RESUMO DO PPC Curso Superior de Tecnologia em Logística

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RESUMO DO PPC
Curso Superior de Tecnologia em
Logística
Emitente: Adriano Araújo
Data: 21/10/2015
1. PERFIL DO CURSO
O Curso de Logística da Unijorge (UJ), instalado no Comércio, está fundamentado em mecanismos
efetivos de interdisciplinaridade e flexibilização curricular que permitem a formação de profissionais
com visão inovadora e sistêmica e competências para resolver problemas complexos de gestão.
Dessa forma, é solicitada ao acadêmico uma postura empreendedora, capacidade de liderança,
fortes valores éticos e de responsabilidade social, visão crítica, holística, inovadora, flexível, intuitiva
e analítica.
2. PERFIL DO EGRESSO
O profissional egresso desse curso deverá atuar na área logística de uma empresa ou organização,
planejando e coordenando a movimentação física e de informações sobre as operações multimodais
de transporte, para proporcionar fluxo otimizado e de qualidade para peças, matérias-primas e
produtos. Trata-se de um profissional que desenvolve e gerencia sistemas logísticos de gestão de
materiais de qualquer natureza, o que inclui redes de distribuição e unidades logísticas,
estabelecendo processos de compras, identificando fornecedores, negociando e estabelecendo
padrões de recebimento, armazenamento, movimentação e embalagem de materiais, podendo
ainda controlar recursos financeiros e ocupar-se do inventário de estoques, sistemas de
abastecimento, programação e monitoramento do fluxo de pedidos
3. METODOLOGIA DO ENSINO
A abordagem pedagógica da Unijorge reconhece a necessidade de promoção contínua e
progressiva da autonomia do estudante, e elege, portanto, a abordagem humanística, a
epistemologia genética e o socioconstrutivismo para a construção do conhecimento. Tais
pressupostos formativos subsidiam e definem o processo de ensino-aprendizagem profundamente
vinculado às circunstâncias dos contextos internacionais/nacionais, de onde decorre um projeto
humano e profissional. Todas essas teorias estão contidas e representadas pela Teoria da
Aprendizagem Significativa.
Tal diversidade busca contemplar as atuais exigências de um mercado internacionalizado, no qual o
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egresso deve ingressar dotado de plena capacidade operacional e conceitual. Portanto, antes de se
estabelecerem os conteúdos a serem ministrados em um curso, há que se buscar subsídios no perfil
do egresso definido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, nas Competências com que se
expressa e nas peculiaridades da concepção institucional do curso.
Concebemos competência como a expressão de um conjunto de conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores harmonicamente desenvolvidos, caracterizando uma formação. A habilidade é a
ação física ou mental que expressa uma capacidade adquirida e está inclusa na Competência. Para
atingir a complexidade de um perfil cujo percurso é atuar numa realidade política e cultural dominada
por crises e paradoxos, as instituições educacionais vêm-se no desafio de investir na formação de
profissionais que adquiram competências tanto generalistas, quanto especializadas. O que se
pretende é que este desenvolva visão crítica da sociedade global e múltiplas habilidades para tornálo agente de transformação.
Por tais considerações, o Projeto Pedagógico da Unijorge assume para si o papel de educar e de
instruir concebendo o Ensino como a atividade que conduz à aprendizagem como processo pessoal
de ressignificação, assimilação e acomodação do objeto de conhecimento na estrutura mental do
sujeito. Subjetividade e cultura articulam-se nesta produção mediada pela palavra, assim como a
interação social a enriquece.
A base do conhecimento é a atividade mental construtiva do aluno, que exerce um papel ativo em
sua aprendizagem. É o aluno – ativo – que escolhe, elimina, recorta, coordena, estrutura e
(re)organiza os dados significativos para sua aprendizagem.
Assim significada a aprendizagem permite a construção / desconstrução / reconstrução de
esquemas que tecem redes. A ação do professor deve incidir na atividade construtiva do aluno,
criando condições favoráveis para que os esquemas de conhecimento, tal como o representado
abaixo, sejam os mais profícuos possíveis.
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Representação visual do processo de aprendizagem:
Mapa conceitual síntese do processo de aprendizagem significativa.
Mapa conceitual síntese do processo de aprendizagem significativa.
Fonte: PDI, 2011..
O ato de aprender – aluno ativo – é visto como um fenômeno individual, resultante da interação da
pessoa que aprende e do objeto de aprendizagem. Entretanto há que se considerar a importância
das interações sociais para desencadear novos processos de desequilibração. Como as práticas
educativas são práticas sociais, o papel do professor é imprescindível no sentido de guiar e orientar
as construções cognitivas dos alunos.
