o movimento - Espaço de Erika Liz

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FISIOPATOLOGIA DO MOVIMENTO
Movimentos
Fracturas e luxações
Patologia do movimento de origem neuromuscular
Cintura escapular
Braço e antebraço
Mãos
Patologia do membro superior
Nervos do membro superior
Cintura pélvica e coxa
Membros inferiores
Pés
Nervos dos membros inferiores
Capítulo 1
Movimentos
Locomoção
A locomoção pode ser uma actividade voluntária ou automática.
É voluntária quando se tem atenção ao modo de marchar – p.ex. obstáculos.
É automática quando não é necessário ter atenção.
A locomoção é uma máquina complexa utilizando programas motores estereotipados,
necessitando de:
Alavancas – ossos e articulações
Motor – músculos
Energia – ATP
Marcha
La locomotion - Analyse des mouvements locomoteur du membre posté
postérieur
A- Analyse des mouvements locomoteur du membre postérieur
La marche est une succession de mouvements
articulaires simples : flexion / extension
Caractérisée par des pas
un pas = événement prenant place entre la pose au sol du
talon d’une jambe et la pose suivante du talon de l’autre
jambe
http://www.scifa.univ-metz.fr/cours/Langlet/Locomotion.ppt#271,9,Diapositivo 9
Fig. 1.1- Análise da marcha
É uma sucessão de passos, movimentos articulares simples de flexão e extensão.
Fases da marcha
Há uma fase de apoio em que o pé está no chão e uma fase de oscilação em que está
no ar.
La locomotion - Analyse des mouvements locomoteur du membre posté
postérieur
Phase d’appui = période entière pendant laquelle le pied est en contact
avec le sol – Contrôle par les muscles extenseurs
Phase d’oscillation = durée durant laquelle le pied est dans les airs pour
permettre l'avancement du membre relié avec le pied. Muscles fléchisseurs
Comme la durée du posé est plus grande que celle du levé, les phases
d'appui des deux membres se chevauchent = double appui
http://www.scifa.univ-metz.fr/cours/Langlet/Locomotion.ppt#11
Fig. 1.2 – Fases da marcha
Para que movimento se realize torna-se necessário:
Apoio
Organização temporo-espacial
Regulação da tonicidade
Regulação do equilíbrio
Apoio
Todos os corpos sofrem a acção da força da gravidade.
O centro de gravidade do corpo está na bacia, adiante da S2, numa linha
passando pelos tetos dos acetábulos.
A reacção dos membros inferiores à gravidade é a contracção reflexa dos
extensores.
Nos membros superiores, o apoio proximal é indispensável.É realizado através
da inserção dos membros no tronco (espádua) e entre os segmentos dos
membros.
Organização temporo-espacial
Para atingir a sua finalidade os deslocamentos dos membros devem ser
organizados no espaço e no tempo.
Esta regulação é efectuada pelo cérebro, tronco cerebral e cerebelo.
Regulação da tonicidade
Para que o movimento se realize o tono muscular dos agonistas e antagonistas
é regulado pelos centros subcorticais e pelo paleocerebelo e assegurado pelas
vias motoras extrapiramidais.
Regulação do equilíbrio
A regulação correctiva do equilíbrio é assegurada pelos orgãos sensoriais
visuais e vestibulares e pelos orgãos propioceptivos.
La locomotion – Le contrôle de la locomotion
http://www.scifa.univ-metz.fr/cours/Langlet/Locomotion.ppt#13
Fig. 1.3 – Controle da locomoção
Tipos de movimentos
Quanto à capacidade em se moverem as articulações dividem-se em imóveis,
pouco móveis e móveis.
No quadro 1.I estão indicados os principais tipos de movimentos.
QUADRO 1.I
Principais tipos de movimentos
Flexion - Bending movement that
decreases the angle between two parts.
Adjusting
Bending the elbow, or clenching a hand
angle
into a fist, are examples of flexion. When
between two sitting down, the knees are flexed. Flexion
parts
of the hip or shoulder moves the limb
forward (towards the anterior side of the
body).
Extension - The opposite of flexion; a
straightening movement that increases the
angle between body parts. In a conventional
handshake, the fingers are fully extended.
When standing up, the knees are extended.
Extension of the hip or shoulder moves the
limb backward (towards the posterior side of
the body).
Adjusting
relation to
midline of
body
Abduction - A motion that pulls a structure
or part away from the midline of the body
(or, in the case of fingers and toes,
spreading the digits apart, away from the
centerline of the hand or foot). Abduction
of the wrist is called radial deviation.
Raising the arms laterally, to the sides, is
an example of abduction.
Adduction - A motion that pulls a structure or
part towards the midline of the body, or
towards the midline of a limb. Dropping the
arms to the sides, or bringing the knees
together, are examples of adduction. In the
case of the fingers or toes, adduction is closing
the digits together. Adduction of the wrist is
called ulnar deviation.
Rotating
body parts
Internal rotation (or medial rotation) of
the shoulder or hip would point the toes or
the flexed forearm inwards (towards the
midline).
External rotation (or lateral rotation) is the
opposite. It would turn the toes or the flexed
forearm outwards (away from the midline).
Adjusting
elevation
Elevation - Movement in a superior
direction.
Depression - Movement in an inferior
direction, the opposite of elevation. -0 alex
gale
The movement of body - General motion
Flexion - Bending movement that
decreases the angle between two parts.
Adjusting
Bending the elbow, or clenching a hand
angle
into a fist, are examples of flexion. When
between two sitting down, the knees are flexed. Flexion
parts
of the hip or shoulder moves the limb
forward (towards the anterior side of the
body).
Adjusting
relation to
midline of
body
Abduction - A motion that pulls a structure
or part away from the midline of the body
(or, in the case of fingers and toes,
spreading the digits apart, away from the
centerline of the hand or foot). Abduction
of the wrist is called radial deviation.
Raising the arms laterally, to the sides, is
an example of abduction.
Extension - The opposite of flexion; a
straightening movement that increases the
angle between body parts. In a conventional
handshake, the fingers are fully extended.
When standing up, the knees are extended.
Extension of the hip or shoulder moves the
limb backward (towards the posterior side of
the body).
Adduction - A motion that pulls a structure or
part towards the midline of the body, or
towards the midline of a limb. Dropping the
arms to the sides, or bringing the knees
together, are examples of adduction. In the
case of the fingers or toes, adduction is closing
the digits together. Adduction of the wrist is
called ulnar deviation.
Rotating
body parts
Internal rotation (or medial rotation) of
the shoulder or hip would point the toes or
the flexed forearm inwards (towards the
midline).
External rotation (or lateral rotation) is the
opposite. It would turn the toes or the flexed
forearm outwards (away from the midline).
Adjusting
elevation
Elevation - Movement in a superior
direction.
Depression - Movement in an inferior
direction, the opposite of elevation. -0 alex
gale
Special motions of the hands and feet
surfaces of
the hands
and feet
The palm (adj palmar) of the hand corresponds
The dorsum (back) of the hand
to the sole (adj plantar) of the foot. The adjective
corresponds to the dorsum (top) of the
volar, used mainly in orthopaedics, is
foot.
synonymous with palmar and plantar.
Pronation - A rotation of the forearm that
moves the palm from an anterior-facing position
rotation of to a posterior-facing position, or palm facing
the forearm down. This is not medial rotation as this must be
performed when the arm is half flexed. (See also
Pronator quadratus and Pronator teres muscle.)
Supination - The opposite of pronation,
the rotation of the forearm so that the
palm faces anteriorly, or palm facing up.
The hand is supine (facing anteriorly) in
the anatomical position. (See also
Supinator muscle.)
flexion of
the entire
foot
Plantarflexion - Flexion of the entire
foot inferiorly, as if pressing an
automobile pedal. Occurs at ankle.
Dorsiflexion - Flexion of the entire foot
superiorly, as if taking one's foot off an
automobile pedal.
movement of
Eversion - the movement of the sole of the foot
the sole of
away from the median plane.
the foot
Inversion - the movement of the sole
towards the median plane (same as when
an ankle is twisted
http://en.wikipedia.org/wiki/Anatomical_terms_of_motion
Deslizamento
Passa-se nas articulações mais simples.
Uma superfície plana desloca-se sobre outra semelhante.
São exemplos os ossos do carpo e do tarso e os processos articulares da
coluna.
Flexão e extensão
Na flexão diminui o ângulo entre os ossos e na extensão diminui.
Para o conseguir na flexão uma parte no corpo é movida para diante e na extensão
para trás excepto no joelho em que a flexão é para trás e a extensão para diante.
http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm
http://www.ori.org.au/bonejoint/shoulder/function.htm
Cortesia de George Murrell
Fig. 1.4 – Flexão e extensão
Hiperextensão
Extensão de uma articulação para lá do seu limite normal.
Quando se tenta parar uma queda pondo uma mão à frente a força da queda cria uma
hiperextensão do punho que pode levar a luxação ou fractura.
Abdução e adução
Abdução é o afastamento da linha mediana e adução a aproximação.
http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm
http://www.wbsgallery.org.uk/wbsGallery_main/main.php/v/wbs_subjects/PhysicalEducation/theBody/0199210896_
adduction_1.jpg.html
http://www.ori.org.au/bonejoint/shoulder/function.htm
Cortesia de George Murrell
Fig. 1.5 – Adução e abdução
Dorsiflexão e flexão plantar
A flexão plantar é o movimento do pé para o lado plantar, como o pôr-se em bicos de
pés.
Plantar flexion is already included in your strength exercises. When doing your strength exercises, add these
modifications to plantar flexion as you progress: Hold
http://www.edinformatics.com/health_fitness/balance_exercises.htm
Cortesia de Mary Rich
Fig. 1.6 – Flexão plantar
A dorsiflexão é o movimento dos pés na direcção da perna.
http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm
Fig. 1.7 - Dorsiflexão
Circundução
Combinação de vários movimentos - flexão, extensão, abdução e adução.
Ocorre na articulação escápulo-umeral.
O braço move-se de forma a descrever um cone com vértice no ombro.
É o movimento feito pelos lançadores de basebol.
http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm
Fig 1.8 - Circundução
Rotação
É o rodar de uma estrutura em torno do seu eixo mais longo - cabeça, úmero,
anca e coxa, todo o corpo.
É o único movimento possível das duas primeiras cervicais (fig. 1.9).
http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm
http://www.ori.org.au/bonejoint/shoulder/function.htm
Cortesia de George Murrell
Fig. 1.9 – Rotação
Pronação e supinação
Movimentos do rádio à volta do cúbito.
Na pronação a palma da mão roda de modo a que fique virada para trás e na
supinação para a frente.
http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm
Pronação
http://en.wikipedia.org/wiki/Pronation
Supinação
http://en.wikipedia.org/wiki/Supination
Fig. 1.10- Pronação e supinação
Elevação e abaixamento
A elevação move uma estrutura para cima, como a mandíbula ou a omoplata.
O abaixamento ou depressão move para baixo (fig.1.11).
http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm
Fig. 1.11 – Elevação e abaixamento
Protracção e retracção
Na protracção ou propulsão a estrutura é movida para diante e na retracção ou
retropulsão para trás.
http://www.exrx.net/Kinesiology/Posture.html
Fig. 1.12 - Protracção
Oposição
Movimento que permite que o polegar toque os outros dedos.
Inversão e eversão
Inversão é a rotação do tornozelo de modo a que superfície plantar do pé
esteja virada para dentro ficando de frente para o pé do lado oposto.
A eversão é o movimento contrário, movendo-se o pé para o exterior.
http://www.brianmac.co.uk/musrom.htm
Fig. 1.13 – Inversão e eversão
Amplitude do movimento
É o grau de mobilidade possível duma articulação
A amplitude de movimento activo é o movimento que se pode fazer pela contracção
dos músculos que actuam sobre a articulação
A amplitude de movimento passivo é o movimento que se efectua quando as
estruturas são movidas por uma força exterior como na fisioterapia
BIBLIOGRAFIA
Directórios - movimento
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/movementdisorders.html
http://www.neurologychannel.com/movementdisorders/index.shtml
Textos - movimento
http://www.neurologychannel.com/movementdisorders
Vídeos - movimentos
http://www.med.umich.edu/lrc/hypermuscle/hyper.html#flex
Anatomia do movimento
http://www.rubberbug.com/walking.htm
Fisiologia do movimento
http://www.oandp.org/jpo/library/1997_01_010.asp
Controlo da trajectória do pé no movimento
http://jn.physiology.org/cgi/content/full/87/6/3070
Mecânica do movimento
http://www.oandp.org/jpo/library/1997_02_049.asp
http://homepage.mac.com/wis/ASL/Projects/Human%20Locomotion/index.html
http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=1160684
Movimentos articulares
http://www.tpub.com/corpsman/14.htm
Visão durante o processo da marcha
http://www.hazardcontrol.com/documents/Web%20Docs/Human%20Vision%20During
%20Normal%20Walking.pdf
Capítulo 2
FRACTURAS E LUXAÇÕES
Fracturas
Dá-se o nome de fractura quando um osso se partiu total ou parcialmente.
Natureza da fractura
Fractura aberta
Os topos dos ossos fracturados criam uma solução de continuidade nos tecidos moles
e na pele, expondo o osso através da pele.
Constitui um risco importante de infecção podendo provocar uma osteomielite.
http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm
Fig. 2.1 - Fractura aberta
Fractura fechada
Não há solução de continuidade.
Fractura incompleta (greenstick)
Os ossos não estão completamente separados.
Frequente nas crianças.
http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Greenstick.jpg
Fig. 2.2- Fractura incompleta
Fractura transversal
A fractura segue uma linha recta através do osso.
http://www.ucd.ie/vetanat/radiology2001/skeletalabnormalities/fractures.html
Fig. 2.3 – Fractura transversal
Fractura oblíqua
http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm
http://www.ucd.ie/vetanat/radiology2001/skeletalabnormalities/fractures.html
Fig. 2.4 – Fractura oblíqua
Fractura em espiral
Deve-se quando uma grande força faz rodar o osso sobre si próprio.
