EXERCÍCIOS DE REVISÃO Aluno (a): Data: Nº: Unidade Barra

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EXERCÍCIOS DE REVISÃO
Aluno (a):
Data:
Nº:
Unidade Barra/Botafogo
Ano: 9º __
Equipe de História
1- Monarquia absoluta (Jaime I e Carlos I); Revolução Puritana (Guerra civil durante o governo
de Carlos I); República Puritana (Cromwell); Restauração monárquica (Carlos II e Jaime II);
Revolução Gloriosa (Guilherme III) - Monarquia Parlamentar.
2- A Petição de Direitos foi imposta a Carlos I pelo Parlamento. A partir desse documento o rei
só poderia convocar o exército e criar ou aumentar impostos se o Parlamento aceitasse as
propostas.
3- A decretação do primeiro Ato de Navegação (1651) determinou que o transporte de produtos
importados pela Inglaterra deveria ser feito apenas em navios ingleses ou pertencentes aos
países de origem dos respectivos produtos, ampliando o processo de acumulação de capitais.
4- Revolta católica na Irlanda (1649) foi motivada pela volta da monarquia. Além da repressão e
condenação à morte dos líderes, Cromwell confiscou as terras dos católicos e distribuiu-as aos
protestantes.
5- Entre os fatos ocorridos durante a República Puritana podem ser citados: a supressão da
Câmara dos Lordes, vitórias militares contra a Holanda e a Espanha, a submissão da Irlanda e
da Escócia, a repressão aos niveladores e cavadores, a dissolução do Parlamento por
Cromwell (início da Ditadura Puritana), a autoproclamação de Cromwell como Lorde Protetor
das Repúblicas da Inglaterra, Escócia e Irlanda.
6- Os niveladores reivindicavam sufrágio universal e liberdade religiosa e jurídica. Os cavadores
exigiam mudanças mais radicais como o fim da propriedade privada e a reforma agrária que
levariam à igualdade a todos.
7- A Revolução Gloriosa foi um evento histórico sem derramamento de sangue (“Revolução
sem sangue”) que ocorreu entre 1688 e 1689, no qual o rei Jaime II da dinastia Stuart (católico)
foi removido do trono da Inglaterra, Escócia e País de Gales e substituído pelo seu genro, o
nobre holandês Guilherme, Príncipe de Orange, e sua filha, Maria II.
8- Em troca do trono, Guilherme de Orange (Guilherme III) teve que assinar a Declaração de
Direitos. Entre outros pontos, a Declaração proibia o rei de criar ou extinguir impostos sem
consentimento do Parlamento; concedia aos súditos o direito de apresentar petições ao Rei,
sendo ilegais as prisões de qualquer espécie por determinação real; determinava que a
convocação do exército precisava ser autorizada pelo Parlamento;
9- A Revolução Gloriosa aboliu o absolutismo; instituiu uma monarquia constitucional
parlamentar produzindo uma crescente supremacia política do parlamento; estabeleceu o
princípio da divisão de poderes em Legislativo, Executivo e Judiciário; provocou a ascensão da
burguesia politicamente; estabeleceu o Anglicanismo como religião oficial, mas concedeu
liberdade aos outros cultos, exceto aos católicos, entre outros.
10- Hobbes justifica o Estado absoluto (regime político) como a superação do “estado de
natureza”, no qual todos viviam em guerra entre si – “O homem era o lobo do próprio homem”.
Para sair desse estágio, os homens dotados de razão uniram-se e fizeram um contrato com o
soberano. Abriram mão da liberdade irrestrita e cederam seus direitos ao soberano que, em
troca, deveria garantir paz, segurança e bem estar a todos. “É lícito ao rei governar
despoticamente, já que o próprio povo lhe deu o poder absoluto”. Hobbes conclui que a
autoridade do Estado deve ser absoluta, a fim de proteger os cidadãos contra a violência e o
caos da sociedade primitiva.
11- Nicolau Maquiavel: O Príncipe; Thomas Hobbes: Leviatã; Jean Bodin: A República; Hugo
Grotius: Do direito da paz e da guerra; Jacques Bossuet: Memórias para a educação do delfim
e Política segundo as Sagradas Escrituras.