Para modificação e enriquecimento progressivo dos esquemas de conhecimento, é preciso que o
professor seja capaz de gerar o conflito e sua possibilidade de resolução, sendo também capaz de
gerar a confrontação de pontos de vista divergentes na sala de aula (transformar os conflitos em
controvérsias) e, finalmente, perceber os erros e resultados obtidos como ponto de partida, para a
modificação dos esquemas de conhecimento. Tem-se então a estratégia da Problematização no
cerne na estratégia pedagógica.
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4. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O objetivo das Atividades Complementares é o enriquecimento da formação discente em relação à
gestão e a outros campos do conhecimento para uma formação profissional sólida e ampla. A partir
desse princípio o CST em Logística da UNIJORGE determina que sejam realizadas 80 horas de
Atividades Complementares a serem contabilizadas na Carga Horária total do curso. Essa carga
horária deverá ser cumprida através das práticas previstas em regulamento próprio, desde que
previamente homologadas pela Coordenação de Curso.
5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO
A avaliação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) é entendida, prioritariamente, como um ponto de
partida para ajustes necessários nos próprios cursos e na Instituição. Entretanto, considera-se de
fundamental importância avaliar-se também o processo de formação profissional, localizando pontos
de estrangulamento e identificando formas estratégicas de resolvê-los.
A avaliação do curso será composta pelas etapas de avaliação interna, avaliação externa, bem
como pela revisão do PPC, sempre que necessária. Estas etapas serão desenvolvidas, de modo a
garantir condições para comparabilidade e acompanhamento da evolução do curso ao longo do
tempo. O sistema de avaliação do curso é constituído pelo NDE, Colegiado de Curso e Avaliação
Institucional.
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável pela concepção,
consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso e tem, por finalidade, a
implantação do mesmo. O NDE é constituído pelo coordenador e quatro docentes do curso e tem as
atribuições definidas respeitando a Legislação Educacional.
O Colegiado do Curso, órgão deliberativo e consultivo, de natureza acadêmica, no âmbito do curso
de graduação, constituído pelo Coordenador de Curso, por Professores do Curso, conforme
orientação Institucional e de um representante discente, também promove avaliação do PPC. Além
do NDE e do Colegiado, a instituição conta com as avaliações institucionais coordenadas pela
Comissão Própria de Avaliação (CPA).
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O processo de autoavaliação do Centro Universitário Jorge Amado foi elaborado contemplando as
10 (dez) dimensões do SINAES e é aplicado de modo a promover as ações de melhoria, conforme
orienta a Lei 10.861, de 14 de abril de 2004. Para coordenar esse processo de avaliação interna, foi
constituída e designada a Comissão Própria de Avaliação (CPA).
6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
O processo de avaliação é a dimensão de maior complexidade do fazer pedagógico. Corresponde à
atividade que estabelece o diagnóstico da qualidade do projeto dos cursos e indica os pontos de
segurança e fragilidade em relação à aprendizagem que se desdobra em construção do
conhecimento, o que permite estabelecer estratégias para a continuidade, reforçando os conteúdos
que estão em construção positiva e retomando, com estratégias alternativas, os conteúdos que se
apresentam frágeis.
Assim, a avaliação de aprendizagem perpassa a construção do conhecimento, a compreensão e o
desenvolvimento da capacidade do estudante para resolver problemas referentes aos assuntos,
fórmulas e métodos que lhe foram efetivamente ensinados.
É consensual entre autores como Luckesi (1996 ; 2000 ) e Hoffmann (1998 ; 2001 ; 2003 ; 2004 )
que o processo de avaliação necessita estar integrado com o compromisso de aprendizagem e
desenvolvimento
do
conhecimento
científico,
pautados
na
investigação,
interrogação,
problematização, sem verdades absolutas ou pré-concebidas, bem como descontextualizadas da
realidade ou contexto social no qual o estudante está inserido.
Partindo dessa compreensão, a abordagem pedagógica da Unijorge reconhece a necessidade de
promoção da contínua e progressiva autonomia do sujeito cognoscente que subsidia e define a ação
educacional, bem como implementa as respectivas práticas previstas nos conteúdos curriculares.
No âmbito da Teoria da Aprendizagem Significativa a concepção de avaliação assume o desafio de
assumir uma postura de compreensão das potencialidades do ensino, com seus recursos
tecnológicos e possibilidades de implementação de diferentes estratégias avaliativas.