Frequente nos desportistas.
http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm
Fig. 2.5 – Fractura em espiral
Fractura por compressão
http://en.wikipedia.org/wiki/Compression_fracture
Fig. 2.6 – Fractura por compressão
Fractura cominutiva
Formaram-se mais de dois fragmentos.
http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm
Fig. 2.7 – Fractura cominutiva
Fractura segmentar
Há fracturas multiplas de um ou dois ossos em que os segmentos se separam
Estas fracturas transformam-se facilmente em fracturas abertas.
http://www.ucd.ie/vetanat/radiology2001/skeletalabnormalities/fractures.html
Fig. 2.8- Fractura segmentar
Fractura engrenada
Os fragmentos dos ossos encaixam-se uns nos outros.
http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm
http://www.ucd.ie/vetanat/radiology2001/skeletalabnormalities/fractures.html
Fig. 2.9 – Fractura engrenada
Fractura por avulsão
Um fragmento do osso separa-se da massa óssea principal.
Pode dever-se à aplicação de forças externas ao tendão ou a uma forte contracção
muscular.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Avulsionfracture.jpg
http://en.wikipedia.org/wiki/File:AvulsionfractureXRay.jpg
http://www.ucd.ie/vetanat/radiology2001/skeletalabnormalities/fractures.html
Fig. 2.10 – Fractura por avulsão
Fractura de Salter – Harris
É a fractura da placa de crescimento.
Descreveram-se cinco tipos (fig. 2.11).
http://en.wikipedia.org/wiki/File:SalterHarris.png
Fig. 2.11- Fracturas da placa de crescimento
Sintomas




Dor
Edema
Deformidade
Dificuldade nos movimentos
Consolidação da fractura




Hematoma
Calo fibrocartilagineo
Calo ósseo
Remodelação
http://www.gla.ac.uk/ibls/US/fab/tutorial/generic/bone7.html
Fig. 2.12 – Etapas da consolidação das fracturas
Hematoma
http://www.physioroom.com/injuries/bone_fracture/4_soft_callus_formation.php
Fig. 2.13 - Hematoma
As forças que partiram o braço provocam obrigatoriamente a ruptura de vasos com a
hemorragia consequente, formando-se um hematoma no local da fractura. Pouco
tempo depois, devido à falta de irrigação, as células morrem e o local da fractura
torna-se doloroso.
Dentro de poucas horas o hematoma começa a ser reabsorvido e a ser substituído por
um infiltrado inflamatório que ir-se-á tornar crónico com a formação de fibroblastos e
de novos vasos.
Formação do calo cartilagíneo
http://www.physioroom.com/injuries/bone_fracture/4_soft_callus_formation.php
Fig. 2.14 – Formação do calo cartilagíneo
Forma-se um tecido de granulação mole.
Os fibroblastos e os osteoblastos do periósteo e do endósteo vizinhos migram para o
local da fractura.
Os fibroblastos formam fibras colagéneas que irão ligar os dois topos da fractura.
Certos fibroblastos diferenciam-se em condroblastos segregando uma matriz
cartilagínea.
No interior desta massa os osteoblastos começam a fazer osso esponjoso ao mesmo
tempo que se forma uma massa cartilagínea que faz saliência para o exterior e acaba
por se calcificar, formando-se assim o calo fibrocartilagíneo.
Formação do calo ósseo
http://www.physioroom.com/injuries/bone_fracture/5_hard_callus_formation.php
Fig. 2.15- Formação do calo ósseo
Os osteoblatos e osteoclastos continuam a migrar para o interior do calo
fibrocartilagíneo, continuando a formar osso esponjoso, formando-se o calo ósseo.
Este processo inicia-se na terceira ou quarta semana ficando o osso completamente
soldado três a quatro meses após o acidente.
Remodelação óssea
http://www.physioroom.com/injuries/bone_fracture/6_bone_remodelling.php
Fig. 2.16 - Remodelação óssea
Os materiais em excesso no exterior da diáfise e interior do canal medular são
reabsorvidos e inicia-se a formação de osso compacto.
BIBLIOGRAFIA
http://www.doctissimo.fr/html/dossiers/fractures/fractures.htm
http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Bone_fracture
http://www.medicinenet.com/fracture/article.htm
http://health.allrefer.com/health/fracture-info.html
http://orthopedics.about.com/cs/otherfractures/a/fracture.htm
Consolidação das fracturas
http://www.physioroom.com/injuries/bone_fracture/3_inflammation.php
http://en.wikipedia.org/wiki/Bone_healing
http://boneandspine.com/fractures-dislocations/bone-fracture-healing-occur/
http://www.wheelessonline.com/ortho/8342
Tipos de fracturas
http://pain.health-info.org/Pain%20Pages/fractures.htm
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=a00139
http://www.buzzle.com/articles/different-types-of-bone-fractures.html
http://www.fpnotebook.com/Ortho/Fracture/FrctrTyps.htm
Ilustrações- tipos de fracturas
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/imagepages/1096.htm
Luxações e subluxações
Luxações
Deslocamento de um osso da sua posição normal na articulação Surge quando uma
força extrema é aplicada num ligamento
Luxação da espádua
http://fr.wikipedia.org/wiki/Fichier:Luxation_epaule.PNG
Fig. 2.17 – Exemplo de uma luxação
Podem surgir quando de uma queda grave, sendo frequente nos desportistas
particularmente nos desportos de contacto.
São mais frequentes nas espáduas, dedos e polegares.
As luxações de repetição são frequentes devido ao estiramento dos ligamentos e
lassidão da cápsula.
As luxações são pouco frequentes nas crianças jovens porque como as placas de
crescimento são mais fracas que os músculos e tendões, têm mais tendência a
responder com fracturas.
Subluxações
No seu conceito inicial subluxação resultava de uma vértebra ligeiramente mal
alinhada mas não o suficiente para ser considerada uma luxação mas capaz de actuar
sobre os nervos associados. Hoje aceita-se que há um compromisso neurológico.
Admite-se o seguinte modelo:
 Perda de função das facetas articulares.
 A articulação fica bloqueada.
 Quanto a articulação fica bloqueada, os receptores da cápsula mandam sinais
para o cérebro.
 Como resposta, o cérebro envia sinais para que os músculos da articulação se
contraiam para tentar libertar o bloqueio.
 Quanto mais tempo durar o bloqueio, mais aumentará o tono muscular.
http://www.chirosolutions.com.au/whatisChiro.html
Fig. 2.18 - Subluxação
BIBLIOGRAFIA
Luxações
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/dislocations.html
http://fr.wikipedia.org/wiki/Luxation
http://www.doctissimo.fr/html/sante/mag_2002/sem02/mag0823/dossier/sa_5840_luxat
ions.htm
Subluxações
http://www.chirosolutions.com.au/Sub_pic.html
http://www.worldchiropracticalliance.org/resources/files/ccpguide.pdf
http://www.jvsr.com/archives/kent.pdf
http://www.chiro.org/LINKS/ABSTRACTS/Does_VS_Exist.shtml
http://www.echiropractic.net/what_is_a_subluxation.htm
Capítulo 3
PATOLOGIA DO MOVIMENTO DE ORIGEM NEUROMUSCULAR
Distrofias musculares
São doenças genéticas em que os músculos se hipertrofiam pelo depósito de lipidos e
tecido conjuntivo.
As fibras musculares degeneram e atrofiam-se.
A forma mais frequente é a distrofia muscular de Duchenne.
Miastenia grave
Debilidade muscular levando à incapacidade total.
Existem auto-anticorpos contra os receptores da acetilcolina.
Em 10-20% dos casos é devida a um timoma.
Esclerose lateral amiotrófica
Há destruição dos neurónios motores.
Há uma perda progressiva da capacidade de falar, engolir e respirar.
Não é sintetizado o transportador do glutamato libertado nas sinapses.
Poliomielite
É uma doença dos neurónios motores provocada pelo vírus da poliomielite.
Há paralisia e atrofia muscular.
Se o bulbo for atingido surge a morte por paralisia respiratória ou cardíaca.
Nos sobreviventes os neurónios continuam a ser destruídos – sindroma póspoliomielite.
Tabes
Manifestação tardia da sífilis.
Os feixes que transmitem os influxos dos propioceptivos das articulações são
destruídos e portanto há má coordenação muscular e marcha instável.
Discinésias
O disfuncionamento dos gânglios basais pode originar discinesias (alterações do
movimento).
Não há paralisias mas apenas uma desordem no controle e regulação dos
movimentos voluntários.
Há duas formas de discinésia – hipercinética e hipocinética.
Discinésia hipocinética
Há um aumento incontrolado da actividade motora.
A discinésia hipercinética mais frequente é a coreia de Huntington.
É uma doença genética.
Deve-se à morte das células do núcleo caudado.
É caracterizada por movimentos sacudidos e desordenados (dansa de S.Vito).
Outras doenças deste grupo são a coreia de Sydenham, atetose, hemibalismo,
distonia e tiques.
Discinésia hipocinética
Dificuldade no inicio dos movimentos (acinésia) ou falta ou redução da amplitude dos
movimentos (bradicinésia).
A mais importante é a doença de Parkinson.
Deve-se à morte das células da substância negra com a falta consequente de
dopamina e melanina.
Sindromas miasténicos
Redução do número de vesículas sinápticas.
Deficiência em acetilcolinesterase.
Libertação anormal de acetilcolina.
Receptores para a acetilcolina defeituosos.
Capítulo 4
CINTURA ESCAPULAR
Ossos
A cintura escapular é constituída por dois ossos, a clavícula adiante e a omoplata.
As duas cinturas escapulares e as omoplatas constituem as espáduas.
As cinturas escapulares ligam os membros superiores ao esqueleto axial.
Dão aos membros superiores uma flexibilidade e mobilidade única pelas seguintes
razões:
Enquanto que a omoplata está ligada ao esqueleto, a omoplata pode-se mover
livremente sobre o tórax e transferir esta mobilidade para os ossos.
A cavidade articular da espádua ou cavidade glenoide é pouco profunda e
mantida lassamente pelo que não dificulta os movimentos do úmero.
http://www.sports-injury-info.com/shoulder-anatomy.html
Clavicle
sternal end
acromial end
acromial end
Scapula
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
spine
acromion
superior border
supraspinous
fossa
infraspinous
fossa
medial
(vertebral)
border
lateral (axillary)
border
inferior angle
superior angle
glenoid fossa
(lateral angle)
coracoid process
superior scapular
notch
subscapular
fossa
supraglenoid
tubercle
infraglenoid
tubercle
1.
2.
3.
4.
head
neck
greater tubercle
deltoid tuberosity
http://home.comcast.net/~wnor/lesson1bonesofpostshoulder.htm
Cortesia do dr. Wnorr
Fig. 4.1 – Ossos da espádua
CLAVICULAS
As clavículas são dois ossos longos em forma de S situadas na parte anterior e
superior do tórax.
Encontram-se imediatamente abaixo da pele, podendo-se palpar.
http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Clavicle/clavicle.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 4.2 - Clavicula
A extremidade esternal, interna, articula-se com o esterno e a acromial com a
omoplata.
Oferecem pontos de inserção a músculos do tórax e espádua e mantêm as omoplatas
e os membros superiores afastados da parte superior do tórax.
OMOPLATAS
Ossos delgados, chatos e triangulares colocados na parte dorsal do tórax entre a 2º e
a 7º costelas.
Servem de fixação do membro superior ao tórax.
Estão apoiadas sobre a zona superior e posterior da cavidade torácica e com elas se
articulam a clavícula e o úmero.
Tem 3 bordos – superior ou cervical, mediano ou espinal e lateral ou axilar.
No bordo axilar encontra-se a cavidade glenoideia onde se articula com o úmero.
1 - acromio
3 – cavidade glenoideia
4 – bordo axilar
5 crista longitudinal
http://bioweb.uwlax.edu/ aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Scapula_1/scapula_1.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 4.3 - Omoplata
A face posterior da omoplata tem uma lâmina transversal proeminente, a crista
longitudinal ou espinha da omoplata que se termina num processo rugoso, o acromio
que se articula com a extremidade acromial da clavícula.
1 – Processo coracoide
2 – Acrómio
5 – Espinha da omoplata
6 – Bordo vertebral
7 – Bordo axilar
8 – Bordo superior
http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Scapula_1/Scapula_1b/scapula_1b.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 4.4 – Face posterior da omoplata
Articulações
Articulação escapulo-humeral ou gleno-humeral
http://en.wikipedia.org/wiki/Shoulder
http://en.wikipedia.org/wiki/Shoulder
Fig.4.5 – Articulação escapulo-umeral
É a articulação mais móvel do organismo, tendo-se sacrificado a estabilidade pela
mobilidade.
É uma articulação esferóide.
A cabeça do úmero insere-se na cavidade glenoideia das omoplatas que é pequena e
pouco profunda, representando apenas um terço da dimensão da cabeça do umero.
O bordo da cavidade glenoideia é ligeiramente ampliado por um anel fibrocartilagíneo,
o debrum glenoideu.
http://en.wikipedia.org/wiki/Glenoid_labrum
http://www.newyorkinjurycasesblog.com/tags/glenoid-labrum/
Fig. 4.6- Debrum glenoideu
A cápsula articular é muito laxa, conferindo à articulação uma grande liberdade de
movimentos.
Na face anterior os ligamentos coraco-umerais, gleno-umerais e transverso reforçam,
ligeiramente a articulação. Os tendões musculares que atravessam a espádua
contribuem fortemente para a sua estabilidade.
O mais importante é o tendão do bicípite.
Coifa dos rotadores
Quatro tendões e músculos associados – subescapular, supra e infra-espinhoso e
pequeno redondo – constituído a coifa dos rotadores, fundem-se ao nível da cápsula e
rodeiam a articulação Um movimento muito vigoroso de circundução, como no basebol
produz um estiramento brutal dos quatro tendões.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray412.png
Fig. 4.7 – Coifa dos rotadores
Outras articulações
Esterno-clavicular
http://www.instantanatomy.net/arm/joints/sternoclavicular.html
Cortesia de Robert Whitaker
Fig. 4.8 – Articulação esterno-clavicular
É uma articulação em sela com disco articular, multiaxial.
ACROMIO-CLAVICULAR
http://www.instantanatomy.net/arm/joints/acromioclavicular.html
Cortesia de Robert Whitaker
Fig. 4.9 – Articulação acromioclavicular
Músculos da cintura escapular
Nove músculos cruzam a articulação para se inserirem no úmero. Todos partem da
cintura escapular, excepto o grande dorsal e o grande peitoral.
Só os músculos superficiais (grande peitoral, grande dorsal, deltóide) são agonistas
dos movimentos do braço. Os outros são sinérgicos e fixadores.
Os supra e infra-espinhoso, o pequeno redondo e o infra-escapular são conhecidos
como os músculos da coifa dos rotadores. Têm a sua origem na omoplata e os seus
tendões dirigem-se para o úmero, confundindo-se com a cápsula fibrosa da articulação
da espádua. Embora sejam sinérgicos dos movimentos angulares e circulares do
braço a sua principal função é o reforço da cápsula articular.
