Impresso Especial Revista 3600145136-DR/PR SOGIPA CORREIOS ASSOCIAÇÃO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DO PARANÁ Rua Buenos Aires, 995 - Cep 80250-070 - Curitiba - Paraná ANO 25 - Nº 12 - OUTUBRO / NOVEMBRO / DEZEMBRO / 2005 UM NATAL E UM ANO NOVO REPLETOS DE PAZ! SÃO OS VOTOS DA SOGIPA. ESTIMATIVA DE CÂNCER PARA 2006 6e7 CUIDADOS ODONTOLÓGICOS PARA GESTANTES 8e9 REVISTA SOGIPA 02 Adolescente. A nova diretoria apresentará, certamente, O biênio 2004-2005 foi um período de grande novos projetos, novas associações e com certeza aprendizado e realizações para toda diretoria da obterá melhores resultados. Para isso é importante que SOGIPA. Nós tivemos a oportunidade de realizar todos nós, associados e diretoria, participemos de grandes eventos e desenvolver com ciência e arte a todos os eventos, contribuindo com críticas desafia- associação com outras especialidades médicas, especi- doras sempre e construtivas quando possível. Esse alistas não médicos, instituições governamentais, espaço tem esse destino. instituições não governamentais e iniciativa privada. Com um grande número de parceiros soubemos dividir nossas instalações, nosso tempo, nosso conheci- G.O. e a continuação do programa da Mulher Desejo boa sorte à diretoria que entra. Paz, saúde e crescimento pessoal e profissional a todos nós associados. mento e nossa experiência e de nossos associados . Em Vinícius Milani Budel contrapartida ganhamos amigos e colaboradores. Presidente da SOGIPA - Gestão 2004/2005 Discutimos estratégias de realizações de projetos em parceria, de administração e tivemos até um superávit que hoje ultrapassa os R$ 300.000,00 e que continua crescendo em aplicações bancárias. Isto foi fruto de um trabalho de equipe, agradável e estimulante, do qual tive o prazer do participar e ao qual atribuo todo o mérito das realizações. As falhas que bem sei que existiram, atribuo às minhas próprias limitações. Do novo biênio que sucede, esperamos continuidade em alguns Diretoria da SOGIPA Biênio 04/05 - Eleita em 25.11.03 Presidente: Dr. Vinicius Milani Budel Vice-presidente: Dr. Dênis José Nascimento 1º Secretário: Dr. Plínio Gasperin Júnior 2ª Secretária: Drª Vera Maria A. Garcia e Boza 1º Tesoureiro: Dr. Edson Gomes Tristão 2º Tesoureiro: Dr. Antonio Paulo Mallmann Diretoria Científica: Dr. Almir Antonio Urbanetz Drª Claudete Reggiani Mello Dr. Newton Sérgio de Carvalho Diretora Social: Drª Marcia Luiza Krajden Drª Ângela Maria Sanderson Chiaratti Comissão de Residência Médica: Dr. Amauri do Rosário Dr. Emerson Kooji Nihi Dr. Leonel Ricardo Curcio Junior Comissão de Medicina Fetal: Dr. Adriano Pienaro Chrisóstomo Dr. Cláudio Correa Gomes Dr. Carlos Alberto Anjos Mansur Comissão de Obstetrícia: Dr. Afonso Clemer Tosin Lopes Drª Lenira Gaede Senesi Drª Solange Borba Gildmeister Dr. Jean Boutros Sater (Guarapuava) Dr. Luiz Carlos A. Steffen (Londrina) Dr. Eduardo E. Obrzut Filho (P. Branco) Drª Maria Bernadete Hesseine Sá (Foz) Drª. Valderez Ap. C. Bathaus (C. Mourão) Comissão de Pesquisa: Dr. Laerte Justino de Oliveira Dr. Rosires Pereira de Andrade Ouvidoria: Dr. João Edson Borba Taques Diretor de Divulgação: Dr. Dzonet Quarentei Mercer Diretor de Patrimônio: Dr. Geci Labres de Souza Júnior Comissão de Ética: Dr. José Sória Arrabal Dr. José Luiz de Oliveira Camargo Dr. Mauri José Piazza Comissão Infanto Puberal: Drª Marta Francis Benevides Rehme Dr. Fernando Cesar de Oliveira Júnior Comissão de Endoscopia: Dr. Cassiano Rojas Maia Dr. Edison Luiz Almeida Tizzot Dr. Ricardo Teodoro Beck Comissão de Ginecologia: Dr. Alessandro Gomes Schüffner Dr. Fabio P. Mansani (Ponta Grossa) Dr. Hilton José P. Cardim (Maringá) Dr. Jarbas Barbeta (Medianeira) EXPEDIENTE Comissão de Ginecologia: Dr. José D’Oliveira Couto Filho (Londrina) Dr. Namir Cavalli (Cascavel) Comissão de Defesa Profissional: Dr. Hélcio Bertolozzi Soares Comissão de Urogineco: Dr. Jorjan de Jesus Cruz Dr. Mário Eduardo Rebolho Editor Revista SOGIPA: Dzonet Q. Mercer Jornalista ResponsáveL: Simone Meirelles MTB 2615-PR Redação: Simone Meirelles Tiragem: 2.000 exemplares Diagramação: Erika Miike Primapress.com.br - Gráfica Darnol Ltda. Tel. Fax. 41 3252-4068 A reprodução é permitida, desde que citada a fonte. Os artigos assinados não reproduzem a opinião da revista. SOGIPA - Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Paraná - Fundada em 01 de outubro de 1952 - Filiada à FEBRASGO Fone: 41 3232-2535 - Fax: 41 3223-6300 - R. Buenos Aires, 995 - 80250-070 - Curitiba - Paraná - e-mail: [email protected] Acesse o site da SOGIPA www.sogipa.org.br CONFIRA O DISCURSO DE POSSE DO NOVO PRESIDENTE DA SOGIPA O Dr. Fernando César de Oliveira Júnior, novo presidente da SOGIPA, falou aos participantes da festa de posse. Veja abaixo: É com muita alegria e com muita responsabilidade que estou assumindo a função de presidente da nossa SOGIPA, que coincidentemente foi fundada no mesmo ano em que nasci, portanto, espero formar uma parceria muito frutífera com esta jovem senhora. Gostaria inicialmente de agradecer a confiança que foi em mim depositada pelos meus amigos da SOGIPA, que me indicaram para este cargo e por todo apoio que estou recebendo de todos os colegas. Já disse o poeta que é preciso sonhar, pois