Em apoio da Carta Europeia para a Saúde do Coração

Em apoio da Carta Europeia para a Saúde do Coração
O Grupo de Estudo de Risco Cardiovascular tinha inscrito no seu Plano de Acção apoiar a Carta Europeia para a Saúde
do Coração, uma iniciativa da Sociedade Europeia de Cardiologia que conta com o apoio de todas as Sociedades Nacionais afiliadas e à qual a Sociedade Portuguesa de Cardiologia tem dado larga divulgação, com uma acção a promover
na Revista Factores de Risco. Este projecto foi desenvolvido com o Prof. Cassiano Abreu Lima, que desde o início aderiu
à ideia e coordenou a recolha de textos.
É neste contexto que aqui são apresentados um conjunto de artigos que envolveu prestigiados especialistas nas
diferentes áreas da prevenção. Assim, o Prof. Cassiano Abreu Lima desenvolve o tema “O risco cardiovascular no Século
XXI. Reflexão sobre a importância da Carta Europeia para a Saúde do Coração”, onde retoma uma reflexão iniciada na
Sessão de Abertura do XXVII Congresso Português de Cardiologia, a propósito da Declaração do Luxemburgo e do papel
que as Sociedades Científicas, as Autoridades de Saúde e a Comunidade podem desempenhar na prevenção cardiovascular, no que com muita propriedade chama “Aliança Nacional para a Saúde Cardiovascular dos Portugueses”. O Prof.
António Guerra concedeu uma entrevista em que aborda o tema da “Prevenção cardiovascular nas crianças e adolescentes”, uma área em que é investigador e pioneiro entre nós. A Profª Joana Carvalho, do Centro de Investigação em
Actividade Física, Saúde e Lazer da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, apresenta um interessante trabalho
sobre o “Envelhecimento Activo: recomendações para a prática de exercício físico”, e a Profª Carla Lopes, Coordenadora
do Núcleo de Nutrição em Cardiologia, expressa o seu apoio à Carta Europeia para a Saúde do Coração com o texto “A
importância da nutrição e de uma alimentação saudável para a saúde dos indivíduos e das populações”.
Apresentamos também em versão integral a Carta Europeia para a Saúde do Coração e a Declaração do Luxemburgo,
não deixando de citar a Declaração de São Valentim da Conferência Winning Heart de 14 de Fevereiro de 2000.
Julgamos, pois, com esta iniciativa, ter contribuído para levar junto do elevado número de profissionais de saúde que
nos lê, o espírito deste importante documento e da forma de o levar à pratica.
Carlos Perdigão