Hipertireoidismo - Dr Leo Kahn Hipertireoidismo Resultado da produção de altas concentrações de hormônios tireoidianos produzidos pela glândula Tireóide, que se localiza na frente do pescoço, ao lado da traquéia. Tem a forma de borboleta, composta por dois lobos e regula uma variedade de processos metabólicos do organismo, como crescimento, fertilidade, nível de cálcio no sangue e nos ossos. As causas podem ser desde fatores genéticos, que desencadeiam problemas no sistema imunológico, principalmente em mulheres entre 20 a 40 anos (Doença de Graves), até o consumo de medicamentos com altas doses de iodo, que provocam produção exagerada de hormônio tireoidiano. Além dessas pode ser ocasionado por certos tipos de inflamação ou infecções virais da tireóide, tumores benignos da glândula tireóide, baixa produção de TSH pela glândula pituitária. Sinais e Sintomas: - Fadiga e fraqueza muscular; - Perda de peso; - Nervosismo; - Tremores; - Olhos saltados; - Taquicardia; - Intolerância ao calor; - Tendência à diarréia; - Diminuição do ciclo menstrual; - Aumento de tamanho da glândula tireoidiana. O diagnóstico é realizado pela historia clinica, exame físico e adicionalmente por exames hormonais de sangue, ultra-som e cintilografia que podem ser utilizados para confirmar e definir a causa. SAIBA MAIS: - Mulheres e homens que tingem os cabelos e absorvem iodo contido em certos tipos de tintura, podem ter seus exames alterados. É preciso conversar com o médico sobre isso. - Várias substâncias com altas concentrações de iodo, tais como comprimidos de alga, alguns expectorantes e amiodarona (medicação utilizada no tratamento de arritmias cardíacas) podem, ocasionalmente, causar hipertireoidismo. - Antes do desenvolvimento de opções atuais do tratamento, a taxa de morte do hipertireoidismo era maior que 50%. - Agora, diversos tratamentos eficazes estão disponíveis, e com o controle adequado, a morte por hipertireoidismo é rara. - A doença pode ser tratada com medicamentos antitireoidianos, iodo radioativo ou cirurgia. - A crise de tireóide é uma exacerbação aguda dos sintomas que podem ocorrer devido a infecções ou estresse. Pode ocorrer ainda febre, diminuição do estado de alerta e dor abdominal, necessitando nesses casos de hospitalização. - Em sua forma mais leve, pode não apresentar sintomas facilmente reconhecíveis ou apenas cursar com sintomas inespecíficos, como sensação de desconforto e fraqueza. - Dentre as principais complicações do hipertireoidismo estão as complicações cardíacas, incluindo taquicardia, insuficiência cardíaca e arritmia. - Outros sintomas que podem também estar presentes são: presença do bócio (papo), sede excessiva, aumento do lacrimejamento, dificuldade para dormir, pele fria e úmida, vermelhidão ou rubor da pele, pele anormalmente escura ou clara, queda de cabelo, descamação e rápido crescimento das unhas, náuseas e vômitos, atrofia muscular, tremor nas mãos, pressão sanguínea alta, dor nos ossos, protrusão dos olhos, visão dupla, aumento da probabilidade de aborto, dentre outros. Não pare de tomar o medicamento ou mude a maneira de tomá-lo sem consultar primeiramente seu médico endocrinologista. Calculo Renal - Dr. Leo Kahn Cálculo Renal Calculo renal é causado por um aumento de concentrações de cristais minerais no sistema urinário, que vão se agrupando e crescendo progressivamente, causando dor e até interrupção total da passagem urinária. Também chamada de Litíase Renal, podem conter diversas combinações de elementos químicos, aproximadamente 85% de todos os cálculos contém oxalato de cálcio puro ou misto. Um tipo menos comum, com incidência de 8% é causado pela infecção urinária, chamado estruvita ou cálculo infeccioso. Os de ácido úrico são menos comuns e compreende 5% dos cálculos renais, muitas