Omeprazol VO - Prefeitura de São Paulo

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE
COMISSÃO FARMACOTERAPÊUTICA-CFT
OMEPRAZOL 20 mg Via ORAL (Inibidores de bomba de próton)
RECOMENDAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO
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Úlcera gástrica comprovada endoscopicamente, refratária ao tratamento por 8 semanas com antagonista de receptor de H2 (ranitidina).
Dose de 20mg/dia por 2 meses.
Úlcera duodenal comprovada endoscopicamente refratária ao tratamento por 8 semanas com antagonista de receptor de H2 (
ranitidina). Dose de 20mg/dia por 2 meses.
Esofagite de refluxo de grau 3 ou 4 (severa) comprovada endoscopicamente (reduzir a dose a partir da redução dos sintomas).
Esofagite de refluxo comprovada endoscopicamente refratária ao tratamento para 3 meses com antagonista de receptor de H2
(ranitidina).
Condições hipersecretórias (ex. adenomas endócrino múltiplos, mastocitose sistêmica, Síndrome Zollinger-Ellison).
Esôfago de Barret`s endoscopicamente comprovado.
Hemorragia digestiva alta por úlcera péptica em pacientes que possam deglutir (H).
Erradicação do Helicobacter pylori em conjunção com agentes antimicrobianos.
Utilização restrita em Gastroenterologia (A, H), e Oncologia (H), Clinica Médica (H), Cirurgia e Infectologia (H).
A=Em ambiente ambulatorial H=Em ambiente hospitalar
PRECAUÇOES: Os Inibidores de bomba de próton devem ser utilizados com cuidado em pacientes com insuficiência hepática, na gravidez e
na amamentação. Os inibidores de bomba de próton podem mascarar os sintomas de câncer gástrico, uma atenção especial e necessária para
pacientes que apresentam alterações nos sintomas e naqueles com idade superior a 45 anos; a presença de sintomas de neoplasia gástrica
deve ser excluída antes do tratamento.
ERRADICAÇÃO DO HELICOBACTER PILORY UTILIZANDO O OMEPRAZOL CAPS/COMP. (BNF 47)
Antibióticos
Omeprazol 20mg 2x/dia + Amoxicilina 1g 2x/dia + Claritromicina 500mg 2x/dia por 7 dias.
Ou
Omeprazol 20mg 2x/dia + Amoxicilina 500mg 3x/dia + Metronidazol 400mg 3x/dia por 7 dias.
A cicatrização a longo prazo de úlceras gástricas e duodenais podem ser alcançadas mais rapidamente através da erradicação do H.
pilory. Recomenda-se que a presença do H. pilory seja confirmada antes do início do tratamento de erradicação. A inibição ácida combinada
com tratamento antimicrobiano é altamente efetiva na erradicação do H. pilory; sendo que a re-infecção é rara. Colite induzida por antibióticos é
um risco incomum.
Regimes medicamentosos triplos de uma semana que incluam inibidor de bomba de próton, amoxicilina mais ou claritomicina ou
metronidazol, erradicam H. pilory em cerca de 90% dos casos. Normalmente não é necessário continuar o tratamento anti-secretório (com um
inibidor de bomba de próton ou antagonista de receptor de H2) ao menos que a úlcera esteja complicada por hemorragia ou perfuração.
Resistência a claritromicina ou ao metronidazol é muito mais comum do que com a amoxicilina e pode ocorrer durante o tratamento. Devido a
isso, para o tratamento inicial é recomendável utilizar-se um regime contendo amoxicilina e claritromicina e em caso de falha, amoxicilina e
metronidazol. Falha no tratamento indica resistência bacteriana e ou falta de adesão.
Regimes de erradicação de duas semanas com três fármacos, oferecem a possibilidade de maiores taxas de erradicação comparado com
regimes de uma semana, porem apresentam menor índice de adesão e maior freqüência de efeitos adversos, comprometendo qualquer
possível ganho terapêutico.
Regimes de duas semanas utilizando um inibidor de bomba de próton e um único antibiótico produz baixas taxas de erradicação de H.
pilory e não são recomendados.
As evidências são insuficientes para embasar o uso do regime de erradicação em pacientes infectados com H. pilory, que continuam a
fazer uso de antiinflamatórios não hormonais.
Bibliografia:
PONTO DE ATENÇÂO NA REMUME: E/P
-British Medical Association and Royal Pharmaceutical Society of Great Britain,
BNF 47. British National Formulary, March 2004, London: Pharmaceutical
Press; 2004. Disponível no site: http://www.bnf.org
-Hospital do Servidor Publico Estadual Francisco Morato de Oliveira- Manual de Medicamentos 97, ed. Julho 97, São Paulo: IAMSPE; 1997.
-National Institutes of Health (NIH) Pharmacy Update, Março/Abril 1997, Maryland. Disponível no site: http://www.cc.nih.gov/phar/updates/97marapr.html Acesso em
27 de Maio de 2004.
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