www w.dol.innf.br Arquivo o de edições: Novem mbro de 20 012 - Ano 13 - Núm mero 148 Divullgação Cien ntífica 1. Ind divíduos com m dor crônica a sofrem ma ais de insônia do que pessoas saudá áveis Um e estudo de pe esquisadores s americanoss comparou os sintomas s de insônia em adolesc centes com e sem dor crônica, avaliiando os fato ores de risco o psicológico os e comporttamentais pa ara os sintomas de insônia e utiliz zando a inssônia como um predito or da qualid dade de vid da, as limita ações na atividade de vida v e a util ização do siistema de saúde ao lon ngo de 12 meses. m Entre e os participa antes, 61 ad dolescentes ccom dor crônica e 60 jov vens sem do or crônica de e 12 a 18 an nos. Os que estionários fo oram preencchidos na in nscrição, seis s meses e d doze meses após, avalia ando: intens sidade da do or; sintomass de insônia; excitação antes de do ormir; depre essão; estad do da puberd dade; limitações de ativ vidade; qualiidade de vid da; e utilizaçção do sistem ma de saúde e. Foi visto que os sintomas s de e insônia perrsistiram em ambos os grupos, g e no os jovens com dor crônica os sintom mas foram superiores s em m todos os momentos. Foram iden ntificados tam mbém algun ns fatores de d risco parra sintomas de insônia: a dor crônica e sinto omas depres ssivos maiores. Os sinttomas de ins sônia també ém estavam associados com uma p pior qualidade de vida a ao longo do tempo e com m a utilizaçã ão de cuidad dos de saúde e mais freque entes. Os re esultados su ugerem que os problema as de sono são persiste entes e estão o associados s com impacto negativo o para os jovens com dor crônica a. Assim o tratamento dos sintomas de insôn nia em joven ns com dor crônica pod e levar a melhorias m na qualidade d de vida e redução dos c custos de saú úde. Referrência: Palerrmo TM, Law w E, Church hill SS, Walk ker A. Longittudinal Courrse and Impact of Insom mnia Sympto oms in Adole escents With h and Withou ut Chronic Pain. P J Pain. 2012 Sep 29. pii: S152 26-5900(12)00756-0. do oi: 10.1016/jj.jpain.2012.08.003. 2. Co omparação da d eficácia da a medicina ttradicional ch hinesa ou atenção psicosssocial na DT TM Distú úrbios Tempo oromandibulares (DTM) incluem um conjunto de e condições relacionadas com as es struturas env volvidas no movimento da mandíbu ula. A dor crrônica irradia ada dos mús sculos temp poromandibu ulares e mastigatórios a afetam mais s de 10% dos d adultos e um terço dos adulttos experime entam sintom mas de DTM na vida. urnal of Pa Um e estudo ame ericano, con nduzido por Richard E. Harris e capa c do Jou ain de novembro de 2012 buscou u identificarr o papel da d medicina a tradiciona al chinesa (MTC; ( acupu untura e erv vas) em com mparação com m uma interrvenção psic cossocial de autocuidado o (SC) para o tratamentto da dor associada à DT TM. Os partiicipantes com m Critérios d de Diagnóstico de DTM confirmados s (n = 168) entraram em m um protoc colo escalonado de SC q que começou u com uma aula básica a sobre DTM M ou tratame ento por MT TC por 20 semanas. s A utilização de d um proto ocolo de au utocuidado foi f baseada a em outro estudo anterior que demonstrou u que pacie entes com DTM não sabem a origem m do seu pro oblema, assim como, o que é necessário para minimizar os o sintomas de d dor. Os p pacientes forram avaliados em dor facial presente, média a de dor di ária (VAS 0-10), 0 interfferência em atividade so ocial (VAS 0 0-10), número de dias com c dor, qua alidade do sono s e média de analgés sicos consum midos. Os re esultados demonstraram m que a M MTC fornece maior alívio da dor a curto prazo (8 sema anas) do que e o auto-cuid dado (SC) e uma maiorr redução na a interferênccia com atividades sociais. Mais de dois terços dos