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 Cidade Negra Hei, Afro Toni Garrido, Bino Farias e Lazão. O power trio que dá vida a banda Cidade Negra está de volta ao cenário musical com um novo álbum, produzido por eles -­‐ com a luxuosa participação de Liminha em duas faixas -­‐ e mixado na Jamaica, Hei, Afro traz 13 faixas, a maioria inédita e autoral, e marca o retorno de Toni Garrido, após um breve recesso. O álbum potencializa uma das premissas da banda: músicas positivas, que falam de amor com toques de consciência política e social. Uma das bandas mais respeitadas do país, com várias passagens pelos principais festivais de música do planeta, o Cidade Negra é reggae mas também é soul e pop rock. Reggae brasileiro com dubs jamaicanos. 'Eu fui, voltei', composta pelo trio, é a música que abre o álbum. A canção é uma releitura de 'Downtown', grande sucesso da banda (Eu fui...Eu fui...Eu fui...Eu fui...Eu fui...Pro outro lado de lá...), com a mesma base porém com uma letra que mostra a força do reggae e a importância de se falar de assuntos que estão longe de serem resolvidos. Em versos como 'Eu fui...voltei...vim falar da paz mundial, igualdade racial, ainda temos tanta coisa para dizer, pra quem tá preso na frente da TV', essa mensagem se torna explícita. 'Ninguém pode duvidar de Jah' é uma versão dos The Monkeys e fala sobre a força incondicional e indestrutível do amor. A letra reforça que só 'ele' perdoa, renova, sonha e realiza. Em seguida, 'Diamantes', canção também composta pelo trio, é um reggae 'responsa' que fala sobre o sonho que todos temos de viajar pelo mundo ao lado de quem se quer bem. Mantendo o clima com uma atmosfera mais 'pista de dança', a próxima faixa é 'Don't Wait', escrita pelo hitmaker baiano Magary Lord. Ironias e sátiras são marcas registradas da banda quando a mensagem musical tem um 'Q' de conscientização social e/ou política. Na faixa 'Só pra detonar' isso se torna bastante explícito. Composta também a seis mãos, a música alfineta os 'papagaios' do cotidiano, àquelas pessoas que falam para destruir e não construir, para atrapalhar e não ajudar, para subtrair e não somar. Na sequência, 'Paiol de pólvora' fala sobre o caldeirão diário de acontecimentos, bons e ruins, das grandes metrópoles como o Rio de Janeiro. Dos tropeços que levam uns pra vala outros pra paz. 'Uns tropeçam e não levantam mais, outros, milagrosamente, seguem em paz'. A sétima faixa além de nomear o disco, 'Hei, Afro', faz um alerta. A “nossa África” está diante dos olhos de todos e a canção, a mais politizada do álbum, incita os ouvintes a avaliar com mais sabedoria e propriedade a real política dos governantes. A pobreza, o abandono, as favelas estão diante de todos e as senzalas continuam. Até quando? 'Contato' fala de fé, ou da falta dela. Fé nas pessoas, no amor e na vida. Os eres estão presentes no álbum em 'Menino rei', uma canção inspirada na obra dos reis, nos sonhos da infância, nos 'reis' criados que encantam: Pelé, no futebol, Roberto Carlos, na música e Jesus, o rei dos reis. 'Ignorius' é um reggae dançante, bem jamaicano, de mensagem forte. A hipocrisia é o mote da canção e ela está em todos os segmentos, no poder, na religião, no sexo e até no amor. 'Naturaleza' vem na contramão da hipocrisia da faixa anterior e prega o respeito pela educação, pelas questões sociais e ambientais. Fala da fauna e da flora. A letra faz um apelo pela conscientização das pessoas, pela reciclagem, pela melhoria do mundo que começa dentro de cada um de nós. 'Somewhere over the rainbow' é aquela canção que todo mundo já ouviu em algum lugar em um determinado momento da vida. Inspirada na clássica versão do havaiano Israel "IZ" Kamakawiwoʻole, o Cidade Negra deu uma nova roupagem, suave e suingada, na canção mais famosa da trilha do 'Mágico de OZ'. E finalizando o álbum, 'Mole de amor' encerra a questão: o amor supera todas as dificuldades. E foi por amor, respeito aos fãs e à música, que Toni Garrido, Bino Farias e Lazão voltaram aos palcos, juntos, com este novo trabalho. Sobre Cidade Negra: Da baixada fluminense para o mundo. O Cidade Negra é formado por amantes do gênero musical oriundo da Jamaica. Buscando inspiração para o tenso cotidiano, a banda começou para 'aumentar' (sonoramente) a voz dos artistas de rua, de um povo sem chance de reivindicações. De alguma forma a baixada era um lugar tão ativo e tenso como as famosas quebradas de Kingston, a capital jamaicana. Estabelecida a conexão, o Cidade Negra aguardava seu lugar ao sol enquanto via o reggae se tornar fenômeno de massa em estados distantes como o Maranhão, Piauí e Bahia. Chegava a hora do Rio. Em 1990, a Sony Music, ainda CBS, resolveu apostar no grupo que já contava com um bom currículo de shows. O disco 'Lute para Viver' mostrou que os rapazes estavam aí para o que viesse. Com uma produção cuidadosa de Nelson Meirelles, puderam mostrar toda a força de seu som e logo de cara emplacaram um sucesso que até hoje é pedido nos seus shows : “Falar a verdade“. Já em 1994, aconteceram as reformulações que colocariam o grupo em uma nova fase. O experiente Liminha assume a produção, ajudando a tornar o som do grupo mais diversificado, melodicamente mais pop e dançante, mas sem fugir do universo reggae. Conclusão: o álbum 'Sobre Todas as Forças' foi um grande sucesso. Depois vieram 'O Erê', 'Quanto Mais Curtido Melhor', 'Enquanto o Mundo Gira', 'Perto de Deus' 'Que Assim Seja' e três DVD's. Assim é o Cidade Negra. Lutando com diferentes 'armas', novos companheiros se juntam à batalha, mas o grupo mantém intacto dentro de si o sentimento que os acompanha desde o início: a vontade de mostrar a sua arte, de quebrar barreiras e de realizar seus sonhos. DISCOGRAFIA Álbuns de estúdio ▪ 1991 Lute Para Viver ▪ 1992 Negro no Poder ▪ 1994 Sobre Todas as Forças ▪ 1996 O Erê ▪ 1998 Quanto Mais Curtido Melhor ▪ 2000 Enquanto o Mundo Gira ▪ 2005 Perto de Deus ▪ 2010 Que Assim Seja Compilações ▪ 1999 Hits & Dubs ▪ 2008 Cidade Negra: Perfil Álbuns ao vivo ▪ 2002 Acústico MTV ▪ 2006 Direto -­‐ Ao Vivo ▪ 2007 Diversão -­‐ Ao Vivo 
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