12- Maquiavel aconselha o Príncipe de Florença (Lourenço de Médicis) a que fique acima das
considerações morais, mantendo a autonomia política. Para ele, “os fins justificam os meios” e
a razão do Estado deve sobrepor-se a tudo, ou seja, o soberano tudo pode fazer quando busca
o bem-estar do país. “A força é justa quando necessária”.
Preocupado com o estabelecimento de um Estado forte, Maquiavel defende que a autoridade
do Príncipe, embora às vezes brutal e calculista, é vital para o seu sucesso e,
consequentemente, para o Estado.
13- Bossuet defendeu a Teoria do direito divino dos reis, segundo a qual o poder real emanava
de Deus. A autoridade do rei é sagrada, pois ele age como ministro de Deus na Terra, e
rebelar-se contra ele é rebelar-se contra Deus. Com base nessas ideias, criou um dos
principais lemas do absolutismo: “um rei, uma fé, uma lei”.
14- Existência de um Exército Nacional: Instrumento principal do processo de centralização
política. Formado por mercenários, com a intenção de enfraquecer a nobreza e não armar os
camponeses; Controle do Legislativo: Todas as decisões do reino estavam controladas
diretamente pelo rei, que possuía o direito de criar as leis; Controle sobre a Justiça: Criação do
Tribunal Real, sendo superior aos tribunais locais (controlados pelo senhor feudal); Controle
sobre as Finanças: intervenção na economia, mediante o monopólio da cunhagem de moedas,
da padronização monetária, a cobrança de impostos, da criação de Companhias de Comércio e
a imposição dos monopólios; existência de uma burocracia estatal: o próprio rei administrava
as obras públicas e cuidava da diplomacia, entre outros.
15- Guerra das Duas Rosas (1455-1485) foi um conflito civil entre a Casa de York (rosa
branca) e Casa de Lancaster (rosa vermelha) motivada pela disputa do trono. A guerra foi
importante no processo de centralização política porque enfraqueceu a nobreza.
12- Consolidou o Absolutismo e a reforma religiosa anglicana; reprimiu os católicos; vendeu
terras reais para cobrir gastos do Estado; submeteu o Parlamento (consultou-o 13 vezes em 45
anos de reinado);venceu a Invencível Armada, de Filipe II, da Espanha, em 1588; possuía uma
rede de espionagem eficiente para informá-la de possíveis levantes; criou Companhias de
Comércio (Cia. das Índias Orientais → comércio inglês com o Oriente); modernizou a indústria
naval (de guerra e mercantil) → domínio inglês nos mares; incentivou a pirataria consentida
(corsários) → forma de capitalizar o Estado. Condecorou Francisco Drake com o título de Sir;
continuou com os cercamentos → aumento da produção de lã e oferta de mão de obra barata
→ desenvolvimento das manufaturas têxteis.
17- A Câmara dos Lordes (Câmara Alta) é composta por membros da nobreza . Sua função, de
acordo com o texto, é manter a vigilância legislativa, capaz de emendar projetos mal redigidos,
enviados pela Câmara dos Comuns e retardar a tramitação de projetos de que não gosta, mas
não engavetá-los. A Câmara dos Comuns é eleita pelo povo. Sua função é, junto com o
primeiro-ministro, governar o Reino Unido.
18- As guerras religiosas ocorridas durante a dinastia Valois foram conflitos entre católicos e
protestantes calvinistas. Os primeiros, representados no Partido Papista, eram ligados à
realeza e à nobreza e os segundos, no Partido Huguenote, vinculados à burguesia. A Noite de
São Bartolomeu foi o massacre de dois mil huguenotes pelos católicos ocorrido no dia 24 de
agosto de 1572.
19- O Édito de Nantes (1598) concedeu liberdade religiosa aos protestantes (huguenotes) e
livre acesso aos cargos públicos, paralisando as guerras de religião.
20- O Édito de Fontainebleau (revogou o Édito de Nantes) impôs o catolicismo (religião do rei) a todos
os súditos franceses. Desencadeou perseguições religiosas (fechamento de escolas protestantes e
destruição de igrejas huguenotes) e a fuga (200mil a 500 mil) de protestantes e de capitais.
21- Luís XIV adotou a política de “distribuição de favores”: distribuía pensões, presentes e empregos
bem remunerados a condes, duques e barões e formou a Corte de Versalhes que abrigava e sustentava
milhares de nobres.
