1 A FALECIDA NO ENSINO MÉDIO: Uma Proposta de Leitura Dramática João Gabriel P.N.de Paula (graduando – UEM/ CAPES) Ibrahim Alisson Yamakawa (graduando – UEM/ CAPES) Mirian Hisae Yaegashi Zappone (UEM) – Orientadora 1 Introdução Teatro. Educação. Elementos que por muito tempo figuraram a margem de uma sociedade que se mostrava cada vez mais desvirtuada, e cujas chagas eram expostas quanto mais se pretendiam esconder. Instâncias que carregam em sua essência a formação dos indivíduos, que demandam tempo e trabalho árduo. Colhemos hoje os amargos frutos do conservadorismo e do descaso relegado ao ensino. Observamos no contexto escolar um ciclo desanimador: de um lado professores desmotivados, que aparentam não encontrar motivos que possam vir a ser suficientes para se preocupar com as sementes que estão plantando nas mentes e corações de seus alunos, nem com o efeito adquirido por suas falas , bem como quão relevante é sua incumbência,ao abraçar o ser em desenvolvimento e lhe abrir as possibilidades de ampliação de suas potencialidades. Do outro lado dessa ponte, vemos o aluno desmotivado, que observa a sala de aula como um campo de tortura a que é exposto, colocado, atirado contra sua vontade. Ele é cercado de tédio e mergulha num abismo que lhe suga a vontade crescente do saber. Criam-se então pensamentos cristalizados, verdadeiras normoses (entendemos por normose um conjunto de conceitos, de valores que ganha peso e passa a ser aceito socialmente como algo natural, sendo antes de tudo uma construção) a respeito dos elementos que preenchem esse campo semântico inerente ao ensino: “o professor é chato”. “a aula é uma droga”. “Não preciso aprender isso, não vou usar para nada da minha vida”. 2 Podemos verificar também que esses elementos estreitam sua relação quanto aos motivos que encabeçam essas faltas de estímulo. Do lado do professor vemos que tem sido vinculada a escola uma atribuição que antigamente não lhe cabia: a formação do indivíduo com relação a seus valores morais. Diz-se que educação vem de casa. Entretanto, não são raras as vezes em que os alunos são despejados nas portas das escolas, retirando a responsabilidade incumbida aos progenitores de educar seu filho, sobrecarregando a escola. Junte a isso falta de estimulo, seja com relação aos baixos salários, as condições precárias de trabalho ou pela pouca renda destinada a educação e descobriremos alguns dos motivos que levam o docente a se ver desmotivado. É cada vez mais difícil estimular o aluno de modo significativo, prender-lhe a atenção e fazem com que passem a observar um mundo inteiramente novo que se abre a frente de seus olhos. Percebemos claramente o clamor da educação por mudanças, tanto no que tange o amparo aos docentes, quanto às estratégias e mecanismos que se façam eficazes para melhoras as relações de ensino-aprendizagem. É em meio a esse contexto que emerge o conteúdo dessa comunicação. Para fins didáticos, dividiremos este excerto em partes, cada qual trazendo uma essência própria, mas que ao mesmo momento não permanece estanque, articulando-se com o todo do texto. Em um primeiro momento, apresentaremos o projeto PIBID, suas intenções e aplicações. Posteriormente abordaremos os conceitos essenciais que o ancoram e, por último, traremos algumas considerações acerca do gênero dramático, suas origens, peculiaridades, informações sobre autor e a peça posta como objeto de ensino e quais os possíveis efeitos em sala de aula. PIBID: revalorização das licenciaturas O Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência (PIBID) é um projeto que visa restituir o valor dos cursos de licenciatura, aproximando escola e ensino superior ao conceder a oportunidade dos alunos estarem em sala de aula, colaborando na formação dos indivíduos de uma determinada instituição. 