particip antes demo onstraram re espostas clín nicas significativas (> qu ue 30%) na dor ao longo de 16 sem manas. Tamb bém houve melhora m na q qualidade do o sono e na a diminuição o dos analg gésicos con sumidos. Este estudo fornece ev vidências de e que pacie entes com DTM D encamin nhados para a MTC podem m se beneficiar de alíviio da dor a curto 1 www w.dol.innf.br prazo o e melhoria da qualid dade de vid da. Projetos similares podem p tamb bém se apliicar a avalia ações de outtros tipos de e dor crônica a. Referrência: The Journal of Pain, P Volume e 13, Issue 11 , Pages 1075-1089,, November 2012 Riten nbaugh C, Hammerschla H ag R, Dworrkin SF, Aic ckin MG, Mis st SD, Elde er CR, Harriis RE. Comp parative effe fectiveness of o traditiona al chinese medicine an nd psychoso ocial care in i the treatm ment of temporomand dibular disorrders-associa ated chronic facial paiin. J Pain. 2012 1):1075-89. 13(11 3. En nsaio clínico o aleatório de d clonidina tópica para a o tratame ento da neu uropatia diabética dolorrosa Neuro opatia depen ndente da ex xtensão é um m dos casos s mais comuns de compl icações derivadas da diabetes. Med dicamentos de d uso oral com eficácia a analgésica a possuem e efeitos adverrsos e muito os pacientes s têm problem mas com se u uso. Este estudo traz a clonidina ccomo uma te erapia altern nativa, onde e estudos anteriores de emonstram que clonidin na é eficaz no alivio de d dor neuro opática, qua ando aplicada topicam mente. A clo onidina é um u agonista a a2-adrené érgico utiliza ado para tra atamento de hipertensão o por via ora al, mas sua aplicação a inttratecal apre esenta analg gesia em dorr aguda e crô ônica. Os autores realiz zaram análise para sele eção da pop pulação dura ante 28 dia s, onde tod dos os indivííduos foram diagnostica ados com ne europatia dependente da a extensão ssensorial dolorosa que a afeta os pés, atribuíveis ao tipo 1 1, 1,5 ou 2 de diabetes mellitus ccom base no seu m analisado histórico, exame e físico e da ados laborattoriais. Os in ndivíduos ta ambém foram os por meio de question nário e teste es sensoriaiss. Após a se eleção dos indivíduos, o os mesmos foram separrados em do ois grupos, levando em m consideração todos os s dados ana lisados, para que ambo os fossem muito m parecidos, foi rea lizado estud do aleatório duplo-cego,, onde um grupo receb beu clonidina a 0,1% tópic ca em forma a de gel e o outro grupo recebeu pla acebo. Os au utores condu uziram o es studo por 12 2 semanas de tratamen nto e mais uma seman na após o fim do tratamento, para a avaliação da d segurança a do seguime ento. Os rresultados do d estudo a principio o não cons seguiram ap pontar eficá ácia relativa a em comp paração com m outras tera apias, porém m os autores s realizaram biópsia de 3mm de pe ele em 97 in ndivíduos e observou-s se que nem m todos continham a mesma m quan ntidade de fibras nervo osas e aquelles com baix xa quantidad de dessas fib bras obtivera am menor ssensibilização o pelo teste de capsaicina tópica, qu uando comp parados os in ndivíduos que passaram por biopsia.. Pode se ob bservar com uso da esca ala numérica a de dor que houve uma diferença d e 1,2 entre grupo place ebo e grupo com uso de d clonidina,, número ac ceitável tend do em vista estudos so obre a prega abalina e du uloxetina. Os O próprios autores deiixam claro que outros testes sens soriais (térm mico, vibraçã ão e mecânico) não se e relacionam m ao uso de e clonidina p por falta de rigor quantitativo e pela p dificuld dade de se e obter esse rigor, po or se tratarr de um estudo e e grandes dimensões. d Os autores s observara am que a dor associa ada à multicêntrico de capsa aicina indica que a pele possui term minais viáveis que expressam recepttores de pottencial trans siente vaniló óide 1 (TRPV V1) e a clon idina é agon nista de rece eptor acopla ado a proteíína Ginibid dor, que pro ovavelmente diminui os níveis de adenilil a ciclase e cAMP e o aumentto dos níveis s destes mensageiros secundárioss foi identifiicado como uma fonte e de aumento da excita abilidade do os nocicepto ores e como o mecanismo de dor neuropática. A capacidad de de sensibilização por teste de ca apsaicina ofe erece assim um teste pa ara identifica ar candidatos s para tratamento com clonidina. O es studo de Ca ampbell et al. a foi come entado por Søren H. Sindrup. S Ele acredita que os resulttados encon ntrados após 12 seman nas de trata amento foram bastante e modestos, onde respo ostas semelh hantes e até mesmo sup periores podem ser apre esentadas po or antidepres ssivos tricíclicos ou gab bapentinóide es, porém o que se mos stra interess sante é o se eu uso tópic co e a tolera abilidade e ausência de e efeitos ad dversos sisttêmicos. O comentário cita que o mais importante que se s vê neste artigo a é a ch hance do tra atamento ind dividualizado o, uma vez que q os 2 www w.dol.innf.br pacie entes que re espondem ao o tratamento o medicame entoso podem m ser identiificados e po or ser um d dos poucos estudos e sobre e dor neurop pática, que incluem uma a classificaçã ão predefinid da dos pacie entes, poden ndo nos ensinar muito m mais sobre o mecanismo da dor e do os medicame entos. O auttor ressalta que não se conhece ao o certo o me ecanismo mo olecular para a o estudo da d dor indiviidual, para cada c paciente. Referrência: Campbell CM, Kiipnes MS, S Stouch BC, Brady B KL, Ke elly M, Schm midt WK, Pettersen KL, R Rowbotham MC, Campbe ell JN. Rando omized conttrol trial of to opical clonid dine for treatment of pa ainful diabe etic neuropa athy. PAIN 2012153(8): 1815–23 Søren H. S Sindrup. Ta ailored treatm ment of periipheral neuro opathic pain n. PAIN 2012 2 153(8): 1781–82 4. En nxaqueca afe eta 7,9% das s crianças brrasileiras Estud do recente concluiu que 7,9% das ccrianças bras sileiras de 5 a 12 anos ttêm enxaque eca. O levan ntamento, ap presentado no n último Co ongresso Bra asileiro de Cefaléia, é o primeiro a avaliar a a pre evalência da a enxaqueca a infantil no o país. Ao contrário c que e o leigo ge eralmente pensa, p criança tem en nxaqueca. A criança q quando não o recebe atendimento adequado pode desen e no desemp nvolver dificuldades emo ocionais o qu ue leva inúm meros prejuíz zos, inclusive penho escolar. Nesse es studo foram avaliadas 5 5.671 criança as de 18 esttados e 87 ccidades brasileiras e de acordo com a investigação, apenass 17,9% das s crianças brrasileiras nun nca se queix xaram de do ores de cab beça e dos 7,9% da cr ianças que apresentam enxaqueca a episódica, 0,6% apres senta a form ma crônica da doença, q que se carac cteriza em dores em ma ais de 15 dia as por mês. Na populaç ção infantil com c enxaque eca, o risco de ter dificu uldade em prrestar atenç ção na aula é 2,8 vezes s maior do que q entre ass crianças sa audáveis. Já á o risco de ter desemprenho abaix xo da média é de 32,5% % maior enttre as com enxaqueca e episódica. e Allém disso, 32,5% 3 das c crianças com m enxaqueca episódica pe erdem dois ou o mais dias s de aula porr causa da dor. d Fonte e: Agência Estado, E 27 de e setembro d de 2012 5. Um m estudo prrospectivo de preditoress psicológico os, sociais e mecânicos de gravidade da dor d de cabeça Dores s musculare es são muito o associadas a fatores ocupacionais,, porém pou uco se sabe sobre esses s fatores como preditores de dor d de cabeça. Em E 2007, Sttovner et. a al. estimaram m que aprox ximadamentte 46% da população ad dulta no mun ndo é acome etida por qua alquer tipo