22- A Guerra de Sucessão Espanhola (1700-1713) teve como causa a disputa com a Áustria do trono
da Espanha após a morte de Carlos II, da dinastia Habsburgo que nomeou Luís XIV como sucessor.
Felipe de Anjou (neto e herdeiro de Luís XIV foi designado por seu avô para reinar na Espanha = união
da França e da Espanha). O conflito envolveu a união da Inglaterra, Holanda, Suécia, Dinamarca,
Áustria, Prússia e Sacro Império Germânico contra a França x França e Espanha. A assinatura do
Tratado de Utrech (1713): firmou a paz  Felipe de Anjou seria rei da Espanha e de suas colônias
(Felipe V – início da dinastia Bourbon na Espanha), mas renunciaria ao trono da França. O tratado foi
bastante vantajoso para a Inglaterra (recebeu a Terra Nova, na América, Gibraltar e Minorca na Europa
além de outras compensações), mas endividou a França.
25- política econômica dos Estados modernos baseada no intervencionismo estatal, no
dirigismo econômico e no protecionismo alfandegário.
26- A riqueza e o poder de um Estado absolutista era avaliado pela quantidade de metais
preciosos que possuísse (metalismo).
27- Os Estados adotavam medidas que resultassem em uma maior exportação e uma menor
importação.
28- O comércio entre as metrópoles e suas colônias era regulado pelo pacto colonial (a colônia só podia
fazer comércio com a sua metrópole). Como a colônia exportava matéria-prima e produtos tropicais e a
metrópole fornecia-lhe manufaturados, a balança comercial era superavitária para a metrópole.
29- A riqueza deveria ser obtida através da atividade mercantil (comércio).
30- A Guerra dos Mascates foi o conflito entre os senhores de engenho de Olinda e os comerciantes do
povoado de Recife. Os atritos entre os grupos foram motivados pelo empobrecimento dos
olindenses devido aos baixos preços do açúcar no mercado europeu devido à concorrência do
açúcar holandês e o enriquecimento dos comerciantes do povoado de Recife e pela elevação
de Recife a Vila em 1708. Essa medida reduziu o poder político de Olinda e empobrecimento
(deixou de receber impostos de Recife).
31- A Revolta de Felipe dos Santos ocorrida em 1720 foi um movimento dos mineradores de
Vila Rica contra a Criação das Casas de Fundição que proibia a circulação do ouro em pó e
também contra os elevados preços dos alimentos (o comércio era controlado principalmente
pelos comerciantes portugueses).
32- A revolta dos colonos foi consequência do monopólio de comércio concedido à Companhia
de Comércio do Maranhão. A Companhia não cumpriu o combinado: não fornecia anualmente
500 escravos africanos anualmente e explorava os colonos – cobrava caro pelo que vendia e
pagava pouco pelo que comprava dos proprietários.
33- O estilo barroco está ligado à Contrarreforma (reforma da Igreja Católica feita após o
surgimento do Protestantismo). A maior parte da produção artística está intimamente ligada à
religião católica – igrejas, esculturas e iconografias.
34- O barroco brasileiro foi diretamente influenciado pelo barroco português, chegou ao Brasil
através dos jesuítas e foi utilizado no século XVIII. Em Minas Gerais, adquiriu características
próprias devido às dificuldades de importar materiais e técnicas. Foi amplamente utilizado na
construção de igrejas, na confecção de santos e anjos, na ornamentação de altares e na
pintura de tetos. Os materiais mais usados foram a pedra-sabão, a madeira e o ouro. Os
maiores artistas barrocos foram Antônio Francisco Lisboa (O Aleijadinho), arquiteto, entalhador
e escultor e Mestre Ataíde, pintor.
35- Escravos de ganho eram escravos urbanos que iam às ruas conseguir um ganho. O ganho
conseguido era do seu senhor e, às vezes, parte dele ficava com eles. Exemplos de atividades:
barbeiros, vendedores de doces, salgados e flores, carregadores de dejetos, além de outros.
36- As irmandades religiosas reuniam “irmãos” leigos com o intuito de cultuar seus santos de
devoção, buscar proteção diante das contingências da vida e da morte, encontrar pessoas,
estabelecer relações e praticar a caridade; eram formadas seguindo o critério étinico e poder
socioeconômico e foram um importante meio de sustentação da fé católica em Minas Gerais no
século XVIII.
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