Dum modo geral os músculos que nascem na parte anterior da articulação da espádua
(grande peitoral, coraco-braquial e fibras da parte anterior do deltóide), assim como o
bicípite, participam na flexão do braço.
Os que nascem na parte posterior (grande dorsal, fibras posteriores do deltóide,
grande redondo) participam na extensão.
A abdução é efectuada pelo deltóide.
Musculos superficiais
grande peitoral
grande dorsal
deltóide
Musculos profundos
supra-espinhoso
infra-espinhoso
pequeno redondo
infra-escapular
Grande peitoral
No quadro 4.I iindicamos a origem, inserção, acção e enervação dos músculos da
espádua.
QUADRO 4.I
Músculos da espádua
_____________________________________________________________________
Grande peitoral
Musculo largo, em forma de leque que cobre a par te superior do tórax.
Forma a prega muscular anterior da axila.
Os seios estão ligados a sua bainha.
Origem: Clavicula, esterno, aponevrose abdominal
Inserção: Troquiter
Acção:

flexão e rotação mediana do braço, adução

elevação da caixa toracica

facilita a inspiração forçada
Nervo: toracico anterior
Grande dorsal
Músculo largo, chato e triangular.
A parte superior é coberta pelo trapézio.
Contribui para a formação do bordo posterior da axila.
Origem: T7-L5, sacro, crista iliaca
Inserção: troquino
Acção: descida do braço quando levantado
Eleva todo o corpo no movimento de trepar
Nervo: toracodorsal
Deltoide
Musculo espesso que forma a massa arredondada da espadua.
Ocupa toda a zona superficial do ombro desde a clavicula e omoplata até à face
externa do úmero.
Origem: clavicula, acromio e espinha da omoplata
Inserção: impressão deltoideia
Acção:
Elevação do braço até à horizontal
Deslocamento para diante e para trás
Intervem no movimento de trepar
Nervo: circunflexo
Grande redondo
Músculo redondo e espesso
Abaixo do pequeno redondo
Contribui com o grande peitoral e o grande dorsal para a formação do bordo poste rior
da axila
Origem: bordo externo da omoplata
Inserção: troquino
Accção: adução, extensão e rotação interna.
Sinergico do grande dorsal
Nervo: infra-escapular
Coraco-braquial
Pequeno musculo cilindrico
Origem: apofise coracoideia da omoplata
Inserção: ponto medio do eixo do umero
Acção: flexão e adução -aproxima o braço e leva-o para deante e para dentro.
Sinergico do grande peitoral
Nervo: musculo-cutaneo
_____________________________________________________________________
Na fig. 4.10 estão representados os músculos da espádua.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
supraspinatus
infraspinatus
teres minor
teres major
triceps (long
head)
deltoid
http://home.comcast.net/~wnor/lesson1musclesofpostshoulder.htm
Cortesia do dr. Wnorr
http://www.sports-injury-info.com/shoulder-anatomy.html
http://www.sports-injury-info.com/shoulder-anatomy.html
Fig. 4.10 – Músculos da espadua
Movimentos do braço
Os músculos que nascem na parte anterior da articulação (grande peitoral, coracobraquial e fibras da parte anterior do deltóide efectuam a flexão do braço, acção em
que também participa o bicípite.
Os músculos da parte posterior provocam a extensão (grande dorsal, fibras
posteriores do deltóide, grande dorsal e grande redondo.
Na abdução o deltóide é agonista e o grande dorsal é antagonista adiante e o grande
dorsal atrás.
Os músculos que agem sobre o úmero permitem a rotação lateral e mediana da
espádua.
BIBLIOGRAFIA
Anatomia da espádua
http://www.scoi.com/sholanat.htm
http://www.shoulderpaininfo.com/shoulderAnatomy.html
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00327&return_link=0
Articulações da espádua
http://en.wikipedia.org/wiki/Sternoclavicular_articulation
http://en.wikipedia.org/wiki/Acromioclavicular_joint
http://en.wikipedia.org/wiki/Glenohumeral_joint
Biomecânica da espádua
http://www.shoulderpaininfo.com/shoulderBiomech.html
Músculos da espádua
http://home.comcast.net/~wnor/lesson1tableofmuscles.htm
Ossos da espádua
http://home.comcast.net/~wnor/lesson1bonesofpostshoulder.htm
Vasos e nervos da espádua
http://home.comcast.net/~wnor/lesson1ves&nerofpostshoulderstructures.htm
Capítulo 5
BRAÇO E ANTEBRAÇO
Ossos
Úmero
http://home.comcast.net/~wnor/lesson4bonesofarm&forearm.htm
Cortesia do dr. Wnor
1 – cabeça
2 – troquinter
3 – sulco intertubercular
4 – goteira bicipital
5 – colo anatómico
6 – colo cirúrgico
http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Humerus_1/Humerus_1a/humerus_1a.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 5.1 – Úmero
A cabeça do úmero encontra-se na epifise proximal. Insere-se na cavidade glenoideia
da omoplata.
O colo anatómico é a parte retraída que suporta a cabeça.
Tem dois tubérculos – o troquino, grande, externo e o troquiter, pequeno, interno –
separados pelo goteira bicipital por onda passa um tendão do bicípite até á sua
inserção no bordo da cavidade glenoideia.
Para lá dos tubérculos encontra-se o colo cirúrgico, assim chamado porque é o local
mais frequente das fracturas do úmero.
Na superfície lateral a meia distância encontra-se a tuberosidade deltoideia, ponto
de inserção do deltóide.
1 – epicondilo
2 – troclea
3 – capitulum
4 – fossa coronoide
5 – fossa radial
http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Humerus_1/Humerus_1c/humerus_1c.html
Cortesia de Gillis Rick
http://en.wikipedia.org/wiki/Upper_extremity_of_humerus
Fig. 5.2 – Detalhes do umero
A parte distal tem dois pequenos côndilos.
O condilo umeral ou capitulum articula-se com o rádio e a tróclea umeral ou tróclea
articula-se com o cúbito.
Próximo do condilo e da tróclea encontram-se o epicondilo externo (epicondilo
medial) e a epitroclea (epicondilo lateral).
O nervo cubital passa atrás do epicondilo mediano.
1 – epicondilo
2 – fossa olecraneana
3 – tróclea
4 – epitroclea
http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Humerus_1/Humerus_1d/humerus_1d.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 5.3 – Parte inferior do úmero
Acima da tróclea encontram-se as fossas olecraneana e coronoide que permitem
que permitem os movimentos do rádio na flexão e extensão.
A fossa radial, do lado externo da coronoide, recebe a cabeça do rádio na flexão do
cotovelo.
Cúbito
Na sua extremidade proximal tem dois processos proeminentes, o olecraneo e a
apófise coronoideia que circunscrevem a grande cavidade sigmoideia ou
chanfradura troclear que é uma grande escavação articular que se articula com a
tróclea do úmero formando uma articulação estável que permite ao antebraço dobrarse sobre o braço ou estender-se.
Na extensão completa o olecraneo encaixa-se na fossa olecraneana e impede a
hiperextensão.
Com o braço flectido, a parte posterior do olecraneo constitui o ângulo do cotovelo,
que é a parte óssea que se pode apoiar sobre uma mesa.
O corpo do cúbito retrai-se na sua parte distal até à cabeça do cúbito. Na face interna
da cabeça encontra-se a apófise estiloideia donde parte um ligamento para o punho.
1 – incisura radial
2 – processo coronoideu
3 – pequena
chanfraduracoronoideia
4 – processo
olecraneano
http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Ulna_1/Ulna_1a/ulna_1a.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 5.4 - Cúbito
Do lado externo do processo coronoide encontra-se a pequena chanfradura
sigmoideia onde se insere a face lateral da cabeça do rádio.
Rádio
A cabeça do rádio articula-se com o capitulum do úmero.
As superfícies laterais da cabeça constituem um cilindro onde o rádio roda contra a
pequena chanfradura sigmoideia.
Quando se roda o antebraço a extremidade proximal do cúbito fica imóvel e o rádio
roda.
A tuberosidade bicipital é um relevo abaixo da cabeça, que é um ponto de inserção
do bicípite.
A incisura cubital do radio permite a articulação com o cúbito.
Entre estes dois pontos encontra-se a superfície articular cárpica que se une a dois
ossos cárpicos.
Se o cúbito tem um papel fundamental na articulação do cotovelo o rádio é
fundamental na articulação do punho.
http://home.comcast.net/~wnor/lesson4bonesofarm&forearm.htm
Cortesia do dr. Wnor
Fig. 5.5 - Rádio
Articulações
Articulação do cotovelo
O ajustamento preciso das extremidades do úmero e do cúbito produz uma articulação
troclear que permite a flexão e a extensão.
A charneira da articulação é a troclea retida pela chanfradura troclear do cúbito.
Uma cápsula articular laxa prolonga-se para baixo pelo ligamento anular do rádio.
Os ligamentos colaterais cubital e radial impedem os movimentos laterais.
Tendões musculares rodeiam a cápsula, dando-lhe solidez.
A flexão do cotovelo é limitada pelos tecidos moles e a extensão pelo ligamento
colateral cubital, pelos tendões dos músculos flexores do antebraço e pelo
ajustamento preciso do olecraneo na fossa olecraneana.
O rádio não entra nos movimentos angulares mas sim na supinação e pronação a sua
cabeça roda no interior do ligamento cubital.
http://www.instantanatomy.net/arm/joints/superiorradioulnar.html
Cortesia de Robert Whitaker
Fig. 5.6 - Artidulações radiocubitais
Articulação radiocubital proximal
Articulação sinovial trocoide entre a circunferência da cabeça do rádio e o anel
formado pelo sulco radial do cúbito e o ligamento anular do rádio, ligamento que rodeia
a cabeça do rádio e que o mantem em contacto com o sulco radial do cúbito.
http://en.wikipedia.org/wiki/Proximal_radioulnar_articulation
Fig. 5.7 – Articulação radiocubital proximal
Os movimentos permitidos por esta articulação limitam-se à rotação sobre o eixo
longitudinal do antebraço para permitir a pronação e a supinação.
Articulação radiocubital distal
Articulação sinovial trocoide entre a cabeça do cúbito e o sulco cubital da extremidade
inferior do rádio.
http://en.wikipedia.org/wiki/Distal_radioulnar_articulation
Fig. 5.8 – Articulação radiocubital distal
Tem um disco articular.
Músculos do braço
Os músculos do braço cruzam a articulação do cotovelo para se inserirem nos ossos
do antebraço.
Como o cotovelo é uma articulação troclear os movimentos os permitidos são a flexão
e a extensão do antebraço.
A aponevrose divide o braço nas locas anterior e posterior. A anterior contem os
músculos flexores e a posterior os extensores.
http://www.theodora.com/anatomy/surface_anatomy_of_the_upper_extremity.html
Cortesia de theodora.com
Fig. 5.9 – Músculos do braço
Loca posterior
É constituída quase exclusivamente pelo tricípete.
Encontra-se ainda um pequeno músculo, praticamente sem importância, o anconeo
actua sobre os movimentos do punho e outros sobre os dos dedos.
Tricipete
Tem três porções – longa, lateral e medial – com origens diferentes
Origem:
Porção longa: bordo lateral da omoplata
Porção lateral (vasto externo): superficies lateral e posterior do humero
Porção medial (vasto interno): humero posterior
Inserção: apofise olecraneana do cubito
Acção: extensão do braço, extensão e abdução do antebraço
Nervo: radial
As suas porções carnudas formam a protuberâncias da porção proximal do antebraço
e vão diminuindo progressivamente até se transformarem em longos tendões de
inserção.
Os seus pontos de inserção estão fixos solidamente graças a ligamentos fortes, o
retináculo dos flexores dos dedos e o retinaculo dos extensores.
flexor retinaculum
(FR)
1
2
3
4
scaphoid
trapezium
pisiform
hamate
http://home.comcast.net/~wnor/lesson5flexretinac&palmapon.htm
Cortesia do dr. Wnor
Fig 5.10 – retinaculos dos flexores e dos extensores
Estes ligamentos em bracelete impedem os tendões de fazer saliência quando tensos.
Ancóneo
Musculo triangular curto intimamente unido à extremidade distal do tricipete.
Origem: epicondilo externo do humero
Inserção: apofise olecraneana
Acção: extensão do antebraço
Nervo: radial
Os músculos do antebraço estão alojados em duas locas, a loca anterior
essencialmente flexora e a posterior extensora que flecte as articulações
interfalangicas distais.
Músculos do antebraço
Um grupo de musculos do antebraço actua sobre os movimentos do punho e outros
sobre os dos dedos.
As suas porções carnudas formam a protuberancias da porção proximal do antebraço
e vão diminuindo progressivamente até se transformarem em longos tendões de
inserção.
Os seus pontos de inserção estão fixos solidamente graças a ligamentos fortes, o
retinaculo dos flexores dos dedos e o retinaculo dos extensores.
Estes ligamentos em bracelete impedem os tendões de fazer saliencia quando tensos
Os musculos do antebraço estão alojados em duas locas, a loca anterior
essencialmente flexora e a posterior extensora.
Loca anterior
Pronador redondo
Aparece entre os bordos proximais do braquio-radial e do flexor radial do carpo.
Forma o bordo interno da prega do cotovelo.
Origem: epitroclea do umero e processo coronoideu do cubito
Inserção: face lateral do radio
Acção: pronação e flexão do antebraço
Nervo: mediano
Flexor radial do carpo
Disposto em diagonal no meio do antebraço terminando-se por um tendão. Este
tendão é visivel e no punho sente-se como um cordão, que é um ponto de referência
para a tomada do pulso.
O Origem: epitroclea do umero
Inserção: base dos II e III metacarpicos
Acção: Flexão da mão sobre o antebraço e este sobre o braço
Grande palmar
Pequeno músculo carnudo com um tendão de inserção longo que se continua pela
aponevrose palmar.