vezes estão associados com a gota ou quimioterapia. Essa doença atinge 15% da população mundial, enquanto que no Brasil acomete cerca de 5% a 12% de ambos os sexos, sendo duas vezes mais comuns nos homens, em todas as faixas etárias, mas com predominância entre 20 a 40 anos. Pode estar associada a hábitos alimentares inadequados, obesidade, hipertensão arterial, diabetes, síndrome metabólica, doenças cardiovasculares e a insuficiência renal crônica. SINAIS E SINTOMAS: - Dor lombar intensa em um dos flancos, que pode se irradiar para a parte anterior baixa do abdome, em direção aos testículos, nos homens, e aos grandes lábios, nas mulheres. - Náuseas. - Vômitos. - Urgência ou desconforto para urina., - Palidez. - Taquicardia. - Sudorese. - Febre. - Sangue na urina. O diagnóstico é realizado pelo médico através do histórico e exame físico do paciente, podendo ser solicitado exames complementares como: Urina, Raios-X, Ultrassonografia, Urografia excretora, Tomografia e Ressonância Magnética. SAIBA MAIS: - A população negra tem menos calculo renal que a branca. - O cálculo renal apresenta alta taxa de recorrência de 80% a 100%. - História familiar está presente em torno de 50% dos casos. - É muito sugestivo quando as dores são do tipo cólicas, mas podem ser menos típicas e até assintomáticas por longos períodos, ou mesmo definitivamente. - Quando o cálculo renal migra, as cólicas se intensificam, mas acalmam se a progressão for interrompida, voltando a doer quando ele se movimenta de novo. - O maior perigo acontece nos quadros assintomáticos com o cálculo renal alojado no ureter determinando obstrução da via urinária - Alguns fatores dietéticos estão claramente relacionados com a maior produção de cálculos renais. - Se o indivíduo apresenta algum distúrbio metabólico, mudanças no hábito alimentar pode ser a melhor solução. - Está provado que reduzir a ingestão de sal e proteínas tem efeito benéfico sobre a formação de cálculos. - Evite café, bebidas achocolatadas, chocolate, chá preto, mate ou verde, espinafre, nozes, mariscos e frutos do mar. - Uso de refrigerantes ricos em fosfato e suco de tomate favorece a sua formação. - Durante a época do calor que a pessoa transpira mais, perde mais água pela pele, a urina fica mais concentrada, é maior a possibilidade de formar cálculos. - Tome de dois a três litros/dia de líquido, de forma homogênea, o necessário para urinar pelo menos dois litros/dia. Procure um médico nefrologista ou urologista e em caso de avaliação metabólica um nutrólogo. Gastrite - Dr Leo Kahn GASTRITE A gastrite é uma doença inflamatória da camada superficial interna que reveste o estômago, chamada de mucosa gástrica. A gastrite pode ser aguda, que surge de repente, sendo caracterizada por uma situação passageira, podendo evoluir para crônica. A gastrite crônica pode evoluir para a forma de gastrite erosiva ou gastrite hemorrágica, causando até perdas de sangue pela boca ou pelo ânus. Acomete mais as mulheres com vida agitada e alimentação deficiente, mas o estresse é o grande fator para o aparecimento da gastrite, atingindo milhares de pessoas no mundo anualmente. As principais causas de gastrite são: - Helicobacter pylori: essa bactéria tem a capacidade de viver dentro da camada de muco protetor do estômago. A prevalência da infecção por esse micro-organismo é extremamente alta, sendo adquirida comumente na infância e permanecendo para o resto da vida a não ser que o indivíduo seja tratado. A transmissão pode ocorrer por duas vias: oral-oral ou fecal-oral. A gastrite não é causada pela bactéria em si, mas pelas substâncias que ela produz e que agridem a mucosa gástrica, podendo levar a gastrite, úlcera péptica e, em longo prazo, ao câncer de estômago. - Gastrite auto-imune: em situações