de d dor de ca abeça, onde a maior pre evalência fo i observada em pessoas s com meno os de 60 ano os, as mais prováveis de estarem empregadas. e O ob bjetivo do estudo foi, então, ide entificar fato ores psicoló ógicos, soci ais e mecâ ânicos assoc ciados ao trabalho, que q possam m influencia ar na dor de cabeça . Para isso o, os pesqu uisadores le evantaram dados em vá árias empres sas da Norue ega e em allgumas emp presas os pe esquisadores s conseguira am fazer aco ompanhame ento durante e dois anos. Após analis sar os dados coletados,, os pesquis sadores con seguiram as ssociar uma maior grav vidade de dor d de cabeç ça acometen ndo mulhere es e que a população acima dos 60 anos esstava associada a níveis s mais baix xos de gravidade. O acompanhamento serviu para de emonstrar fa atores respo onsáveis po or maiores ocorrências de dor de cabeça e fatores re esponsáveis pela gravidade da dorr de cabeça. Assim, os p pesquisadore es conseguirram relacion nar: demand das de traba alho, controle e de decisõe es, controle sobre a inte ensidade do trabalho, co onflito de papéis e satisffação no trabalho, com a gravidade da dor de cabeça. O estudo se faz interessante e, pois não ttrata de dore es de cabeça especificass, mas abrangeu todos os tipos e g graus de dorres de cabeç ça. Referrência: Christensen J.A A., Knardahll S. Work and headac che: A prosspective stu udy of psych hological, so ocial, and mechanical m p predictors of o headache severity. P Pain. 2012; 153: 2119–32. 3 www w.dol.innf.br 6. Ne euromodulaç ção em cefaleias primária as A pre evalência da a dor de cab beça na popu ulação mund dial tem se apresentado o elevada e numa gos, tanto para tendê ência crescente incontes stável. Tal ssituação culm mina em gra andes encarg p o pacie ente portado or da condiç ção quanto para os sisttemas nacionais de saú úde, os quaiis são respo onsáveis porr oferecer o tratamento mais adequa ado e mantê ê-lo pelo tem mpo necessá ário. A situaç ção agrava--se quando o objeto em m questão é a cronicidade das ceffaléias: pacientes crônicos significa am gastos até a cinco ve ezes mais elevados e do que aquele es relacionados a pacie entes episód dicos. Mais grave que os gastos é a existênc cia de doress de cabeça a não respo onsivas à farrmacoterapia a estabelecid da, classifica adas como intratáveis e responsáve eis por preju uízos conside eráveis àqueles que a po ossuem. Diantte da refra atariedade aos a tratame entos conve encionais, os o paciente s portadore es de cefale eias primárias intratáve eis possuem algumas op pções terapê êuticas para a sua condiç ção. O bloqu ueio de nerrvos por an nestésicos lo ocais ou es steróides é um exemp plo de ocorrência frequ uente, porém m de alívio apenas a temp porário – o que q não é o ideal para q quadros crônicos. Proce edimentos ablativos a pod dem ser su ugeridos, ten ndo como alvo a tanto n nervos perifféricos quanto aqueles do sistema nervoso cen ntral. Trata--se de intervenções inv vasivas (extrração, remo oção cirúrgica ou inativação de nerv vos), porém largamente utilizadas p para o tratam mento de ce efaléias. Nos últimos vintte anos, um ma nova ferrramenta ga anhou destaque em con ndições dolo orosas intrattáveis: a neuromodulaçã ão. O termo o refere-se a técnicas nã ão destrutiv vas, minimam mente utilizadas p invas sivas, ajustá áveis e, na maioria do os casos, reversíveis, r para promover a ativação ou desativação de estruturas e re elacionadas ao a processam mento da do or. As abordagens neuromodulatórias pod dem ser cen ntrais ou periféricas, i nvasivas ou u não invas sivas, de aco ordo com o tratamento em questão o. O mecanis smo de ação o varia segundo a olvem estru técnic ca utilizada: modulaçõ ões em nív el central na