Origem: epitroclea
Inserção: aponevrose palmar no carpo
Acção: tensão da aponevrose palmar superficial durante os movimentos da mão
Nervo: mediano
Cubital anterior (flexor cubital do carpo)
Origem: epitroclea do humero e cubito
Inserção: pisiforme
Acção: flecte a mão sobre o antebraço, desviando a palma para dentro
Nervo: cubital
Grande palmar
Origem: epitroclea
Inserção: I e II metacarpicos
Acção: tensão da aponevrose plantar, flexão do punho
Nervo: mediano
Flexor superficial dos dedos
Origem: epitroclea do humero, apofise coronoideia e radio
Inserção: falanges médias dos 2º a 5º dedos
Acção: flexão da 2ª_ falange sobre a 1ª, os dedos sobre a mão, a mão sobre o
antebraço e este sobre o braço
Nervo mediano
Flexor profundo dos dedos
Origem: cubito
Inserção: falanges distais dos 20 a 5º dedos
Acção: flecte a 3ª falange sobre a 2ª, a 2ª sobre a 1ª, os dedos sobre a mão e esta
sobre o antebraço
Unico músculo que flecte as articulações interfalangicas distais
Nervo: mediano
Longo flexor do polegar
Origem: rádio
Inserção: falange distal do polegar
Inserção: falange distal do polegar
Acção: flexão do polegar
Nervo:
Pronador quadrado
Origem: cubito
Inserção: radio
Acção: pronação do antebraço
Nervo: mediano
Loca posterior
Longo radial, 1º radial externo ou longo extensor radial do carpo
Origem: crista supracondiliana externa do humero
Inserção: base do II metacarpo
Acção: extensão e abdução do punho
Nervo: radial
Curto radial, 2º radial externo ou curto extensor radial do carpo
Origem: epicondilo lateral externo do umero
Inserção: base do III metacarpo
Acção: extensão e abdução do punho, estabilizando o punho durante a flexão dos
dedos
Nervo: radial
Cubital posterior ou extensor cubital do carpo
Origem: epicondilo externo do humero
Inserção: base do V metacarpo
Acção: extensão e adução do punho
Nervo: radial
Extensor proprio do dedo minimo
Origem: epicondilo externo do humero
Inserção: falanges do 5º dedo
Acção: extensão do dedo minimo e punho
Nervo: radial
Extensor comum dos dedos
Origem: epicondilo do humero
Inserção: base das falandes dos 2º a 5º dedos
Acção: extensão da 3ª falange s obre a 2ª, da 2ª sobre a 1ª, o dedo sobre a mão, a
mão sobre o antebraço e este sobre o braço
Nervos: radial
Extensor proprio do indicador
Origem: extremidade distal do cubito
Inserção: indicador
Acção: extensão do indicador e punho
Nervo: radial
Curto extensor do polegar
Origem: radio
Inserção: falange proximal do polegar
Acção: extensão e abdução do polegar, abdução do punho
Nervo: radial
Longo extensor do polegar
Origem: cubito
Inserção: falange distal do polegar
Acção: extensão do polegar
Nervo: radial
Capítulo 6
MÃOS
Ossos
Os ossos da mão são os ossos do carpo, os metacarpos e as falanges, dividindo-se
estas últimas em proximais, intermédias e distais.Os metacarpos e falanges numeramse de 1 a 5 a partir do polegar.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Scheme_human_hand_bones-en.svg
http://en.wikipedia.org/wiki/File:X-ray_boy_hand.jpg
http://www.chionline.com/anatomy/anat4.html
Fig. 6.1 – Ossos da mão
Os ossos do carpo estão indicados na fig. 6.2
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray234.png
a – semilunar
b- piramidal
c – unciforme
d – osso grande
e – escafoide
f – trapezoide
g – trapézio
http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Hand_1/Hand_1a/hand_1a.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 6.2 – Ossos do carpo
Articulações da mão
Articulação carpo-metacarpica
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray335.png
Fig. 6.3 – Articulação carpo-metacarpica
Ligações intercarpicas
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray336.png
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray334.png
Fig. 6.4 – Ligações intercarpicas
Ligamento transverso do metacarpo
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray337.png
Fig. 6.5 – Ligamento transverso do metacarpo
Ligações interfalangicas
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray338.png
Fig. 6.6 – Ligações interfalangicas
Músculos da mão
Músculos extrínsecos
Os músculos extrínsecos da mão são os que têm origem no antebraço e os tendões
se inserem na mão.
Uma banda forte de tecido conjuntivo fibroso (ligamento anular anterior do carpo)
cobre os tendões e mantem-nos no seu lugar à volta do punho.
Músculos intrínsecos
Têm origens e inserções na mão.
Duas eminências, tenar e hipotenar permitem dividir os músculos em tenares e
hipotenares.
A eminência tenar é uma saliência arredondada na base do punho e a hipotenar na
base do mínimo.
Temos de considerar ainda os músculos da palma da mão.
Compreendem os principais abdutores, adutores e opositores dos dedos.
Na fig. 6.7 estão esquematizados os músculos das mãos
http://www.chionline.com/anatomy/anat4.html
http://www.chionline.com/anatomy/anat4.html
Muscles and Tendons of the Hand
When the skin, palmar aponeurosis and flexor retinaculum are removed, the
tendons of the flexor digitorum superficialis can be seen. Medial to the tendons is a
group of muscles that act on the little finger, the hypothenar muscles. Lateral to
the tendons is a group of muscles that act on the thumb (pollux), the thenar
muscles. These two muscle groups are covered with deep fascia.
The intrinsic muscles of the hand can be arranged into three groups according to
either to a region or to depth.
Regional groups of muscles are the thenar and hypothenar group. The thenar
muscles are three in number and act on the thumb. The hypothenar group are
three in number and act on the little finger.
The ramainder muscles can be arranged from superficial to deep as shown in the
diagrams below. Once the palmar aponeurosis is removed, the first layer is made
up of the tendons of the flexor digitorum superficialis. This and the other layers are
shown below.
Muscles of the Hand From Superficial to Deep
Palmar aponeurosis
Flexor digitorum
superficialis
Lumbricals
Palmar interossei
Dorsal interossei
Muscles of the Thenar Eminence
Muscles of the Hypothenar Eminence
http://home.comcast.net/~WNOR/lesson5mus&tendonsofhand.htm
Cortesia do dr. Wnor
Fig. 6.7 – Músculos da mão
Músculos tenares
Curto abdutor do polegar
Origem: retinaculo dos flexores
Inserção: falange proximal do polegar
Acção: abdução do polegar
Nervo: mediano
Adutor do polegar
Origem:II e III metacarpos
Inserção: falange proximal do polegar
Acção: adução do polegar
Nervo: cubital
Curto flexor do polegar
Origem: retinaculo dos flexores
Inserções: falange proximal do polegar
Acção: flexão do polegar
Nervos: mediano e cubital
Oponente do polegar
Origem: retinaculo dos flexores, trapezóide
Inserções: metacarpo
Acção: oposição do polegar
Nervo: mediano
Musculos hipotenares
Abdutor do mínimo
Origem: pisiforme
Inserções: base do 5º dedo
Acção: abdução e flexão do minimo
Nervo: cubital
Curto flexor do minimo
Origem: unciforme
Inserções: falanges média e distal do minimo
Acção: flexão do minimo
Nervo: cubital
Oponente do minimo
Origem: unciforme e ligamento anular anterior
Inserções: metacarpo
Acção: oposição do mínimo
Nervo: cubital
Músculos palmares
Interosseos dorsais
Pequenos músculos situados na face dorsal da mão, nos espaços existentes entre os
metacarpicos, fixando-se a eles.
Origem: faces laterais dos metacarpicos
Inserções: falanges proximais dos 2º,3º e 4º dedos
Acção: abdução dos 2º, 3º e 4º dedos
Nervo: cubital
Interosseos palmares
Origem: II, IV e V metacarpos
Inserções: falande proximal dos 2ºç, 4º e 5º dedos
Acção: adução dos 2º, 4º e 5º dedos
Nervo: cubital
Lombricoides
Origem: tendões do flexor profundo dos dedos
Inserções: falange proximal dos 2º a 5º dedos
Acção: flexão das falanges proximais e extensão das medias e distais
Nervo: mediano para os dois do lado radial e cubital para os dois do lado distal
BIBLIOGRAFIA
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/handinjuriesanddisorders.html
http://www.eorthopod.com/eorthopodV2/index.php?ID=1e69153b4390c6eff3095daeefe
6031a&disp_type=topic_list&area=11
htthttp://en.wikipedia.org/wiki/Hand
p://www.handuniversity.com/handschool.asp
Anatomia das mãos
http://www.chionline.com/anatomy/anat4.html
http://anatomy.uams.edu/anatomyhtml/palm.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Phalanx_bones
http://en.wikipedia.org/wiki/Phalanges_of_the_hand
http://emedicine.medscape.com/article/1285060-overview
Ilustrações – ossos das mãos
http://www.eatonhand.com/hom/hom042.htm
http://www.medecine-et-sante.com/anatomie/main.html
Capítulo 7
PATOLOGIA DO MEMBRO SUPERIOR
Patologia do ombro
Fracturas
As fracturas podem envolver a clavícula, colo do úmero e omoplata.
A clavícula é o osso do organismo que mais se fractura.
Há um ponto fraco a a 1/3 da extremidade externa. Nesta fractura a espádua o osso
tende a descer.
As fracturas da clavícula e do colo do úmero são provocadas em geral por quedas,
colisões ou acidentes de automóvel. Como a omoplata está protegida pelo tórax e
músculos circundantes, a sua fractura é rara, podendo observar-se em acidentes de
automovel, quase sempre associada a lesões do tórax.
http://www.upmc.com/healthmanagement/managingyourhealth/healthreference/diseases/?chunkiid=11956
http://en.wikipedia.org/wiki/Clavicle_fracture
http://en.wikipedia.org/wiki/Clavicle_fracture
Fig. 7.1 – Fracturas da clavicula
Luxações
As luxações são frequentes.
Como os tendões e ligamentos estão essencialmente nas regiões superior e anterior,
nas luxações o úmero tem tendência a se deslocar para baixo.
Como os principais ligamentos cruzam a face superior da articulação, é mais frequente
a luxação inferior do úmero, na direcção da axila.
A luxação acromio-clavicular é conhecida como espadua separada.
A luxação esternoclavicular separa a clavícula do esterno.
Na luxação glenohumeral a separação pode ser para diante ou para trás.
Luxation of the outer end of the clavicle upward, showing the coracoid process acting as a fulcrum. As the outer end
of the clavicle rises, the lower angle of the scapula is carried toward the median line and the acromion process is
depressed and torn loose from the clavicle above.
http://chestofbooks.com/health/anatomy/Human-Body-Construction/Dislocations-Of-The-Clavicle.html
Fig. 7.2 – Luxações da clavicula
Bursites
A bursite infra-acromial pode tornar-se muito dolorosa quando o deltóide comprime a
bolsa durante o movimento do ombro.
Ombro congelado
A cápsula da articulação gleno-umeral inflama-se e torna-se rígida e forma adesões
que limitam grandemente os movimentos da articulação.
Esta situação dura seis meses a mais de três anos.
Muitas vezes a causa é desconhecida mas nalguns casos está associada a
imobilização por fractura ou a traumatismos.
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/imagepages/8811.htm
http://www.shoulderdoc.co.uk/images/uploaded/frozen_shoulder_01a_large_shoulderdoc.jpg
Cortesia de
Lennard Funk
Salford University
Fig. 7.3 – Ombro congelado
Dor no ombro
A dor no ombro pode dever-se a pressão da coifa dos rotadores ou a lesões dar ar
ticulações gleno-umeral ou acromioclavicular. Todavia a maior parte das vezes provem
de lesões do pescoço.
Patologia da articulação do cotovelo
Bursite olecraneana
A bursite olecraniana é a inflamação da bolsa serosa do olecranio e pode ser
provocada pela fricção excessiva contra uma superficie dura – cotovelo do
estudante.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bursitis_Elbow_WC.JPG
Fig. 7.4 – Bursite olecraniana
Fracturas
Na fig. 7.5 exemplificamos algumas fracturas.
http://www.joint-pain-expert.net/shoulder-fracture.html
Cortesia de
Dr Akshay Agnihotri
http://www.joint-pain-expert.net/elbow-fracture-in-children.html
Cortesia de
Dr Akshay Agnihotri
Fractura supracondiliana
http://www.joint-pain-expert.net/supracondylar-fracture.html
Cortesia de
Dr Akshay Agnihotri
Fractura do condilo lateral
http://www.joint-pain-expert.net/elbow-fracture-in-children.html
Cortesia de
Dr Akshay Agnihotri
Fig. 7.5 - Exemplos de fracturas do cotovelo
Luxações
A cabeça do rádio pode ser subluxada do ligamento anular do rádio – cotovelo da
enfermeira.
Tambem pode surgir ao levantar uma criança com uma só mão.
Fig. 7.6 – Luxação do cotovelo
Artrite do cotovelo
http://www.tennent.net/html/info/ec-arthritis.htm
Fig. 7.7 – Artrite do cotovelo
Cotovelo do tenista e do golfista
São epicondilites.
No cotovelo do tenista está envolvido está envolvido o tendão extensor comum
e no do golfista o epicondilo medial.
Os utilizadores frequentes de computador podem ter epicondilites.
Cotovelo do tenista
http://www.arc.org.uk/arthinfo/patpubs/6044/6044.asp
http://www.arc.org.uk/arthinfo/patpubs/6044/6044.asp
Fig. 7.8 – Cotovelo do tenista
Cotovelo do golfista
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray329-Medial_epicondyle_of_the_humerus.png
http://www.shoulder doc.co.uk/article.asp?article=431
Cortesia de
Lennard Funk
Salford University
Fig. 7.9 – Cotovelo do golfista
Túnel do canal cárpico
O carpo é côncavo adiante.
É uma passagem estreita formada pela aponevrose dos flexores e os ossos do carpo.
Por este canal passam o nervo mediano e vários tendões musculares.
http://www.arc.org.uk/arthinfo/patpubs/6008/6008.asp
Fig. 7.10 – Túnel do canal carpico
Em caso de inflamação excessiva desenvolve-se um edema que comprime o nervo
mediano.
É frequente com o uso frequente do teclado de computador.
http://www.arc.org.uk/arthinfo/patpubs/6008/6008.asp
Fig. 7.11 – Sindroma do canal carpico
Tendinite do bicipete
http://www.shoulderdoc.co.uk/article.asp?article=722
Cortesia de
Lennard Funk
Salford University
Fig. 7.12 – Tendinite do bicipete
Canal de Guyon
O nervo cubital passa através de um túnel no pulso, o canal de Guyon entre o
pisiforme e o osso grande.