se não sonhamos, não podemos chegar onde queremos. Pois como cita Augusto Cury: “É possível destruir o sonho de um ser humano quando ele sonha para si mesmo, mas é impossível destruir seu sonho quando ele sonha para os outros”. Espero poder formar uma grande família na SOGIPA, onde o associado seja bem acolhido e possa buscar por um aprimoramento científico cada vez maior, aumentando com isto o número de sócios com participação efetiva. Espero também poder defender os interesses da classe dos ginecologistas e obstetras, tão explorada nos últimos anos, para que possamos dizer com orgulho: “Eu sou médico, ginecologista e obstetra, e sou sócio da SOGIPA”. Dr. Fernando César de Oliveira Júnior Quero aqui fazer um parêntesis para citar parte da mensagem do presidente da SOGIBA, Jorge Calabrich: cita uma frase dita por um a Associação de Mulheres Médicas, entre outras, que estão sempre político: “Médico é como sal, branco, barato e se encontra em qualquer prontos a colaborar com o saber científico. lugar”. Frase que soou bastante pejorativa, mas devemos vê-la por outro Importante lembrar também o apoio recebido das indústrias aqui ângulo: sal dá sabor, sal conserva, sal é elemento essencial da nossa representadas pelo Laboratório Schering e O Boticário, com quem fisiologia, figurativamente sal é vivacidade. sempre pudemos contar, e esperamos continuar com este apoio. Então nós devemos nos valorizar e cumpridores dos nossos deveres, Não poderia deixar de pedir à minha família todo o apoio que sei lugar por nossos direitos. Mas não estou sozinho nesta empreitada, poder contar, pelos momentos em que muitas vezes não estaremos conto com uma diretoria de alto gabarito, cujos membros estão muito juntos. empenhados em suas funções, assim como todos os componentes das Peço a Deus que me ilumine e me guie nesta nova empreitada, comissões especializadas, experts nas suas áreas de atuação, que serão de podendo ser justo, enfrentando com serenidade as dificuldades e com valor inestimável nesta nossa missão. uma gestão empresarial, fazer uma boa administração na SOGIPA. E que Muito importante lembrar os representantes do interior do Paraná, daqui a três anos, possa estar aqui e dizer com tranqüilidade: “Muito com os quais vamos trabalhar com afinco para uma interiorização da obrigado, missão cumprida”. SOGIPA. Contamos com todos vocês. Citando Mahatma Gandhi: “Para chegar a lugares onde ainda não Temos também todo apoio das nossas queridas colaboradoras, estivemos é preciso passar por caminhos pelos quais ainda não passaLeonor, Ana e Maria, que vestiram a camisa da SOGIPA e têm uma mos”. participação muito eficaz. Vocês também são o sal da SOGIPA. Desejo a todos um Feliz Natal e Ano Novo repleto de realizações. Pretendemos fazer uma administração participativa, na qual todos os sócios possam * Consultorias em Medicina Fetal opinar. Para isso contamos com a colaboração * Ecografia Obstétrica e Morfológica Fetal de todos vocês. * Transluscência Nucal Neste século XXI, a era da informática * Cardiotocografia chegou para ficar. Pretendemos, portanto, * Perfil Biofísico Fetal * Biópsia de Vilo Corial melhorar nossa comunicação por esta via, * Amniocentese incluindo acesso a portais de pesquisa * Cordocentese científica. * Transfusão Intra-útero Não poderíamos deixar de mencionar as * Ecografia Ginecológica nossas instituições parceiras, todas as nossas * Doppler Obstétrico e Ginecológico universidades, as secretarias de Saúde Municipal e Estadual, o Conselho Regional de Tel: 3242-7070 - e-mail: [email protected] Av. 7 de Setembro, 4848 - cj. 604 - 80240-000 - Curitiba - Paraná Medicina, a Sociedade de Pediatria, a Unimed, 03 REVISTA SOGIPA EDITORIAL projetos como a implantação de uma cooperativa de REVISTA SOGIPA 04 05 REVISTA SOGIPA FIM DE ANO COM NOVA DIRETORIA E CONFRATERNIZAÇÃO A SOGIPA promoveu dia 2 de dezembro sua tradicional festa de confraternização. O evento, no Clube Concórdia, em Curitiba, marcou também a posse da nova diretoria da entidade. Antes de passar o cargo de presidente, o Dr. Vinícius Budel comandou a homenagem a duas personalidades: Miguel Krigsner, presidente de O Boticário, e Theo Van Der Loo, da Schering do Brasil, pela parceria das duas empresas na iniciativa de promover o programa “A Saúde da Mulher Adolescente no Paraná”. Acompanhe nas DIRETORIA - GESTÃO 2006/2007 fotos alguns momentos da confraternização. Presidente: Fernando César de Oliveira Júnior Vice-Presidente: Hélvio Bertolozzi Soares Secretária Executiva: Marta Francis Benevides Rehme Secretário Executivo Adjunto: Edson Gomes Tristão Tesoureira: Claudete Reggiani Tesoureiro Adjunto: Antonio Paulo Malmann Diretoria Científica: Diretor Científico Geral: Almir Antonio Urbanetz Diretores Científicos Adjuntos: Adilson Carlos Gomes (Maringá) Dênis José Nascimento José D´Oliveira Couto Filho (Londrina) Newton Sérgio de Carvalho Vinicius Milani Budel Diretor de Assuntos Estratégicos: Edison Luiz Almeida Tizzot Diretor de Defesa Profissional: Hélcio Bertolozzi Soares Diretor de Publicidade: Dzonet Quarentei Mercer Diretor de Informática: Carlos Miner Navarro Diretoria Social: Solange Borba Gildemeister Lenira Gaede Senesi Ângela Maria Sanderson Chiaratti Diretoria Patrimônio: Geci