientes de origem portuguesa,
a qual causa infiltração de substância amiloide no fígado, coração, rins e nervos periféricos.
A realização de transplante hepático é capaz de prevenir as complicações;
Amiloidose relacionada à diálise deve ser cogitada em todo paciente que faz uso desse tratamento há mais de oito
anos e apresenta dores ósseas ou articulares e tem B2, micro globulina elevada no soro;
Não há cura para a amiloidose.
A partir do diagnóstico, são realizados tratamentos para reduzir ou diminuir a produção do amiloide, eliminar
depósitos, aliviar ou curar a doença de base e tratar as complicações decorrentes pelos depósitos nos órgãos
acometidos;
Em alguns casos a quimioterapia seguida de transplante autólogo de células-tronco da medula óssea traz bons
resultados.
Quando a amiloide afeta o coração, o indivíduo pode morrer devido a uma insuficiência cardíaca grave a arritmias
cardíacas;
A idade média do diagnóstico encontra-se em torno de 60 a 65 anos.
Enxaqueca : Diagnostico e Prevenção.
Enxaqueca
Dores de cabeça atrapalham o dia de uma grande parte dos brasileiros, geralmente atingem 16% das mulheres e
6% dos homens.
Nas mulheres tem início na puberdade e se prolongam pela sua vida fértil, podendo melhorar durante as gestações
e pós-menopausa.
As crises da enxaqueca apresentam-se como:
Dor pulsátil ou latejante (podendo ser em pressão ou aperto) nas regiões da fronte e têmpora;
A dor se apresenta mais de um lado da cabeça (em 40% dos pacientes é dos dois lados). A intensidade é
moderada a severa ou severa; acompanhadas de desconforto gástrico e até vômitos, com intolerância a luz, sons
altos e cheiro forte.
Geralmente incapacita o paciente para as suas atividades normais. Ela piora com esforços ou atividades físicas e
se inicia leve;
Duram em média de 4 a 72 horas quando não são tratadas ou o são de forma ineficaz e geralmente terminam de
forma gradual.
Acredita-se que elas ocorram espontaneamente ou por fatores externos em áreas especificas do cérebro com
envolvimento de vias nervosas e substancias química que quando liberadas provocam a dor, com componentes
genéticos, pois comumente encontramos dentro de uma mesma família vários indivíduos com essa doença
disfuncional.
É importante diferenciar a enxaqueca de outras formas de dor de cabeça que são sintomas de outras doenças
(sinusites, hipertensão, dor pós-trauma craniano, tumores e outras), para isso é de fundamental importância que
procure um médico clinico geral ou neurologista para a realização do diagnóstico correto e tratamento.
SINAIS ANTES DAS CRISES:
Há pessoas que sentem que vão ter uma crise de enxaqueca antes de aparecera dor, por meio de “avisos” que o
organismo pode fornecer, um dia ou algumas horas antes, com sensações do tipo:
Desconforto na cabeça;
Bocejos freqüentes;
Irritabilidade;
Perda da capacidade de concentração ou raciocínio;
Diarréia;
Desejo exagerado por algum tipo de alimento ou aversão total;
Desconforto abdominal;
Palidez (muito freqüente em crianças);
Muitas apresentam alterações visuais (visão embaçadas, flash luminoso, perda parcial da visão), são classificadas
como crises que podem durar cerca de 30 minutos, e logo após desencadeia a enxaqueca.
EVITE:
Bebida alcoólica,
Cheiros fortes,
Exposição solar,
Estresse emocional,
Esforço físico em excesso,
Alguns alimentos que acentuam as crises e as freqüências da enxaqueca:
Café, chá mate e preto, refrigerantes (tipo cola),
Chocolate, aspartame,
Carnes defumadas, enlatados, embutidos,
Queijos amarelos,
Manteiga, bebida achocolatada,
Picles,
Alimentos industrializados com glutamato monossodico,
Sorvetes, bolos e bolachas de chocolate,
Pizzas e macarrão com molhos de queijos amarelos.
Fibromialgia
Fibromialgia
A fibromialgia é uma doença caracterizada por dor crônica que migra por vários pontos do corpo, principalmente
em tendões e articulações.
Esta relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor, não
provocando inflamações e deformidades físicas, mas pode estar associada a outras patologias reumatológicas que
pode confundir o diagnóstico.
Nos EUA a prevalência da fibromialgia é de 2,1% nas práticas clínicas de família, 5,7% na clínica geral, 5% a 8%
em pacientes hospitalizados e chega a 14% a 20% dos atendimentos em reumatologia.
A predominância da fibromialgia é no sexo feminino, correspondendo por 80% a 90% dos casos e com pico de
incidência entre os 30 e os 50 anos de idade das pacientes, podendo manifestar-se ainda em crianças,
adolescentes e idosos.
A doença acomete mais freqüentemente pessoas de maior nível social e educacional, mas não se conhece a causa
exata da fibromialgia, sendo os baixos níveis de serotonina a teoria mais aceita. Esse hormônio pode ser
encontrado em todas as regiões do corpo e possui um papel importante na regulação da dor e do padrão de sono
Alguns especialistas acreditam que a fibromialgia é causada por distúrbios no sono, uma vez que pessoas que
sofrem do distúrbio não apresentam uma boa fase de relaxamento muscular. Mesmo dormindo mais horas do que
o habitual, estas pessoas não conseguem uma recuperação adequada dos níveis de energia.
O papel do sono foi descoberto quando pesquisadores pegaram voluntários normais e impediram que eles
entrassem na fase de relaxamento muscular profundo. Uma vez privados deste estágio essencial do sono, todos os
voluntários desenvolveram sintomas muito similares àqueles presentes em pessoas com fibromialgia.
A doença baseia-se na identificação dos pontos dolorosos e ainda não existem exames laboratoriais
complementares que possam orientá-lo.Para que o diagnóstico de fibromialgia possa ser levado em conta, as
dores musculares devem estar presentes por pelo menos três meses consecutivos, acometendo mais de 11 de
uma lista de 18 pontos dolorosos específicos no corpo.
Sinais e Sintomas da fibromialgia:
Dor generalizada;
Fadiga;
Falta de disposição;
Alterações do sono;
Síndrome do cólon irritável;
Sensibilidade durante a micção;
Cefaléia;
Distúrbios emocionais e psicológicos.
SAIBA MAIS sobre FIBROMIALGIA:
Evite carregar pesos.
Diminua o nível de estresse diário.
Elimine tudo o que possa perturbar seu sono como luz, barulho, colchão incômodo, temperatura desagradável.
Procure posições confortáveis quando for permanecer sentado por várias horas.
Outras técnicas úteis incluem aplicação de compressas mornas ou massagens sobre os músculos doloridos,
acupuntura, psicoterapia (voltada principalmente para técnicas de alívio da tensão e manejo do estresse) e
exercícios de relaxamento ou alongamento, como por exemplo, a técnica de Pilates, um sistema de exercícios para
melhorar a flexibilidade, equilíbrio, força e consciência corporal.
A medida terapêutica mais importante é praticar regularmente exercícios de baixo impacto, como caminhadas,
natação, hidroginástica e bicicleta. Além de reduzir o desconforto muscular, a prática destes exercícios, pelo
menos, três vezes na semana, diminui a sensação de fadiga e melhora a qualidade do sono.
Uma vez que não existe cura para a fibromialgia, as chances de alívio completo dos sintomas são pequenas, mas
combinando os vários recursos terapêuticos conhecidos, é possível reduzir significativamente os sintomas.
Em caso de sintomas de fibromialgia o médico especialista que deve ser procurado é o reumatologista.
Amebíase: Como se proteger dela?
Amebíase – Como se proteger ?
Amebíase é uma infecção causada por um parasita unicelular chamado Entamoeba histolytica que acomete o
homem podendo ficar restrita ao intestino, mas freqüentemente o órgão preferencial a ser comprometido é o
fígado.
Esse protozoário pode penetrar na circulação, a partir do intestino e formar abscessos no fígado, estes podem
romper-se para o interior do abdômen ou mesmo do tórax comprometendo as pleuras (camada que reveste os
pulmões) ou o pericárdio (camada que reveste o coração) e raramente podem formar tumorações no intestino que
se denominam “amebomas”.
Cerca de 1% da população mundial estão infectadas, embora qualquer um possa ter amebíase, ela é mais comum
em pessoas que vivem em áreas tropicais de condições sanitárias ruins.
A transmissão geralmente ocorre ao engolir água ou comida contaminada, ao colocar algo na boca que tocou em
fezes de alguém infectado pelo parasita, ou manusear superfícies contaminadas e levar à boca cistos (ovos) de E.
histolytica.
O diagnóstico da amebíase é realizado pelo exame de fezes, que detecta o parasita com certa facilidade, sendo
que na forma mais invasiva são necessários exames de imagem como tomografia computadorizada, ecografia ou
ressonância magnética. Quando o diagnóstico não for possível por identificação do cisto utilizam-se exames de
sangue para a detecção da presença de anticorpos contra o parasita. Às vezes para confirmação diagnóstica, além
do exame de imagem os médicos usam agulhas finas para puncionar os abscessos.
Sinais e Sintomas:
Geralmente são moderados e pode incluir diarréia, dor estomacal e cólica estomacais.
A disenteria por amebíase é uma forma severa da doença associada à dor estomacal, fezes com sangue, e febre.
Em ocasiões raras, E. histolytica pode invadir o fígado e formar um abscesso ou se espalhar para outras partes do
corpo, como pulmões ou cérebro.
SAIBA MAIS:
Somente de 10% a 20% das pessoas infectadas ficam doentes.
Das pessoas que ficam doentes com amebíase, os sintomas geralmente desenvolvem dentro de 2 a 4 semanas,
podendo variar ainda por muitas mais tempo.
A Entamoeba histolytica e outra ameba Entamoeba dispar, a qual é 10 vezes mais comum, parecem iguais sob o
microscópio, porém, infecção pela E. dispar não deixa a pessoa doente e desta forma não precisa de tratamento.
A contaminação fecal dos alimentos e da água é a principal causa da contaminação, as medidas de saneamento
básico como tratamento da água e esgotos são decisivas na prevenção da Amebiase.
Os alimentos mais freqüentemente contaminados são os vegetais cultivados junto ao solo.
A higiene destes alimentos crus deve ser rigorosa com detergentes potentes seguido de imersão em solução de
vinagre ou ácido acético por 10 a 15 minutos.
A água somente após ser fervida fica totalmente livre destes protozoários.
O tratamento adequado destes pacientes ajuda a eliminar fontes de propagação da Amebíase, principalmente na
zona rural onde a água tratada não é sempre disponível.
Os hábitos gerais de higiene como lavar as mãos após o uso do sanitário são medidas de educação que com
certeza contribuem na prevenção.
A fiscalização dos prestadores de serviços na área de alimentos pela vigilância sanitária é muito importante.
Pode-se adquirir de outras formas, mas são bem menos freqüentes e estão restritas praticamente a pessoas com a
imunidade comprometida.
As situações de doença extra-intestinal ou invasiva são as que levam aos casos mais extremos que evoluem para a
morte do indivíduo infectado.
Acidente Vascular Cerebral - Orientações
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
O Acidente Vascular Cerebral é um derrame ou restrição da irrigação sanguínea do cérebro e provoca lesão celular
e alterações nas funções neurológicas. Dependendo do local da lesão, pode provocar desde a morte da pessoa até
paralisias, problemas de fala, de visão, de memória, entre outros.
O acidente vascular cerebral é dividido em duas categorias:
- O isquêmico, que representa 80% dos casos, consiste na oclusão de um vaso sanguíneo que interrompe o fluxo
de sangue a uma região específica do cérebro, interferindo com as funções neurológicas dependentes daquela
região afetada, produzindo uma sintomatologia ou déficit característicos. Os fatores de risco mais comuns são
pressão alta, diabetes, fumantes, doenças cardíacas, taxas de colesterol e triglicérides altas.
- No hemorrágico existe sangramento local, com outros fatores complicadores tais como a pressão alta, distúrbios
de coagulação e, eventualmente, a presença de aneurisma cerebral.
Atualmente o Acidente Vascular Cerebral responde por 10% das mortes no mundo a cada ano, afeta na sua
maioria os idosos, mas existe uma percentagem de 20% que ocorre em indivíduos abaixo dos 65 anos. Cerca de
2/3 dos pacientes que sobrevivem a um ataque apresentam sequelas.
Sinais e sintomas:
- falta de sensibilidade ou fraqueza que surge de repente no rosto, no braço ou na perna, especialmente se for de
um lado só do corpo
- confusão repentina, problemas para falar ou entender o que os outros dizem
- dificuldade de enxergar com um dos olhos
- dificuldade de caminhar, tonturas, perda do equilíbrio ou da coordenação
- forte dor de cabeça que surge de repente, sem causa
A história e o exame físico dão subsídios para uma possibilidade de doença vascular cerebral como causa da
sintomatologia do paciente. Entretanto, o início agudo de sintomas neurológicos focais deve sugerir uma doença
vascular em qualquer idade, mesmo sem fatores de risco associados. A avaliação laboratorial inclui análises
sanguíneas e estudos de imagem, ultrassom de carótidas e vertebrais, ecocardiografia e angiografia.
DICAS:
Controle a pressão arterial.
Pare de fumar.
Beba com moderação.
Controle as taxas de colesterol, triglicérides e glicemia.
Faça exercícios regularmente.
Diminua o sal da alimentação.
A fibrilação cardíaca, que gera um descompasso nas batidas do coração que pode favorecer a formação de
coágulos, procure o cardiologista.