normais, o nosso organismo produz anticorpos para combater fatores agressores externos. Em algumas situações o organismo produz anticorpos, de forma errônea, contra seus próprios órgãos. Doenças como: lúpus, hipotiroidismo, artrite reumatoide e diabetes que requerem insulina são exemplos. Neste tipo de gastrite, anticorpos levam à destruição de células da parede do estômago, reduzindo a produção e redução de absorção de várias substâncias importantes. O câncer de estômago também pode ocorrer em longo prazo. - Gastrite por aspirina e por antiinflamatórios: Estes medicamentos quando utilizados por pouco tempo não causam problemas. Ao contrário o seu uso regular pode levar para uma gastrite ou uma situação mais séria como a úlcera. - Álcool e certas substâncias químicas podem causar inflamação e dano ao estômago quando consumido em grandes quantidades e por longos períodos. Outras infecções: a gastrite infecciosa pode ser causada por outras bactérias que não o H. pylori, como por exemplo, a bactéria da tuberculose e a da sífilis; podem também ser causados por vírus, fungos e outros parasitas. Formas incomuns: são causas mais raras. Temos as gastrites linfocítica e eosinofílica; a gastrite granulomatosa isolada; e a gastrite associada a outras doenças como a sarcoidose e a doença de Crohn. A gastrite aguda também pode ocorrer em pacientes internados por longo período em unidades de tratamento intensivo, em pacientes politraumatizados e em grandes queimados. Sinais e Sintomas: - Dor e queimação. - Azia. - Perda de apetite. - Náuseas e vômitos. - Distensão da região do estômago. - Sensação de saciedade alimentar precoce. - Fraqueza. - Ardência da língua (glossite). - Irritação dos cantos dos lábios (comissurite). - Diarréia. Mais raramente, alterações neurológicas envolvendo memória, orientação e coerência, quadro clínico relacionado à gastrite atrófica. O diagnóstico na gastrite aguda é baseado na história clínica, sendo em geral desnecessário exames. Na suspeita de complicações, como a hemorragia, a endoscopia digestiva alta é o exame indicado, entretanto em 40% dos casos de gastrite crônica nada mostram. Por isso, considera-se que o diagnóstico das gastrites crônicas é, fundamentalmente, histológico, ou seja, pelo exame microscópico de fragmentos da mucosa colhidos por pinça de biópsia que passa através do próprio endoscópio. SAIBA MAIS: - Evitar o uso de medicações irritativas como os anti-inflamatórios e a aspirina, o abuso de bebidas alcoólicas e dofumo. - Comer em pequenas quantidades e várias vezes ao dia, evitando ficar sem alimentação por mais de 3 horas seguidas. - Alimentar-se com calma, mastigando bem os alimentos, o que facilita o esvaziamento gástrico e a digestão. - Evite alguns alimentos como frutas cítricas (laranja, limão, tangerina, acerola, abacaxi, kiwi, morango entre outras), refrigerante, condimentos como pimenta, canela, legumes ácidos como pepino, tomate, couve, couve-flor, brócolis, repolho, pimentão, nabo, rabanete, - Outros alimentos também devem ser evitados como os ricos em gordura (leite e derivados, frango com pele – maionese, creme de leite, entre outros), temperos como vinagre, pimenta, molhos industrializados, molho de tomate, ketchup, caldos, - Fuja dos enlatados e conservas. Linguiça, salsicha, patês, mortadela, presunto, bacon, carne de porco, carnes gordas;- – O consumo de café e outras bebidas que contém cafeína não são contra-indicados se o paciente tolera bem essas bebidas. - Mudar o estilo de vida agitado para uma vida mais calma parece ajudar na melhora nos sintomas da gastrite, juntamente com uma alimentação saudável. No caso de sintomas acima procure o gastrologista. Hipoglicemia - Dr. Leo Kahn Hipoglicemia : Sintomas e Orientações. A hipoglicemia ocorre quando a taxa de glicose