Labres de Souza Júnior João Francisco Lemos Gondek Conselho de Ética: Emerson Kooji Nihi João Edson Borba Taques José Luis de Oliveira Camargo (Londrina) José Sória Arrabal Mauri José Piazza Comitê de Reprodução Humana: Ângela Maria Moser Silva Alessandro Gomes Schuffner Ricardo Teodoro Beck Rosires Pereira de Andrade Sub-Comissões da SOGIPA: Campo Mourão: Valderez Aparecida C. Bathaus Jurandir Bathaus Cascavel: Namir Cavalli Danilo Galletto Farão partes dos Comitês Especializados da DIRETORIA 2006-2007: Foz do Iguaçu: Pedro Roberto Françozo Ali Bakri Comitê de Obstetrícia: Adriano Pienaro Chrisostomo Carlos Alberto Anjos Mansur Claudio Correa Gomes Luiz Antonio Thereza Marcelo Guimarães Rodrigues Márcia Luiza Krajden Renato Luiz Sbalqueiro Vera Maria A . Garcia e Boza Guarapuava: Hélio Delle Donne Júnior Jean Boutros Sater Comitê de Ginecologia: Afonso Clemer Tosin Lopes Hélio Rubens de Oliveira Jaime Kulak Júnior Leonel Ricardo Curcio Júnior Mario Eduardo Rebolho Plínio Gasperin Júnior Silmar Cunha da Silva Londrina: Luiz Carlos Alves Steffen Lizete Rosa e Silva Benzoni Maringá: Luiz Nery Neusa Marli Presa Pato Branco: Ângelo Wilson Vasco Patrícia Arlete Gomes da Silva Ponta Grossa: Carlos Alberto Batista da Silva Moraima Fachin Baldanzi É DIVULGADA Apesar da importância, as estimativas não devem ser comparadas entre si. "As informações são diferentes de um ano para o outro seja pela melhoria da qualidade, incorporação ou aumento da série histórica de RCBP ou mudanças na metodologia", alerta Marceli Santos, técnica da Divisão de Informação da Conprev. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) do Ministério da Saúde apresentou em novembro a Estimativa de Incidência por Câncer no Brasil para 2006. Segundo o INCA, deverão ocorrer mais de 472 mil casos novos, 234 Muitos fatores contribuem para o aumento de casos de câncer em um país. Um deles, o envelhecimento da população, é um fenômeno decorrente do desenvol- mil entre os homens e 238 mil entre as mulheres. Os tumores mais incidentes na população brasileira serão os de pele não melanoma (116 mil), mama feminina O Brasil vem acompanhando a curva de crescimento da doença apresentada pelos países desenvolvidos. O número de novos casos previstos está distribuído de forma heterogênea nas unidades da federação e capitais do país. A representação geográfica do risco de câncer evidencia tais diferenças: as maiores taxas se encontram nas regiões Sul e Sudeste e, as menores, nas regiões Nordeste e Norte. Os dados foram divulgados pela Assessoria de Imprensa do INCA/Ministério da Saúde. (49 mil), próstata (47 mil), pulmão (27 mil) e cólon e reto Já o câncer de estômago será superado por outros À exceção do câncer de pele não melanoma, os cinco tipos de câncer na maioria das regiões brasileiras. O tipos de tumores que mais acometerão os homens comportamento está relacionado às mudanças socioeco- brasileiros estarão localizados na próstata (47 mil), no nômicas. O aumento do número de domicílios com pulmão (18 mil), no estômago (15 mil) e no cólon e reto geladeira, por exemplo, evita o consumo de alimentos (11 mil). Para o sexo feminino, estima-se a ocorrência de com alto teor de nitratos ou conservados no sal. 49 mil casos novos de câncer de mama, 19 mil de colo do útero, 14 mil de cólon e reto e nove mil de pulmão. Pela primeira vez, os tumores infantis, que representam um percentual de 0,5 a 3% do total de casos Em 2006, a região Sudeste será a única região novos, figuram na seção de "Síntese de Resultados e brasileira que não terá o câncer do colo do útero em Comentários". Enquanto o câncer nos adultos está, em segundo lugar de incidência. A neoplasia será superada geral, relacionado aos fatores de risco, estilos de vida, pelo câncer de cólon e reto. Apesar da diferença ser alimentação, ocupação e agentes carcinógenos especí- pequena, é um indício do nível de progresso da região, a ficos, as causas associadas ao câncer infantil ainda são mais urbanizada do Brasil. "Em uma sociedade mais desconhecidas. Geralmente, os tumores mais freqüentes desenvolvida, geralmente há mais acesso à informação. O na infância crescem rapidamente e são mais invasivos. Por câncer do colo do útero tem altos índices de cura quando outro lado, respondem melhor ao tratamento e detectado oportunamente", explica Gulnar Mendonça, apresentam boas chances de cura. coordenadora da Coordenação de Prevenção e Vigilância A Estimativa de Incidência por Câncer é baseada nos dados de incidência coletados nos 19 Registros de Câncer do INCA (Conprev). Localização Primária Ordenação dos cinco principais tipos de câncer nas regiões brasileiras (por 100 mil) (25 mil). Estimativas de Câncer Câncer Geral REVISTA SOGIPA 06 CÂNCER PARA 2006 vimento socioeconômico e da medicina, que impede mortes prematuras por doenças evitáveis. Entretanto, não existe sociedade sem câncer, mas cada uma delas terá os tipos de câncer característicos do seu estágio de evolução. Mama Feminina Traquéia, Brônquio e Pulmão Estômago Colo do Útero Próstata Cólon e Reto Esôfago Leucemias Cavidade Oral Pele Melanoma Outras Localizações Subtotal Pele não Melanoma Todas as Neoplasias Estimativa de casos novos Masculino Feminino 48.930 17.850 9.320 14.970 8.230 