Publicação Interna da Rede VITA - Ano VII - 3° Trimestre de 2007 10 Maneiras de Escolher um Hospital Saiba o que observar e entenda porque a Rede VITA é a opção de médicos e pacientes OMS Alerta para Risco de Epidemias Globais F Henrique Salvador Defende a Gestão Hospitalar Endoscopias Ficam Mais Confortáveis e Eficientes 1 www.redevita.com.br 2 www.redevita.com.br ÍNDICE ÍNDICE Imagem da Capa Banco de Imagens 123RF Opinião 4 • Editorial: É 10 Negócios em Saúde 5 6 7 8 • A Saúde do Celular Ciência • A Endoscopia Não Assusta Mais Ninguém • Câncer Colorretal Tem Novo Tratamento • Discípulos de Zerbini na Cardiologia de Volta Redonda • Tratamento de Coluna por Artrodeses ganha força • Curitiba Abriga XV Congresso de Infectologia Artigo Médico 9 • O Risco da Epidemias Globais, Segundo Marta Fragoso Ping Pong 10 12 14 • Henrique Salvador Silva, Vice-Presidente da Anahp Gente • Inauguração do VITA Class, Apresentação do PVIP, Copa Pan Qualivita, Feijoada da Vida, e Visita à CIMA no México Capa • Dez Motivos para Você Preferir a Rede VITA Túnel do Tempo 18 18 19 20 21 • Próteses Já Existiam na Grécia Antiga Saiba Mais • Sustentabilidade, Um Conceito Mais Amplo que Ecologia Em Rede • Perfil da Carla Regina, a Mais Simpática de Volta Redonda • Bradesco Oferece Diagnósticos Financeiros Personalizados • Ala VITA Class Reúne o Melhor Atendimento e Máximo Conforto • VITA Curitiba cria Unidade de Emergências Neurológicas • Volta Redonda Realiza Curso para Desenvolver Lideranças • Gestantes Mais Informadas com Palestras do Grupo Gestar Cida Bandeira 22 • A Colunista Social que Sabe de Tudo e Conta Todas 3 www.redevita.com.br É 10! Francisco Balestrin Management is doing things right; Leadership is doing the right things. Peter Drucker Muito já se falou e se escreveu sobre o “guru” da moderna gestão acima citado, o Americano naturalizado Peter Drucker, mas a frase é lapidar: “Gerenciar é fazer as coisa de uma forma correta; Liderança é fazer as coisas certas!” Muitas vezes, achamos que por fazermos as coisas ou atuarmos de acordo com os regulamentos, atendemos bem o nosso cliente; mas, no fundo, o que devemos fazer é atuar da forma certa para que este mesmo cliente possa desfrutar de uma experiência inesquecível em seu atendimento. Lembrando que clientes são todos aqueles que se relacionam conosco, sejam pacientes, médicos, fornecedores, planos de saúde, investidores, colegas de trabalho ou a Comunidade onde vivemos, fica claro que temos que, diuturnamente, estar atentos a tudo e a todos. Com esta inspiração e pela leitura de matéria no Jornal do Hospital Mater Dei, de abril-maio deste ano, apresentamos neste número da VITAL uma matéria de capa que procura mostrar de forma didática e desapaixonada (o quanto se consegue ser ao falar de algo de que se gosta) os Dez Mandamentos da esco- lha de um bom hospital. Como alguém, não familiarizado com os detalhes da operação ou ainda não pertencente ao meio médicohospitalar, consegue escolher o melhor hospital para si e para seu ente querido? Leiam nas páginas 14 e 15, um belíssimo trabalho de nosso corpo editorial sobre esta questão cada vez mais crítica. Nosso conjunto de informações segue amplo e variado. Diversas formas atuais de tratamento e de diagnóstico são trazidas para a informação geral de nossos clientes; a Endoscopia, a Cirurgia Cardíaca, a nova tecnologia de Microcirurgia e de Cirurgia de Coluna, além de um esclarecedor artigo da Gerente Médica do Hospital VITA Batel, Marta Fragoso, que mostra como as doenças de caráter infeccioso ainda assombram a humanidade. Em nosso último número, ao recitarmos nossos valores institucionais, falamos sobre a Sustentabilidade. Desta vez, motivados pela atualidade deste tema que enseja prosperidade econômica, cuidado com o meio ambi- ente e responsabilidade social, apresentamos uma síntese deste conceito. E não paramos por aí (quanta informação!). Temos o prazer de apresentar no Hospital VITA Curitiba uma nova e confortável unidade de internação que, certamente, aproxima, cada vez mais, nossos clientes de sua casa pelo conforto e pelos detalhes de hotelaria, cuidadosamente incorporados nessa nova instalação. Também um destaque final e muito especial. Em um grande esforço de reportagem, temos o prazer de ouvir, em nossa seção Ping-Pong, o Dr. Henrique Salvador, Diretor Clínico do Hospital Mater Dei e Vice-presidente da ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados). Agradecemos ao Dr. Henrique, que entre uma viagem à França para realizar um curso de alta gestão no INSEAD (um dos maiores centros de formação de gestores do mundo), suas atividades no Projeto Melhores Práticas, seu consultório e o hospital, concedeu gentilmente uma esclarecedora entrevista sobre os rumos da Gestão Hospitalar em nosso país. Boa leitura a todos. Expediente VITA www.redevita.com.br Presidente: Edson Santos Hospital VITA Batel (41) 3883-8482; [email protected] Vice-Presidente Executivo: Francisco Balestrin Hospital VITA Curitiba (41) 3315-1900; [email protected] Hospital VITA Volta Redonda (24) 2102-0001; [email protected] Maternidade VITA Volta Redonda (24) 3344-3333; [email protected] Grupo VITA (11) 3817-5544; [email protected] 4 www.redevita.com.br VITAL é uma publicação interna da Rede VITA. Editor: Francisco Balestrin Diretor de Controladoria e Finanças: Ernesto Fonseca Diretor Técnico: José Mauro Resende Conselho Editorial: Luiz Sérgio Santana, Ligia Piola, Lorena Nogaroli e Márcia Almeida. Produção: Headline Publicações e Assessoria (11.39514478; [email protected]). Jornalista responsável: João Carlos de Brito Mtb Diretor de Operações: Luiz Sérgio Santana 21.952. Superintendente Hospital VITA Batel: Claudio Lubascher Curitiba: André Berlesi. Superintendente Hospital VITA Curitiba: Carla Soffiatti Josemar (11.3865-6308) Superintendente Hospital VITA Volta Redonda e Maternidade VITA: Deumy Rabelo Correspondência: Av Pedroso de Moraes 1788 Direção de arte: Alex Franco. Revisão: Ligia Piola. Apoio Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão: Gráfica Email: [email protected]. São Paulo SP Cep 05420-002 A Saúde e o Celular Edson Santos Calma, meus caros leitoras e leitores. Não vou discutir nem lançar nenhuma tese científica sobre os efeitos maléficos ou benéficos da invenção do século (passado) na saúde de seus usuários e usuárias. Pessoalmente, não tenho dúvida de que, de alguma forma, faz mal. Ou pela forma forçada que discamos, usando o polegar, que não foi projetado pelo Criador para essa função, ao invés do dedo indicador, este sim, aprimorado ao longo da cadeia Darwiniana para apertar botões e afins; ou talvez pela quantidade de calor (será radiação?) emanada de sua operação por prolongados períodos. (Já notaram que o cabelo das mulheres está ficando mais ralo no lado direito?... risos). Mas certamente a utilização faz mal quando na direção de veículos (por isso mesmo é proibida), principalmente quando a outra mão tem um cigarro e, daí, o volante é controlado pelo joelho... É verdade! Já vi isso! Embora seja sempre um bom começo de discussão do tipo “quem fala mais ao telefone”, não é essa idéia, obviamente, o tema deste artigo. Fiquei surpreso ao ver, recentemente, uma matéria que dizia mais ou menos assim: “O mês de agosto marcou um movimento inédito na telefonia móvel brasileira. A volta da agressividade das operadoras, que começou no Dia das Mães, mas ganhou fôlego novo no Dia dos Pais, fez com que a adição de novos clientes, em agosto, superasse as marcas de maio - até então o mês mais forte em novos usuários. Números ainda preliminares, fornecidos pelas operadoras à Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), mostram que “o País acrescentou 2,4 milhões de novos usuários à base em agosto, levando o total de assinantes a 110,92 milhões, ante os 108,51 milhões do mês de julho.” Como a matéria foi publicada no início de setembro e já estamos em outubro, por certo já passamos a casa de 111 milhões de telefones celulares habilitados e, segundo um dado provisório, já são 114 milhões. Assumindo que todos os 46 milhões de pessoas que são beneficiárias de Planos de Saúde tambem possuem telefone celular, de uma forma simplória podemos dizer que 68 milhões de brasileiros são proprietários e usuários de telefone celular e se valem do SUS – Sistema Único de Saúde para cobertura de sua saúde pessoal. Numa outra pesquisa vi outro dado financeiro que me fez coçar a cabeça. 44% das contas de telefone celular são de valor maior que R$ 100,00 mensais. Será que essa informação ratifica a extratificação de nossa sociedade, ou seja, os 50 milhões de usuários que se dispõem a pagar mais de R$ 100,00 mensais pelo serviço são os mesmos 46 milhões que têm Plano de Saúde? Se for, temos um dado inédito: existem 4 milhões de pessoas que gastam em celular, mas não tem Plano de Saúde. Será só isso? Pessoalmente, creio que não. Devem existir muito mais pessoas que se dispõem a ter o serviço de telefonia móvel e não se importam de ter que recorrer ao SUS quando necessário. Para mim isso é uma inversão de prioridades, mas, certamente, é sinal do sucesso das campanhas que incentivam o posicionamento pessoal na sociedade sobre aquelas que vendem a seguridade. E olhem que estou falando da saúde e nem estou me atrevendo a falar de previdência privada. Sem dúvida, as pessoas estão muito mais preocupadas com sua inclusão na comunidade móvel de comunicações do que com sua própria saúde e de seus familiares. É meio humor negro ver as pessoas preocupadas em não ser um “sem-celular”, mas aceitando ser um cidadão “sem-recursos-viáveise-disponíveis-de-saúde”. Para que eu não seja taxado de estar plagiando, quero declarar a quem interessar possa que esta discussão foi apresentada pelo meu amigo Dr. Caio Auriemo há alguns anos, quando não tínhamos nem 30 milhões de celulares habilitados. O Caio sempre teve o dom de enxergar bem à frente. Será que não está na hora dos departamentos de marketing das Operadoras de Saúde oferecerem um celular gratuito ou subsidiado a quem contratar um Plano de Saúde? Ou vamos ver as pessoas ligando umas para as outras, falando durante 10 minutos para reclamar que ficaram 5 horas na fila do posto de Saúde ou esperando meses para marcar um exame ou, até, anos para fazer uma cirurgia? Sinal dos tempos... 5 www.redevita.com.br Novos Tempos Para a Endoscopia A endoscopia evoluiu, tornou-se indolor e indispensável ao diagnóstico e tratamento do sistema digestivo. Mas muita gente ainda pensa que é um exame desagradável Quem foi submetido a uma endoscopia há 20 anos ou mais, provavelmente tem uma lembrança bastante negativa da experiência. O desconforto de fazer uma endoscopia era tão grande que os pacientes a evitavam a todo custo, e só a aceitavam se realmente não houvesse outra solução. Ocorre que a endoscopia mudou. E muito. Hoje ela é realizada com anestesia controlada, o que evita sofrimento para o paciente. Além disso, houve boa evolução nos aparelhos: estão mais finos, mais flexíveis, e além de diagnóstico, permitem uma série de tratamentos. Entenda como a endoscopia evoluiu e porque não é mais preciso temê-la. Evolução Tecnológica Julio Lobo, gastroenterologista e endoscopista, é presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva - Capítulo do Paraná, e professor da Universidade Federal do Paraná. Segundo Lobo, a revolução na endoscopia começou em 1985, com o aparecimento do vídeo-endoscópio, com capacidade de fotografar, gravar vídeos, e com muito mais flexibilidade que os equipamentos anteriores, rígidos ou semiflexíveis, que causavam um grande desconforto ao paciente. Rônel Mascarenhas e Silva, gastroenterologista e diretor clínico do Hospital VITA Volta Redonda, explica que hoje a endoscopia é realizada com sedação controlada, com equipamentos mais finos e flexíveis, de uma forma muito menos incômoda. “Antigamente, os pacientes rejeitavam a endoscopia, porque ela era extremamente desagradável, e esse estigma só agora começa a desaparecer”, diz Rônel. Pelo endoscópio passam: a iluminação, fria, por fibra óptica, uma câmera de vídeo de alta definição e instrumentos cirúrgicos, controlados pelo painel do aparelho. “Hoje podemos digitalizar imagens, comparar antes e depois de tratamentos, conseguimos fazer ampliações e identificar pequenas lesões, fazendo, assim, um diagnóstico precoce do câncer, o que facilita imensamente seu tratamento”, diz Lobo. 6 www.redevita.com.br Segundo Rônel, os incômodos da endoscopia desapareceram A recuperação após a endoscopia é bastante rápida, e em uma hora o paciente já pode se alimentar e tomar medicamentos. Mas não se recomenda que dirija até 6 horas após o procedimento. Para Rônel, a endoscopia é mais segura quando realizada em hospitais, devido à estrutura disponível, em termos de anestesia, equipamentos e desinfecção. Quanto à escolha do profissional para realizar a endoscopia, Lobo recomenda: “É importante selecionar profissionais especialistas, que sejam da Sociedade Brasileira de Endoscopia”. Diagnósticos Precisos Segundo os médicos entrevistados, a endoscopia é um exame insubstituível para fazer diagnósticos do sistema digestivo, em enfermidades como: úlcera duodenal, úlcera gástrica, câncer de estômago e esôfago, e muitas outras. Nenhum outro exame dá informações sobre o sistema digestivo com tanta riqueza de detalhes como a endoscopia. A qualidade da informação fornecida pela endoscopia é essencial para se fazer diagnóstico precoce do câncer. Segundo Lobo, quem tem casos de câncer de intestino na família deve informar seu médico desse histórico, para que ele possa programar uma “agenda” de exames endoscópicos, a cada três ou cinco anos, e prevenir a doença. Endoscópio permite diagnóstico precoce de câncer, afirma Lobo Tratamentos Seguros Segundo Rônel, além de ser um exame insubstituível e, hoje, confortável, a endoscopia também permite a realização de diversos procedimentos. O endoscópio pode ser equipado com vários tipos de instrumentos, para tratamento das patologias mais comuns como: gastrites e úlceras, doenças inflamatórias do intestino, hemorragias digestivas e outras. Os instrumentos podem até mesmo ser trocados durante a endoscopia, o que dá uma grande liberdade de ação para o médico. A maior aceitação da endoscopia trouxe um efeito inesperado, explica Rônel: o tratamento da doença do refluxo. “Antigamente, as pessoas conviviam com esse problema, essa sensação de azia, porque era desconfortável diagnosticar e tratar”, diz Rônel. “Mas hoje, com acesso maior à endoscopia, conseguimos identificar uma esofagite erosiva, onde o ácido do estômago causa uma lesão no esôfago, devido a uma hérnia de hiato ou uma incompetência do sfíncter inferior do esôfago”. Em outras palavras, como a endoscopia tornou-se mais confortável, muito mais pacientes estão se curando de refluxo e azia. Microcirurgia Trata 4º Câncer Mais Comum Técnica para tratamento de câncer colorretal, conhecido como câncer de intestino grosso, permite rápida recuperação dos pacientes Câncer colorretal é um assunto pouco falado, mas felizmente temos uma boa notícia sobre ele: um novo procedimento tem permitido seu tratamento com recuperação muito mais rápida e nível de cura equivalente à cirurgia convencional. Trata-se da microcirurgia endoscópica transanal, conhecida como TEM (da sigla em inglês), que é realizada pelo cirurgião Roberto Moraes, no Hospital VITA Batel. Atualmente, Moraes é o único cirurgião no País a realizar a TEM, técnica onde a mortalidade, ou seja, a possibilidade de o paciente vir a falecer em função do procedimento, é próxima de 0%. Já a cirurgia convencional de cólon e reto, aberta, oferece um risco mais elevado, principalmente para pacientes idosos ou debilitados. A TEM também pode ser empre- gada em outras doenças de cólon e reto. “Espero que a técnica se popularize, porque é bem menos agressiva para o paciente”, diz Moraes. A técnica e os aparelhos empregados por Moraes, com os quais já operou mais de 70 pacientes, são específicos para cirurgia colorretal, e trazem importantes vantagens sobre a técnica convencional. Em vez de fazer uma cirurgia aberta, para retirar todo um trecho afetado, o aparelho permite a retirada apenas da parede do intestino onde está o tumor. Com isso, a recuperação é mais rápida, a dor é menor, consegue a cicatrização sem uso de colostomia (bolsa externa para fezes), entre outras vantagens. “Normalmente, o paciente volta a caminhar no quarto dia após a cirurgia”, diz Moraes. Segundo ele, 98% dos pacientes recomendariam a Moraes é pioneiro da TEM no Brasil técnica para amigos e parentes. O Hospital VITA Batel foi o primeiro hospital privado do Brasil a realizar esse procedimento. Em 2006, o câncer de cólon e reto foi o quarto mais freqüente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (fonte: Instituto Nacional do Câncer). Segundo Moraes, pessoas que têm histórico familiar da doença devem procurar diagnósticos a partir dos 40 anos de idade, e as demais, a partir dos 50 anos. O câncer colorretal cresce de forma silenciosa, e só em estágios avançados apresenta sintomas como sangramento anal, sangue nas fezes, alteração do comportamento intestinal para diarréia ou constipação, fraqueza e perda de peso sem causa aparente. Equipe do Instituto Zerbini Atua em VR Equipe de cirurgia cardíaca pioneira no País atende no Hospital VITA Volta Redonda, tornando-o referência em cardiologia na região Instituto Zerbini, o mais antigo instituto de cardiologia do País, está atuando no Hospital VITA Volta Redonda. Com isso, os pacientes da região não precisam mais se deslocar para São Paulo ou Rio de Janeiro quando necessitam de cirurgias cardíacas. Podem ser atendidos em Volta Redonda, por uma das melhores e mais tradicionais equipes do Brasil, o que também beneficia a comunidade de todas as cidades próximas. A equipe divide seu tempo entre o trabalho no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, e o VITA. O cirurgião-chefe é Eduardo Coelho de Souza, que reside em Volta Redonda. O Instituto, fundado pelo Prof. Euclides de Jesus Zerbini, foi responsável pelo primeiro transplante cardíaco da América Latina, em 1968. Desde Búzios (RJ), promovido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e pela Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, com participação do Grupo VITA. sua fundação, vem acumulando conhecimentos e técnicas de cardioA equipe de Eduardo logia, tendo sido o priCoelho de Souza é meiro no mundo a reaformada por três cirurlizar um transplante giões cardíacos, que cardíaco em portador atuam no VITA Volta da doença de chagas. Eduardo Coelho operou com Zerbini Redonda, tendo como Coelho foi o último ciapoio os instrumenrurgião a operar com Zerbini, nos dois últimos tadores, cirurgiões perfusionistas, clínicos transplantes realizados pelo pioneiro. A equipe cardiologistas e intensivistas do Hospital, além do Instituto Zerbini originou-se dentro do Hosde todos os equipamentos e instalações. pital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, e “Estamos totalmente amparados, com as mesformou a maioria dos cirurgiões cardíacos no mas condições tecnológicas e de suporte com País, sob a orientação de Zerbini e do prof. que contamos no Hospital Beneficência PortuMagnus Coelho de Souza. O Instituto Zerbini guesa”, garante Coelho. Para ele, o Hospital VITA participa do 5º Congresso de Cardiologia do Volta Redonda é atualmente a referência em Interior Fluminense, de 18 a 20 de outubro, em Cardiologia para todo o Sul Fluminense. 