no sangue é menor do que a normal, ocasionando vários problemas ao organismo, principalmente o funcionamento do cérebro (neuroglicemia). O nível preciso de glicose considerado baixo o suficiente para definir hipoglicemia depende do método de medição, idade da pessoa e a presença ou falta de sintomas. O método mais difundido é considerar o nível abaixo de 70 mg/dl medido por método padrão de glicose-oxidase usado em laboratórios para finalidades clínicas. Os dados estatísticos de crianças e adultos saudáveis mostram que glicemias em jejum abaixo de 60 mg/dl ou acima de 100 mg/dl são encontradas em menos de 5% da população. Foram encontrados níveis abaixo de 60 mg/dl depois de jejum noturno em 10% dos recém-nascidos e crianças jovens. Muitos indivíduos saudáveis podem eventualmente ter níveis glicêmicos na faixa de hipoglicemia sem apresentar sintomas. Sinais e Sintomas: Podem ser divididos entre aqueles: - produzidos pelos hormônios (adrenalina e glucagon) ativados pela queda de glicose, - e efeitos neuroglicopênicos produzidos pelo nível reduzido de glicose no cérebro reduzido. -Adrenérgicas: Inquietação, ansiedade, nervosismo, tremor. Palpitações, taquicardia. Transpiração, sensação de calor. Palidez Pupilas dilatadas. -Glucagon: Fome, barriga roncando. Náusea, vômito, desconforto abdominal. -Neuroglicopênicas: Julgamento prejudicado. Ansiedade, depressão, mau-humor, choro, medo de morrer. Negativismo, irritabilidade, beligerância, raiva. Mudança de personalidade. Fadiga, fraqueza, apatia, letargia, sono. Confusão, amnésia, tontura, delírio. Visão turva ou dupla. Comportamento automático. Dificuldade de falar. Falta de coordenação. Déficit motor, paralisia, fraqueza muscular em um lado do corpo. Dor de cabeça. Estupor, coma, respiração anormal. Ataque apoplético. Nem todas as manifestações acima ocorrem em todos os casos de hipoglicemia e não há ordem consistente para o aparecimento dos sintomas. Juntamente com os sintomas e a concentração sérica baixa de glicose, o médico endocrinologista confirma o diagnóstico. SAIBA MAIS: - A causa mais freqüente é o álcool. - Não fique em jejum por período prolongado. - Cuidado com exercícios físicos e uso de hipoglicemiantes orais. - Insulinoma, gastrectomia e cirurgia bariátrica podem ocasionar hipoglicemia. - O açúcar sangüíneo pode subir ao valor normal em minutos consumindo de 10 a 20 g de carboidrato,essa quantidade está contida nos seguintes alimentos: 100-200 mL de suco de laranja, maçã ou uva, 120-150 mL de refrigerante comum não dietético, uma fatia de pão, quatro biscoitos do tipo cracker, uma porção de qualquer alimento derivado de amido, uma colher (sopa) de mel. A reversão da hipoglicemia consiste em elevar a glicemia, descobrir o motivo causador da hipoglicemia e tomar as medidas necessárias para que ele não se repita, em caso de sintomas acima procure seu médico. Síndrome Metabólica - Dr. Leo Kahn Síndrome Metabólica A síndrome metabólica é um transtorno caracterizado por um conjunto de fatores de riscos cardiovasculares relacionados com resistência à insulina e obesidade abdominal, aumentando a mortalidade geral em cerca de duas vezes e a cardiovascular em três vezes. Nos Estados Unidos, 47 milhões de pessoas apresentaram síndrome metabólica, ou seja, estima-se que 24% da população adulta seja portadora e que, aproximadamente, 50% a 60% dos americanos com mais de 50 anos também fazem parte dessa preocupante população de alto risco cardiovascular. No Brasil, um estudo feito no Rio de Janeiro em 1983, avaliou a pressão arterial em mais de sete mil jovens e seus familiares, analisando seus fatores de risco cardiovascular. Os resultados mostraram uma relação direta entre a pressão arterial e o peso corporal dos jovens e seus familiares. Diversos estudos