19.260 47.280 11.390 13.970 7.970 2.610 5.330 4.220 10.060 3.410 2.710 3.050 61.530 63.320 179.090 176.320 55.480 61.160 234.570 237.480 Total 48.930 27.170 23.200 19.260 47.280 25.360 10.580 9.550 13.470 5.760 124.850 355.410 116.640 472.050 Homens - Ordenação dos cinco principais tipos de câncer nas regiões brasileiras (por 100 mil) Norte Nordeste Centro-oeste Sudeste Sul 1 Próstata 22,04 Próstata 34,53 Próstata 46,00 Próstata 63,26 Próstata 68,13 2 Estômago 10,71 Estômago 9,07 Pulmão 15,55 Pulmão 23,59 Pulmão 39,96 3 Pulmão 7,99 Pulmão 8,07 Estômago 13,29 Estômago 20,29 Estômago 22,97 4 Leucemias 3,88 Cavidade Oral 5,48 Cólon e Reto 9,60 Cólon e Reto 16,89 Cólon e Reto 21,52 5 Cólon e Reto 2,96 Cólon e Reto 4,07 Cavidade Oral 7,27 Cavidade Oral 15,33 Esôfago 17,38 Mulheres - Ordenação dos cinco principais tipos de câncer nas regiões brasileiras (por 100 mil) Norte Nordeste Centro-oeste Sudeste Sul 1 Colo do Útero 21,75 Mama 27,16 Mama 37,99 Mama 70,49 Mama 69,04 2 Mama 15,21 Colo do Útero 16,75 Colo do Útero 21,44 Cólon e Reto 21,07 Colo do Útero 27,81 3 Estômago 5,83 Cólon e Reto 5,43 Cólon e Reto 10,33 Colo de Útero 19,62 Cólon e Reto 21,79 4 Pulmão 4,99 Estômago 5,24 Pulmão 8,65 Pulmão 11,90 Pulmão 16,16 5 Cólon E Reto 3,69 Pulmão 4,92 Estômago 6,52 Estômago 10,77 Estômago 11,44 07 REVISTA SOGIPA ESTIMATIVA DE de Base Populacional - RCBP, localizados principalmente nas capitais. "O cálculo serve de base para o planejamento e organização das ações de prevenção e controle, em todos os níveis da atenção oncológica", ressalta Gulnar Mendonça, coordenadora de Prevenção e Vigilância (Conprev) do INCA. REVISTA SOGIPA 08 Esta frase bastante conhecida nos remete ao conceito de que a saúde de uma pessoa depende dos alimentos que ela ingere e de sua saúde bucal. Até aqui, ninguém discorda. Mas o que propomos agora é perguntar: "boca de quem?". Por mais estranha que possa parecer, a resposta é bem mais simples do que imaginamos. A saúde começa pela boca de nossas mães, antes mesmo de nascermos. Os cuidados da gestante com sua alimentação, hábitos salutares e higiene bucal influenciam diretamente na dentição do bebê, pois os dentes decíduos começam a se formar em torno da 6ª semana gestacional e os dentes permanentes por volta do 5º mês da gestação. Como também as doenças periodontais mais avançadas podem levar à gestante a partos prematuros e bebês de baixo peso. Logo, tão importante quanto fazer o pré-natal com seu obstetra, é também necessário que as gestantes, como já acontece em outros países, façam o Pré-Natal Odontológico. Termo ainda pouco usado no Brasil, o Pré-Natal Odontológico é um conjunto de ações preventivas que a gestante deve fazer visando a sua saúde oral e a do seu bebê. Os profissionais de saúde médicos, dentistas, nutricionistas e agentes de saúde são alguns exemplos de que as informações e orientações que devem sair de suas "bocas", são importantes para uma gestação saudável e uma dentição sadia da mãe e de seu bebê, para o resto de suas vidas. É neste contexto que queremos mostrar que a saúde começa nesse trio de "bocas": do profissional de saúde -da gestante e do bebê. Consciente dessa importância, a gestante pode e deve o quanto antes cuidar da saúde de seus filhos. Pesquisas e experiência clínica de odontólogos mostram que a prevenção bucal precoce é o melhor método para evitar a instalação de hábitos deletérios e doenças bucais. Segundo WALTER et al., a prevalência de cárie no primeiro ano de vida é de menos de 5%, enquanto que 50% das crianças com menos de três anos já têm experiência de cárie. A doença periodontal e a cárie estão entre as doenças mais comuns • Na gravidez não é natural estragar os dentes - O que ocorre é um aumento na freqüência da alimentação e no consumo de carboidratos, doces e alimentos ácidos, além de uma ocorrência alta de vômitos, o que leva a uma maior propensão ao aparecimento de cárie, pois estes fatores alteram o pH salivar e aumentam a formação de biofilme (placa bacteriana). • A gravidez não causa gengivite ou periodontite - As alterações hormonais da gravidez levam a uma maior vascularização do periodonto, e com isso doenças periodontais já estabelecidas se tornam mais evidentes. As náuseas e a higiene bucal inadequada levam ao aparecimento das gengivites. Drª Silvia orienta a gestante • Em qualquer período da gestação pode ser feito tratamento odontológico - O segundo trimestre, porém, é a época ideal. A idade gestacional e a pressão arterial determinam a escolha do anestésico a ser utilizado. Principalmente no período da embriogênese (primeiro trimestre), deve-se evitar as radiografias, mas caso elas sejam indispensáveis, deve-se utilizar avental de chumbo. Os problemas bucais oferecem mais riscos à gestante e ao bebê, do que o tratamento odontológico. • Antibióticos de uma maneira geral não causam problemas dentários - As tetraciclinas não devem ser usadas na gestação e na infância, pois causam manchas nos dentes em formação, mas condições desfavoráveis durante a gestação, como avitaminoses, infecções e uso de determinados medicamentos prejudicam a formação e mineralização dos dentes. As gengivas e os dentes estão ligados ao organismo através da circulação sanguínea, por isso bactérias