Hoffmann (2004, p. 36) sustenta que o processo de avaliação está respaldado em fundamentos de
autonomia, dialogicidade, participação e colaboração. Para tanto, propõe uma avaliação que possa:
•
ser uma ação coletiva e consensual;
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•
ter uma concepção investigativa e reflexiva;
•
propor a conscientização das desigualdades sociais e culturais;
•
promover uma postura cooperativa entre os elementos da ação educativa;
•
valorizar a compreensão,
•
desenvolver consciência crítica sobre a vida, em âmbito individual e social.
Essa relação remete a um processo ativo de responsabilidade institucional e, também, de
responsabilidade individual, contemplando o corpo discente.
Para a Unijorge a avaliação do ensino-aprendizagem está pautada em dimensões quantitativas e
qualitativas, redirecionando o seu foco para práticas diagnósticas, somativas e formativas que
estabelece um processo contínuo e dinâmico, não se restringindo a momentos estanques como
provas e exercícios, sendo seu alvo maior a aprendizagem e a formação acadêmica, profissional e
social dos estudantes.
A avaliação somativa: reside na mensuração e classificação da quantidade de informação
acumulada pelo estudante. Acredita ser possível avaliar de forma objetiva os resultados das
aprendizagens dos estudantes, utilizando como instrumentos de medida os testes e provas
presenciais ou a distância por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
Avaliação formativa: baseia-se no desempenho do estudante ao longo de todo o seu processo de
ensino-aprendizagem. Visa compreender e melhorar a ação educativa, identificando o conhecimento
construído pelo estudante ao longo do processo educativo. A avaliação analisa comportamentos,
conhecimentos, capacidades, atitudes, hábitos e interesses, de forma a possibilitar a apreensão de
informação que permita o desenvolvimento de um conjunto integrado de competências. As
atividades de aprendizagem são coincidentes com a avaliação, porém as primeiras não compõem o
cálculo de média escolar.
Ao realizar as tarefas propostas, o estudante evidencia os seus conhecimentos e competências,
fornecendo elementos para a sua avaliação. Desse modo, respeita-se o ritmo e o estilo individual de
aprendizagem de cada aluno, atendendo-se a diversidade (capacidades, necessidades e interesses
individuais), de modo a possibilitar a igualdade de oportunidades de aprendizagem a todos os
estudantes, independentemente da sua proveniência sociocultural.
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Autoavaliação: consiste no instrumento para oportunizar um momento de reflexão individual do
estudante sobre o seu nível de comprometimento com a disciplina de forma que ele possa organizar
seu planejamento de estudos. É realizada de forma que possibilite ao docente conhecer as
impressões dos estudantes. Assim, a autoavaliação utilizada como instrumento de reflexão subsidia
tomadas de decisão do fazer pedagógico.
A avaliação busca se efetivar mediante critérios explícitos e compartilhados com o corpo discente,
uma vez que o que é objeto de avaliação representa uma referência importante para quem é
avaliado, tanto para a orientação dos estudos como para a identificação dos aspectos considerados
significativos para a formação em cada momento do curso.
Vários instrumentos de avaliação da aprendizagem podem ser utilizados, incluindo, por exemplo,
avaliação de desempenho em atividades práticas, provas teóricas dos conteúdos ministrados,
seminários sobre temas de interesse e elaboração de relatórios, discussão de casos, divulgação de
trabalho científico (pôster), arguição oral de conteúdo e de portfólio. Desse modo, o sistema de
avaliação do ensino e da aprendizagem aborda aspectos quantitativos e qualitativos.
O processo de avaliação é a dimensão de maior complexidade do fazer pedagógico institucional.
Corresponde à atividade que estabelece o diagnóstico da qualidade dos projetos dos cursos. Indica
os pontos de segurança e fragilidade em relação à aprendizagem que se desdobra na construção do
conhecimento, o que permite estabelecer estratégias para a continuidade da proposta acadêmica de
cada curso, reforçando os conteúdos que estão em construção favorável à significação do
conhecimento e retomando, com estratégias alternativas, as dimensões de conteúdos que se
apresentam frágeis.
7. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Não se aplica.
8. ESTÁGIO CURRICULAR
Não se aplica.
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9. INSTALAÇÕES FÍSICAS (LABORATÓRIOS)
Os laboratórios de informática atendem de maneira excelente, considerando os aspectos:
quantidade de equipamentos relativa ao número de usuários, velocidade de acesso à internet (20
Mbps), política de atualização de equipamentos e softwares de cinco anos, adequação do espaço
físico.
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