7 www.redevita.com.br Mais Cirurgiões Adotam a Artrodese A artrodese, técnica de fixação das vértebras da coluna, tem sido cada vez mais utilizada e divulgada, trazendo alívio e restituindo liberdade para os pacientes O médico Fernando Santos Laffitte tornou-se uma espécie de “pólo educacional” em artrodese, tão intensa tem sido a sua atividade em cursos, palestras e atualização. Segundo Laffitte, a divulgação da técnica é benéfica, porque permite estender o tratamento para mais pacientes e também obter cada vez mais credibilidade para o tratamento, que vem sendo muito indicado nos casos de: doença degenerativa discal, tumores, fraturas, síndrome pós laminectomia (após uma hérnia de disco), obesidade, entre outras. A artrodese é um procedimento que imobiliza uma determinada região da coluna vertebral, para descomprimir a medula e fazer a fusão das vértebras, com o objetivo de suprimir a dor e restituir a capacidade de movimentação ao paciente. A fixação é feita utilizando parafusos e peças de metal. Já foram realizados 15 cursos de artrodese, dos quais participaram cerca de 150 cirurgiões de coluna de todo o Brasil, e Além dos cursos em Curitiba, duas vezes ao ano, Laffitte também viaja a outras capitais, para ensinar a técnica, além de receber médicos para atividades de educação continuada. Uma nova técLaffitte aprendeu a técnica de nica de artrodese, artrodese na Alemanha e na conhecida como França, onde morou por três Luxor, está sendo inanos no início da década de Laffitte já realizou cerca de troduzida por Laffitte: 1990. Ao voltar ao Brasil, tor- sete mil cirurgias trata-se de uma cinou-se um dos pioneiros nesse rurgia minimamentipo de cirurgia. Ao longo de sua carreira, te invasiva, que diminui o trauma da operação. Laffitte calcula já ter realizado cerca de 7 A técnica Luxor já foi assunto da última edição mil artrodeses. Atualmente, ele coordena o do curso, em setembro, da qual participou o méserviço de coluna do VITA Curitiba, e realiza dico Mario Augusto Taricco, professor de Neurode 25 a 30 cirurgias de coluna por mês. cirurgia da Faculdade de Medicina da USP. também do Chile, Argentina e Equador. As atividades práticas são realizadas no Hospital VITA Curitiba e o curso é patrocinado pela Stryker, fabricante dos discos de prótese e demais componentes utilizados na artrodese. A próxima edição está programada para abril de 2008. Infectologistas Invadem Curitiba Não há o que temer: os maiores especialistas em Infectologia do País participam de um grande Congresso no Embratel Convention Center Acontece em Curitiba, de 20 a 23 de outubro, o XV Congresso Brasileiro de Infectologia. O Embratel Convention Center sediará o evento e a expectativa é que reúna cerca de 2.000 congressistas, que participarão de 70 sessões científicas, entre conferências, mesas-redondas, cursos e mini-conferências. Segundo o infectologista José Luiz de Andrade Neto, presidente do Congresso, esta edição buscará dar uma importância equilibrada às diferentes áreas de atuação da Infectologia, para atender ao interesse de todos os participantes. Andrade Neto faz parte do corpo clínico dos Hospitais VITA Batel e VITA Curitiba. Infectologia é a especialidade da Medicina que trata das doenças causadas por microorganismos, englobando, assim, questões impor8 www.redevita.com.br tantes como: AIDS, doenças causadas por fungos, por protozoários, infecção hospitalar, doenças endêmicas (chagas e dengue, por exemplo) entre outras. O Congresso contará com renomados palestrantes de todo o Brasil e, também, internacionais. Entre os temas abordados estão: manejo de hepatites virais, AIDS na adolescência, relação entre aquecimento global e doenças infecciosas no Brasil e outras. “Um evento desse porte é de extrema importância para os infectologistas paranaenses, que compõem um dos maiores grupos da especialidade no País”, diz Andrade Neto. O Congresso de Infectologia é uma realização da Sociedade Paranaense de Infectologia, presidida por Alceu Pacheco Jr., e da Sociedade Brasileira de Infectologia. Rosana Camargo é Andrade Neto é o presidente do Congresso de Infectologia presidente do Comitê Executivo do Congresso. Durante o evento serão anunciados os projetos e programas vencedores da terceira edição do Prêmio de Incentivo à Prevenção e ao Tratamento do HIV/AIDS. Mais informações podem ser obtidas no site http://www. infectologia2007.com.br. OMS alerta para risco de epidemias globais Por Marta Fragoso* Considerando a tendência dos dados de morbidade de base populacional, as doenças infectocontagiosas são classificadas, atualmente, como: doenças com tendência declinante, doenças com quadro de persistência e doenças emergentes e reemergentes. Na categoria destas últimas encontram-se a AIDS, Cólera, Dengue, Hantavirose, SARS, Ebola (e outras febres hemorrágicas), além do Influenza Aviária, as quais estão se propagando mais depressa do que nunca, de acordo com o relatório anual da Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso coloca o sistema de saúde em estado de alerta para pandemias, ou seja, para o risco de disseminação de doenças por continentes. Desde a década de 70, 39 novas doenças se desenvolveram, segundo este mesmo relatório. Com características de pandemia, identificou-se a AIDS, desde a década de 80, globalizando-se, com índices de infecção em torno de 25% na parte oriental e sul da África. Mais recentemente, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002 na China, com 8.098 casos em 29 países, alarmou pela sua capacidade de disseminação, alta mortalidade e taxa de ataque em profissionais da área da saúde. A partir de 2004 outra ameaça passou a rondar o mundo: o risco de pandemia da Influenza Aviária, ou gripe das aves, a qual já conta com 200 casos em humanos. É causada por uma variedade do vírus Influenza (sazonal), o H5N1, que caracteristicamente provocava infecção somente em aves e alguns mamíferos. No entanto, em função de adap- tações genéticas, esse vírus passou a apresentar um comportamento atípico, infectando também seres humanos. Até o momento não há registro de casos de transmissão interhumanos, somente por meio do contato direto com aves infectadas. O risco da introdução da doença em comunidades “virgens” ocorre através de aves migratórias infectadas, que transmitem o vírus para aves locais. É o início do ciclo de transmissão local de ave para ser humano ou, outra possibilidade mais preocupante, que se constitui no aperfeiçoamento genético do vírus, permitindo a transmissão rápida e fatal inter-humanos. Condição alarmante e real no momento, em todos os serviços de saúde e mesmo na comunidade, é a identificação de surtos provocados por bactérias resistentes aos antibióticos, os chamados “Superbugs”, incluindo-se o S. Aureus Resistente à Vancomicina (MRSA), enterococo resistente a vancomicina (VRE), Acinetobacter, Serratia, Pseudomonas e bacilos da tuberculose resistentes. Esta cruel realida- de torna o atendimento dos serviços médicos um desafio nos dias de hoje, exigindo uso criterioso dos antibióticos disponíveis, os quais nem sempre são suficientes para recuperar a saúde de nossos pacientes, bem como um desafio na contenção da disseminação destes supermicróbios. Desta forma, a cooperação entre os serviços de saúde pública e privada e a articulação interna dos mesmos, constituindo competentes Núcleos de Epidemiologia e de Controle de Infecção, bem como times experientes de infectologistas, é crucial para diminuir ou acabar com os efeitos destas epidemias e surtos que ameaçam a saúde individual, coletiva e pública, em harmonia com os Centros de Operação de Emergência do Governo, permitindo a concentração de informações e coordenação de resposta rápida para situações reais ou potenciais desta categoria. *Marta Fragoso é infectologista e gerente médica do Hospital VITA Batel 9 www.redevita.com.br A Gestão Hospitalar Vencerá O médico Henrique Salvador Silva, mastologista, vem se aprofundando, cada vez mais, na questão da administração e gestão hospitalar. Ele é diretor clínico do Hospital Mater Dei, de Belo Horizonte, o primeiro hospital privado do País a obter a Acreditação Nível 3, de excelência, em 2004. Além disso, é vicepresidente da ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados) e um dos responsáveis pelo projeto Melhores Práticas da instituição. Nesta entrevista à VITAL, ele fala sobre os projetos SINHA e Melhores Práticas, da evolução da gestão hospitalar nos hospitais brasileiros, e de como esse desenvolvimento é importante para os pacientes, os médicos, as fontes pagadoras e, naturalmente, para os próprios hospitais. VITAL - O que é o Projeto SINHA? Henrique Salvador Silva - O SINHA (pronuncia-se sinhá), Sistema Integrado de Indicadores Hospitalares ANAHP, é um projeto que tem como objetivo criar um conjunto de indicadores da área financeira e de produtividade dos hospitais, para nortear a gestão e servir de benchmark. Isto é, de referência para que um hospital possa se comparar com os outros em uma série de itens de gestão. São indicadores também importantes para as entidades que buscam a acreditação. VITAL - Quantos hospitais contribuem com informações para o SINHA? Os dados do SINHA são alimentados pelos 36 hospitais da ANAHP. São coletados, tabulados e entregues a cada um, confidencialmente. Cada hospital tem acesso apenas a seus próprios dados e à média do grupo. Alguns desses hospitais são concorrentes entre si; daí o sigilo. Com os dados do SINHA, cada um tem parâmetros para balizar seu negócio, seus pla10 www.redevita.com.br nos, suas metas, e comparar sua performance com a do grupo. Com isso, criamos um conjunto de informações importantíssimo para o desenvolvimento do setor. VITAL - Isso é novidade no Brasil? Salvador - O SINHA, pelo fato de ser informação proveniente de hospitais com o mesmo perfil, espelha esse grupo específico de hospitais privados, com o mesmo perfil de atendimento e atuação. São instituições muito diferentes de um hospital universitário ou de uma Santa Casa, e precisam dessas informações para sua gestão. O programa nasceu há cinco anos, por iniciativa da Diretoria da ANAHP na época. Sua grande virtude é ser um sistema de informações atualizado e realista, que hoje é usado inclusive por hospitais que não estão vinculados à ANAHP. VITAL - E o projeto Melhores Práticas Assistenciais, do que trata? Salvador - O projeto Melhores Práticas Assistenciais é voltado para a assistência, para as atividades-fim dos hospitais. Ele nasceu em 2004 na ANAHP, como resposta à necessidade de discutir a padronização de algumas nosologias, quer dizer, patologias que têm um impacto muito grande, seja em termos de procedimentos, seja em termos de custo, sobre toda a cadeia de atendimento de saúde, formada por hospital, médico e plano de saúde, ou seja, a cadeia de funcionamento do sistema suplementar de saúde. São patologias como: pneumonia comunitária, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral isquêmico, que requerem uma alocação muito grande de recursos humanos, tecnológicos e financeiros para seu tratamento. De modo que havia uma necessidade de estabelecer critérios e uma padronização da utilização desses recursos, e também melhorar a qualidade das informações obtidas na assistência. A principal função da ANAHP é gerar inteligência, é fornecer subsídios para que os hospitais possam melhorar em seus diversos campos de atuação. Então, o projeto Melhores Práticas tinha dois objetivos: primeiro, contri- buir para melhorar a gestão da assistência dentro de cada instituição, organizando equipes, coletando e gerenciando melhor as informações; e o segundo, padronizar a assistência dessas doenças, para conseguirmos um grupo de informações conjuntas. Por exemplo, no caso do infarto agudo do miocárdio, a consultoria da ANAHP visitou cada hospital, discutiu os indicadores e a forma de atendimento, e então todos passaram a coletar dados coerentes. VITAL - Quer dizer que vocês estão padronizando os procedimentos nos hospitais da ANAHP? Salvador - Na verdade estamos alinhando, e apenas naquilo que é possível alinhar. É claro que cada hospital tem sua forma de atender, tem as suas particularidades. Mas onde é possível, por exemplo, padronizar recursos, materiais, medicamentos, processos, isso tudo é objeto desse trabalho. VITAL - Por que isso é importante? O que se ganha? Salvador - Ganhamos informação, padronização e melhoria da qualidade da assistência prestada. Mas para isso é fundamental que se tenham informações assistenciais adequadas. Inclusive, realizamos há pouco um curso de atualização e formação de profissionais do SAME (Serviço de Arquivo Médico e Estatística) para coleta adequada de informações assistenciais na alta do paciente, segundo o padrão CID 10 Código Internacional de Doenças. O objetivo dessa padronização é que consigamos um conjunto de informações assistenciais, que nortearão um trabalho chamado DRG - Disease Related Groups, que é basicamente agrupar pacientes de acordo com taxas de risco e complexidade. Quando você agrupa os pacientes dessa maneira, consegue responder à seguinte pergunta: Qual é o perfil do paciente que está procurando meu hospital? Ainda citando o infarto, esse paciente é mais novo ou mais velho? Ele traz comorbidades, como diabetes, hipertensão arterial ou é um usuário de drogas, que, portanto, tem um infarto diferente do diabético e do hipertenso? Então você começa a prever de uma forma mais detalhada que tipo de re- cursos seu hospital vai precisar. Esse é o tipo do trabalho que pode nascer a partir de um Programa Melhores Práticas. Também para a Acreditação em Nível 3, de excelência, o hospital precisa demonstrar que tem ciclos de melhoria contínua, e você só consegue gerar esses ciclos a partir de uma análise crítica dos procedimentos assistenciais. Então, sem dúvida, o Melhores Práticas contribuiu para a Acreditação de diversos hospitais. Todo esse trabalho do Melhores Práticas é coordenado pelo Comitê de Ensino e Pesquisa da ANAHP. Em última análise, o Melhores Práticas tem uma influência muito grande sobre a prática comercial das instituições, porque existe uma demanda das operadoras para que os hospitais trabalhem com procedimentos gerenciados, que são um tipo de pacote padronizado de procedimentos. Por exemplo, o hospital negocia com o plano de saúde qual será o pagamento pelo tratamento de um paciente infartado. Para poder negociar, eu tenho de saber quantas diárias vou usar, quais os fios de sutura que o cirurgião precisará, quais os medicamentos e assim por diante. Mas para chegar a esse pacote, que será usado nas negociações, o hospital precisa implementar um programa como o Melhores Práticas, que avaliará os recursos, materiais, medicamentos previstos nos procedimentos. VITAL - Essa cultura de informação não existia? Salvador - As informações eram colhidas principalmente para avaliação de custos. Com o Programa Melhores Práticas, queremos raciocinar em outro contexto, no da qualidade, para demonstrar que trabalhar com qualidade é mais barato que oferecer um serviço mal feito. Quando você racionaliza serviços, corta gastos e diminui o consumo de medicamentos. Para chegar nisso, precisamos ter dados. Vamos provar que atender melhor é mais barato. VITAL - A ANAHP está preparando um livro sobre organização do corpo clínico? E o que tem isso a ver com o Programa Melhores Práticas? Salvador - Quando começamos discutir o Melhores Práticas, percebemos que todo esse trabalho passa pela gestão do corpo clínico dos hospitais. Não adianta discutir tudo isso se o médico anda solto dentro das instituições, se ele não está alinhado com um programa maior, de gestão do corpo clínico. E começamos perceber que os hospitais da ANAHP tinham experiências interessantes em gestão do corpo clínico. Então resolvemos registrar isso, porque não há informação sobre esse assunto, nem na literatura nacional nem na estrangeira. Não se encontra quase nada sobre gestão de médicos. O médico, por natureza, não tem na sua formação uma cultura do gerenciamento. O compromisso do médico é com a assistência, com o paciente, o que está correto. Mas nessa nova realidade, de um sistema complementar de saúde em que falta dinheiro, é preciso começar a pensar no financiamento do setor; então a questão de custo e efetividade passa a ser relevante. O livro foi gerado a partir do Programa Melhores Práticas e de encontros dos diretores técnicos da ANAHP. Tem cerca de 400 páginas, já está em fase de revisão e deve ser lançado no início de 2008. São relatos das experiências em cerca de 30 hospitais, sobre como é que se gerencia um corpo clínico na unidade de CTI, em um processo de acreditação hospitalar, como estabelecer unidades de resultado, e que tipo de acordo preciso fazer para que isso ocorra, formação de equipes médicas, etc. VITAL - A gestão hospitalar está avançando? Salvador - Não tenho a menor dúvida de que está. A maioria dos hospitais nasceu da necessidade dos médicos de um lugar para internar sua clientela, ou de santas casas com visão assistencial, filantrópica, ou ainda de colônias como a alemã, judaica e sírio-libanesa. Mas nos últimos anos tem acontecido uma profissionalização do setor hospitalar. São pessoas com graduação e pós-graduação que elegeram a gestão hospitalar como área de interesse. Seja o médico, que está se especializando mais, seja um gestor com cursos específicos para a área hospitalar. E com essa profissionalização, a gestão hospitalar está melhorando muito, embora ainda tenha muito a evoluir. 11 www.redevita.com.br 12 www.redevita.com.br 13 www.redevita.com.br VITA, o Melhor Para Você Como você escolhe um hospital? Pela qualidade dos médicos, pelo atendimento humanizado ou pelos certificados de qualidade? Avaliando os equipamentos, a capacitação do pessoal ou as instalações? Sejam quais forem os seus critérios, é provável que a sua escolha, ou a do seu médico, recaia sobre um hospital da Rede VITA. Enumeramos, abaixo, dez motivos para que também você opte pelos nossos serviços. Os Melhores Médicos A Rede VITA tem conseguido atrair os melhores profissionais nas cidades em que atua, oferecendo-lhes benefícios e condições de trabalho para que exerçam suas atividades com o máximo de segurança e qualidade. Assim, os mais conhecidos especialistas e cirurgiões em áreas como Cardiologia, Oncologia, Neurologia, Obstetrícia, e muitas outras, estão no corpo clínico dos Hospitais VITA, onde sabem que podem contar com pessoal, equipamentos e instalações adequados para oferecer o máximo a seus pacientes. Os médicos que atuam na Rede VITA são escolhidos por critérios rigorosos, como títulos de especialidade, comprovada reputação e que atendam aos principais planos de saúde. Qualidade Certificada Como nem sempre é possível conhecer uma instituição a fundo para saber da qualidade do atendimento que ela oferece, a Rede VITA fornece aos seus clientes, sejam eles médicos ou pacientes, uma avaliação externa e independente, que comprova a qualidade de seus serviços. Essa avaliação é conhecida como Acreditação, um certificado emitido pela ONA - Organização Nacional de Acreditação. A ONA é uma entidade independente de auditoria que avalia hospitais segundo diversos critérios, e verifica, em um longo e detalhado processo, se os procedimentos de atendimento, assepsia, medicação, controle de doenças e outros estão dentro de padrões internacionais de qualidade. Em outras palavras, não somos nós que dizemos que nosso atendimento é da mais alta qualidade: a Rede VITA tem dois hospitais com Acreditação em nível de Excelência, o mais elevado. Os outros dois hospitais da Rede tam14 www.redevita.com.br bém estão em busca da certificação. No Brasil, apenas 15 hospitais já obtiveram Acreditação em nível de Excelência. Corpo Funcional Bem Treinado Mais até que dos médicos, a qualidade de atendimento de um bom hospital é garantida por funcionários como enfermeiros, auxiliares de enfermagem, cozinheiros, auxiliares de limpeza, e tantos outros. Sabendo disso, a Rede VITA tem investido constantemente no treinamento, qualificação e atualização de seus funcionários, de todas as formações e funções, desde os que lidam diretamente com os pacientes, até aqueles que estão na administração. Todos aprendem os padrões de atendimento da Rede VITA, para que os hospitais funcionem de maneira eficiente e uniforme. Cada um dos nossos funcionários se sente responsável pelo bom atendimento aos pacientes, e sabe da importância do seu papel na instituição. De nada adiantaria dispor dos melhores médicos, se estes não contassem com a assessoria de outros profissionais em quem pudessem confiar. Gestão Profissional A Rede VITA é administrada de forma profissional, seguindo os conceitos modernos que hoje são aplicados na indústria, no comércio e serviços, e que trazem os melhores resultados para todos os envolvidos. A Rede é pioneira na apli- cação desses princípios ao atendimento hospitalar, e com isso tem se destacado pela eficiência, qualidade e satisfação alcançadas. Nosso modelo de gestão inclui mecanismos que nos permitem estar sempre avaliando e aperfeiçoando nossas formas de trabalhar e atender. Entretanto, é preciso deixar claro que administrar profissionalmente não significa que sejamos robôs: qualquer paciente testemunhará o calor humano presente em um hospital VITA. A saúde é uma atividade com características muito específicas, já que trata da vida das pessoas, e todos os aspectos de segurança e atendimento humano, personalizado, foram incluídos no nosso modelo de gestão. Tecnologia de Ponta Com sua vocação para tratamentos de alta complexidade, que exigem os melhores profissionais e os equipamentos mais sofisticados, a Rede VITA dá especial atenção à tecnologia disponível em suas instalações. Uma das principais preocupa- ções é ter os mais recentes aparelhos de suporte à vida, como monitores multiparamétricos, que controlam os sinais vitais dos pacientes, e equipamentos de ventilação. Toda essa tecnologia é vantajosa tanto para os médicos, quanto para os pacientes, pois resulta em recuperação mais rápida e segura. Satisfação em Alta Segundo dados levantados pela Serviço de Atenção ao Cliente (SAC), os Hospitais da Rede VITA têm índices de aprovação acima de 90% por parte dos pacientes Total de Aprovação (excelente + bom) Hospital VITA Curitiba 94% Outra vantagem de se ter os equipamentos mais modernos é poder reaHospital VITA Batel 93% lizar procedimentos minimamente invasivos, que diminuem, ou até mesmo contornam, a necessidade de Hospital VITA Volta Redonda 96% operações de grande extensão. Com aparelhos modernos de videolapaMaternidade VITA Volta Redonda 99% roscopia e endoscopia, hoje dezenas de procedimentos dispensam incipamentos, e isso está expresso até mesmo nos sões. E para diagnóstico, a Rede VITA conta com manuais de procedimentos. Mas não precisamodernos aparelhos de tomografia, ressonânmos de ordens para oferecer um tratamento cia magnética, ultra-sonografia e hemodinâmica. humano: nossos pacientes lembram, com carinho, de como o atendimento profissional Instalações Modernas sempre vem acompanhado de afeto, atenção e cuidados genuínos. Ao entrar em um Hospital VITA, o cliente perceberá, logo de início, Prestígio o cuidado que temos com as nossas instalações. Além da decoraGraças à qualidade de seu corpo ção agradável e tranqüilizante, os apartaclínico, à qualidade do atendimenmentos e UTIs têm janelas que trazem iluto, investimentos em equipamentos, minação natural e ajudam a restituir a saúhoje a Rede VITA desfruta de um de e confiança dos pacientes, o que auxilia nome respeitado e prestigiado nas comunidaem sua recuperação. des em que atua. Hoje a marca VITA é sinônimo de qualidade em atendimento e conAs estruturas físicas e divisões internas dos fiabilidade. prédios estão adaptadas para que o funcionamento do hospital flua de forma eficiente e Muitos de nossos pacientes chegam pelo Pronorganizada. Reunindo os quatro hospitais, de to Socorro, ou seja, em um momento de granCuritiba e Volta Redonda, são aproximadamende aflição e ansiedade. É de um Hospital da te 38 mil m2 de área construída, abrigando: Rede VITA que as pessoas lembram quando 380 leitos de internação, 100 leitos em unidabuscam atendimento para si ou para um ente des de tratamento intensivo e 25 salas cirúrgiquerido. Também para internações eletivas, ou cas. Os hospitais estão localizados em pontos seja, quando não existe uma emergência e estratégicos da cidade, de fácil acesso. pode-se escolher tranqüilamente a data e o local para uma internação, a marca VITA tem Atendimento Humano sido a opção dos próprios pacientes: Nos Hospitais VITA cerca de 40% das internações são Acesso organizado para visitas e, até por escolha do paciente. mesmo, a permanência de parentes nas UTIs, apoio psicológico ao Sistemas de Informação paciente e à família, manter o paciente informado e opinando sobre seu trataDando suporte a toda gestão mento, e acompanhamento após a alta são profissionalizada, existem sistemas apenas alguns dos aspectos que tornam os de tecnologia da informação padroserviços dos Hospitais da Rede VITA muito mais nizados e totalmente integrados. humanos. Eles não só concentram dados de todas as unidades, como também permitem que as áreAcreditamos que o atendimento humanizado as operacional, financeira e administrativa é tão importante para a recuperação do pacicompartilhem informações entre si. ente quanto os procedimentos médicos e equi- Essa integração informatizada traz benefícios, não só para a administração, mas também para médicos e pacientes, pois é graças a esses sistemas que se torna possível manter os estoques de materiais regularmente abastecidos, controlar a administração e dosagem de medicamentos, rastrear exames e diagnósticos, saber a duração das internações e quais procedimentos foram realizados, tudo, enfim, que acontece dentro dos hospitais. Rede de Atendimento Se cada um dos hospitais da Rede VITA já é o preferido entre médicos e pacientes de suas comunidades, em conjunto eles formam uma das melhores redes de atendimento do País, compartilhando informações e recursos para prestar serviços do mais alto nível. Com quatro hospitais em funcionamento, dois deles com Acreditação Nível 3, a mais elevada, e os outros dois em processo de conquistá-la, a Rede VITA oferece hoje uma rede de atendimento consolidada e confiável. Quem utiliza os serviços de um de nossos hospitais, sabe que se encontra sob cuidados de uma rede com os melhores médicos, instalações modernas, equipamentos atualizados e pessoal treinado. Além disso, na Rede VITA as experiências, informações e recursos são compartilhados, de modo a oferecer o máximo de segurança ao paciente. Gratos pela