presentes nessas estruturas podem agravar doenças cardíacas, renais e também interferir na formação do feto. • O cálcio não é retirado dos dentes da mãe pelo feto - Se a dieta da gestante for carente deste mineral, o bebê irá "roubar" cálcio dos ossos da gestante. Uma dieta equilibrada na gestação é muito importante para o desenvolvimento do feto e para a formação correta dos dentes essa dieta deverá ser rica em cálcio, fósforo e vitaminas A e D. 09 REVISTA SOGIPA “A SAÚDE COMEÇA PELA BOCA” * na população brasileira, e o caminho para reduzir essa incidência está em divulgar que essas são doenças transmissíveis e, portanto, passíveis de controle e prevenção. Geralmente, o Pré-Natal Odontológico é desenvolvido por dois (ou mais) odontólogos, sendo um odontopediatra, responsável pelas orientações à gestante quanto aos cuidados com a saúde oral do bebê, e os dentistas clínicos, que vão atender a gestante e o núcleo familiar. E é nessa, fase, que a gestante terá a oportunidade de desmistificar conceitos errados e esclarecer suas dúvidas muitas das quais até desconhecia ter, tais como: • A ingestão de flúor durante a gestação não torna os dentes do bebê mais resistentes à cárie - Os dentes são fortalecidos pela ação tópica do flúor e não pela ação sistêmica, não sendo por isso necessária à ingestão de suplementos com esta substância. Por esta razão, é importante o uso de creme dental com teor de flúor adequado para cada faixa etária, aplicação de flúor tópico em consultório e bochechos com soluções anti-sépticas fluoretadas. Essas são apenas algumas das dúvidas e mitos que envolvem o tema, como também, amamentação natural e artificial, época de desmame, higienização antes e depois da erupção dentária, hábitos deletérios, entre outros. O conhecimento dessas questões possibilita à gestante uma melhor qualidade de vida, mantendo a sua saúde bucal e garantindo, prematuramente, uma dentição mais saudável para seus filhos. Resta a nós, profissionais de saúde, nos unirmos e utilizarmos as nossas "bocas" para divulgar a importância do Pré-Natal Odontológico, reforçando para as futuras mamães o conceito de que "a Saúde começa pela Boca", e que a dentição de seus futuros bebês será o espelho de suas próprias bocas durante a gestação. * Dra. Silvia Patricia Neves - Odontopediatria / Dra. Adriana Spíndola Tschumi Cordeiro de Lima - Clínica Geral e Promoção de Saúde Site: www.drasilviapatricia.hpg.com.br ORIENTAÇÃO PARA AS GESTANTES • Quando a mulher vai programar a gravidez, parando de usar métodos contraceptivos é importante fazer uma profilaxia e eventuais tratamentos odontológicos necessários. • A ingestão de açúcar em excesso na gravidez pode provocar a predisposição da criança a gostar de alimentos mais açucarados. • O bebê nasce com necessidade psicológica e nutricional de sucção, e entra em contato com tudo através da boca, por isso o desejo de sucção deve ser corretamente saciado. • A qualidade é sempre mais importante que a freqüência da escovação. • Como a cárie é uma doença contagiosa, cuja transmissão se dá pela saliva, deve-se evitar beijos na boca do bebê, beijos na mão (pois esta sempre vai à boca), assoprar alimentos, compartilhar talheres e copos. • Não é necessário ter lesões de cárie na boca para ocorrer uma contaminação, se a saliva apresentar um nível alto de bactérias cariogênicas, já existirá o risco de transmissão. • Todas as pessoas que estarão em contato direto e freqüente com o bebê (pais, babás e avós), devem receber as orientações para a manutenção da saúde bucal. REVISTA SOGIPA 10 ASSISTIDA EM CASAIS SORO-DISCORDANTES PARA O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) *Alessandro Schuffner *Clóvis Arns da Cunha O vírus da imunodeficiência humana (HIV) infecta pessoas de todas as idades. O fato da maioria das pessoas infectadas (86%) estar em idade reprodutiva (15-44 anos), e ainda que o vírus é mais prevalente atualmente em casais heterosexuais, alguns destes casais necessitarão de assistência para terem seus filhos, com diminuição importante de infectar o parceiro e seus filhos. Uma meta-análise demonstrou que o uso da terapia antiretroviral altamente eficaz, a não amamentação, associados ou não ao parto cesáreo eletivo, diminuem significativamente a transmissão vertical do vírus para o feto. Mulher HIV + Homem HIV + Tecnologias hoje disponíveis permitem a separação de espermatozóides do vírus HIV em homens HIV positivo, para que reduza a carga viral na amostra seminal, e posterior uso destas para inseminação dos óvulos de suas parceiras HIV O acompanhamento da mulher é feito através de testes para detecção de anticorpos para o HIV e antígeno p24 do HIV, que aparece no organismo 1 a 2 semanas após a exposição ao vírus. Estes testes devem ser realizados com freqüência após a transferência embrionária para o útero ou após a inseminação intra-uterina e também no recém-nascido. Tratamento da infertilidade quando ambos parceiros são HIV + Estes casais têm de ser informados do risco de transmissão para a prole. Se a carga viral puder ser suprimida a níveis indetectáveis na gestante, o casal poderá ter um filho sem HIV. A terapia anti-retroviral atual que consiste em administrar ao paciente, pelo menos, 3 drogas, está