3 De modo mais específico o PIBID Letras- UEM tem como principal objetivo auxiliar os alunos de dois colégios do município de Maringá-PR: Colégio João XXIII e Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP-UEM). Sendo as aulas ministradas em período de contraturno, destina-se ao trabalho em sala de aula com os alunos, a fim de contribuir para uma melhor formação e preparação dos mesmos para o Processo de Avaliação Seriada (PAS). 2 Conceito de Letramento Antes de nos aprofundarmos de modo mais significativo nas questões levantadas e tecermos considerações acerca da proposta apresentada para este trabalho, faz-se imprescindível trazer para dentro deste excerto alguns conceitos teóricos que irão subsidiar e intermediar as relações estabelecidas. Estabelecemos como primeiro conceito imprescindível deste trabalho o conceito de letramento, sem o qual não poderemos entender a intersecção entre o texto literário e a escola. Temos já de início uma árdua tarefa, posto que o conceito de letramento por si só aparece como uma instância que se abre em uma multiplicidade de significações, a depender daqueles que lhe lançam o olhar no tempo. Quando enunciamos letramento, trazemos à tona de modo conjunto outra prática que também se verifica em contextos escolares: a alfabetização. Cabe-nos, portanto, defini-las e diferenciá-las mediante as devidas relações. Segundo apontamento do senso comum, dentre os quais podemos incluir o pensamento governamental, um indivíduo recebe a denominação de “alfabetizado” a partir do momento em que se apropria do código, reconhecendo as letras do alfabeto e utilizando-as para a escrita de seu próprio nome, como defendem KLEIMAN & MORAES (1999). As autoras prosseguem estipulando um contraponto com o conceito de letramento, o qual se alia as noções de familiaridade do uso da escrita no cotidiano, sendo, portanto o sujeito letrado capaz de preencher, por exemplo, um formulário, escrever um bilhete, escrever uma receita de bolo. O letramento, em seu sentido pleno, extrapola os limites da materialidade, inserindo-se nas práticas orais e compreendendo as nuances de adequação, numa conversa familiar, em uma 4 entrevista de emprego. Abordam, por fim, a responsabilidade da escola na formação de sujeitos letrados, não apenas alfabetizados. 3 Leitura: a âncora dos seres críticos Após a breve exposição sobre o conceito de letramento, faz-se necessário marcar nas linhas que seguem algumas considerações acerca do conceito de leitura. Dividiremos esta etapa em duas, com o intuito de melhor esclarecer as nuances que abarcam dois “subtipos” de leitura presentes no texto: leitura literária e leitura dramática. A um primeiro momento nos parece fácil definir o conceito de leitura, visto que desde os primórdios de nosso processo de alfabetização entramos em contato com processos de aprendizagem dessa fantástica ferramenta de compreensão do mundo. Entretanto, poucas são as mentes que superam o senso comum e o minimalismo do conceito de leitura como sinônimo de decodificação dos sinais gráfico existentes em um texto. Segundo Antunes (2003, p.67): “A atividade da leitura completa a atividade da produção escrita. É, por isso, uma atividade de interação entre sujeitos, e supõe muito mais do que a simples decodificação dos sinais gráficos. O leitor, como um dos sujeitos da interação, atua participativamente, buscando recuperar, buscando interpretar e compreender o conteúdo e as intenções pretendidos pelo autor”. Isso posto, temos na leitura uma prática social , em que o falante se insere e se marca sócio historicamente, em meio a contextos e situações específicas, construindo assim relações de sentido que extrapolam o nível superficial de decodificação , sendo o texto portanto ponto de contato que instaura o diálogo entre autor e leitor. Podemos verificar que dentro do âmbito escolar, algumas práticas de letramentos são mais valorizadas, dentre elas a leitura literária, a qual se vale de textos literários e obras canônicas como manifestação de sua materialidade. Prestam-se, no entanto a atividades cuja função é muito mais impositiva e “castradora” do que prazerosa produtora de efeitos de sentido e conhecimento, tomando o texto como pretexto para avaliar o aluno. 