região cranial c envo uturas comp plexas, tanto o por sua função quan nto pelo arrranjo anatô ômico local; as interve enções perifé éricas, por sua vez,, apresenta am mecanismos locais, não h havendo maiores comp plexidades na as estruturas envolvidass. modulatória, uma A eta apa de seleção caracteriz za uma fase e fundamenttal da aborda agem neurom vez q que a eficáciia terapêutic ca deste mé todo está co ondicionada à condição de intratabilidade da cefaleia. Tal fato é dem monstrado p pela igualda ade entre a eficácia fa armacoteráp pica e omodulatória a quando tra ata-se de ce efaleias não classificadas c s como intrattáveis, pode endo a neuro prime eira opção apresentar melhores resultados em algum mas situaçõe es. Portanto o, os pacie entes selecio onados deve em atender exatamente e aos critérrios proposto os para que e não sejam m realizados procedimentos desn necessários e nem a eficácia do os mesmos seja comp prometida. As ab bordagens periféricas p mais m comun s incluem a estimulaçã ão do nervo o occipital (ENO), nervo o supraorbittal, gânglio esfenopala atino (GEP) e nervo vagal. Dentrre estas, a mais frequ uente é a ENO e sua apliicabilidade já á foi avaliada em diversas condiçõess, como neu uralgia occip pital (para a qual esta ab bordagem é a primeira in ndicação apó ós refrataried dade compro ovada a anttiepiléticos e bloqueadorres neurais),, enxaqueca a e cefaleia em e salvas. IInúmeros es studos realiz zados para a avaliação do d método a apontaram problemas co omuns, denttre os quais foram mais citados esgo otamento da a bateria do dispositivo e infecção no n sítio de im mplantação. Outro eventto relevante e é a paresttesia como condição prrévia para uma u estimullação satisfa atória, dificu ultando a execução de estudos e verd dadeiramente cegos. Quanto a meto odologia aplicada, a utiilização de eletrodos bilaterais b fo oi tida como o a mais recomendada r a, uma vez z que estim mulações unilaterais, na maioria doss casos, induziu uma migração m da dor. O tempo de duraç ção do tratamento ainda a é um pontto questioná ável, pois em m muitos esttudos observ varam resulttados satisfa atórios apen nas após um m relativame ente longo período p de sseguimento.. Para GEP, a avaliação o foi semelhante e po ositiva, destacando prin ncipalmente a diminuiçã ão na latência de respostas satisfa atórias. A e estimulação do nervo vagal não te eve sua avaliação 4 www w.dol.innf.br realiz zada em muitos estudo os, porém o os dados obtidos para o procedim mento apontaram inúmeros efeitos colaterais relevantes, r d desde paresia de cordas s vocais, disspnéia e toss se até adesã ão do eletrod do ao nervo. A neuromodulaçã ão central é representa ada basicamente pela es stimulação ccerebral pro ofunda (ECP)), mais prec cisamente no n hipotálam mo posterior. Sua avalia ação é descrrita em inúm meros artigo os para cefa alalgias trigeminais auto nômicas e cefaleias c em salvas. Igua almente à ENO, a ECP apresenta uma latência quanto à manifes stação de resultados positivos. Outra abord dagem menos frequente e é a estim mulação da medula m espinhal cervica al alta, a qu ual foi avalia ada em pac cientes com m cefaleias e em salva e apresentou u resultadoss satisfatórios de reduç ção da dor. O carráter metodo ológico das abordagens neuromodu ulatórias é aiinda incipien nte, necessittando, porta anto, de estu udos futuros s que forneççam pontos finais f claram mente definid dos com bas se em dados objetivos.. Para a prrática clínicca, os três pontos prin ncipais a se erem execu utados obam a sele eção adequa ada, já exten a m mais adequada a englo nsivamente discutida, abordagem cada caso e cuidados médiicos após a implantaçã ão. O cumprimento dessses tópicos s está direta