permitindo transformar a infecção pelo HIV numa doença crônica, com expectativa de sobrevida com boa qualidade de vida por muitas décadas. Por outro lado, como tal terapia se tornou disponível há cerca de 10 anos, não é possível precisar quão duradoura ela será. Os dados atuais demonstram que, pelo menos 80% dos pacientes que são aderentes à terapia, apresentam boa resposta clínica, imunológica e virológica. Diante disto a Sociedade Norte-Americana (ASRM) e Européia (ESHRE) de Medicina Reprodutiva fizeram colocações éticas que devem ser seguidas. Se a mulher é HIV +, a inseminação intra-uterina eliminaria o potencial de transmissão do vírus ao parceiro. Uma gestante sem tratamento anti-retroviral tem uma taxa de transmissão do vírus para seu feto de 20-25%. Se zidovudina (AZT) for utilizada pela gestante, a partir da 14a semana de gestação, bem como pelo recém-nascido até 6 meses, o risco de transmissão materno-fetal cai para 5-8%. Atualmente, recomenda-se o uso de 3 drogas anti-retrovirais pela gestante, o que permite que quase a totalidade delas atinjam carga viral indetectável, o que significa supressão viral máxima, reduzindo o risco de transmissão vertical para menos de 1%. Acompanhamento Considerações éticas negativo com o objetivo de obter gravidez. Estas tecnologias estão indicadas em casais HIV sorodiscordantes, onde o homem está contaminado, e que através de uma tecnologia no processamento do sêmen é possível a separação de espermatozóides, sem a presença do vírus HIV na amostra. Este processamento seminal para retirada do HIV consiste em sucessivas “lavagens” dos espermatozóides. Existem alguns critérios para que estes homens possam fazer parte deste programa: não ser azoospérmico, baixa carga viral, contagem CD4+ adequada, dentre outros. Para certificarmos a ausência do vírus na referida amostra, após o processamento, parte da suspensão contendo os espermatozóides é analisada através da técnica de PCR (Reação em Cadeia pela Polimerase) e outra parte é criopreservada. Após o resultado negativo, no que concerne à CALENDÁRIO DO CURSO BÁSICO 2006 • Transvaginal • Mama presença do vírus, a mulher é submetida jan. 02/01 a 27/01 mai. 02/05 a 26/05 set. 28/08 a 29/09 • Morfológico • Doppler à indução da ovulação para obtenção de fev. 30/01 a 24/02 jun. 29/05 a 23/06 out. 02/10 a 27/10 • Básico em Tocoginecologia mar. 06/03 a 31/03 jul. 26/06 a 21/07 nov. 30/10 a 24/11 óvulos que serão combinados com abr. 03/04 a 28/04 ago. 31/07 a 25/08 dez. 27/11 a 22/12 aqueles espermatozóides outrora Av. Silva Jardim, 1126 Curitiba - PR - Fone: (41) 3322-0074 ou 3222-9926 criopreservados que serão agora desconsite: www.epam-ecografia.com.br - e-mail: [email protected] / [email protected] gelados, através de técnicas de repro- O risco da transmissão do HIV para a descendência pode ser diminuído enormemente, mas não eliminado. O risco levanta questões éticas no âmbito da liberdade de reproduzir, o que pode ser considerado danoso o suficiente para restringir esta liberdade, gerando assim, conflito entre dois princípios éticos: respeito pela autonomia do paciente em decidir sobre sua reprodução e o principio da beneficência que é expresso na preocupação com o bem-estar da criança. Em situações onde uma criança poderá nascer com uma doença grave, poderá ser argumentado que profissionais não estariam agindo sem ética, caso procedam com técnicas em reprodução assistida envolvidas em cuidados necessários para prevenir a transmissão desta doença para criança e para o outro parceiro. No entanto, não será eticamente aceitável, se fizer o tratamento com falta de recursos clínicos e laboratoriais necessários para cuidados efetivos para estes casais que desejam ter seus filhos. As considerações éticas aqui abordadas são similares em alguns aspectos àquelas em casais que sabem que são portadores de doença autossômica recessiva, como anemia falciforme, fibrose cística ou doença de Tay-Sachs. Estes casais podem optar por correr o risco de terem seus filhos acometidos por estas doenças. Nestes casos, o risco de transmissão da doença é de 25% e não pode ser reduzido. Já o risco de transmissão do HIV pode ser reduzido para até mesmo menos de 1%. E ainda, este risco é menor, quando comparado com anormalidades cromossômicas em pacientes mais velhas e gestação múltipla, por exemplo. Considerações finais A infecção pelo HIV é atualmente classificada como uma doença crônica e tratável, mas ainda não é curável. O potencial para pessoas HIV+ terem filhos não infectados e não transmitir o vírus para seus parceiros foi aumentado substancialmente, mas o sucesso não pode ser totalmente garantido. É recomendado uma equipe multidisciplinar para a abordagem destes casais: especialistas em medicina reprodutiva, infectologistas, obstetras, embriologistas, psicólogas e enfermeiras. As opções para os casais que não queiram se submeter a estas técnicas seriam: adotar uma criança, usar o banco de sêmen de doador ou então não terem filhos. Esta abordagem deve sempre ser colocada aos casais, previamente ao tratamento. Referência: Implicações éticas quanto às técnicas de reprodução assistida em casais sorodiscordantes para HIV, onde a mulher é soronegativa e o homem é soropositivo. Arq Cons