Plano de Ensino DISCIPLINA: Filosofia da Ciência II PRÉ-REQUISITOS: HF300 ou HF305 ou HF362 ou HF397 PROFESSOR: Ronei Clecio Mocellin CÓDIGO: HF316 SEMESTRE: 2 / 2014 C.H. TOTAL: 60 C.H. SEMANAL: 04 EMENTA (parte permanente) Estudo das questões relativas à dinâmica de teorias científicas: mudanças conceituais, revoluções científicas, incomensurabilidades, progresso científico. PROGRAMA (parte variável) O curso será dividido em quatro partes. Na primeira, o objetivo será o estudo de textos que analisam a dimensão técnica da ciência moderna e a filosofia experimental por ela engendrada. Na segunda parte, o objetivo será uma investigação das ideias de M. Heidegger acerca da essência da técnica. Na terceira parte, o objetivo será o de investigar alguns textos que apresentam os grandes eixos de pesquisa em filosofia experimental no século XVIII, bem como suas implicações na construção de um ideal de progresso técnico e social que permeará o século XIX e início do século XX. Enfim, na quarta parte, o objetivo será o de analisar textos que apresentam a duração e a atualidade do debate em torno da filosofia da técnica e da tecnologia. PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS Aulas expositivas, leituras individuais e discussão em sala de aula. FORMAS DE AVALIAÇÃO Participação em aula e trabalho dissertativo. BIBLIOGRAFIA MÍNIMA Parte 1 (Ronei) ROSSI, P. Artes mecânicas e filosofia no século XVI. In Os Filósofos e as Máquinas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. MARICONDA, P. R. As mecânicas de Galileu: as máquinas simples e a perspectiva técnica moderna. Scientia Studia, v. 6, n°. 4, 2008. MAAR, J. H. A química no século XVI. Paracelso – uma nova revolução. Um século de prática química. In História da Química, primeira parte. Florianópolis: Conceito Editorial, 2008, cap. 3. ZATERKA, L. A filosofia experimental na Inglaterra do século XVII: Francis Bacon e Robert Boyle. São Paulo: Associação Editorial Humanitas, 2004, cap. 3 e 4. GINZBURG, C. O alto e o baixo: O tema do conhecimento proibido nos séculos XVI e XVII. In Mitos, Emblemas, Sinais. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, cap. 3. Parte 2 (Walter) HEIDEGGER, M. “A questão da técnica” e “A coisa”. In Ensaios e Conferências. Col. Pensamento Humano. Petrópolis: Vozes, 2001. Parte 3 (Ronei) NEWTON, I. Questão 31. In Óptica. São Paulo: EDUSP, 1996. DIDEROT/D’HOLBACH. Verbetes: Arte, Manufatura, Meia, Metalurgia. In A Enciclopédia, texto escolhidos. Lisboa: Editorial Estampa, 1987. SAINT-SIMON. Catecismo Politico de los Industriales. Buenos Aires: Aguilar, 1964. Parte 4 (Ronei) FRIEDMANN, G. O meio técnico: novos modos de sentir e de pensar. In 7 studos sobre a técnica. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1968. SIMONDON, G. Forma, Informação, Potenciais. Conférence faite à La Société Française de Philosophie le 27 février 1960. Tradução feita para o curso por Tiago Rickli. CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico: três enfoques. Scientiae Studia, v. 2, n. 4, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR