Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social Tema: • Conhecendo a Política de Saúde Mental no âmbito do álcool e outras drogas. • Cenário I Antecedentes; • Cenário II Breve Histórico do uso de drogas na sociedade; • Política de redução de danos; • Sistema Único de Assistência Social e a Proteção Social na Atenção ao usuário de drogas Antecedentes • Saúde Publica não se preocupando devidamente com o grave problema da prevenção e tratamento dos transtornos associados ao consumo de álcool e outras drogas. • A questão das drogas estava atrelada para as instituições da justiça,segurança pública,pedagogia,associações religiosas,benemerência • Ausência do Estado que apregoava apenas uma prática meramente médica psiquiátrica ou ainda de cunho religioso,tendo como principal objetivo a abstinência; • As implicações sociais, psicológicas, econômicas e políticas do uso de drogas não era considerada em sua amplitude, mas sim tida como algo criminoso, margina; • Dessa forma a oferta de enfrentamento era a repressão, práticas anti- socais o tratamento estava referendado na exclusão/ separação. Política de Saúde Mental no Brasil • Década de 80 – questionamentos ao modelo hospitalocêntrico • Década de 90 – formulação do modelo psicossocial • Novo milênio – a partir da aprovação da lei 10.216/01 – nascimento das normativas e expansão (consistência) Complexidade • Atualidade – sistematização numa perspectiva política-sanitária da rede de saúde mental (avanços e questões) • Somente em 2002,em concordância com as recomendações da III Conferencia Nacional de Saúde Mental, é que o Ministério passa a implementar o Programa Nacional de Atenção Comunitária Integrada aos Usuários de Álcool e outras Drogas,reconhecendo o problema do uso prejudicial de substancias como importante problema de saúde pública,preconizando sua inclusão no campo da saúde mental. • Estratégia de cuidado: acesso ao tratamento, a compreensão intergral do cuidado, promoção do direito e a abordagem da redução de danos. O QUE CONTRIBUIU PARA ESSA MUDANÇA???????? • Estudos epidemiológicos comprovam o quantitativo de usuários vão aumentando significativamente e a ausência do Estado vai provocando uma relação comprovada entre o consumo e os agravos sociais. Marcos Significativos • Princípios da Reforma Psiquiátrica; • Princípios da Redução de Danos; • Portaria 4.279/10 – Rede de Atenção à Saúde (radicaliza com os conceitos de rede e território); • Decreto 7.179/11 – Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas; • Decreto 7.508/11 – lei 8.080/90: organização, planejamento, assistência do SUS e articulação interfederativa. DECRETO Nº 7.508/11 Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de: I - atenção primária; II - urgência e emergência; III - atenção psicossocial; IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e V - vigilância em saúde. Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde. REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL • Rede de saúde mental integrada, articulada e efetiva nos diferentes pontos de atenção para atender as pessoas em sofrimento e com necessidades decorrentes dos transtornos mentais e/ou do consumo de álcool, crack e outras drogas; • Deve-se considerar as especificidades loco-regionais; • Ênfase nos serviços com base comunitária, caracterizados por plasticidade de se adequar às necessidades dos usuários e familiares e não os mesmos se adequarem aos serviços; • Atua na perspectiva territorial, conhecendo suas dimensões, gerando e transformando lugares e relações. REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DIRETRIZES • Respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das pessoas; • Promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde; • Combate a estigmas e preconceitos; • Garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar; • Atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas; • Diversificação das estratégias de cuidado; • Desenvolvimento de atividades no território, que favoreçam a inclusão social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania; • Desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos; • Participação dos usuários e