O sindroma do canal de Guyon surge por hiperuso do pulso como alpinismo e apertos
de mão muito frequentes.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray422.png
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray815.png
Fig. 7.13 – Canal de Guyon
BIBLIOGRAFIA
Artrite do cotovelo
http://orthoinfo.aaos.org/fact/thr_report.cfm?Thread_ID=239&topcategory=Arm
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Bursite olecraneana
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http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00028
http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=3
Compressão do nervo cubital
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00069
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http://en.wikipedia.org/wiki/Ulnar_nerve_entrapment
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Ilustrações - compressão do nervo cubital
http://catalog.nucleusinc.com/generateexhibit.php?ID=13370
http://findlaw.doereport.com/generateexhibit.php?ID=540&ExhibitKeywordsRaw=&TL=
4294967295&A=42409
Cotovelo do golfista
http://www.mayoclinic.com/print/golferselbow/DS00713/DSECTION=all&METHOD=print
http://en.wikipedia.org/wiki/Medial_epicondylitis
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Cotovelo do tenista
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http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000449.htm
Dor no cotovelo
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http://www.medicinenet.com/elbow_pain/article.htm
http://arthritis.about.com/od/elbow/Elbow_Pain_Causes_Symptoms_Diagnosis_Treatm
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Entorses do cotovelo
http://www.aurorahealthcare.org/yourhealth/healthgate/getcontent.asp?URLhealthgate
=%2211882.html%22
http://www.ccptr.org/KDC/rehab_of_elbow_injuries.htm
Fracturas do antebraço
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00039
Fracturas do braço
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00078
Fracturas da cabeça do rádio
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00073
Fracturas do cotovelo
http://www.emedicinehealth.com/broken_elbow/article_em.htm
http://www.patient.co.uk/showdoc/40024963/
http://www.assh.org/Content/NavigationMenu/PatientsPublic/HandConditions/ElbowFra
ctures/ElbowFractures.htm
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00037
Fracturas do olecranio
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00503
Fracturas do úmero proximal
http://www.emedx.com/emedx/diagnosis_information/shoulder_disorders/proximal_hu
merus_fracture_outline.htm
Luxação do cotovelo
http://www.ori.org.au/bonejoint/shoulder/introduction.htm
http://www.emedx.com/emedx/diagnosis_information/shoulder_disorders/shoulder_disl
ocation_outline.htm
Túnel cárpico
http://www.arthroscopy.com/sp04004.htm
http://www.arc.org.uk/arthinfo/patpubs/6008/6008.asp
http://www.repetitive-strain.com/causes.html
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00005
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/carpaltunnelsyndrome.html
http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=17
Túnel de Guyon
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00025
http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=41
Patologia das mãos e dedos
Dedo em martelo
Deve-se à lesão dos tendões dos extensores
A ponta do dedo cai sem haver flexão muscular.
O dedo cai e não se endireita
http://www.eatonhand.com/hw/hw015.htm
Cortesia do dr. Eaton
http://www.orthosports.com.au/hand_mallet.html
Fig. 7.14 – Dedo em martelo
Acontece quando é aplicada uma força súbita na ponta dedo, por exemplo ao fazer a
cama, provocando o estiramento ou ruptura do tendão que poderá levar a arrancar
fragmentos de osso.
http://www.eatonhand.com/hw/hw015.htm
Cortesia do dr. Eaton
Fig. 7.15 – Aplicação de uma força subita
http://www.eatonhand.com/hw/hw015.htm
Cortesia do dr. Eaton
Fig. 7.16 – Arrancamento do tendão
http://www.orthosports.com.au/hand_mallet.html
http://www.eatonhand.com/hw/hw015.htm
Cortesia do dr. Eaton
Fig. 7.17 – Arrancamento do osso
Fractura do escafoide
É frequente nas quedas com a mão estendida.
http://www.joint-pain-expert.net/scaphoid-fracture.html
Cortesia de
Dr Akshay Agnihotri
Fractura recent
Fresh fracture - You broke your scaphoid bone recently. The broken pieces are not in their correct position: this is
called a displaced fracture. Your scaphoid is very unlikely to heal (unite) without an operation. If your scaphoid
fracture does not heal, you will have further problems.
Old fracture - non-union - It may be many months since you broke your scaphoid bone. Perhaps you did not know
that you had broken your scaphoid, so you were not treated and your break did not heal. Alternatively, you may have
had your wrist in a plaster cast and despite this your break has still not healed. A break that has not healed is called a
non-union.
http://www.privatehealth.co.uk/private-operations/orthopaedic/scaphoid-fracture/
Fractura antiga
Fig. 7.18 – Fracturas do escafoide
Polegar do esquiador
Deve-se à lesão do ligamento cubital colateral que pode chegar a arrancar um fragmento de
osso.
http://www.orthosports.com.au/hand_skier.html
Fig. 7.19 – Fractura do esquiador
Artrite do polegar
http://www.handsurgery.com/arthritis.html
Fig. 7.20 – Artrite do polegar
Dupuytren
É uma contractura provocada pelo espessamento da aponevrose que cobre a palma
da mão.
Começa por pequenos nódulos nas palmas das mãos. Nalguns doentes formam-se
cordões que obrigam à flexão dos dedos para a palma da mão, impedindo que se
estendam para voltarem à posição original.
A sua causa é desconhecida.
http://www.eatonhand.com/hw/hw009.htm
Cortesia do dr.Eaton
http://www.dupuytren-online.info/
Fig. 7.21 - Dupuytren
Artrite das mãos
As mais frequentes são as da base do polegar e as interfalangicas proximais e distais
Também se observam no punho.
Podem-se desenvolver nódulos ósseos, os nodulos de Heberden e de Bouchard.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Heberden-Arthrose.JPG
Fig. 7.22 – Nódulos de Heberden e Bouchard
Artrite da base do polegar
É a artrite da articulação trapeziometacarpica do polegar que articula o trapézio com o
1º metacarpo.
http://www.handsurgery.com/arthritis.html
Fig. 7.23– Artrite do polegar
É mais frequente nas mulheres com mais de 40 anos.
Manifesta-se por uma dor profunda na base do polegar, podendo ser afectados os
movimentos de oposição e preensão.
Em casos graves o polegar colapsa para a palma da mão, criando uma deformidade
em zigue-zague.
As artrites das outras articulações metacarpo-falangicas são mais raras.
Artrite reumatóide da mão
Podem ser atingidas todas as articulações da mão.
É uma doença sistémica altamente incapacitante.
Dedo em gatilho
É a tenosinovite estenosante.
Os tendões dos músculos da mão ao entrarem na mão passam por uma série de
anais, as polias, que orientam o tendão como as guias de uma cana de pesca.
Quando se forma um edema ou surge um nódulo o escorregamento do tendão é
dificultado ou impedido o que leva à contracção do dedo, que muitas vezes fica
bloquedo.
Tendonite de de Quervain
É a inflamação dos tendões do polegar na base do punho.Manifesta-se por dores no
punho.
Quistos ganglionares
São pequenas tumefacções que aparecem nas mãos e nos punhos.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Cyst_Profile2.JPG
CYSTS
GENERAL
http://www.orthosports.com.au/hand_ganglion.html
http://www.joint-pain-expert.net/ganglion.html
Cortesia
Dr Akshay Agnihotri
Fig. 7.24 – Quistos ganglionares
Fractura de Bennett
Fractura associada a luxação do lº metacárpico.
Dá uma grande instabilidade na articulação.
Ocorre no futebol.
http://www.orthosports.com.au/hand_bennett.html
http://www.joint-pain-expert.net/bennett-fracture.html
Cortesia de
Dr Akshay Agnihotri
http://www.joint-pain-expert.net/bennett-fracture.html
Cortesia de
Dr Akshay Agnihotri
You can not do this movement if you have Bennett Fracture
http://www.joint-pain-expert.net/bennett-fracture.html
Cortesia de
Dr Akshay Agnihotri
Fig. 7.25 – Fractura de Benett
Fractura do boxeur
É a fractura do 5º metacárpico.
http://www.orthosports.com.au/hand_boxer.html
Fig. 7.26 - Fractura do boxeur
Fracturas dos dedos
Proximal phalanx
collateral ligament
avulsion fracture.
Proximal phalanx base
fracture with dorsal
angulation.
Proximal
interphalangeal joint
dorsal fracturedislocation.
Middle phalanx
oblique shaft fracture.
Distal interphalangeal
joint mallet finger or
fracture dislocation.
http://www.eatonhand.com/hw/hw010.htm
Cortesia do dr. Eaton
Fig. 7.27 – Fracturas dos dedos
BIBLIOGRAFIA
Artrites das articulações da mão
http://orthoinfo.aaos.org/fact/thr_report.cfm?Thread_ID=307&topcategory=Hand
http://www.info.gov.hk/elderly/english/healthinfo/healthproblems/oa_hand-e.htm
http://www.assh.org/Public/HandConditions/Pages/ArthritisOsteoarthritis.aspx
Artrite reumatóide das mãos
http://www.assh.org/Public/HandConditions/Pages/ArthritisRheumatoidArthritis.aspx
http://arthritis.about.com/od/arthqa/f/ulnardeviation.htm
http://emedicine.medscape.com/article/401271-overview
Ilustrações – artrites das articulações das mãos
http://arthritis.about.com/od/handandfingers/ig/Arthritis-Hand-Gallery/
Artrite dos dedos
http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=13
Artrite do polegar
http://www.mayoclinic.com/health/thumb-arthritis/DS00703
http://www.handsurgery.com/arthritis.html
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00210
http://www.arthritiseducation.com/learn_thumb.htm
http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=24
Dedo em gatilho
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00024
http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=28
http://www.mayoclinic.com/health/trigger-finger/DS00155
http://www.assh.org/Public/HandConditions/Pages/TriggerFinger.aspx
Dedo em martelo
http://www.eatonhand.com/hw/hw015.htm
http://www.orthosports.com.au/hand_mallet.html
http://www.orthosports.com.au/hand_mallet.html
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00018
http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=19
De Quervain (tenosinovite estenosante)
http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=45
Dupuytren
http://www.eatonhand.com/hw/hw009.htm
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00008
http://health.yahoo.com/musculoskeletal-overview/dupuytren-s-disease-topicoverview/healthwise--ue4603.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Dupuytren%27s_contracture
http://orthopedics.about.com/cs/handcondiitions/a/dupuytrens.htm
http://www.dupuytren-online.info/
http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=27
Fractura de Benett
http://www.orthosports.com.au/hand_bennett.html
Fractura do boxeur
http://www.orthosports.com.au/hand_boxer.html
Fractura distal do rádio
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00412
Fracturas do escafoide
http://www.arthroscopy.com/sp04013.htm
http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=30
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00012&return_link=0
Fracturas dos ossos das mãos e punhos
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00257
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00011
http://www.eatonhand.com/hw/hw010.htm
Polegar do esquiador
http://www.orthosports.com.au/hand_skier.html
Polegar do guarda-redes
http://www.handuniversity.com/topics.asp?Topic_ID=29
Quistos ganglionares das mãos
http://www.eatonhand.com/hw/hw013.htm
http://emedicine.medscape.com/article/1243454-overview
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00006
http://en.wikipedia.org/wiki/Ganglion_cyst
http://www.emedicinehealth.com/ganglion_cyst/article_em.htm
http://www.assh.org/Public/HandConditions/Pages/GanglionCysts.aspx
Capítulo 8
NERVOS DO MEMBRO SUPERIOR
Plexo braquial
O plexo braquial forma-se nas raízes ventrais de C5 a T1.
Troncos
As raízes continuam-se por troncos:
Tronco superior (C5, C6)
Tronco médio (C7)
Tronco inferior (C8-C1)
Divisões
Os troncos têm uma divisão anterior e uma divisão posterior.
Cordões
As divisões reunerm-se em cordões:
Divisão anterior
Cordão lateral – troncos superior e médio
Cordão medial – tronco inferior
Divisão posterior
Cordão posterior
Ramos
Ao chegarem à axila os cordões formam ramos.
Na fig. 8.1 esquematizamos esta organização.
Raízes
Troncos
Divisões
Cordões
Ramos
Nervos
Fig. 8.1 – Organização do plexo braquial
http://depts.washington.edu/anesth/regional/brachialplexusanatomy.html
http://home.comcast.net/~wnor/lesson3brachialplexus.htm
Cortesia do dr. Wnor
http://depts.washington.edu/anesth/regional/brachialplexusanatomy.html
Fig. 8.2 – Plexo braquial
Nervos
O nervo circunflexo sai do cordão posterior.
Passa atrás do colo anatómico do umero e enerva o deltóide e pequeno redondo e a
pele e cápsula articular da espádua.
O nervo musculo-cutaneo é o principal ramo terminal do cordão lateral. Enerva os
flexores do antebraço.
O nervo mediano percorre o braço sem se ramificar. Enerva a maior parte dos
flexores e os musculos intrínsecos da parte lateral da palma da mão.
O nervo cubital nasce do cordão medial, passa atrás do epicondilo medial e enerva o
flexor cubital do carpo e uma parte do flexor profundo dos dedos e a maior parte dos
músculos intrínsecos.
O nervo radial é um prolongamento do cordão posterior. Ao nível do cotovelo dividese num ramo superficial e num ramo profundo. Enerva todos os extensores do
membro superior.
http://home.comcast.net/~wnor/lesson4nervesofant&postarm.htm
http://home.comcast.net/~wnor/lesson5nervesofhand.htm
http://home.comcast.net/~wnor/lesson5nervesofhand.htm
Cortesia do dr Wnorr
Fig. 8.3 – Nervos do plexo braquial
Patologia do plexo braquial
As lesões graves do plexo braquial provocam a paralisia de todo o membro superior
As lesões do mediano impedem a oposição do polegar.
Nas lesões do cubital forma-se a mão em garra devido à dificuldade em afastar os
dedos.
Se se bater com um objecto atrás da epitroclea do úmero pode haver uma lesão
temporária do cubital que se manifestam por um formigueiro doloroso que irradia ao
longo da porção medial do antebraço e mão.
Nas lesões do radial surge a mão pendente pela impossibilidade de mover a mão ao
longo do pulso. Uma das causas é o uso inadequado da muleta, muito apertada contra
a axila – paralisia da muleta.
A lesão do mediano ocorre no túnel do canal carpico.
BIBLIOGRAFIA
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http://brachialplexus.wustl.edu/
http://www.geocities.com/brachialplex/
http://depts.washington.edu/anesth/regional/brachialplexusanatomy.html
http://home.comcast.net/~wnor/lesson3brachialplexus.htm
http://www.eatonhand.com/clf/clf337.htm
Capítulo 9
CINTURA PELVICA E COXA
Cintura pelvica
Sustenta as vísceras da bacia e liga os membros inferiores ao esqueleto axial.