demonstraram que um acúmulo predominante de células gordurosas na região abdominal leva a um aumento de risco de doença cardiovascular e morte prematura. As alterações metabólicas associadas com obesidade abdominal incluem as dislipidemias, resistência à insulina, diabetes de tipo 2, síndrome metabólica, inflamações e trombose. Nos últimos anos, tornou-se cada vez mais claro que a distribuição de gordura é importante para considerar os riscos de obesidade. Foi sugerido na década de 1940 que o risco cardiovascular e metabólico está mais intimamente relacionado com a obesidade andróide (abdominal ou corpo em forma de maçã) do que com a obesidade ginóide (corporal mais baixa ou corpo em forma de pêra). Simultaneamente, surgiram novos dados com relação ao vínculo entre o risco cardiovascular e a obesidade abdominal, especialmente o significado de gordura intra-abdominal – que fica armazenada dentro da cavidade abdominal, ao redor dos principais órgãos –, como um importante fator de risco para doenças cardiovasculares. A obesidade abdominal pode simplesmente ser medida pela circunferência da cintura, mas podem ser ainda usados métodos de imagem como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética por imagem. SAIBA MAIS: - A síndrome é mais comum nos homens, que em geral têm maior tendência a acumular gordurinhas na barriga; - Outro indicador pode ser o índice de massa corporal (IMC), que não deve ser maior do que 30; - Exercício físico e dieta são considerados terapias de primeira escolha levando a redução expressiva da circunferência abdominal e da gordura visceral, podendo ainda melhorar a sensibilidade à insulina, reduzindo os níveis de glicose. Simultaneamente há redução da pressão arterial e nos níveis de triglicérides, bem como aumento do HDL. - Há recomendações em relação ao plano alimentar como reduzir a ingestão de calorias sob a forma de gorduras saturadas para gorduras insaturadas, assim como reduzir o consumo de gorduras trans e aumentar a ingestão de frutas, hortaliças, leguminosas e cereais integrais, diminuindo a ingestão de açúcar e sal, consumidos habitualmente em excesso. - Em pacientes com a síndrome, a dieta deve priorizar carboidratos e fibras, reduzir o sódio (sal) e a ingestão de colesterol. - A gordura total não deve exceder 30% do valor calórico total diário. - A obesidade abdominal pode simplesmente ser medida pela circunferência da cintura, que não deve ultrapassar 102 cm nos homens e 88 cm nas mulheres (recomendação da Sociedade Brasileira de Cardiologia). - Uma redução na circunferência da cintura de 9 cm equivale a uma redução de 30% na adiposidade intraabdominal prejudicial. - Os pacientes com síndrome metabólica têm pelo menos um risco duas vezes maior de doença cardiovascular em comparação com aqueles pacientes sem a mesma. - O risco de diabetes está também aumentado em aproximadamente cinco vezes pela síndrome metabólica, tanto em homens como nas mulheres. Os especialistas indicados para o diagnóstico e tratamento devem ser o cardiologista, o endocrinologista, nutricionista e se possível o professor de educação física, formando assim uma equipe multidisciplinar. Conjuntivite Conjuntivite – Dr. Leo Kahn A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, uma fina membrana transparente que reveste o globo ocular, fazendo uma dobra, reveste também as partes internas da pálpebra, geralmente causada por vírus, bactérias ou alergia. Existem três tipos de conjuntivite: - Conjuntivite alérgica: está ligada aos fatores que provocam alergia em determinadas pessoas. - Conjuntivite Infecciosa: é causada por vírus, bactérias e fungos. Esse tipo de conjuntivite leva aproximadamente 15 dias para se curar, inicia-se em um olho e normalmente passa para o outro. A transmissão acontece principalmente