amente relacionado à ex xistência de e uma equipe profissiona al multidiscip plinar, experiente tanto o nos diagnó ósticos como nos proced imentos cirú úrgicos, capa az de comun nicar-se em todos os nív veis tendo sempre como o objetivo a melhor cond duta frente ao a tratamentto em questã ão. A mu ultidisciplinaridade no âmbito â da ssaúde é um ma tendência a mundial p perpetuada desde curso os universitá ários até equ uipes clínicass de centros s de referência mundial.. A articulaç ção do corpo o clínico permite p abo ordagens in ntegrais, prrivilegiando a especiallização de cada profis ssional e ap plicando-a da a maneira m mais adequa ada no auxílio da resolu ução de inúm meros casos s. A neurom modulação apresenta-se a e como uma prática extremament e te carente dessa abord dagem multtidisciplinar, envolvendo o neurociru urgiões, médicos geraiss, enfermeiros e dema ais profissionais da saú úde, os quaiis tem a ob brigação de estarem em m contato com c a realid dade do pa aciente – o que só accontece se houver inte ercâmbio de e experiênc cias e inform mações denttro da própria equipe. Referrência: JÜRG GENS, Tim. Neuromodul N lations in prrimary heada aches. Pain: Clinical Upd dates, Volum me XX, Issue e 5, 2012. 7. Us so de maconha medicina al em tratam mento para pa acientes com m dor por se er uma altern nativa Recen stá sendo vinculado em diferentes meios m de com municação o uso da maconha ntemente es “sem barato” como alternativa para tra atamento de e pacientes com c dor. O resultado é uma onha com as a mesmas propriedade es medicinais da canna abis tradicio onal, mas sem s o maco "bara ato" que faz com que muitos se e oponham ao uso me edicinal da planta. Um m dos metabólitos secundários da planta, p o can nabidiol (CBD D) não tem atividade pssicotrópica, então, e após ingerir esta substância, o paciente não tem nen nhum efeito colateral ind desejado, se endo a substtância um po oderoso anti-inflamatório o. A can nnabis é considerada um ma droga ileg gal em Israel, mas a Tikkun Olam ob bteve uma licença espec cial do Minis stério da Sa aúde para d desenvolver a maconha medicinal e cultiva div versas variedades da planta em esttufas na Gal ileia, no norrte de Israel. De acordo com Zachi Klein, direto or de pesqu uisa da emp presa, mais de 8 mil doentes d em Israel já ssão tratados s com canna abis, recebe endo a sub bstância ap pós mostrarrem receitas s médicas autorizadas pelo Minis stério da Sa aúde. Ele ex xplica que p pelo menos três catego orias de paccientes deve em se benefficiar da no ova variedad de de maco onha medicin nal. Primeiro, as pesso oas que pre ecisam continuar a traba alhar durantte o tratame ento. Segundo, os idoso os, porque e eles seriam muito sensííveis ao THC C. E em terce eiro, criançass. Crian nças como David, D de 12 2 anos, diagn nosticado co om câncer e está sendo o tratado com um tipo e especial de maconha medicinal m dessenvolvida pelos p cientisttas. David g guarda fotog grafias que são um reg gistro dramático de se eu estado há h dois ano os. Na épocca, por caus sa da quimioterapia, ele perdeu to odo o cabelo o e seu pes so chegou a metade do o que é hoje e. "Eu 5 www w.dol.innf.br costu umava tomar morfina para a dor, m mas o efeito o não durava mais que alguns minutos", conta a o menino. Hoje, David recebe do oses da mac conha espec cial, adiciona ada a choco olates, bisco oitos e bolos. "O efeito da cannabis d dura todo o dia. Sinto-m me muito me elhor. Finalm mente, posso o andar sem m chorar por causa da do or nas pernas s", diz. Fonte e: www.terra a.com.br Ciênc cia e Tecno ologia 8. E Eletroacupuntura reduz níveis de citocinas pró-inflamatórias em modelo de e dor neuro opática Já foii demonstrad do que a libe eração de