Permite transmitir o peso do corpo até aos membros inferiores.
É formada por dois ossos simétricos, os ossos coxais ou da anca ligados
adiante um ao outro pela sínfise púbica e atrás às asas do sacro.
Resultam da fusão de três ossos – iliaco, isquion e púbis.
11 – acetabulo
http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Coxa_1/coxa_1.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 9.1 – Ossos da cintura pelvica
http://www.gla.ac.uk/ibls/US/fab/tutorial/anatomy/hip1.html
Fig.9.2- Cintura pélvica
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Hip.jpg
Fig. 9.3 – Acetabulo
O bordo superior do ilíaco é a crista ilíaca.
A crista iliaca termina-se pelas espinhas ilíacas antero-superior e posterio-inferior.
O nervo ciático passa pela grande chanfradura ciática e encontra-se no bordo
posterior do ilion logo abaixo da crista ilíaca postero-inferior.
O isquion tem a grande tuberosidade isquiática onde se inserem os músculos a
posteriores da coxa e sob a qual a pessoa se senta.
O púbis tem a crista pectínea onde se inserem os músculos abdominais. Abaixo da
crista encontra-se a sinfise púbica.
http://home.comcast.net/~wnor/pelvis.htm
Cortesia do dr Wnor
Articulação coxo femural
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Hueftgelenk-gesund.jpg
FIG. 9.4 – Radiografia da articulação coxo-femural
Articulação esferóide com boa amplitude de movimentos.
Os movimentos efectuam-se em todos os planos mas são limitados pelos seus
ligamentos e pela profundidade da cavidade.
É formada pelo encaixe da cabeça do fémur no acetábulo.
http://bioweb.uwlax.edu/aplab/Table_of_Contents/Lab_04/Femur_1/femur_1.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 9.5 – Articulação coxofemural
A cápsula articular cobre toda a articulação.
Vários ligamentos reforçam a articulação – ilio-femural, pubo-femural e isquio-femural.
O ligamento redondo vai da cabeça do fémur ao acetábulo.
Os ligamentos da articulação estão indicados na fig 9.6.
http://www.joint-pain-expert.net/hip-joint.html
cortesía de
Dr Akshay Agnihotri
Fig.9.6 - Ligamentos
Contem uma artéria que conduz sangue à cabeça do fémur.
Movimentos
http://www.gla.ac.uk/ibls/US/fab/tutorial/anatomy/hip1.html
Fig. 9.7 - Movimentos
Banda ilio-tibial
Longo tendão que corre ao longo do fémur da coxa ao fémur, ponto de ligação de
vários músculos.
O excesso de uso em ciclistas e corredores pode provocar o sindroma da banda tibial,
causando dor acima do joelho.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Posterior_Hip_Muscles_3.PNG
Fig. 9.8– Banda iliotibial
Fracturas do colo do femur na anca
São a fractura do fémur na articulação coxo-femural
http://en.wikipedia.org/wiki/Hip_fracture
Fig. 9.9 – Fracturas do colo do femur
A maior parte das fracturas surge acima dos 60 anos.
A incidência aumenta com a idade duplicando por cada década após os 50.
Mais frequente nos caucasianos que nos não caucasianos, devido à maior incidência
de osteoporose.
Mais frequente nas mulheres pós- menopausicas.
Complicações
Doentes acamados ----- trombose
Necrose avascular
Morte da cabeça do fémur por obstrução parcial ou total da sua vascularização.
This x ray shows necrosis in both the femur heads following steroid use. On the left side collapse has occurred and subsequent
arthritis has developed. On the right head there is no collapse
http://www.joint-pain-expert.net/avascular-necrosis.html~
Cortesia de
Dr Akshay Agnihotri
Fig. 9.10 – Necrose avascular
Luxação da anca
Passa-se quando a cabeça do fémur sai do acetabulo.
A maior parte das luxações são posteriores.
A causa mais frequente são os acidentes de automóvel, seguindo-se as quedas de
grandes alturas e acidentes industriais.
Estiramento da anca
Os estiramentos da anca são frequentes quando um músculo estirado se contrai
repentinamente como em quedas, contusões, excesso de uso.
Bursites
Encontram-se duas bolsas – do grande trocanter e do psoas ilíaco.
Artrite da anca
http://www.joint-pain-expert.net/hip-osteoarthritis.html
Cortesia de
Dr Akshay Agnihotri
Fig. 9.11 – Artrite da anca
Doença de Perthes
Falta temporária de fornecimento à articulação coxo-femural
Ocorre em crianças
Initial Phase
Reabsorption Phase
Reossification Phase/Healed
Four Stages of LCPD
1.
2.
3.
4.
Femoral head becomes more dense with possible fracture of supporting bone;
Fragmentation and reabsorption of bone;
Reossification when new bone has regrown; and
Healing, when new bone reshapes.
Phase I takes about 6-2 months, Phase 2 takes one year or more, and Phase 3 and 4 may go on for many
years.
http://www.nonf.org/perthesbrochure/perthes-brochure.htm
Fig. 9.12 – Doença de Perthes
Musculos que movimentam a coxa
Alguns músculos da coxa actuam sobre a articulação da anca, outros sobre o joelho e
outros sobre as duas.
Os músculos mais anteriores da anca e da coxa fazem a flexão do fémur e a extensão
da perna ou seja a primeira fase da marcha.
Os músculos posteriores fazem a extensão da coxa e a flexão da perna, ou seja a
segunda fase da marcha.
Os músculos da parte mediana são adutores.
Estes três grupos de músculos estão divididos por septos de aponevroses em locas
anterior, posterior e mediana.
Na fig. 9.13 estão indicados os principais músculos.
http://en.wikipedia.org/wiki/Muscles_of_the_hip
Fig. 9.13 – Musculos da coxa
Músculos anteriores
Psoas iliaco
Constituido por dois musculos estreitamente aparentados, o iliaco e o grande psoas,
cujas fibras passam sob o buraco inguinal para se inserirem no femur por um tendão
comum.
Iliaco
Origem: fossa iliaca
Inserções: pequeno trocanter
Acção: flexão da coxa sobre a pelvis, e fixà-la à coluna na posição erecta
Nervo: plexo lombar
Grande psoas
Origem: T12-.L5
Origem: T12-.L5
Inserções: pequeno trocanter por um tendão comum
Acção: flexão da coxa
Nervo: plexo lombar
Posteriores e laterais
Grande gluteo
Origem: parte posterior da crista iliaca, sacro e coccix
Inserções: linha aspera do femur e fascia lata
Acção: extensão, abdução e rotação externa da coxa
Contribui para a posição erecta do corpo, mantendo fixa a pelve sobre o femur
Nervo: gluteo inferior
Medio gluteo
Origem: Iliaco
Inserções: grande trocanter
Acção: abdução e rotação interna da coxa.Abaixamento lateral da pelvis
Nervo: gluteo superior
Pequeno gluteo
Origem: Ilion
Inserções: grande trocanter
Acção: identica do medio gluteo
Nervo: gluteo superior
Tensor da fascia lata
Origem: espinha iliaca antero-superior
Inserções: condilo externo através do tracto ilio-tibial (espessamento da porção lateral
da fascia lara)
Acção: Flexão e abdução da coxa, rotação interna da coxa. Estabiliza o tronco sobre
a coxa colocando sobre tensão o tracto ilio-tibial
Nervo: gluteo superior
Rotadores profundos da coxa
Gemeo ou gastrocnemio
Constituido por duas porções (superior e inferior) com origens diferente e inserções
comuns.
Gemeo inferior
Origem: tuberosidade isquiatica
Inserções: grande trocanter
Acção: rotação externa e abdução da coxa
Nervo: L5 e S1
Gemeo superior
Origem: espinha isquiatica
Acção: identica ao gemeo inferior
Nervo: L5 a S1
Obturador externo
Origem: bordo do buraco obturado
Inserções: grande trocanter
Acção: rotação externa
Obturador interno
Origem: bordo do buraco obturado
Inserções: grande trocanter por um tendão comum aos gemeos
Acção: rotação externa
Nervo: ramos do plexo sagrado
Piriforme ou piramidal
Origem: sacro e iliaco
Inserções: grande trocanter
Acção: rotação externa e quando esta está flectido sobre a pelve como quando
sentados, leva a coxa à abdução
Nervo: ramos do plexo sagrado
Quadrado crural
Origem: tuberosidade isquiatica
Inserções: grande trocanter
Acção: rotação externa da coxa
Nervo: ramos do plexo sagrado
Músculos do compartimento anterior da coxa
Quadricipete crural
Composto por quatro raizes – recto anterior, vasto externo, vasto interno, vasto
intermediario – que se inserem pelo tendão do quadricipetye na rotula e lelo ligamento
rotuliano na tuberosidade tibial.
Origem: RECTO ANTERIOR dois tendões, um na espinha iliaca e outro no bordo
superior do acetabulo
VASTO EXTERNO – grande trocanter, linha aspera
VASTO INTERNO – linha aspera
VASTO INTERMEDIARIO – diafise proximal do femur
Inserções: rotula e tuberosidade tibial
Acção: extensão do joelho e da perna
Nervo: femural
Costureiro
Origem: espinha iliaca antero-superiores
Inserções: tuberosidade isquiatica
Acção Flexão da perna sobre a da coxa e da coxa sobre a pelveao mesmo tempo que
faz rotação externa e abdução da coxa. Chama-se costureiro porque permite tomar a
posição tipica do alfaiate: pernas cruzadas
Nervo: femural
Musculos do compartimento interno da coxa
Curto adutor
Origem: pubis
Inserção: linha aspera acima do longo adutor
Acção: adução, flexão e rotação externa da coxa
Nervo: oobturador
Longo adutor
Origem: pubis
Inserção: linha aspera
Acção: adução, flexão e rotação externa
Nervo: obturador
Grande adutor
Origem: pubis e isquion
Inserções: femur
Acção: adução, extensão e rotação externa
Nervo: obturador e tibial
Recto interno ou gracil
Origem: pubis
Inserção: tibia por um tendão comum ao costureiro ee semitendinoso
Acção: adução da coxa e flexão da perna
Nervo: obturador
Pectineo
Origem: crista pubica
Inserções: linha pectinea do femur
Acção: adução e flexão da coxa
Musculos do compartimento posterior
Bicipete crural
Tem uma porção longa e uma porção curta
Origem: PORÇÃO LONGA: tuberosidade isquiatica
PORÇÃO CURTA: linha aspera e extremidade distal do femur
Inserções: cabeça do peroneo e condilo externo da tibia
Acção: flexão e rotação externa da perna, extensão da coxa
Nervo: PORÇÃO LONGA – tibial
PORÇÃO CURTA – peroneal comum
Semimembranoso
Origem: tuberosidade isquiatica
Inserções: tuberosidade interna da tibia e ligamento colateral
Acção: flexão e rotação interna da perna, tensão da capsula articular do jorlho,
extensão da coxa
Nervo: tibial
Semitendinoso
Origem: tuberosidade isquiatica
Inserções: tibia num tendão comum ao do costureiro e recto interno
Acção: flexão e rotação interna da perna, extensão da coxa
Nervos: isquiatico
BIBLIOGRAFIA
http://www.emedx.com/emedx/diagnosis_information/hip_and_pelvis_topics.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Hip
http://www.med.mun.ca/anatomyts/msk/upper2.htm
http://hipuniverse.homestead.com/
http://uwmsk.org/RadAnatomy.html
http://www.eorthopod.com/public/patient_education/6610/hip_anatomy.html
https://catalog.amaassn.org/MEDIA/ProductCatalog/m890153/%20Function%20%20Anatomy%20Ch%20
7.pdf?checkXwho=done
http://www.emedx.com/emedx/diagnosis_information/hip_and_pelvis_topics.htm
Ilustrações – anca
http://evertsmith.com/treatment/hip-anatomy/
Artrite da anca
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00396
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00213
http://orthopedics.about.com/cs/hipsurgery/a/hiparthritis.htm
Bursite da anca
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00409
http://www.medicinenet.com/hip_bursitis/article.htm
http://orthopedics.about.com/cs/hipsurgery/a/hipbursitis.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Trochanteric_bursitis
http://emedicine.medscape.com/article/309286-overview
Estiramentos da anca
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00361
http://www.med.umich.edu/1libr/sma/sma_iliopsoa_sma.htm
http://www.medscape.com/viewarticle/410444
Fracturas da anca e pelve
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00417
http://en.wikipedia.org/wiki/Hip_fracture
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00223
http://www.emedx.com/emedx/diagnosis_information/hip_pelvis_disorders/hip_fracture
_outline.htm
http://www.mayoclinic.com/invoke.cfm?id=DS00185
Leg- Calve – Perthes
http://en.wikipedia.org/wiki/Legg-Calv%C3%A9-Perthes_syndrome
http://www.perthesnz.bravehost.com/whatisperthes.html
http://rarediseases.about.com/cs/leggcalveperthes/a/012602.htm
http://emedicine.medscape.com/article/826935-overview
http://www.nonf.org/perthesbrochure/perthes-brochure.htm
http://www.mayoclinic.com/health/legg-calve-perthes-disease/DS00654
http://www.offa.org/leggperthinfo.html
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/001264.htm
http://www.wheelessonline.com/ortho/legg_calve_perthes_disease
Luxação da anca
http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=A00352
http://emedicine.medscape.com/article/86930-overview
http://emedicine.medscape.com/article/823471-overview
http://emedicine.medscape.com/article/823471-overview
http://www.totaljoints.info/DISLOCARION_totalhip.htm
http://www.patient.co.uk/showdoc/40024956/
http://en.wikipedia.org/wiki/Dislocation_of_hip
Capítulo 10
MEMBROS INFERIORES
Ossos
Fémur
É o osso mais grosso, mais longo e mais forte de todo o organismo. Pode suportar
pressões de 280kg /cm quando de um salto.
1 – cabeça do fémur
2 – colo do fémur
3 – grande trocanter
4 – pequeno trocanter
5 – fosseta da cabeça do
fémur
http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Femur_1/Femur_1b/femur_1b.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 10.1 – Parte proximal do femur
Na sua extremidade proximal articula-se com o coxal e em seguida obliqua para o
interior até aos joelhos, o que permite aos joelhos de se aproximarem do centro de
gravidade do corpo, melhorando assim o equilíbrio.
A cabeça do fémur tem uma pequena depressão, a fosseta da cabeça do femur
donde parte o ligamento da cabeça do fémur que liga a cabeça ao acetabulo ajudando
a manter o fémur no acetabulo.
O colo do fémur liga obliquamente a cabeça à diafise é o local de fractura mais
frequente.
Na junção da diafise com o colo encontram-se o grande trocanter, externo e o
pequeno trocanter, interno.
Abaixo na face posterior encontra-se a tuberosidade glutea que se continua por uma
crista vertical, a linha áspera.
1 – condilo lateral
2 – condilo medial
3 – fossa intercondiliana
4 – epicondilo medial
5 – epicondilo lateral
http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Femur_1/Femur_1d/femur_1d.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 10.2 – Parte distal do fémur
Na sua extremidade distal encontram-se os condilos lateral e medial separados pela
fossa intercondiliana.
Acima dos condilos encontram-se os epicondilos medial e lateral.
A parte superior do epicondilo medial é encimada pelo tubérculo do adutor.
1 – epicondilo lateral
2 – epicondilo medial
3 – superficie patelar
http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Femur_1/Femur_1c/femur_1c.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig.10.3 – Epicondilos e superficie patelar
A superfície patelar ou tróclea é uma superfície lisa situada entre os dois condilos na
face anterior do fémur, que se articula com a rótula.
Rotula
Osso sesamoide triangular alojado no tendão do quadricipete. Fixa os músculos
anteriores da coxa à tíbia (fig. 10.4).
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Patella_ant.jpg
Fig. 10.4 - Rotula
Protege a articulação do joelho e aumenta o efeito de alavanca efectuado pelos
músculos anteriores da coxa.
Tíbia
Transmite o peso do corpo, do fémur ao pé.
1 – cavidade glenoideia medial
2 – superfície articular
do condilo medial
3 – espinha da tibia
4 – condilo lateral
http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Tibia_1/Tibia_1b/tibia_1b.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 10.5 – Tíbia proximal
A extremidade proximal tem as cavidades glenoideias medial e lateral separadas
pela eminencia intercondiliana.
As cavidades glenoideias da tíbia articulam-se com os condilos do femur. A cavidade
lateral liga-se ao peroneo pela ligação tibio-peroneal proximal.
3 – tuberosidade tibial
http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Tibia_1/Tibia_1a/tibia_1a.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 10.6 – Tuberosidade tibial
Adiante sob os condilos encontra-se a tuberosidade tibial ou tuberosidade anterior da
tibia, ponto de inserção do ligamento patelar e do quadricipete.
A crista anterior forma a canela.
1 – maleolo interno
http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Tibia_1/Tibia_1c/tibia_1c.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 10.7 – Maleolo interno
A diafise tem no seu bordo anterior a crista da tíbia.
A extremidade distal da tibia tem um prolongamento para dentro e para baixo, o
maleolo interno.
Na face externa encontra-se a incisura peroneal que contribui para a articulação tibioperoneal distal.
Peroneo
1 – cabeça do peroneo
http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Fibula_1/Fibula_1a/fibula_1a.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 10.8 – Cabeça do perónio
A cabeça encontra-se na sua extremidade proximal.
1 – maleolo externo
http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Fibula_1/Fibula_1c/fibula_1c.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 10.9 – Maleolo externo
O maleolo externo encontra-se na extremidade distal. Forma a bossa externa do
calcanhar
Joelho
Articulações envolvidas
O joelho tem duas articulações apesar de ter apenas uma cavidade articular:
Femuro- patelar – É uma articulação plana. A rótula escorrega sobre a extremidade
distal do fémur.
Femurotibial – É uma articulação troclear modificada. Permite flexão e extensão e
permite uma certa rotação quando o joelho está flectido parcialmente mas em
extensão a rotação e movimentos laterais são impedidos.
http://www.arthroscopy.com/patendrep.htm
Fig. 10.10 – Músculos e tendões do joelho
Meniscos
Cada joelho possui dois meniscos, interno e externo.
O menisco interno em forma de C está do lado interno do joelho, próximo do outro
joelho. O menisco externo em forma de U está do lado externo.
O menisco externo está situado entre o colo do fémur e o planalto da tíbia.
Obliquamente atrás do menisco passa o tendão do popliteu.
http://www.kneepaininfo.com/kneeanatomy.html
Fig. 10.11 - Meniscos
Cavidade articular
Só é parcialmente coberta por uma cápsula.
Esta só se encontra sobre as faces lateral e posterior do joelho envolvendo os condilos
do fémur e da tíbia.
Na face anterior descem três ligamentos, todos prolongamentos do tendão do
quadricípete – ligamento patelar e retináculos patelares medial e lateral.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray351.png
http://www.genou.com/rotule/anatomie.htm
http://www.arthroscopy.com/patendrep.htm
Fig. 10.12 – Tendão do quadricipete e bseus prolongamentos
Sinovial
http://www.genou.com/synoviale/synoviale.htm
Fig. 10.13 - Sinovial
A sinovial tem vários prolongamentos que conduzem a fundos de saco.
Ligamentos extra-capsulares
Impedem a hiperextensão. Estão tensos quando o joelho está em extensão.
Os ligamentos colaterais interno e externo evitam a rotação do joelho quando este
está em extensão.
http://www.aclsolutions.com/anatomy.php
Cortesia de ACL solutions
Le ligament latéral interne ( LLI ) est tendu longitudinalement du fémur au tibia au niveau de la face interne
du genou. Au même titre que le ligament latéral externe, situé de l’autre côté du genou, il assure la stabilité
latérale du genou.
L’atteinte traumatique d’un ligament entraîne une entorse, et l’on
distingue :
- l’entorse bénigne, simple élongation, sans rupture qui peut être à
l’origine de douleurs, mais pas d’instabilité,
- l’entorse grave avec déchirure du ligament. Au niveau du ligament
latéral interne, elle est responsable d’une instabilité latérale du genou.
Le diagnostic est fait par l’examen clinique qui retrouve un mouvement
anormal de latéralité. Attention à ne pas méconnaître une atteinte associée
d’un autre ligament, en particulier du ligament croisé antérieur.
http://www.genou.com/LLI.htm
Les formations périphériques externes sont une entité complexe
dont l'élément le plus important est le ligament latéral externe
tendu depuis la face externe de l'extrémité articulaire inférieure
du fémur jusqu'à la tête du péroné (image 1). Le muscle ploplité,
le point d'angle postéroexterne, le fascia lata appartiennent aussi
à cette structure
Fig. 10.14 – Ligamentos extracapsulares
Ligamentos intra-capsulares ou cruzados
Cruzam-se formando um X na fossa intercondiliana do fémur.
O ligamento cruzado anterior dirige-se obliquamente da parte anterior da crista da tibia
para a face interna do condilo femural externo. Quando o joelho está em flexão impede
o escorregamento do fémur para trás da superfície articular da tíbia. Opõe-se tambem
à hiperextensão do joelho.
Genou droit
vue arthroscopique shématique
Aspect en arthroscopie du ligament
croisé antérieur normal
http://www.genou.com/lcaanatomie.htm
Fig. 10.15 – Ligamento cruzado anterior
É lesado quando se faz uma rotação rápida do corpo com os pés fixos.
O ligamento cruzado posterior dirige-se da parte posterior da crista da tibia para a face
externa do condilo iunterno do fémur. Evita o deslizamento do femur para diante ou o
deslocamento da tibia para trás, evitando uma grande flexão da articulação.
http://www.genou.com/lcp/lcp.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Knee_diagram.svg
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray352.png
Fig. 10.16 – ligamento cruzado posterior
Acção dos ligamentos
O ligamento colateral interno evita que o joelho se dirija para dentro e o colateral
externo para fora.
O ligamento cruzado anterior evita que a tíbia deslize para diante e o posterior, para
trás.
O ligamento cruzado posterior é dos ligamentos do joelho menos lesado. Quando o é
deve-se a uma pancada directa na frente com o joelho flectido.
Let's begin with the basics of knee anatomy. The knee joint is made up of three
bones and a variety of ligaments. The knee is formed by the femur (the thigh
bone), the tibia (the shin bone), and the patella (the kneecap). Several muscles
and ligaments control the motion of the knee and protect it from damage at the
same time. Two ligaments on either side of the knee, called the medial and lateral
collateral ligaments,
stabilize the knee
from side-to-side.
The anterior cruciate
ligament (ACL) is
one of a pair of
ligaments in the
center of the knee
joint that form a
cross, and this is
where the name
"cruciate" comes
from. There is both an anterior cruciate ligament (ACL) and a posterior
cruciate ligament (PCL). Both of these ligaments function to stabilize the knee
from front-to-back during normal and athletic activities. The ligaments of the
knee make sure that the weight that is transmitted through the knee joint is
centered within the joint minimizing the amount of wear and tear on the
cartilage inside the knee.
The weight-bearing surfaces of your knees are covered with a layer of
cartilage (referred to by doctors as"articular cartilage"). There are also two
shock
absorb
ers in
your
knee on either side of the joint between the cartilage surfaces of the
femur and the tibia. These two structures are called the medial
meniscus and the lateral meniscus. The menisci are horseshoeshaped shock absorbers that help to both center the knee joint
during activity and to minimize the amount of stress on the articular
cartilage. The combination of the menisci and the surface cartilage in
your knee produces a nearly frictionless gliding surface. The knee is
an incredible joint. It is strong, flexible, and very tough.
Movement of the knee
The main muscles that move the knee joint are the quadricep and hamstring muscles. The quadriceps attaches
to the patella, and the patellar tendon connects this muscle to the front of the tibia. When the quadricep muscles
contract the knee extends. In contrast, when the hamstring muscles contract, they pull the knee into flexion.
The main muscles that move the knee joint are the quadricep and hamstring muscles. The
quadriceps attaches to the patella, and the patellar tendon connects this muscle to the front of the
tibia. When the quadricep muscles contract the knee extends. In contrast, when the hamstring
muscles contract, they pull the knee into flexion.
http://www.aclsolutions.com/anatomy.php
Cortesia de ACL solutions
Fig. 10.17 – Movimentos do joelho
Patologia do joelho
Artrite do joelho
http://www.arc.org.uk/arthinfo/patpubs/6027/6027.asp
http://www.arc.org.uk/arthinfo/patpubs/6027/6027.asp
Fig. 10.18 – Artrite do joelho
Lesões dos ligamentos
As lesões do lado interno do joelho são mais frequentes que as do externo porque o
ligamento lateral externo é mais forte que o interno.
As lesões dos ligamentos laterais resultam de uma pancada sobre o lado oposto
As lesões dos ligamentos classificam-se em:
GRAU I ou LIGEIRO – o ligamento foi estirado, mas foram rasgadas poucas fibras.
GRAU II ou MODERADO – ligamento roto parcialmente.
GRAU III ou GRAVE – ligamento totalmente roto.
Lesões dos meniscos
O menisco interno é mais lesado que o externo. Se a lesão for grave um fragmento de
cartilagem pode interpor-se entre as superfícies articulares da tíbia e do fémur ficando
o joelho fixo em flexão parcial.
Se o joelho for forçado a deslizar para diante pode haver rotura do ligamento cruzado
anterior e se for para trás, se for do posterior.
No futebol o bloqueio ou placagem da face externa do joelho faz qur o joelho se abra
para dentro abrindo o lado interno da articulação, rasgando o ligamento lateral interno
muitas vezes acompanhado de rotura do menisco.
A bursite pre-rotuliana subcutanea ou joelho da mulher a dias resulta de um trabalho
prolongado sobre as mãos e os joelhos.
A bursite infra-rotuliana subcutanea ou joelho do sacerdote resulta de estar muito
tempo ajoelhado. Tambem é frequente nos aplicadores de alcatifas e telhado.
Fracturas
http://www.genou.com/fractures/les_fractures_du_genou.htm
Fig. 10.19 – Fracturas da extremidade superior da tíbia
http://www.genou.com/fractures/les_fractures_du_genou.htm
Fig. 10.20 – Fractura do posterior da espinha tibial
Tornozelo
Três ligamentos constituem o ligamento complexo externo – taloperoneal anterior e
posterior e taloperonral.
Um ligamento espesso, o ligamento deltoide suporta o lado interno.
Estes ligamentos mantêm os ossos juntos.
A sindesmose que liga a tibia ao peroneo é mantida pelos ligamentos tibioperoneal
inferior, peroneal posterior, tibioperoneal posterior e inferior e ligamento transverso.
O ligamento interósseo é uma longa bainha de tecido conjuntivo que liga a totalidade
da tíbia e do peroneo.
Os ligamentos estão rodeados por uma cápsula articular.
This is a joint between: the lower end (1) and medial malleolus (2) of the tibia and the lateral malleolus (3) of the fibula and the
trochlear surface of the talus (4) (In this illustration the talus is displaced.)
http://www.gla.ac.uk/ibls/US/fab/tutorial/anatomy/anklet.html
http://www.gla.ac.uk/ibls/US/fab/tutorial/anatomy/anklet.html
Fig. 10.21 – Movimentos do tornozelo
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Ankle_en.svg
Fig. 10.22 – Ligamentos do tornozelo
Patologia do tornozelo
A entorse do tornozelo resulta da rotura parcial ou total dos ligamentos.O feixe
peroneo-calcaniano é o que se rompe com mais frequência, seguindo-se o peroneoastragaliano.
A fractura peronial resulta de uma inversão grave porque o astragalo pode deslizar
contra o maleolo externo e quebrà-lo.
Dores na tibia (shins splints)
Ocorrem, em atletas por excesso de uso em geral após intensificação das condições
de treino, aumento da distância corrida, corrida em superfícies duras, sapatos não
apropriados. A contracção frequente dos tibiais anteriores lesa o periostio, provocando
a sua inflamação.
Músculos
Músculos do compartimento anterior da perna
A aponevrose profunda da perna envolve os músculos da perna mantendo-os
apertados sob a pele, impedindo a tumefacção exagerada dos músculos durante um
exercício físico e facilitando o retorno venoso.
Os seus prolongamentos separam os músculos em locas anterior, lateral e posterior.
Os músculos da loca anterior são responsáveis pela extensão dos dedos e pela
dorsiflexão. A dorsiflexão impede que os dedos se arrastem durante a marcha.
Os músculos da loca lateral efectuam a flexão plantar e a eversão. A flexão plantar
eleva todo o peso do corpo sendo necessária para a propulsão necessária para a
marcha e corrida e para a posição em bicos de pés.