através de objetos contaminados (toalhas, travesseiros etc). É preciso ter cuidado especial com a lavagem das mãos. O ambiente fechado é bem propício para a propagação. - Conjuntivite causada por fatores externos: é provocada por elementos tóxicos, como substâncias químicas, cloro, fumaça Sinais e Sintomas da conjuntivite: - Olhos vermelhos e lacrimejantes, fotofobia (dor ao olhar para a luz), visão borrada, pálpebras inchadas, sensação de que há areia dentro dos olhos, secreção esbranquiçada e em pouca quantidade. Às vezes, acontece de as pálpebras estarem grudadas quando a pessoa acorda. Se perceber algum sintoma, procure seu oftalmologista. - Piscinas não tratadas, lagos, água do mar, podem ser meios de transmissão, dependendo da contaminação da água; a secreção decorrente do processo inflamatório funciona como veículo para transmissão, por isso, esta costuma ser a fase mais propícia à transmissão. O tempo da conjuntivite varia, mas costuma durar até duas semanas nos casos simples; na conjuntivite provocada por bactérias, o tempo é muito variável. - Em certos casos, a conjuntivite pode durar meses ou anos. Este tipo de conjuntivite pode ser provocado por processos nos quais a pálpebra se vira para fora ou para dentro, por problemas com os canais lacrimais, por sensibilidade a certos produtos químicos, por exposição a substâncias irritantes e por infecção causada por um microrganismo em especial (tipicamente a clamídia). SAIBA MAIS: - Evite ambientes fechados e com muita gente: conduções lotadas, auditórios, escolas, certos ambientes de trabalho. O ar condicionado ajuda a disseminar a doença. - Não ir a sauna, praia e piscina, neste período de epidemia. - Retrair-se, nas habituais manifestações de sociabilidade, restringindo apertos de mão. abraços e beijos na face. - Não tocar objetos pegados antes por portador da doença, como maçanetas, alças, bolsas, pacotes, teclados, caneta, copo, talheres etc. Se o fizer, lavar logo as mãos e não passá-las no próprio rosto, por algum tempo. - Estes objetos também devem ser limpos, de preferência com álcool, se for possível. - Lavar o rosto e as mãos com maior freqüência que o comum. - Seja solidário e evite propagar a doença, poupando outros de seu contato. - Se tem fobia à luz utilize óculos escuros. - Não coçar os olhos com os dedos. Se sentir necessidade de fazê-lo, usar gazes esterilizadas ou lenços de papel e descartá-los imediatamente. Passar com delicadeza. - Use toalhas de papel. Se tiver que usar de pano, separar as suas. Não as compartilhar com ninguém. - Separar seu travesseiro e trocar a fronha diariamente. - Casais, preferir dormir separado, neste período - Não compartilhar lentes de contato, óculos e maquilagem. - Separar seu sabonete e fazer uso exclusivo. - Lavar o rosto com água da torneira, até pode; mas, nos olhos e em torno deles, preferir água fervida. Se as pálpebras amanhecerem coladas, deixar compressas de gaze úmida morna, sobre os olhos fechados, por 3-5 minutos, para amolecer a secreção e facilitar sua limpeza. - Guardar uma parte da água fervida, na geladeira e fazer compressas geladas, com gaze esterilizada, sobre os olhos fechados, durante 5 minutos, 5 a 6 vezes ao dia. O frio diminui o desconforto, o edema e o prurido. - Nos intervalos das compressas, se sentir falta, pode pingar, ou mesmo banhar os olhos, com soro fisiológico gelado. - Secreção amarelada e espessa, pode ser um indicador de contaminação bacteriana, lave bem os olhos com solução fisiológica 0,9% para aliviar os sintomas e procure imediatamente um oftalmologista. - Colírios mistos, com cortisona, devem ser evitados e só usados sob prescrição médica. Aos primeiros sintomas de conjuntivite procure um especialista, nesse caso um oftalmologista, para avaliação e tratamento.