cittocinas pró-inflamatórias é aumenta ada pela libe eração de óx xido nítrico. O óxido níttrico espinha al facilita a via v de dor através a da a ativação glial e da libera ação de inte erleucina (IL L) 1β, IL-6 e TNF-α. A lesão nervo osa periféricca resulta em m um rápido e sustenttado aumentto da expre essão de RN NAm de IL-1 1β, IL-6 e T TNF-α, no próprio nervo o danificado o e nos mac crófagos do GRD. Sabe-se que, IL-1β e TNF-α α, tem função no inicio o da dor neuropática persistente, e a IL-6 é impo ortante para a manutençção da mesm ma. Para avaliar a re elação do effeito analgéssico da eletrroacupuntura e a expre essão de cito ocinas inflam matórias na dor neuropática, este e estudo foi in nduzido a neuropatia em m ratos e após a a estim mulação dura ante 10 minu utos com ele etro acupunttura nos pontos ST36 e S SP9 (0.6mA, 1Hz, 0.1m ms), observou u-se uma diminuição da a expressão de RNAm da as citocinas pró-inflama atórias tanto o no gânglio da raiz dorsal quando n o nervo lesa ado. Evidê ências indica am que o efeito anti-hip peralgésico em e modelos de dor infla amatória oco orrem pela ativação de endorfina/e endomorfina a nível espiinhal, atravé és dos recep ptores μ, e a nível enceffálico, atrav vés dos rec ceptores δ. Os sistem mas noradre enérgicos e serotoninérgicos tamb bém podem mediar este e efeito ana algésico da acupuntura. a Foi demosttrado em es studos anterriores que a eletroacupu untura inibe a expressão o dos níveis de d síntese d de oxido nítrico na medu ula em ratos s neuropático os. Recentem mente foi de emostrada a importância a de citocinas próinflam matórias pa ara o dese envolvimentto e a manutenção da dor ne europática, e a eletro oacupuntura a pode mod dular a exp ressão desttas citocinas s, o que po ode ser uns dos meca anismos envolvidos na analgesia a na dor neuropática, poden ndo assim se er um tratam mento eficaz z. Referrência: Cha MH, Nam TS S, Kwak Y, L Lee H, Lee BH. B Changes s in cytokine e expression n after electrroacupunctu ure in neuropathic rats. Evid Based Complement C Alternat Med. 2012;2012:7927 765. 9. Na ajanalgesin, um novo composto prom missor para o alívio da dor d neuropáttica A dor neuropátic ca é um dos s mais impo ortantes problemas de saúde s no m mundo e prejjudica diaria amente a qualidade de e vida dos pacientes que possuem m essa pato ologia debilitante. Atuallmente, ap pesar dos inúmeros tratamentos s aplicados s clinicame ente, tais como antidepressivos tricíclicos, t an ntiepilépticoss e opioides, essas aborrdagens tera apêuticas nã ão são comp pletamente eficazes para o alív vio da dor neuropátic ca. Recente emente, es studos farma acológicos demonstrara d am que pro oteínas e peptídeos iso olados de v veneno de cobra possu uem forte efeito e analgé ésico. Logo, um trabalh ho publicado o por Zhao e colaborad dores, inves stigou najan nalgesin, um m polipeptíd deo isolado o do veneno de Naja naja atra,, que apres sentou efeito o analgésico o em diferen ntes tipos de d dor, inclu uindo aquele es produzido os por calor e estímulo os químicos, assim com mo na ligaçã ão do nervo o espinal (S SNL), um modelo m experrimental de e dor neurropática. Aiinda, a alo odinia mecânica obse rvada em ratos neuro opáticos foi reduzida ap pós tratamen nto intrateca al de najanalgesin e essse efeito inib bitório da a alodinia foi sinergicame ente aumen ntado após pré-tratamento com baixas dose es de fluoro ocitrato (um m bloqueador da ativida de metabóliica glial pela a inibição da a aconitase,, uma enzim ma do ciclo de Krebs encontrado e na glia). Além disso, o perfil de hiper-reativ vidade 6 www w.dol.innf.br astro oglial e libera ação de citoc cinas pró-no ociceptivas, IL-1β I e TNF-α nos ratoss neuropático os, foi