O popliteu, que cruza o joelho, permite desbloquear o joelho em extensão, antes de se
efectuar a flexão.
Os músculos da loca posterior são os flexores plantares dos pés e os flexores dos
dedos.
Extensor comum dos artelhos
Origem: tuberosidade externa juntamente com o tibial anterior
Inserções: 4 tendões para as falanges dos últimos dedos
Acção: extensão dos 4 últimos dedos, dorsiflexão e eversão do pé
Nervo: ciatico popliteu externo
Extensor proprio do grande dedo
Origem: Peroneo e membrana interossea
Inserções: falange distal do dedo grande
Acção: extensão do dedo grande, flexão e inversão do pé
Nervo: ciatico popliteu externo
Tibial anterior
Origem: tibia e membrana interossea
Inserções: face inferior do 2º cuneiforme e I metatarsico
Acção: dorsiflexão e flexão do pé
Nervo: ciatico popliteu externo
Peronial anterior
Origem: peronio e membrana interossea
Inserções: V metatarsico
Acção: dorsiflexão e eversão do pé
Nervo: ciatico popliteu externo
Compartimento posterior da perna
MUSCULOS SUPERFICIAIS
Gémeos superficiais
Origem: ccondilos interno e externo do femur
Insersões: calcaneo, pelo tendão de Aquiles
Acção: extensão do pé, flexão da perna
Nervo: tibial
Plantar delgado
Origem: femur
Insersões: calcaneo pelo tendão de Aquiles
Acção: extensão do pé, flexão da perna
Nervo: tibial anterior
Solhar
Origem: peronio e tibia
Inserções: calcaneo através do tendão de Aquiles
Acção: flecte a planta do pé sobre a perna, a perna sobre a coxa, eleva o calcanhar, o
que o torna imprescindivel para caminhar
Nervo: tibial anterior
PROFUNDOS:
Flexor longo comum dos artelhos
Origem: tibia
Inserções: 4 tendões para as falanges dos ultimos dedos
Acção: flexão dos artelhos, extensão e inversão do pé
Nervo: tibial
Flexor longo do dedo grande
Origem: peronio
Inserções: falange distal
Acção: flexão do dedo grande, extensão e inversão do pé
Nervo: tibial anterior
Popliteu
Origem: condilo femural externo
Inserções: extremidade proximal da tibia
Acção: flexão e rotação interna da perna
Nervo: tibial
Tibial posterior
Origem: parte superior da tibia e perónio, membrana interossea
Inserções: varios ossos do tarso, II a IV metatarsicos
Acção: extensão, rotação interna e adução do pé
Nervo: tibial anterior
Compartimento externo
Peroneal lateral curto
Origem: peronio
Inserções: V metatarsico
Acção: eversão e extensão do pé
Nervo: peronial superficial
Peronial lateral longo
Origem: peronio
Inserções: 2º cuneiforme e I metatarsico
Acção: eversão e extensão do pé
Nervo: peronial superficial
Os ligamentos popliteus obliquo e arqueado reforçam a cápsula
BIBLIOGRAFIA
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http://en.wikipedia.org/wiki/Template:Muscles_of_lower_limb
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http://www.patient.co.uk/showdoc/27001325/
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Fracturas do joelho
http://www.genou.com/fractures/les_fractures_du_genou.htm
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http://emedicine.medscape.com/article/825572-overview
Tornozelo
http://www.scoi.com/anklanat.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Ankle
http://www.gla.ac.uk/ibls/US/fab/tutorial/anatomy/anklet.html
Capítulo 11
PÉS
Tarso
São sete ossos, representando a parte proximal do pé.
Os maiores são o astragalo que se articula com a tíbia e o peroneo e o calcaneo que
forma o calcanhar e sustenta o astragalo na sua face superior. Sustentam todo o peso
do corpo.
a – calcaneo
b – astragalo
c – cuboide
d – navicular
e – cuneiforme lateral
f – cuneiforme
intermediario
http://bioweb.uwlax.edu/APlab/Table_of_Contents/Lab_04/Foot_1/foot_1.html
Cortesia de Gillis Rick
Fig. 11.1 – Ossos do tarso
Metatarso
Constitui a planta do pé.
Cinco ossos numerados de I a V.
Falanges
São os artelhos.
Cada artelho possui 3 falanges, excepto o dedo grande que tem 2.
http://www.podcare.com/foot-anatomy.html
Fig. 11.2 – Metatarso e falanges
Arcadas do pé
Uma estrutura segmentada só pode suportar um peso se for arqueada.
O pé tem três arcadas – longitudinais medial e lateral e transversal.
O astragalo é a cúpula da aboboda da arcada medial, o calcaneo o seu pilar posterior
e os metatarsos I a III o seu pilar anterior.
O cuboide é a cupula da abóbada da lateral.
A arcada transversal, que atravessa o pé obliquamente apoia-se sobre os arcos
longitudinais.
As três arcadas são uma meia cúpula que reparte uniformemente o peso do corpo
entre o calcanhar e a cabeça dos metarsicos.
A arcada está elevada no pé cavus e baixa no pé chato.
http://www.drfoot.co.uk/high%20arch.htm
Cortesia de drfoot
Fig. 11.3 – Pé cavus e pé chato
Pé chato
É uma condição em que está ausente o arco longitudinal
Pode ser flexível ou rígido
No pé chato flexível ou postural o arco está presente quando o pé não supor ta pesos
e não existe quando suporta
Na criança antes dos 3 anos a arcada existe mas é mascarada por uma almofada
gorda. Após os 3 anos a almofada desaparece e a arcada torna-se mais evidente
Nalgumas crianças os ligamentos são laxos e originam o pé chato flexível
http://en.wikipedia.org/wiki/Flat_feet
http://www.footphysicians.com/footankleinfo/flatfoot.htm
http://www.youcanbefit.com/shoes.html
http://www.youcanbefit.com/shoes.html
Fig. 11.4 – Pés chatos
Pé boto (clubfoot)
Anomalia estrutural do pé que leva a virar o tornozelo para dentro.
http://www.hopkinsortho.org/clubfoot.html
Cortesia de hopkinsortho
Fig. 11.5 – Pé boto
Articulações do tornozelo e pé
Tibio-peroneal proximal
Articulação entre o condilo lateral da tíbia e a cabeça do perónio.
É sinovial plana.
Permite movimentos de deslizamento.
Tibio-peroneal distal
Sindesmose formada pela superfície convexa do lado externo da superfície inferior do
peroneo com uma superfície côncava do lado externo da tíbia.
Intervem na dorsiflexão.
Articulação do tornozelo
É uma articulação sinovial que liga as extremidades distais da tíbia e do peroneo com
a extremidade proximal do calcaneo. Na realidade trata-se de duas articulações
envolvidas pela mesma capsula. Como a articulação entre a tibia e o calcaneo
predomina, esta articulação tambem se designa por tibiotarsica.
Permite a dorsiflexão e flexão plantar mas não a rotação.
Os ligamentos do tornozelo são os ligamentos tibioperonealanterior e posterior, o
ligamento deltoide que liga a tibia ao pé e o ligamento colateral lateral que liga o
peroneo ao pé.
Vai da barriga da perna ao calcaneo.
Faz a flexão plantar e impede a dorsiflexão.
Outras articulações
Intertarsica.
Tarso-metatarsica.
Metatarso-falangica.
Interfalangica dos pés.
Tendinite do tendão de Aquiles
O tendão de Aquiles liga os gémeos ao calcaneo.
A sua inflamação pode tornar a marcha impossível.
http://www.arthroscopy.com/sp09009.htm
Fig 11.6 – Tendão de Aquiles
Sindroma do túnel tarsico
O nervo tibial entra no pé debaixo do retinaculo dos flexores túnel do canal tarsico
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Gray442.png
Fig. 11.7 – Túnel tarsico
Fractura do astragalo
http://footandankle.mdmercy.com/conditions/trauma/fractures_talus.html
http://www.joint-pain-expert.net/talus-fracture.html
Cortesia de
Dr Akshay Agnihotri
Fig 11.8 – Fractura do astragalo
Músculos de pé
http://www.drfoot.co.uk/anatomy.htm
Cortesia de drfoot
http://www.drfoot.co.uk/anatomy.htm
Cortesia de drfoot
Fig. 11.9 – Músculos do pé
Músculos intrínsecos do pé
Os musculos intrinsecos do pé participam na flexão, extensão, abdução e adução dos
artelhos. Juntamente com os tendões de alguns músculos da perna que se prolongam
para a planta do pé (musculos extrinsecos) contribuem para a sustentação das
arcadas plantares.
A parte dorsal contem um só musculo, o curto extensor dos artelhos enquanto que a
plantar contem vários.
Os músculos do pé assemelham-se muito aos da palma da mão.
Parte dorsal
Curto extensor dos artelhos
Origem: calcaneo
Inserções: tendões fundidos com os do longo extensor dos artelhos
Acção: extensão dos dedos
Nervo: tibial profundo
Parte plantar
Abdutor do 5º dedo
Origem: calcaneo
Inserções: falange proximal do 5ºdedo
Acção: abdução e flexão do 5º dedo
Nervo: plantar externo
Abdutor do dedo grande
Origem: calcaneo
Inserções: dedo grande por um tendão que se une ao do longo flexor
Acção: abdução do dedo grande
Nervo: plantar interno
Adutor do dedo grande
Origem: calcaneo e retinaculo dos flexores
Inserções: falange proximal do dedo grande
Acção: adução do dedo grande
Nervo: plantar externo
Curto extensor dos dedos
Origem: calcaneo
Inse rções: tendões fundidos com os do longo extensor dos dedos
Acção: extensão dos dedos
Nervos: tibial profundo
Curto flexor do 5º dedo
Origem: V metatarso
Inserções: falange proximal do 5º dedo
Acção: flexão da falange proximal do 5º dedo
Nervo: plantar externo
Curto flexor comum dos dedos
Origem: calcaneo e fascia plantar
Inserções: tendões para as falanges médias dos 2º a 5º dedos
Acção: flexão dos 2º a 5º dedos
Nervos: plantar interno
Curto flexor do dedo grande:
Origem: cuboide e 2º e 3º cuneiformes
Inserções: falanges médias dois 2º a 4º dedos
Acção: flexão do dedo grande
Nervos: plantares interno e externo
Interosseos dorsais
Origem: metatarsos
Inserções: falanges proximais dos 2º a 5º dedos
Acção: abdução dos 2º a 5º dedos
Nervos: plantar externo
Interosseos plantares
Origem: 3º a 5º metatarsos
Inserções: falanges proximais dos 3º a 5º dedos
Acção.adução dos 3ºº a 5º dedos
Nervos: plantar externo
Lombricoides:
Origem: tendões do longo flexor comum dos dedos
Inserções aponevrose dorsal dos: 2º a 5º dedos
Acção: flexão das falanges proximais e extensão das medias e distais
Nervos: plantar interno
Quadrado de Sylvius ou acessorio do longo flexor comum
Origem: calcaneo
Inserções: tendões do longo flexor
Acção: flexão dos dedos
Nervos: plantar externo
Aponevrose plantar
Volumosa membrana triangular que cobre os músculos plantares imediatamente
abaixo da pele desde a parte posterior do calcaneo à base dos cinco dedos, emitindo
prolongamentos fibrosos semelhantes a bainhas, que envolvem os tendões dos
flexores.
http://www.foottrainer.com/foot/
Fig. 11.10 – Aponevrose plantar
A fasceite plantar é uma condição dolorosa, causa frequente de dores no tornozelo.
Capítulo 12
NERVOS DOS MEMBROS INFERIORES
Plexo lombar
Nasce de L1 a L4 e estende-se no interior do grande psoas. Os seus ramos proximais
enervam parte dos músculos abdominais e o psoas-iliaco. Os ramos principais
enervam as partes anterior e mediana da coxa.
O seu nervo mais importante é o femural que penetra na coxa abaixo do ligamento
inguinal e se divide em varios ramos. Os ramos motores enervam os flexores da coxa
e os extensores do joelho.
O crural enerva o psoas-iliaco, costureiro e quadricipete femural.
O nervo obturador entra na face anterior da coxa pelo burraco obturado e enerva os
adutores.
O nervo femuro-cutaneo lateral é sensitivo.
Os nervos iliogastrico e ilio-inguinal enervam o abdómen.
O nervo genito-femural enerva as regiões pubica e inguinal.
http://www.bartleby.com/107/illus822.html
http://www.backpain-guide.com/Chapter_Fig_folders/Ch05_Anatomy_Folder/10LSPlex.html
Fig. 12.1 – Plexo lombar
Plexo sagrado
Nasce de L4 a S1.
http://www.bartleby.com/107/illus828.html
http://depts.washington.edu/msatlas/217.html
Fig. 12.2 – Plexo sagrado
O nervo grande ciático é o maior e o mais comprido do organismo. É o ramo mais
importante deste plexo.
É formado por dois nervos envolvidos pela mesma bainha – ciatico poplitru externo ou
peroneal comum e ciatico poplireu interno ou peroneal comum.
Deixa a bacia pela grande chanfradura da bacia, segue sob o grande gluteo e entra na
parte anterior da coxa até ao interior da articulação, donde emite ramos motores para
os musculos da coxa posterior da coxa (extensores da coxa e flexores do joelho) e
para o grande adutor.
Os dois nervos constituintes separam-se acima do joelho.
O tibial percorre a fossa popliteia e enerva os musculos da loca posterior e planta do
pé. Tem dois ramos – nervo safeno externo e nervos plantares.
O peroneal comum divide-se nos nervos musculo-cutaneo e tibial anterior. Enervam os
musculos da face antero-lateral da perna (extensores que asseguram a dorsiflexão).
Outros ramos do plexo sagradso são os gluteos superior e inferior que enervam osa
musculos gluteos e o extensor da fascia lata e o nervo pudendo.
Os outros ramos do plexo servem os rotadores da coxa.
Patologia do plexo sagrado
As lesões da parte proximal do ciático (queda, hernia discal, injeccção intramuscular
mal dada) provocam a ciática.
Quando o nervo é secionado a perna fica inutilizada e surge o pé pendente.
Quando o tibial é atingido, não há flexão plantar, tornando-se a marcha titubeante.
O peroneal comum por ser superficial está sujeito a feridas.A compressão por um
gesso muito apertado pode comprimir o nervo e causar o pé pendente.
Patologia do plexo lombar
Uma hernia do disco pode comprimir os ramos ventrais do plexo lombar e perturbar
gravemente a marcha por serem afectados os flexores da coxa e os extensores do
joelho.
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