de seus familiares no controle social ; • Organização dos serviços em rede de atenção à saúde, com estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado; • Promoção de estratégias de educação permanente; • Desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas, tendo como eixo central a construção do projeto terapêutico singular. REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Objetivos • Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral; • Promover a vinculação das pessoas em sofrimento/transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção; • Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências. REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Objetivos Específicos • Promover cuidados em saúde especialmente para grupos mais vulneráveis (criança, adolescente, jovens, pessoas em situação de rua e populações indígenas); • Prevenir o consumo e a dependência de crack, álcool e outras drogas; • Reduzir danos provocados pelo consumo de crack, álcool e outras drogas; • Promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas na sociedade, por meio do acesso ao trabalho, renda e moradia solidária; • Promover mecanismos de formação permanente aos profissionais de saúde; • Desenvolver ações intersetoriais de prevenção e redução de danos em parceria com organizações governamentais e da sociedade civil; • Produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas, medidas de prevenção e cuidado e os serviços disponíveis na rede; • Regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais da Rede de Atenção Psicossocial; • Monitorar e avaliar a qualidade dos serviços através de indicadores de efetividade e resolutividade da atenção. RAPS - 3.088/11 RAPS - pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de saúde (SUS): • Cobertura • Acesso • Qualificação - articulação dos pontos da rede Avanços – questões: desenho sanitário x lógica inversa (complexidade das demandas) Pernambuco IX X VI I XI VI IV VIII V 08 desenhos regionais em andamento – referência municipal – microregional – regional – macroregional e estadual: responsabilização e damanda regulada MODELO ASSISTENCIAL EM SAÚDE MENTAL Desenho Municipal/ Intermunicipal (CAPS e HG) ESF e NASF CAPS I Hospital geral Ambulatório de saúde mental Projetos de reabilitação Oferta de ações de prevenção e abordagem/ cuidado à pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas e transtornos mentais Desenho Regional • Hospital Geral •CAPS III •CAPS AD III •CAPSi • Casa de Acolhimento Transitório Municípios estratégicos e/ou sede de geres com oferta de serviços especializados regionais para retaguarda de municípios de menor porte mediante demanda regulada Cenário Pernambuco Momento de transição: fechamento de leitos • Atenção à crise no território – serviços 24h – CAPS III e HG – qualificação (técnica x política x financeira) – proposta de regulação de rede – mudança de concepção • População de longa permanência (- 40%) – RT 1. 2. 3. 4. 5. 6. Movimento de crescimento – interiorização (desenhos de rede – pauta na gestão) Lacunas: criança e projetos de reabilitação Ad - Intersetorialidade (SUAS e SUS – ad) e enfoque regional mais forte (questões) HCTP (MP) Projetos de reabilitação Formação (médica) Neste Cenário como quando onde e como se articula a assistência social? O que nos cabe? Mudança de paradigma: • Político • Cultural Assistencial O Conceito de Redução de Danos “ O conceito de Redução de Danos (RD) constitui uma estratégia de abordagem dos problemas com as drogas, que não parte do princípio que deve haver imediata e obrigatória extinção do uso de drogas, seja no âmbito da sociedade, seja no âmbito do indivíduo, mas que formula práticas que diminuem os danos para aqueles que usam drogas e para os grupos sociais com que convivem” ( Cruz, 2010) Princípios da Redução de Danos • Tolerância: Significa respeito às escolhas individuais, pois mesmo que discordemos ou percebamos riscos na conduta dos outros, vivemos numa sociedade que optou pelo respeito às opções individuais; • Pragmatismo: Se refere ao fato de que o objetivo maior é preservar a vida e, portanto, mesmo que em uma determinada situação, a abstinência seja identificada como meta a ser alcançada, se ela ainda não for possível, as ações para a preservação da vida devem ser concretizadas. Princípios da Redução de Danos • Diversidade: Indica a compreensão de que as pessoas são diferentes, usam drogas de formas diferentes e há formas diversas de compreender a questão se ela for enfocada a partir dos vários pontos de vista, incluindo suas dimensões social, cultural, psicológica, biológica, jurídica, etc. ( Andrade, 2002) Redução de Danos na História * A origem da Redução de Danos (RD) foi no Reino Unido. A prescrição de drogas para dependentes remonta ao Conselho Rolleston, na década de 20, quando um grupo de médicos recomendava a prescrição de heroína e cocaína para os dependentes com a finalidade de controlar sintomas de abstinência. Tal prática foi proibida após o final da primeira guerra mundial; * Na década de 80, o advento da Aids trouxe um novo olhar para a questão das drogas. A transmissão Redução de Danos na História • e a disseminação do vírus entre usuários de drogas passaram a ser uma ameaça para toda a sociedade, surgindo a necessidade de ações preventivas efetivas, cujos resultados não dependessem da aderência desses pacientes aos tratamentos que objetivavam abstinência. Surgem, então, os primeiros centros de distribuição e trocas de seringas na Holanda e Inglaterra, ente 1986 e 1987 ( Moreira & Moreira apud Derricott, Preston & Hunt, 2008) Redução de Danos na História * No Brasil, as primeiras ações de redução de danos surgiram em Santos, em 1992. No final da década de 80 este município apresentava altíssimas taxas de prevalência de soropositividade para o HIV entre usuários de drogas injetáveis. Houve repressão policial às atividades de RD e ações civis e criminais contra seus organizadores, alegando que estas atividades estimulariam o consumo de drogas, o projeto foi interrompido; * Foi apenas no ano de 1995, na Bahia, que foi autorizado o primeiro programa brasileiro voltado à realização de atividades de redução de danos. Redução de Danos na História * Em 2003, mais de 150 programas de RD estavam em funcionamento no país com o apoio e, na maioria dos casos, com o financiamento do Ministério da Saúde. ( Cruz apud Dias, 2010). Redução de Danos para Álcool * A importância das ações de RD para o uso de álcool se justificam, dentre outras razões, pelo fato de ser a substância psicoativa mais consumida do país; * O objetivos das ações de RD para o uso de álcool é atingir não apenas aquelas pessoas que já desenvolveram uma dependência ao álcool. Tanto o uso crônico de álcool como a embriaguez aguda podem acarretar danos para o indivíduo que bebe e também para a sociedade; Redução de Danos para Álcool * O uso de álcool aumenta o risco de provocar acidentes de trânsito, de praticar sexo sem proteção, de envolver-se em situações de violência interpessoal, de provocar ferimentos e acidentes, de suicídio, dentre outras; * Que estratégias podem ser utilizadas para reduzir os riscos decorrentes da embriaguez aguda? 1. Procurar estabelecer antes de uma ocasião social o quanto irá beber; 2. Beber lentamente e tentar aumentar o tempo de intervalo entre uma dose e outra; Redução de Danos para Álcool * 3. Alternar bebidas álcoolicas com bebidas sem álcool; * 4. Não beber de estômago vazio; * 5. Aprender a beber menos e a recusar a bebida; * 6. Lembrar que, quanto mais depressa e maior a quantidade ingerida, mais o álcool atua como depressor e não como estimulante. ( Julião, 2008) Legislação e Uso de Drogas no Brasil * Foi no mês de Julho de 2005 que o Ministério da Saúde publicou as seguintes portarias: 1. Portaria número 1.028/ GM de 01 de julho de 2005, que determina à redução de danos sociais e à saúde, decorrentes do uso de produtos, substâncias ou drogas que causem dependência; 2. Portaria número 1.059/ GM de 04 de julho de 2005, que destina incentivo financeiro para o fomento de ações de redução de danos em CAPS ad; Legislação e Uso de Drogas *Em agosto de 2006, a antiga Lei de Drogas (Lei 6.368/76) é revogada pela Lei 11.343 que, em seu artigo 20, diz: “constituem atividades de atenção ao usuário e dependente químico de drogas e respectivos familiares, para efeito desta lei, aquelas que visem à melhoria da qualidade de vida e à redução dos riscos e dos danos associados ao uso de drogas”. ( Moreira e Moreira, 2008) Redução de Danos para Drogas Fumadas * O crack é preparado a partir dos restos da preparação da cocaína e, nos dias de hoje, os produtores costumam adicionar outras substâncias, como solventes e pó de mármore ou talco para baratear o seu custo de produção; * O tabaco é preparado através da secagem das folhas da “Nicotina tabacum”. Sua utilização pode sem em forma de cigarro, charrutos, cigarros de palha e fumo – de-corda; * A heroína pode ser fumada em cigarros de folhas de seda ou aquecida em uma espécie de plataforma de vidro ou papel alumínio, e sua fumaça, aspirada. Redução de Danos para Drogas Fumadas * As drogas fumadas são a maconha, o crack o tabaco e a heroína; * A maconha é a droga ilícita mais utilizada. Corresponde a uma planta, a CANNABIS SATIVA. Existem outros tipos dessa substância como o HAXIXE e o SKANK, que se diferem pelas concentrações mais altas de DELTA-9- THC ( Delta- 9Tetrahidrocanabinol). Para ser fumada o usuário enrola em papéis de seda, papéis de cigarro ou cachimbos. O “mesclado” ( maconha e crack) e o “freebase” ( mistura com cocaína com maconha) são fumados da mesma forma; Redução de Danos para Drogas Fumadas • A maconha atua como depressor do sistema nervoso central. Desta forma, seu experimento causa diminuição dos reflexos motores, perda de concentração e do raciocínio. Outros sintomas psiquiátricos, como o desencadeamento de crises de pânico e sintomas ansiosos podem ocorrer. * A síndrome antimotivacional, ocasionada pelo uso contínuo da maconha, é um quadro caracterizado por perda da vontade, por um grande desinteresse pelas atividades cotidianas, isolamento e sonolência excessivos; Redução de Danos para Drogas Fumadas * Apesar da maconha oferecer riscos menores quando comparados aos danos provocados pelo crack e pela cocaína, não se pode deixar de informar ao usuário sobre os riscos e prejuízos advindos desse uso estinulá-lo à diminuição e parada. Para o “mesclado” e “frebase” o usuário deve ser advertido sobre o maior risco de uso, se comparado à maconha fumada sozinha, com o aparecimento de fissura e paranóia; Redução de Danos para Drogas Fumadas * O crack, por apresentar um efeito estimulante do SNC, pode provocar efeitos desagradáveis de agitação psicomotora, e comportamento agressivo. Além disso, existem três situações graves associadas comumente ao uso de crack: a paranóia / fissura e depressão pós –uso; * Paranóia (nóia): Ocorre na vigência da intoxicação (do uso) e caracteriza-se por sintomas paranóides, como medo, sensação de estar sendo perseguido, distorções perceptuais que muitas vezes motivam os usuários a atos impensados; Redução de Danos para Drogas Fumadas * Fissura ou craving, é o desejo intenso de usar a droga; * Depressão pós –uso, da cocaína ou do crack, geralmente dura de pequenas horas a alguns dias, mas, os sintomas depressivos podem ser tão graves que algumas pessoas chegam a pensar e até tentar o suicídio; * Em se tratando de crack, várias estratégias de RD surgiram nos últimos anos, como, por exemplo, o uso de cachimbo e a substituição do crack por drogas que causem comparativamente menor dano, como o “mesclado”, o “frebase” e a maconha. Redução de Danos Para Drogas Fumadas * Quanto ao tabaco, as principais estratégias de RD existentes dizem respeito à proposta de diminuição do consumo, enquanto não se atinge a abstinência, e restrições no ambiente, como proibir seu uso em lugares públicos, fiscalizar a venda para menores e oferecer tratamento aos que desejam abandonar o uso. ( Niel, 2008). Redução de Danos e Profissionais de Saúde *Qualquer profissional de saúde poderá manter um contato empático e desprovido de preconceitos com dependentes químicos. O acolhimento pode ser uma chance fundamental para abordar o tema da dependência química e promover/ estimular ações de RD e encaminhamentos aos serviços de saúde; * O principal dispositivo de saúde pública para o tratamento de dependência química são os Centros de Atenção Psicossocial ( CAPSad) de Álcool e outras drogas; Referências *ANDRADE, TM. Redução de Danos, um novo paradigma? In:Entre Riscos e Danos. Uma nova estratégia de atenção ao uso de drogas. Ministério da Saúde do Brasil e União Eurpéia. Paris: Editions Scientifiques ACODESS, 83-86, 2002; * CRUZ, Marcelo Santos. Redução de Danos, Prevenção e Assistência. In: Prevenção ao Uso Indevido de Drogas: capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias. 2 ed. Brasília: `Presidência da República. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD, 2010. Referências * JULIÃO, Alessandra Maria. Redução de Danos para Álcool/ NIEL, Marcelo & SILVEIRA, Xavier Dartiu(orgs). In: Drogas e Redução de Danos: uma cartilha para profissionais de saúde. Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes ( PROAD). Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP), Ministério da Saúde, 2008; *MOREIRA, Maria Alice Pollo- Araújo. MOREIRA, Fernanda Gonçalves. Aspectos Históricos da Redução de Danos. NIEL, Marcelo & SILVEIRA, Xavier Dartiu (orgs). In: Drogas e Redução de Danos: uma cartilha para profissionais de saúde. Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes ( PROAD). Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP). Ministério da Saúde, 2008; Referências * NIEL, Marcelo. Redução de Danos para Drogas Fumadas. NIEL, Marcelo & SILVEIRA, Xavier Dartiu (orgs).In:Drogas e Redução de Danos: uma cartilha para profissionais de saúde. Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes ( PROAD)/ Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP) , Ministério de Saúde, 2008. Sistema Único de Assistência Social –SUAS: perspectivas para o trabalho integrado • A assistência social é Política componente da Seguridade Social,regida pela Constituição de 1988(art.203 a 204), regulamentada pela LOAS, operacionalizada e regulamentada pela PNAS-2004 e pela NOB/SUAS 2005 ano implantação do SUAS. Prerrogativas • A assistencial está voltada para garantia de direitos. Operar serviços, programas, projetos, e benefícios devendo realizar-se de forma integrada as demais políticas públicas setoriais; • Este serviços devem contemplar um público que se encontrar em situação de vulnerabilidade e risco tais como famílias.. uso de substancias psicoativas...(PNAS-2004: P27) DOS OBJETIVOS: • De acordo com a LOAS a assistência social tem por objetivos : • promover a proteção social, • Realizar a vigilância social e • Garantir o acesso aos direitos sociais LOGO VAI EXIGIR: • Integração das políticas sociais e econômicas; • Afiançar a proteção social; • Garantir a matricialidade sociofamiliar. • está por sua vez recoloca à responsabilidade do Estado de apoiar as famílias no seu papel de proteger os seus membros e indivíduos. O Plano integrado de enfrentamento de Combate ao CRACK e outras drogas • Instituído pelo decreto 7.179 de 20 de maio de 2010 prevê ações intersetoriais,por meio do programa CRACK é possível vencer (dez.2011). Papel dos profissionais da assistência social neste contexto: • Abordagem inicial se possível deve ser em conjunto com a equipe de saúde; • Garantir atendimento digno, livre de situação vexatória de qualquer tipo de constrangimento • Evitando juízo de valores pessoais do técnico; • Garantir o acesso a benefícios, programas de transferência de renda (PBF,PETI,BPC e outros) • Orientação e encaminhamentos para acesso a documento pessoal e inclusão no cadastro único para inserção nos programas sociais do governo federal; • Acolhimento: garanta autonomia, acesso,i ncentivo a auto estima, estabelecimento de vínculo • Ser firme mas com afeto; • Esclarecer sempre seu papel; • Aproximação deve respeitar o momento do outro; • Respeitar singularidade; • Persistência; Ficar atento aos casos de situação de rua.. Apostar no trabalho precoce no território; Realizar encontro com a saúde mental; Discutir estratégias de atuação conjunta com a saúde; • Monitoramento; • Interface permanente com a rede de serviços,sobretudo para estabelecer fluxo de atendimento tendo como referencia: o cuidado, atenção,tratamento e a reinserção • • • • Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social Redes de Atenção à Saúde Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social Obrigada! [email protected]