reduz zido nos animais tratado os com naja nalgesin. Em mbora possa am existir ou utros mecanismos envolvidos no effeito antinoc ciceptivo de najanalgesin n, o presentte trabalho sugere que o cotratamento de najanalgesin com baixass doses de um u inibidor da função g glial representaria uma estratégia potencial p parra o tratame nto da dor neuropática. n Referrência: Liang g Y, Jiang W, W Zhang Z, Yu J, Tao L, L Zhao S. Behavioral B a and morphollogical evide ence for the involvementt of glial cells ls in the antiinociceptive effect of najjanalgesin in n a rat neuro opathic pain model. Biol Pharm Bull.. 2012; 35(6 6):850-4. 10. G GM-CSF participa da dor e da severid dade de doenças articula ares GM-C CSF é um fator f de cre escimento h hematopoiético que atu ua na matu uração de células c mieló óides. Não apenas a isso,, esse fator faz um link k com o sistema imune e, podendo ativar célula as dendrítica as, promover a diferenciiação do pad drão Th17 e induzir a sín ntese de cito ocinas pró-in nflamatórias s, como TNF F, IL-1 e IL L-23. Além das células mieloides, o fator pod de ser encon ntrado em neurônios, n onde o exerce e funções es stimulatórias s e de sobre revivência ce elular. Quan ndo liberado de maneira exacerbada a, como dura ante process sos inflamató órios, pode ativar ue sensibiliz direta amente os nociceptores n s ou promov ver a liberaç ção de pros stanoides, qu zam o neurô ônio aferente e primário. A imp portância do o GM-CSF em m modelos d e artrite e artrite reuma atoide já vem m sendo mos strada desde e a década a de 80. Cook C tem ssido um do os principais s pesquisad dores na área e recen ntemente mostrou não apenas a im mportância do d GM-CSF na artrite ccomo també ém na osteo oartrite. O au utor demons stra em seuss trabalhos que q não apenas na dor, como també ém na severridade da doença, d o GM-CSF G dessempenha um u papel central c por ativar a COX C e conse equente libe eração de prrostanoides ou por ativa ar macrófagos residente es na articulação, que liberam IL-1, que ativa a COX e pro oduz prostan noides. Além m disso, o GM M-CSF pode ainda ativar metalopro oteinases (M MMPs) degra adadoras da a matriz exttracelular. O Outro mecanismo possíível é a interferência no metabo lismo de macrófagos m sinoviais, re responsáveis s pelo remo odelamento da d cartilagem m, favorecen ndo o surgim mento de ostteófitos e ou utras deform mações dolorrosas. Tal a importância a do GM-CSF, que este mês foi pub blicado um trrabalho com m os resultad dos do mavrrilinumab, um m anticorpo monoclonall anti GM-CS SF, no tratamento da arrtrite reuma atoide, já em m fase II, com m bons resu ultados de efficácia, tolera abilidade e segurança. s Vamo os acompan nhar os res sultados dessta droga para artrite e reumatoid de, bem como o surgimento de novos dad dos em rellação a os steoartrite, ainda com poucas opções o terap pêuticas. De qualquer maneira, m o m mavrilinumab b é a prova de que a cciência básic ca e a clínica podem e devem d intera agir mais. Referrências: Nair JR, Edwards SW, S Moots RJ. Mavrilim mumab, a human mo noclonal GM M-CSF receptor--α antibody for f the mana agement of rheumatoid arthritis: a n novel approa ach to therapy. Expert Opin Biol Ther. 2 2012; 12(12):1661-8; ürr M, Braine e EL, Turnerr AL, Lacey DC, Hamilto on JA. Cook AD, Pobjoy J, Steidl S, Dü Granulocyte-macroph hage colony--stimulating factor is a key mediato or in experim mental osteoarth hritis pain an nd disease d evelopment. Arthritis Re es Ther. 201 12; 14(5):R1 199; S S, Stteidl S, Dürr M, Lacey DC, Hamilton n JA. Granulo ocyte Cook AD,, Pobjoy J, Sarros macropha age colony-s stimulating ffactor is a ke ey mediator in inflamma atory and arrthritic pain. Ann n Rheum Dis s. 2012. 7