5 Menegassi (2005), no texto A formação do leitor, evidencia quatro processos que compõem o ato de ler. São eles: decodificação, compreensão, interpretação e retenção. A decodificação aparece como a primeira das etapas elencadas para a realização do processo de leitura, não sendo, portanto, a única como muitas vezes atesta o senso comum. É por meio dessa etapa que se dá o reconhecimento dos signos linguísticos usados e arranjados na disposição textual e as relações estabelecidas com o significado. Depois da decodificação, a compreensão é a etapa na qual o leitor pode reconhecer os conteúdos abordados no texto, devendo possuir a habilidade de verificação do modo de construção do texto em níveis sintáticos e semânticos. A interpretação, terceira etapa do processo de leitura, configura-se como momento em que o leitor faz uso de seus conhecimentos prévios e de mundo para a concretização de hipóteses, de inferências, confirmando-as ou desconstruindo essas mesmas hipóteses ao longo do texto. Por fim e não menos importante, a retenção é a etapa responsável pela verificação do conteúdo armazenado pelo leitor, do que considerou mais relevante. Opera em dois níveis: retenção do processamento da compreensão e retenção do processamento da interpretação. Este último possui caráter de maior profundidade, visto que trabalha com uma modificação do conhecimento prévio trazido pelo leitor para dentro do campo textual, ao passo que o primeiro apresenta apenas a memorização do que foi passado, sem a realização de uma análise crítica. Enxergamos entre essa abordagem e o conceito de leitura literária um diálogo possível, dada a caracterização segundo as palavras de Hansen: Para que uma leitura se especifique com leitura literária é consensual que o leitor deva ser capaz de ocupar a posição semiótica de destinatário do texto, refazendo os processos autorais de invenção que produzem o efeito de fingimento, o leitor deve coincidir com o destinatário do texto para receber a informação de modo adequado. (HANSEN, 2005, p.19-20). 4 Teatro: raízes, tons e nuances Passamos então a um segundo momento dentro do excerto. Posta a primeira parte, composta pela apresentação do projeto, seus objetivos,implicações e conceitos primordiais, adentramos em um novo plano, apresentando agora o objeto de ensino , a ferramenta utilizada como 6 mecanismo de atuação e modificação da proposta de aula a partir dos padrões interacionistas,a considerar a bagagem trazida pelo aluno , pautando a elaboração das aulas a partir da necessidade aprendizado, sendo então o professor uma ponte entre aluno e conhecimento, um facilitador, a contribuir para que o aluno possa devidamente conhecer o assunto passado. As origens dessa arte remontam ao berço da civilização ocidental, a Grécia antiga. Rendiam-se festas e oferendas ao Deus Dionísio (Baco), e nessas festas eram encenadas tragédias e comédias. Cantavam-se nessas comemorações as chamadas Dionisíacas (ditirambos), precursores da teatralidade. 5 E no Brasil?Como o gênero dramático despontou e fixou suas raízes? O teatro Brasileiro viu seu desabrochar quando da vinda da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro. Com a família real desembarcaram artistas, técnicos e intelectuais que consideravam fundamental frequentar o teatro, e tinham por finalidade desenvolver a cultura nesta terra que agora se fazia importante frente à metrópole europeia. Logo depois, com a independência em 1822, e espelhando-se inicialmente nos modelos de produção advindos do exterior, iniciam-se os esforços para traçar seu próprio percurso e história, o que será, um pouco adiante, uma das linhas de força do romantismo brasileiro. Dentre as modalidades artísticas que ainda engatinhavam estava o teatro, cujo desenvolvimento passou a se dar de modo mais significativo com a vinda da família real portuguesa para as terras brasileiras, trazendo consigo, além incentivos monetários, intelectuais com o intuito de promover cultura e, até mesmo, no âmbito da corte, um público acostumado com o teatro. No entanto, esse era o momento em que a prosa, especialmente o romance (e, mais específico ainda, o romance-folhetim), consolidava-se como a forma de expressão mais afeita ao cenário burguês, deixando o teatro em segundo plano antes mesmo de sua afirmação como gênero literário. 