Preferência! O alto número de atendimentos que realizamos demonstra o grande prestígio da Rede VITA. Veja a atividade dos quatro hospitais da Rede, somada, em 2006: • 20.000 Cirurgias e Partos • 25.000 Internações • 80.000 Pacientes-dia • 190.000 Exames de Diagnóstico por Imagem • 200.000 Atendimentos no Pronto Socorro 15 www.redevita.com.br A Responsabilidade Exige Tratar a saúde das pessoas é uma grande responsabilidade, e a Rede VITA tem investido cada vez mais para poder oferecer a segurança e atendimento que seus clientes merecem. Nesta entrevista, Luiz Sergio Santana fala sobre a opção pela qualidade e seus resultados. VITAL - A Rede VITA tem feito grandes investimentos para conquistar qualidade no atendimento e na administração. Esse esforço traz benefícios? Luiz Sergio Santana - Sim, eu tenho certeza que trabalhar com qualidade compensa e traz benefícios, inclusive financeiros. Mas o nosso principal motivador não é esse. O que ocorre é que a nossa atividade é lidar com vidas, e nessa área precisamos trabalhar com o máximo de responsabilidade. Só buscando os padrões mais elevados de qualidade é que obtemos a segurança que tratar da saúde das pessoas exige. Além de oferecermos um padrão elevado de atendimento, também precisamos ter mecanismos monitorando constantemente as nossas atividades, para identificarmos falhas e corrigi-las, em um processo de melhoria contínua do atendimento. Essa forma de administrar nos leva a um patamar de qualidade cada vez mais elevado, com o qual esperamos futuramente colher resultados econômico-financeiros. Isso dependerá, entretanto, de convencer as fontes pagadoras, ou seja, os planos de saúde, a remunerar melhor quem presta um serviço desse nível, o que hoje, infelizmente, não acontece. Nosso zelo pela qualidade nos recompensa de outra forma: os planos de saúde optam pelos hospitais da Rede VITA, devido ao nível de nosso atendimento, às Acreditações conquistadas e também devido à preferência de médicos e pacientes. Também as empresas, quando escolhem um plano de saúde para seus funcionários, fazem questão de que ele ofereça tratamento nos nossos hospitais. Além disso, uma empresa bem administrada é mais produtiva, e gera menos desperdícios. VITAL - O paciente paga mais caro por toda essa qualidade? LS - Não, ele não paga mais caro. Primeiro, porque normalmente não é ele quem pagará a conta, mas o seu plano de saúde. Todos os medicamentos, materiais, internação, exames estão cobertos pelo convênio. 16 www.redevita.com.br O paciente só fará um reembolso se solicitar alguma coisa que seu plano não cubra. Por exemplo, se o plano é para enfermaria e ele opta por ficar em um apartamento, a diferença, será por conta dele. A Rede VITA não cobra nenhum adicional, apesar de oferecer diversos diferenciais. VITAL - A Rede VITA tem procurado se expandir, com a compra de novos hospitais e com planos de construção de outros. O crescimento beneficia médicos e pacientes? LS - Sem dúvida. O crescimento não só dá mais força à rede e lhe permite contar com mais recursos e poder de negociação, como também vai permitir consolidar cada vez mais o nosso modelo de administração. É um modelo vitorioso, que dá resultados em uma área tão difícil como a da Saúde. Quanto maior a rede, mais fácil será para negociar com fornecedores de medicamentos, materiais, tecnologia e instalações, e mais recursos poderemos oferecer aos nossos clientes, sejam eles pacientes ou médicos. Com o crescimento da rede, há também um acúmulo de conhecimento e aumenta a troca de informações entre as unidades. Experiências de Curitiba são aproveitadas em Volta Redonda e vice-versa, e isso vai se intensificar quando tivermos hospitais em funcionamento em Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro. VITAL - Os hospitais VITA estão preparados para atendimentos de alta complexidade? LS - Não só estamos preparados, como estamos focados especificamente em procedimentos de alta complexidade, e estruturamos nossos hospitais para isso. Por exemplo, fizemos grandes investimentos nas unidades de terapia intensiva, adquirimos equipamentos de diagnóstico de alta complexidade, criamos condições para que os médicos que desejam fazer as operações e tratamentos mais difíceis possam usar as nossas instalações. Naturalmente, os médicos do nosso corpo clínico tam- bém optam por internar seus pacientes conosco para coisas mais simples. VITAL - A impressão que se tem é que os funcionários do VITA estão muito satisfeitos. Isso influencia a qualidade de atendimento? LS - De fato, o clima organizacional de nossos hospitais é muito bom, porque os funcionários têm orgulho de trabalhar na Rede. Eles têm a certeza de que, para a área de saúde, eles estão no melhor lugar possível em sua região. Particularmente os funcionários que têm formação em Saúde, como enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, e outros, não querem trabalhar em outro lugar. Além disso, eles sabem que têm participação nas nossas conquistas, como a Acreditação. As vitórias são divididas com os funcionários, acontecem festas comemorativas, e é dado reconhecimento aos seus esforços. Também foi criado o Plano VITA de Participação, um bônus extensivo a todos, que será pago no início do próximo ano, proporcionalmente aos resultados da empresa e à produtividade do funcionário em 2007. O resultado desse orgulho, e também do reconhecimento que o funcionário recebe, é que eles se sentem muito responsáveis em relação ao seu trabalho. Isso eleva a qualidade do nosso atendimento e torna o ambiente dos Hospitais VITA muito positivo. 17 www.redevita.com.br Próteses Nasceram com a Civilização O uso de próteses para substituir braços e pernas perdidos por doenças, em acidentes e batalhas é tão antigo quanto a própria humanidade As próteses de membros ou membros artificiais têm uma longa história. Seu uso data pelo menos do antigo Egito: arqueologistas encontraram uma tala entre objetos da quinta dinastia egípcia (2750 - 2625 A.C.). A mais antiga referência escrita a um membro artificial é do grego Heródoto, de 484 B.C., que narra a história do soldado persa Hegesistratus. Ao ser feito prisioneiro, Hegesistratus corta seu próprio pé para fugir das correntes e posteriormente o substitui por um de madeira. Uma perna de cobre e madeira, datando de 300 A.C. foi descoberta em Capri, Itália. O cirurgião francês Ambroise Paré foi o primeiro a apresentar a amputação como medida para salvar vidas, em 1529, e em seguida iniciou o desenvolvimento de próteses de membros. A perna de ferro projetada por Paré foi a primeira conhecida a empregar uma junta articulada no joelho. Muitas inovações ocorreram no século XIX. Próteses mais leves, feitas de madeira em vez de metal, ganharam popularidade. Em 1800, James Potts projetou uma famosa perna artificial, que podia levantar o dedão quando se dobrava o joelho, A “perna anatômica” Projeto de mão graças a tendões artificiais. O médico ame- do médico Douglas artificial, por Ambroise ricano Douglas Bly inventou e patenteou Bly (1858) Paré, 1564 uma perna anatômica em 1858. Em 1863, o americano Dubois Parmelee produziu um deMartinez, ele próprio um amputado, consesenvolvimento da fixação de membros artificiais, guiu superar alguns dos problemas associaao conseguir prendê-los com auxílio da pressão dos aos membros artificiais convencionais atmosférica. Em 1898, o médico Vanghetti invenabaixo do joelho, usando uma abordagem tetou um membro artificial que poderia ser movido órica no desenvolvimento. Ele não procurou com a contração dos músculos. reproduzir o membro natural, com juntas articuladas no calcanhar ou no pé. Em vez disO desenvolvimento da fixação de próteses das so, sua prótese tem um centro de massa alto, pernas teve um grande avanço em 1946, com a é leve e mais curta, para facilitar a aceleracriação de uma prótese acima do joelho pela ção e desaceleração, ao mesmo tempo em Universidade da Califórnia. Em 1975, Ysidro que reduz a fricção e a pressão. Um Tripé para Sustentar o Planeta Sustentabilidade é um conceito amplo, que inclui ecologia, economia e justiça social, e não apenas preservação do ambiente Separar o lixo é sustentabilidade? Sim, mas não apenas. Então seria preservar a natureza? Também, mas não só. O conceito de “sustentabilidade” tem sido confundido com ecologia, mas não se trata apenas disso, é mais amplo e inclui, além de aspectos ambientais, também os sociais e os econômicos. A sustentabilidade é um conceito que começou a ganhar força na década de 1990, sugerindo que empresas, governos e indivíduos devem buscar três tipos de “lucro”, e não apenas o financeiro. As metas desse tripé são: qualidade ambiental, justiça social e prosperidade econômica. O maior guru dessa idéia é o autor John Elkington, leitura indispensável para executivos que se preparam para os desafios do século XXI. Ele afirma: “Uma empresa sustentável, por conseguinte, é aquela que contribui para o desenvolvimento sustentável ao gerar, simultaneamente, benefícios econômicos, sociais e ambientais – conhecidos como 18 www.redevita.com.br os três pilares do desenvolvimento sustentável”*. Afirma também que as empresas não podem mais preocupar-se apenas com os acionistas, mas com todas as pessoas que são