Reg Méd do PR, 21 (82): 74-76, 2004. Autores: Alessandro Schuffner - Especialista em Medicina Reprodutiva Clóvis Arns da Cunha - Infectologista Dr. Renato Schwansee Faucz Dra. Rosangela Trova Hidalgo • Mamografia • Ultra Sonografia Geral R. Comendador Araújo, 510 - Cj. 1301 - Fone: (41) 3223-4353 - Fax: (41) 3324-7217 Curitiba - PR - Cep 80420-000 - [email protected] 11 REVISTA SOGIPA USO DE TECNOLOGIA EM REPRODUÇÃO dução assistida (IIU - Inseminação Intra-Uterina, Inseminação Artificial; FIV - fertilização in vitro, bebê de proveta; ICSI injeção intra-citoplasmática de espermatozóide). REVISTA SOGIPA 12 NECESSIDADE SOCIAL * Clóvis Francisco Constantino Existe entre os profissionais da saúde a unanimidade de que o bem-estar e a vida do cidadão são a prioridade do diaa-dia. No Brasil, a própria Constituição Federal consagra essa visão humanitária: estabelece “a saúde como direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos...”. Este texto, aliás, é fruto do trabalho conjunto de persuasão dos diversos segmentos de profissionais de saúde para que a Constituinte de 1988 garantisse o direito universal, integral e igualitário à saúde de todos os brasileiros. É fato, portanto, que compartilhamos, todos os agentes do setor, da convicção de que a saúde é um direito inalienável do cidadão. Sendo assim, só há uma explicação para a Torre de Babel em que se transformou o debate em torno do projeto de lei 25/02, que regulamenta a profissão do médico: o problema é de falta de comunicação ou de tentativa deliberada de confundir para tumultuar. O projeto original e os substitutivos representam um avanço social. A regulamentação do papel do profissional de Medicina e o estabelecimento claro de suas atribuições darão transparência e segurança aos pacientes. Apenas assim o cidadão poderá exigir integralmente os seus direitos com base na clara responsabilidade de cada profissional envolvido na assistência. Na equipe multidisciplinar de saúde, temos mais de uma dezena de profissionais. Todas essas profissões, com exceção da dos médicos, já contam com um elenco de leis que define suas atribuições: Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Decreto-Lei 938/69, Lei 6316/75), Enfermagem (Lei 7498/86, Lei 5905/73), Psicologia (Decreto 53464/64, Lei 5766/71, Decreto 79822/77), Clóvis Francisco Constantino - Vice-presidente do Conselho Federal de Medicina Artigo publicado no site Portal Médico do CFM. www.portalmedico.org.br ASSOCIAÇÃO DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DO PARANÁ - SOGIPA BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31/12 EXERCÍCIOS DE 2003 A 2004 E ATÉ 31/08/2005 - R$ em mil. 2003 2004 31/ago/05 ATIVO 2003 2004 31/ago/05 11 11 12 5 6 1 7 3 1 11 223 288 664 223 288 288 376 334 299 676 PASSIVO Circulante Caixa e Banco Aplicações Outros Créditos Permanente Investimento Imobilizado (-) Depreciação TOTAL 107 80 456 33 64 10 10 68 2 30 425 1 227 219 220 0 328 -101 0 328 -109 1 328 -109 334 299 676 Circulante Salários e Encargos Provisão Trabalhista Empréstimos Patrimônio Líquido Patrimônio Social Superávit até ago/05 TOTAL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ENCERRADO EM 31/12 EXERCÍCIOS DE 2003 A 2004 E ATÉ 31/08/2005 - R$ em mil. DESPESA OPERACIONAL Repasses FEBRASGO Eventos Pessoal Utilidades e Serviços Honorários Ocupação Gerais Tributária SUPERÁVIT TOTAL 2003 2004 31/ago/05 2003 2004 31/ago/05 283 271 160 RECEITA BRUTA 224 229 536 92 21 54 27 1 35 49 4 76 90 50 35 3 5 10 2 74 2 40 16 3 2 19 4 Associativas Eventos Outras 184 37 3 181 43 5 225 311 0 RECEITA FINANCEIRA LÍQUIDA 6 8 0 0 0 376 SUPERÁVIT 53 34 0 283 271 536 TOTAL 283 271 536 13 REVISTA SOGIPA ATO MÉDICO: Fonoaudiologia (Lei 6965/81, Decreto 87218/82), Nutrição (Lei 8234/91, Lei 6583/78), Serviço Social (Lei 8662/93), Biomedicina (Decreto 88439/83, Lei 6684/79, Lei 7017/82), Odontologia (Lei 5081/66, Lei 4324/64), Biologia (Lei 6684/79, Lei 7017/82, Decreto 8438/83), Educação Física (Lei 9696/98), Farmácia (Lei 3820/60), Medicina Veterinária (Lei 5517/78). A regulamentação do papel do médico, então, vem para preencher uma lacuna legal. Afinal, existem situações em que apenas o médico pode responder, como o diagnóstico médico de enfermidades e o respectivo direcionamento terapêutico, porque somente a ele isso foi ensinado na Academia. São essas funções e prerrogativas que o PL 25/02 quer definir em forma de Lei. Trata-se de positivar o que já é o entendimento da sociedade há 2500 anos. Os médicos desejam a regulamentação de sua profissão e não pretendem jamais, conforme afirmam alguns, equivocada ou maldosamente, sobrepujar as competências dos outros agentes de saúde. No PL 25/02, aliás, isso fica explícito no Artigo 3º. Diz o seguinte: “a direção administrativa de serviços de saúde e as funções de direção, chefia e supervisão que não exijam formação médica não constituem funções privativas de médico”. Quem distorce o projeto e leva a discussão para o campo de uma eventual tentativa de reserva de mercado ou para o terreno de uma suposta busca de supremacia de uma área sobre outra, faz, talvez sem ter consciência (ou tendo?), enorme favor àqueles que buscam criar, na saúde, a figura do “trabalhador da saúde para cidadãos de terceiro