6 Simplesmente Nelson Nelson Falcão Rodrigues nasceu no dia 23 de agosto do ano de 1912, na cidade de Recife, Pernambuco. Quinto filho de uma numerosa família, teve 7 desde pequeno aguçado talento para os escritos, valendo-se do cotidiano que o cercava, os conflitos e dramas vividos pelas mulheres, a vida corriqueira. Foi autor de 17 peças e 9 romances. Dentre as peças, destaca-se Vestido de Noiva, produção de maior sucesso em sua carreira, montada pelo polonês Ziembinski, no ano de 1943. Figurando sempre entre os dois lados da moeda, foi tido como gênio e louco, moralista e depravado, obteve sucesso e desprezo. 7 A Falecida: Cortinas abertas para Nelson A peça A Falecida (1953), de Nelson Rodrigues, solicitada pelo PAS (Programa de Avaliação Seriada) da UEM figura como oportunidade de possibilitar aos jovens estudantes de Ensino Médio uma “nova” leitura, diferente do que os estudantes das escolas públicas estão acostumados. A leitura de uma peça teatral amplia as perspectivas do aluno ao se relacionar com a literatura e com o mundo ficcional. O teatro, enquanto, literatura tem o poder de emancipar o homem, de propiciar ao sujeito questionamentos acerca da sociedade e do espaço em que ele está inserido. Uma proposta de leitura dramática, abordando a peça A Falecida, de Nelson Rodrigues, busca certamente oportunizar ao aluno um melhor entendimento da peça para a realização da prova do PAS, bem como, ampliar seu horizonte acerca das possibilidades textuais encontradas na materialidade cênica por meio de uma leitura literária da peça. De tal maneira, a escolha de um texto dramático é bastante oportuna se considerarmos as suas características particulares ao gênero. O texto dramático tem como essência a ação, a dinamicidade e a fluidez garantindo uma leitura mais envolvente e motivadora para os estudantes de Ensino Médio, que hoje acham em filmes de cinema e TV, na Internet e em outros meios de comunicação formas ficcionais mais atraentes de rápido consumo. Imediatismo da sociedade – ninguém quer apostar em algo cujos resultados são demorados e muitas vezes incertos. Conquanto, o teatro também em o seu lugar na sociedade, e o gênero dramático encontra-se difundido no meio social sob outras formas. A teatralidade está presente em diferentes meios de comunicação sendo que “através dos veículos de comunicação de massa, o drama transformou-se 8 em um dos mais poderosos meios de comunicação entre os seres humanos” (Esslin, 1978 apud PASCOLATI, 2009, p.93). Em oposição aos gêneros literários frequentemente cultivados dentro do ambiente escolar, entre eles o romance, conto, crônica e poesia o teatro, enquanto gênero literário tem uma particularidade que permite aproximar o estudante de Ensino Médio da leitura de textos literários; a leitura dramática. Define-se drama “toda obra dialogada em que se atuarem os próprios personagens, sem serem em geral apresentados por um narrador” (ROSENFELD, 2000, p. 17). Grosso modo, pode-se definir, portanto, leitura dramática como a leitura em voz alta do texto teatral impresso interpretado ou dramatizado através de inflexões vocais e gestos faciais econômicos (Maciel, 2008). Isso significa que a leitura de um texto dramático pressupõe que seu leitor domine certas regras que regem a escrita dramática. Só para ilustrar, atenção máxima a fluidez dos diálogos, às indicações cênicas para a constituição das personagens e dos espaços onde as ações se desenrolam. Nessa perspectiva, o estudo do texto dramático pode ser desvinculado da representação cênica, sendo focado apenas na sua literalidade, através do qual o leitor possa reconstruir os significados do texto que extrapolam a leitura superficial ou a interpretação literal. Pensando nisso, é importante partimos de início com uma leitura contextualizada. Fornecer, portanto, as ferramentas necessárias para que se possa construir as personagens e a ambientação da peça. Tendo isso constituído, o segundo passo seria trabalhar com os elementos que envolvem uma leitura dramática. Para que uma leitura dramática aconteça, faz-se necessário o conhecimento sobre como um texto desse gênero se organiza. Quais são os recursos que o dramaturgo se vale mão para desenvolver a ação. A peça A falecida (1953), é a primeira tragédia carioca de Nelson Rodrigues. Foi apresentada no teatro no mesmo ano de sua publicação. E causa grande alvoroço no cenário do teatro nacional. Nelson com notável astúcia nos apresenta Zulmira, a falecida. Uma mulher que acredita piamente que morrerá logo e precisa organizar o seu velório e enterro ostentando luxo e 9 riqueza, apesar de ser apenas uma cidadã suburbana moradora da zona norte do Rio de Janeiro. Dirigido por José Maria Monteiro, com a Companhia Dramática Nacional - CDN, tendo Sônia Oiticica e Sergio Cardoso como protagonistas. Grande sucesso de bilheteria, A falecida continua contagiando leitores e espectadores de todos os cantos por seu realismo e sua sutileza incomparáveis. Conhecer as formas como a peça foi inicialmente montada é o segundo passo para que efetive uma boa leitura dramática. No processo de leitura do texto dramático, os alunos estariam interagindo com o texto, com eles mesmos e reconstruindo seus significados. A experiência com a leitura dramática, conforme afirma Carvalho (2010) permite aos estudantes se posicionarem diante do texto e estabelecerem relações com seu próprio espaço, evidenciando assim uma prática altamente letrada. E é através de uma leitura dramática que o texto se atualiza. Atualizar o texto é uma prática que só pode ocorrer quando o sujeito está familiarizado com a forma teatral. Desse modo, emerge como aspecto importante a ser tratado é a linguagem teatral. A linguagem teatral configura-se como manifestação oral no plano ficcional. Para tanto, ela é, em alguns casos, mais natural e próxima da oralidade, contendo expressões coloquiais, dialetos etc. Os diálogos tendem a ter mais características de manifestações orais, como o aparecimento de expressões idiomáticas, gírias, coloquialismos, regionalismos, estrangeirismo nas falas das personagens (“Alão; pimba, ora pipocas; angu de caroço; all right”.). É justamente nessa relação que o texto dramático desenvolve com a escrita e oralidade que fica pressuposta uma identificação maior por parte do leitor com a linguagem desta peça, em detrimento de outros textos literários canônicos escritos em prosa ou verso. 8 Uma possível conclusão Vimos ao longo desse percurso sócio-histórico que o teatro emerge como arte em nosso país em um espaço relativamente tardio. Tímido, vai se esgueirando por entre as fendas do conservadorismo, pedindo espaço em meio às formas privilegiadas. De modo ainda mais recente e surpreendente, por meio da liberdade contida em sua essência mórfica e sua abrangência 10 temática, instaura-se como ferramenta capaz de ultrapassar as barreiras da ignorância, da indisciplina e da ociosidade no processo de aprendizagem. Por meio do diálogo e da interação, permite que o indivíduo se aproprie da linguagem em seu modo mais pleno, abrindo-lhe os sentidos para a extensão de seu corpo como produtor de significação, de diferentes intenções. Apostando em uma interação entre professor,texto e leitor, acreditamos ser possível uma maior fixação do conteúdo e das entrelinhas dos textos por meio de atividade com parcelas de elementos lúdicos e estímulos corretos para a construção de um leitor crítico, que possa questionar a veracidade e as correlações que lhe são apresentadas em seu contexto de sala, de vida, de mundo. Referências Bibliográficas CALZAVARA, R. B. Encenar e Ensinar – texto dramático na escola. 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