influenciadas, direta ou indiretamente, por suas ações. Essa atenção tripla, com o planeta, as pessoas e a economia, permite que continuemos trabalhando, produzindo e consumindo, mas sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazerem suas necessidades. É uma atitude inédita na história da humanidade, pois nossos antepassados consideravam a natureza como uma fonte inesgotável de recursos. No último século, devido ao crescimento da população e ao desenvolvimento econômico, ficou evidente que os recursos da natureza podem acabar, e que precisamos nos preocupar com a sobrevivência das gerações futuras. De modo que ter uma atitude “sustentável” é bem mais ampla e responsável do que ter simplesmente uma atitude “verde”. Não basta preservar o planeta, também é preciso manter a economia em funcionamento, para gerar o sustento de bilhões de pessoas, e ao mesmo tempo combater a desigualdade social. Para saber mais: Cannibals with Forks: The Triple Bottom Line of 21st Century Business, John Elkington (Canibais com Garfo e Faca, Makron Books); Desenvolvimento e Meio Ambiente - As estratégias de mudanças da Agenda 21, José Carlos Barbieri, Ed. Vozes; Portal Mercado Ético - http://mercadoetico.terra.com.br Fontes: * Elkington, J. Towards, “the sustainable corporation: win-win-win business strategies for sustainable development”, California Management Review, 1994; FGV / Especial AME - Stuart L. Hart e Mark B. Milstein Univ. North Carolina - Kenan-Flagler Business School; portal Banco Real Abn Amro; Gecko Socioambiental A Alegria em Pessoa Carla, da recepção do Hospital VITA Volta Redonda, tem o dom natural da simpatia que conquista a todos Sempre com um sorriso no rosto, alegre e disposta, há quem diga que Carla nasceu para ser recepcionista, tão bem ela desempenha a função. Não é à toa que Carla vive recebendo elogios dos pacientes e visitantes do Hospital VITA Volta Redonda, onde trabalha, e até já foi homenageada, em 2005, pelo Rotary Club da cidade. Carla Regina Alves Gomes trabalha há onze anos no Hospital. Ela faz turnos de doze horas na recepção principal, dia sim, dia não, e sempre que chega ao serviço pede a Deus por um dia em que tudo dê certo. “Não é fácil lidar com público, as pessoas que vão a um hospital têm um parente doente e, às vezes, estão estressadas”, conta. Mas com jeito ela vai desarmando quem está tenso: diz um ‘bom dia’, um ‘boa tarde’, dá um sorriso, e sua atenção e alegria acabam conquistando a todos. Ao entrar no Hospital VITA Volta Redonda, Carla trabalhou na internação, depois no CTI e só então foi para a recepção, onde encontrou a sua vocação. “No começo eu tinha medo de trabalhar em hospital, não queria ver sangue nem gente machucada”, conta, “mas depois fui me acostumando e hoje fiquei menos medrosa”. A capacidade de manter a alegria e a disposição trabalhando com o público impressionam: “Perguntam pra mim, ‘Carla, como é que você consegue?’, e eu respondo que é o meu jeito mesmo, são doze horas felizes, dando risada, graças a Deus”, diz, “e mesmo quando não estou muito bem, procuro manter o alto astral”. Carla e o filho Pedro Henrique, de oito anos, moram com a mãe dela, dona Gerly, bem próximo ao Hospital. Carla acha que puxou a simpatia da mãe, que também é muito alegre. Ela completa seu talento natural com cursos de reciclagem sobre atendimento ao cliente, que realiza todo ano. E assim, com um sorriso aqui, uma simpatia ali, Carla já é uma personalidade conhecida em Volta Redonda: “Sempre conheci muita Perfil Carla Regina Alves Gomes Signo: Peixes Prato Predileto: Strogonoff de frango (que a mãe faz) Esporte: caminhar e andar de bicicleta Qualidade: Carismática Defeito: Ah, todo mundo tem algum... gente, hoje conheço mais ainda”, garante. E ao andar na rua, as pessoas vão reconhecendo, cumprimentando e contando sobre a saúde dos parentes que estiveram internados, para aquela profissional que os atendeu tão bem. Diagnóstico de excelência Desde abril, o Bradesco participa do cotidiano de uma comunidade que enxerga na saúde motivação para fazer sempre mais e melhor. O hospital também pode ser um excelente lugar para fazer diagnósticos financeiros, buscar a receita certa para os melhores investimentos e cuidar bem da saúde do bolso. Quem duvida disso certamente ainda não conhece de perto o Posto de Atendimento Bancário do Bradesco dentro do Hospital VITA, em Volta Redonda. Trata-se de uma estrutura de primeira linha, que faz da tecnologia e da oferta de produtos e serviços bancários uma combinação bem equilibrada em favor da qualidade. “Relacionamento é um dos nossos diferenciais” diz Juliana das Graças Cabral, Gerente que comanda o PAB do Bradesco. Segundo ela, o contato diário com os clientes é extremamente positivo, pois permite traçar o perfil de cada um e, assim, fazer um diagnóstico preciso de suas demandas. “Por causa da proximidade, temos conseguido atender funcionários que, por absoluta falta de tempo, às vezes não conseguiriam sequer fazer operações de crédito e resolver problemas de última hora. Transformamo-nos, assim, em consultores e facilitadores. Isso é exercer parceria” destaca a Gerente. O Posto do Bradesco no Hospital VITA Volta Redonda integra uma rede formada por quase mil outros PABs, distribuídos pelas prin- cipais empresas do Brasil. Neles, a tecnologia está representada por Equipamentos de AutoAtendimento Bradesco Dia&Noite, que permitem realizar desde consulta de saldos e saques, até pagamento de contas e empréstimos, 24 horas por dia. Ou seja, nada mais apropriado para uma comunidade em que urgência e emergência fazem parte da rotina. Juliana conhece o perfil de cada cliente 19 www.redevita.com.br Internação em Alto Estilo O espaço VITA Class, nova ala do Hospital VITA Curitiba, une a excelência em atendimento médico ao conforto de um hotel cinco estrelas exemplo: pacientes e acompanhantes terão o apoio dos serviços personalizados de um concierge, para tarefas diversas como chamar um táxi, reservar uma passagem, obter um reparo para o carro ou indicar restaurantes e atividades culturais, entre outras. Luciana Cristina Zanette, chefe de governadoria do VITA Curitiba, já trabalhou em hotéis cinco estrelas de Curitiba e foi contratada especialO quarto oferece a comodidade de um hotel de luxo mente para zelar pelo alto padrão dos serviços da Ala. Todos os funcioDesde setembro, os clientes do Hospital VITA nários falam o idioma inglês e receberam treiCuritiba têm à sua disposição instalações do namento especial. São justamente os serviços, nível de um hotel cinco estrelas: é a Ala VITA muito mais do que os móveis e equipamentos Class, que reúne o melhor do atendimento mée a decoração, que oferecem um nível de atendico ao máximo em conforto. São doze novos dimento exclusivo. apartamentos, todos com sala de estar, banheiAlta Ocupação ro privativo, iluminação natural e jardim de inverno, atendidos por um conjunto de serviços e Desde que entrou em funcionamento, o setor tem equipamentos diferenciados, para trazer o mátido alta taxa de ocupação, procurada por pessoas ximo de conforto e segurança a pacientes e que buscam os serviços diferenciados e o ambiacompanhantes. ente relaxante dos apartamentos, todos com jardim de inverno e janelas que dão para uma paiOs apartamentos VITA Class foram decorados com sagem natural. Segundo Adriana, além dos pacitemas humanizados, que tornam a estadia do pacientes, os próprios médicos apreciaram a possibiliente a mais agradável possível. Todos têm ar condidade de oferecer esse conforto a seus clientes. cionado, TV de LCD, DVD player, CD player, internet sem fio (wi-fi), cofres eletrônicos, secador de cabelos O VITA Class tem sido a escolha de pacientes e jarra elétrica, entre outros equipamentos. As louque buscam cirurgias eletivas, isto é, marcadas ças, roupas de cama e toalhas da nova ala são com antecedência, o que não impede que padiferenciadas e cada apartamento recebe jornais e cientes da emergência também a utilizem: “Um revistas selecionados conforme a nacionalidade dos cliente ficou encantado por poder oferecer ao ocupantes. Os doze apartamentos têm sofá-cama, pai, internado em emergência, esse ambiente para que o acompanhante possa permanecer conno qual certafortavelmente durante a noite. mente ele se sentirá melhor”, conServiços Exclusivos ta Adriana. Os diferenciais não se resumem às instalações: um conjunto de serviços extras, de conforto e conveniência, foi agregado ao atendimento médico e hospitalar. Segundo Adriana Kraft, gerente de logística do VITA Curitiba, o objetivo é oferecer o mesmo tipo de facilidaBanheiros privatides de que o hóspede A sala de estar permite vos, com toalhas de um hotel dispõe. Por privacidade e conforto diferenciadas 20 www.redevita.com.br Sintomas de AVC? VITA Curitiba Já! Evite as seqüelas de acidente vascular cerebral (AVC) buscando atendimento imediato Não hesite: se desconfiar que uma pessoa está sofrendo um acidente neurológico, busque imediatamente um hospital preparado para o atendimento. Em Curitiba e região, a comunidade pode contar com os serviços da nova Unidade de Emergências Neurológicas (UEN) do Hospital VITA Curitiba. Veja no box abaixo os sintomas mais comuns de um acidente vascular cerebral ou AVC, também chamado de AVE, ou acidente vascular encefálico. Em funcionamento desde março, a UEN do VITA é um serviço que reúne os três principais itens que permitem atender adequadamente a vítima de um AVC: dispõe de um neurologista 24 horas por dia, sete dias por semana, laboratório de análises clínicas e diagnóstico por imagem (ressonância magnética e tomografia). “Está comprovado cientificamente que dispomos de uma ‘janela’, ou seja, um período de três horas, após o AVC para aplicar o tratamento correto e evitar que o paciente tenha seqüelas”, explica Viviane Flumignan Zétola, coordenadora do serviço de neurologia do VITA Curitiba. Segundo Viviane, a presença de um neurologista é fundamental, já que só um especialista está preparado para diagnosticar e tratar o AVC com a agilidade necessária. “As maioria das pessoas não dá importância aos sintomas, porque não há dor”, diz Viviane, “então quando procuram tratamento, os danos já ocorreram”. Ela espera que, com as campanhas de esclarecimento, mais pessoas busquem socorro a tempo de evitar as seqüelas. Não Ignore Estes Sintomas Os sintomas abaixo podem indicar um acidente vascular cerebral, e o tratamento precisa ser aplicado em até três horas para evitar seqüelas ao paciente: • Perda de força de um lado do corpo • Dificuldade súbita para andar • Dificuldade súbita para falar O telefone da Unidade de Emergências Neurológicas do VITA Curitiba é (41) 8407-1002 Líderes Muito Bem Preparados Em Volta Redonda, os chefes de equipe participaram de um curso para desenvolver suas capacidades de liderança Líderes preparados. Foi com esse objetivo que o Hospital e a Maternidade VITA Volta Redonda realizaram, entre junho e agosto deste ano, um curso para cerca de 30 profissionais em posição de liderança em ambas as instituições. O curso foi promovido em parceria com o SESI / SENAI e teve uma aprovação de mais de 90%, segundo avaliação dos participantes. Ser líder envolve grandes responsabilidades: são eles que passam as orientações para os demais colaboradores, que comunicam as estratégias e fazem acontecer os processos que permitem a evolução da instituição. Não é por outro motivo que tanto a Acreditação quanto o planejamento estratégico do Grupo VITA, por Balanced Score Card, incluem entre os itens obrigatórios o desenvolvimento das lideranças. Segundo Marcos Mendes, coordenador de Recursos Humanos do VITA Volta Redonda, a parceria com o SESI / SENAI foi a resposta encontrada para atender a necessidade de treinamento das lideranças. O programa do curso foi monta- do em conjunto com o SESI / SENAI e dado por três psicólogas, nos auditórios do SESI Volta Redonda e ao ar livre, no SESI Barra Mansa. “As atividades incluíram jogos Participantes do curso de situacionais, simulações, ativilíderes, com Mendes à dades para que os participanesquerda tes pudessem perceber o funpara que as pessoas se conhecionamento do grupo, as reaMendes entrega o certificacessem e interagissem, estreições das pessoas e aprender do do curso a Marina da tando os laços e fortalecendo a lidar com as dificuldades Costa Sá os relacionamentos. quando atuando juntas”, explica Mendes. Segundo avaliação dos participanFernanda Pereira Felipe, Enfermeira de Educates, o curso teve 94% de aprovação (ótimo ou ção Continuada, foi uma das participantes. “Foi bom) e 89% de aplicabilidade. muito bom para mim e para todos os outros que participaram”, diz Fernanda, “Cada um pode Participaram do curso 30 pessoas: todos os cheexpor suas dificuldades com os funcionários, fes de serviço, tanto administrativo quanto entrocar experiências e encontrar juntos as solufermagem, e todas as enfermeiras de nível suções para os problemas, o que nos ajuda a enperior. Segundo Mendes, além do desenvolvifrentar os desafios do dia-a-dia com mais tranmento do potencial de lideranças das pessoas, qüilidade”. o curso também foi uma ótima oportunidade Viva uma Gestação Mais Feliz! Palestras do Grupo Gestar, em Volta Redonda, afastam mitos sobre a gravidez e devolvem tranqüilidade e alegria para as gestantes A Maternidade VITA Volta Redonda realiza um evento que atrai, a cada dia, um maior número de participantes: é a reunião do Grupo Gestar, para todas as gestantes atendidas na Maternidade. As palestras, realizadas a cada dois meses no auditório do Hospital VITA Volta Redonda, estão sob orientação da médica Simone Paiva, ginecologista e obstetra infanto-puberal. “Ficamos surpresas quando descobrimos que as nossas pacientes falavam sobre as reuniões do Gestar para suas amigas”, conta Simone, “e com isso temos recebido cada vez mais pessoas, que procuram informações e orientação de fontes confiáveis”. E confiabilidade é a chave do sucesso dessas reuniões. Nelas, as gestantes recebem informações sobre alimentação, aleitamento materno, hipertensão, atividade física, tipos de parto, anestesia e outras. As orientações vão desde o equilíbrio psicológico da gestante, que muitas vezes precisa de apoio para entender e aceitar o corpo que está gerando uma vida, até os cuidados iniciais com o bebê em casa e calendário de vacinas. Na Maternidade VITA VR, informação para as mães Gestantes costumam ser alvo fácil de mitos e informações errôneas, que podem transformar a gravidez em um período de ansiedade, em vez de alegria. “É preciso matar esses ‘monstros’, apagar os mitos sobre gravidez que vizinhos, parentes e conhecidos, eventualmente na melhor das intenções, passam para a gestante”, diz Simone. “Muita gente vê a gravidez como uma doença e é justamente o contrário. Uma gestante é uma mulher muito saudável, que está gerando uma nova vida”, completa. Ao final da palestra, que dura aproximadamente duas horas, abre-se espaço para perguntas, seguido de uma confraternização. Segundo Simone, as participantes têm ficado muito satisfeitas com as informações recebidas e com a oportunidade de esclarecer dúvidas com profissionais. Quem quiser conhecer a programação das próximas reuniões do Grupo Gestar deve ligar para o telefone (24) 3344-3378, e falar com o Ambulatório de Ginecologia. 21 www.redevita.com.br Cirque du Soleil no Batel Rônel Obtém Título Internacional Marcos de Oliveira Kazuo é o único brasileiro que atua no famoso Cirque du Soleil, e esteve no Hospital VITA Batel para fazer uma cirurgia de artroscopia no joelho esquerdo. Pode-se calcular a confiança de Marcos na equipe, já que o Cirque é conhecido por belos e sobrehumanos malabarismos, que levam as articulações aos limites. Na foto, Marcos, de verde, cercado pelos fãs Melissa Santana, Lorena Nogaroli e Adriano Carvalho. Rônel Mascarenhas e Silva, gastroenterologista e diretor clínico do Hospital VITA Volta Redonda, acaba de acrescentar um importante título ao seu já respeitável currículo: ele tornou-se membro da American Gastroenterological Association (AGA Associação Gastroenterológica Americana), na qualidade de Membro Internacional. Tem Corinthiano na Qualidade O Hospital VITA Batel tem um novo gerente para o Escritório de Qualidade: Alexandre Luiz Raicherth é especialista em Gestão e Auditorias da Qualidade e trabalha com gestão nesse setor há mais de 15 anos, com passagem em empresas como Praxair, O Boticário e C. R. Almeida. Alexandre gosta de fumar charutos, de passear e é corinthiano doente. Edson Santos enfrenta o Tiger Woods brasileiro Edson Santos, presidente do Grupo VITA, teve a oportunidade de jogar com o maior astro do golfe brasileiro, o paulista Rogério Bernardo, conhecido como Tiger Woods brasileiro. Bernardo, como o jogador americano, é um dos primeiros atletas negros de destaque no golfe, já liderou o ranking nacional e atualmente é o segundo melhor do País. Ronald McDonald Alegra Maternidade VITA O simpático Ronald McDonald foi alegrar os pequenos pacientes da Maternidade VITA Volta Redonda. Ele visitou e brincou com as crianças, além de fazer mágicas e distribuir brindes. A cada ano uma creche ou hospital é escolhido pelo McDonald’s de Vila Santa Cecília para receber a visita do Ronald, e este ano a escolhida foi a Maternidade VITA. 22 www.redevita.com.br Piloto testa coração de cardiologistas Com um equipamento que monitora os batimentos cardíacos preso ao corpo, os cardiologistas Carlos Cunha (foto), Luiz Bettini, Luiz Lessa e Ciro Kessel, do Hospital VITA Batel, comemoraram o Dia Mundial do Coração de uma maneira inusitada. Eles percorreram em alta velocidade o circuito Raul Boesel, em Curitiba, a bordo de um carro pilotado pelo gaúcho Cláudio Ricci. A brincadeira teve o objetivo de ressaltar a importância da prática de exercícios físicos e de uma dieta balanceada para se ter um coração saudável. Mais Acesso à Informação O Hospital VITA Volta Redonda inaugurou seu Núcleo de Acesso à Informação Científica, com dois computadores à disposição dos médicos para pesquisas na Internet. Os micros, que estão próximos ao Club White, têm links para bibliotecas virtuais de informações médicas do mundo todo. Pink Power! Cada vez mais as mulheres estão ocupando cargos de confiança em grandes organizações e inclusive na Rede VITA. Carla Soffiatti, que era gerente financeira do VITA Curitiba há três anos, agora assume a Superintendência do hospital. Carla é contadora, administradora e tem duas pós graduações. 23 www.redevita.com.br 24 www.redevita.com.br