Cuidado com a obesidade.
Há casos de Acidente Vascular Cerebral causados por uso de pílula anticoncepcional ou consumo de drogas.
O grupo mais vulnerável são homens, com mais de 55 anos e histórico familiar da doença.
Os problemas mais comuns associados a sequelas são a depressão, o isolamento, a irritabilidade, a impaciência e
a impulsividade
Sangramentos cerebrais por aneurisma podem acontecer, geralmente entre a terceira e quarta décadas da vida.
Se a interrupção do aporte sanguíneo demorar menos de 3 minutos, a alteração é reversível, no entanto, se
ultrapassar os 3 minutos, a alteração funcional pode ser irreversível, provocando necrose do tecido nervoso.
A pessoa que sofre Acidente Vascular Cerebral deve ser levada imediatamente ao hospital.
Síndrome de Turner
Síndrome de Turner:
A Sindrome de Turner é uma doença genética, rara, que acomete somente as mulheres monossômica do
cromossomo “X”, o que significa que ao nascerem têm apenas um cromossomo “X”, ao invés de dois, acarretando
várias complicações.
Poucas são as crianças que nascem, e as que sobrevivem lidam com diversos sintomas, sendo que as meninas são
diagnosticadas com a Síndrome logo após o nascimento, ou antes, da puberdade, devido às características
fenotípicas.
A impossibilidade de desenvolver sozinhos os caracteres sexuais secundários e a reposição hormonal é constante
na vida destas mulheres, há algumas complicações recorrentes como artrite, diabetes, catarata, pressão alta e
problemas cardíacos, por exemplo.
A proporção estatística é de um para 8000 nascimentos, sendo que apenas a metade das meninas que sobrevivem
apresentam cariótipo com 45X, a outra metade tem muitas anormalidades cromossômicas no cromossomo sexual.
Na síndrome as células carecem total ou parcialmente de um cromossomo X, é mais comum a paciente possuir
apenas um cromossomo X, outras podem ter dois cromossomos X, mas um deles incompleto. Às vezes, uma
mulher tem algumas células com dois cromossomos X, mas outras células têm apenas um.
Sinais e Sintomas da Síndrome de Turner:
- Baixa estatura;
- Linha de implantação dos cabelos baixa;
- Pescoço alado;
- Genitália juvenil;
- Ovário atrofiado;
- Amenorreia;
- Grandes lábios despigmentados;
- Pêlos pubianos ausentes ou reduzidos;
- Mamas espaçadas ou ausentes;
- Pelve masculinizada;
- Pele frouxa;
- Unhas estreitas;
- Tórax largo;
O diagnostico da Síndrome de Turner pode ocorrer em qualquer fase da vida, podendo inclusive ser diagnosticada
antes do nascimento, se a análise de cromossomos for feita nos exames de pré-natal.
O médico realizará um exame físico minucioso à busca de sinais de subdesenvolvimento e realizar exames como:
níveis hormonais no sangue (hormônio luteinizante e hormônio folículo estimulante); ecocardiograma;
cariotipagem; ressonância magnética do tórax, ultrassonografia dos órgãos reprodutivos e rins.
SAIBA MAIS:
É uma condição genética na qual uma mulher não tem o par normal de dois cromossomos X.
A Síndrome de Turner ocorre graças a um erro durante a gametogênese, causando a monossomia do X e quase
sempre está presente no gameta paterno.
Apenas 1% dos que a possuem sobrevive.
É responsável pelo maior número de abortos espontâneos por síndromes.
Bebês com síndrome de Turner têm frequentemente as mãos e os pés inchados.
A cariotipagem e o exame pélvico podem auxiliar no diagnóstico, assim como a descoberta de alterações nos
níveis de estrogênio na urina e no sangue.
O hormônio do crescimento pode ajudar uma criança com a Síndrome a crescer mais.
A terapia de reposição de estrogênio é geralmente iniciada quando a menina tem 12 ou 13 anos de idade, isso
ajuda a desencadear o crescimento dos seios, pelos pubianos e outras características sexuais.
Poucos são os casos de mulheres com a síndrome aptas a ter filhos, já que frequentemente os ovários são
atrofiados e sem folículos.
Antigamente muitas mulheres com a condição eram enquadradas no grupo de deficientes mentais, devido às
características clínicas da disfunção. Estudos comprovaram, entretanto, que a inteligência não é de forma alguma
afetada.
De uma forma geral a síndrome de Turner pode ser contornada e algumas complicações são mais facilmente
resolvidas, outras nem tanto. Porém o acompanhamento médico é necessário para uma qualidade de vida melhor.
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