mundo” para baixar custos do sistema às expensas da qualidade sofrível, e sem considerar se os resultados serão catastróficos para a população, que é quem deve merecer, realmente, a atenção de todos nós, cada um com a profundidade do conhecimento de nossas profissões. REVISTA SOGIPA 14 E SEXUALIDADE CEARÁ E A COSTA DO SOL POENTE TUA VOLTA O Ceará tem tantas atrações que é difícil falar de apenas algumas. A Costa do Sol Poente, que vai de Fortaleza a Jericoacoara, é uma das mais bonitas do país. E Dzonet 10.01.2005 com um diferencial: em algumas praias, o sol de põe no mar, gerando imagens e cores únicas. São 305 quilômetros, alguns trechos com estradas precárias, mas com paisagens que valem a pena. Parar no caminho para visitar as vilas de pescadores e praias é parte da diversão. A primeira parada é a Praia de Lagoinha. Para chegar O MÉDICO ESCREVE Que bom! Você perto de novo. Poder tocar tua pele, Ouvir tua voz, Teus olhos A me engolir, Teu desejo Saltando em mim. Quero teu tempo, Tua atenção, Teu carinho, Tuas mãos, Só pra mim. Perto de você Sinto leveza, Vontade de lutar. Encho-me de coragem, Nada amedronta. Sou fortaleza Repleta de você. Tudo é paz, É amor, é esperança. Quando estou distante. Sou angústia, Solidão. Por isso, Tua volta É muito Para o amor Que sinto. lá, é preciso descer uma escada que ladeia a duna. As ondas batem nas praias, não faltam coqueiros. Seguindo adiante, passa-se por Trairi, Mundaú, Icaraizinho (esta é de acesso mais difícil). Em Jijoca, a recomendação é deixar o carro num estacionamento e seguir para Jeri de bugue, caminhonete ou jardineira, pois o risco de atolar é grande. Chegando a Jericoacoara, entende-se porque é considerada a jóia da coroa do Ceará. O vilarejo de pescadores hoje oferece boas opções de hospedagem (até hotel com piscina!) e atrai turistas de todo o mundo. Algumas atividades recomendadas: assistir ao pôr do sol em cima da duna (todo mundo se reúne lá); visitar a lagoa de Jijoca, azul e cristalina e a famosa Pedra Furada, cartão postal do local. A culinária vai de peixes e lagostas até a tradicional carne de sol, em combinações saborosas. A vila tem diversas atrações noturnas, de forró a creperias, barraquinhas de artesanato, lojas de decorações e barzinhos charmosos. Depois de uma viagem assim, é difícil lembrar o que é estresse. Representante Beatriz de Moraes Kormann EQUIPAMENTOS E A CESSÓRIOS ULTRA-SOM - NOVOS E SEMI-NOVOS TRANSDUTORES VÍDEO PRINTER APARELHOS PARA RX FILME PARA RX CHASSIS DRYS MAMÓGRAFO ARCO EM C MESA TELE-COMANDADA DENSITOMETRIA ÓSSEA www.ekhorad.com.br R. Marechal Deodoro, 2129C - Alto da XV - Curitiba - PR - 80050-010 - Fone/Fax: (41) 3262-5252 [email protected] No livro “Anticoncepcionais: uma liberdade de escolha” (ed. Nome da Rosa, 128 págs., R$ 21,00), profissionais de diferentes áreas esclarecem dúvidas sobre sexualidade e contracepção, um binômio difícil de ser separado. Os autores defendem que toda e qualquer forma de anticoncepção será mais efetiva quanto mais junto estiver o casal na escolha, decisão e atuação.Temas como a interferência dos contraceptivos na sexualidade, os aspectos básicos da psicoterapia sexual como fator de felicidade do casal e orientação sexual para adolescentes, são tratados com uma linguagem acessível. O livro, voltado a educadores, pais, jovens, profissionais de saúde, pretende ser um auxiliar efetivo no contato com o médico, ajudando a esclarecer dúvidas e derrubar mitos já consolidados. Mais informações: www.nomedarosa.com.br/catalogo/cat20.htm. “Anticoncepcionais: uma liberdade de escolha”. Autores: Ricardo Sanchez Garcia (Org.), Carla A. R. de Pinho Lima, Carmita H. N. Abdo, Elisa Rodrigues, Gerson Pereira Lopes, Jarbas Magalhães, Jorge Andalaft Neto e Marta Edna H. D. Yazlle. ERRATA Por ocasião do artigo SAF (Síndrome Antifosfolípide) da última edição No. 11, houve alguns erros de digitação que não comprometeram o entendimento do texto, porém no item 4.5 sobre combinação de anticoagulante oral e heparina não fracionada, houve uma supressão de informação. Esta combinação está reservada a casos de exceção, em que a heparina não obteve sucesso terapêutico na SAF: - a heparina sub-cutânea é usada na dose de 5.000 U/duas vezes ao dia, até a 14a. semana e após a 36a. semana de gestação. - os cumarínicos são utilizados entre a 14ª e a 36ª semanas, mantendo-se o RNI entre 2 e 3. No caso de risco de parto pré-termo, o cumarínico deve ser suspenso e administrada a vitamina K. Se a paciente ainda estiver com RNI entre 2 e 3 e necessitar de intervenção cirúrgica de emergência, deve ser administrado plasma fresco congelado, 10 a 20 ml/kg/peso, a cada 6 horas, até 48 hs após o procedimento. Dr. Dênis J. Nascimento EVENTOS ENSE JORNADA PARANA DE ALTO RISCO rço de 2006 Data: 24 e 25 de ma ucária, Local: Auditório Ara na SOGIPA ções: Inscrições e informa (41) 3232-2535. CLASSIFICADOS ALUGUEL CONSULTÓRIO IMPERDÍVEL! Aluga-se excelente espaço para consultório - 41 m² - com 2 salas e BWC privativo para qualquer especialidade e ótimo para o seu orçamento! Pró ximo à Maternidade Curitiba e Extra Hipermercados Kennedy. Tratar nos números: 3332 -4570, 8416-2671 ou 9973-0454 . End.: Rua Nestor Victor, 10 20 Água Verde. 15 REVISTA SOGIPA CONTRACEPÇÃO