1 1 Coríntios 1.1-‐18 A ausência da frase

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1 Coríntios 1.1-­‐18 A ausência da frase-­‐chave, “agora, sobre...”, é o indício de que este capítulo não se tratar de um assunto novo. É uma continuação da discussão de comer em templos idólatras que Paulo começou em 8.1. Sujeitando nossa liberdade para o bem-­‐estar de outras pessoas não é algo que qualquer um de nós faz naturalmente. Paulo sabia que seus leitores lucrariam com mais instrução sobre este assunto. Então, ele coloca a si mesmo como ilustração da atitude apropriada da verdadeira liberdade e responsabilidade em Cristo. Evidentemente, os cristãos de Corinto tinham entendido mal a política de Paulo de limitar o exercício de suas atividades para ajudar os outros (8.13) . Algumas pessoas na igreja, aparentemente, concluíram que, porque ele não exigia os seus direitos, então eles não precisavam se preocupar com o direito de Paulo a apoio material (cf. 2 Coríntios 12.13). Seu comportamento aparentemente vacilante também levantou dúvidas em suas mentes sobre a sua plena autoridade apostólica. Por exemplo, ele comeu comida do mercado com os gentios, mas não com os judeus. Paul respondeu a esse ponto de vista neste capítulo. Há fortes evidências da má vontade dos Coríntios a ceder a autoridade de Paulo ao longo desta carta (4.1-­‐5 e 5-­‐6, 14.36-­‐37 ). Οὐκ
Οὐκ
εἰµὶ
ἐλεύθερος;
εἰµὶ
ἀπόστολος;
ouj
ouj
1 a
a
Part. Int. 1 S Pres. Ind. At. Adj. Nom. MS Part. Int. 1 S Pres. Ind. At. Nom. MS Não? (eu) sou livre Não? (eu) sou apóstolo οὐχὶ
Ἰησοῦν
jIhsou`"
τὸν κύριον
kuvrio"
ἡµῶν
hJmei`"
ἑόρακα;
oJravw
Part. Int. Ac. MS Ac. MS Pron. 1 Gen. P a
1 S Perf. Ind. At. Não? Jesus o Senhor nosso (eu) tenho visto a
οὐ
τὸ ἔργον
e[rgon
µου
ejgwv
Part. Int. Nom. NS Pron. 1 Gen. S a
Não? o trabalho do meu ἐστε
eijmiv
ἐν
κυρίῳ;
kuvrio"
Pron. 2 Nom. P 2 P Pres. Ind. At. Prep. Dat. Dat. MS vós (vós) sois em o Senhor ὑµεῖς
a
a
Paulo começa com quatro perguntas retóricas, todas esperando uma resposta positiva: “é claro que sim”. Então as perguntas vão numa crescente se tornam cada vez mais específicas. Certamente Paulo gostava da liberdade que qualquer outro crente tinha. Além disso, possuía os direitos e privilégios de um apóstolo. A prova de seu apostolado era duplo. Ele tinha visto a Cristo ressuscitado (Atos 1.21-­‐22) na estrada de Damasco (Atos 22.14-­‐15, 26.15-­‐18), e fundou a igreja em Corinto, que era o trabalho apostólico (cf. Romanos 15.15-­‐21). Claramente o apostolado de Paulo estava em jogo em Corinto (cf. 1.1, 12, 4.1-­‐5, 8-­‐
13 e 14-­‐21, 5.1-­‐2). εἰ
2 ἄλλοις
a[llo"
οὐκ
ouj
εἰµὶ
ἀπόστολος,
a
Co. Sub. Cond. Pron. Dem. Dat. MP Part. Neg. 1 S Pres. Ind. At. Nom. MS se para outros não (eu) sou apóstolo ἀλλά
γε
ὑµῖν
uJmei`"
Co. Co. Adv. Part. Enfat. Pron. 2 Dat. P a
1 S Pres. Ind. At. contudo de fato para vós (eu) sou εἰµι·
a
ἡ
oJ
γὰρ
σφραγίς
µου
ejgwv
τῆς ἀποστολῆς
ajpostolhv
Artg. Nom. FS Co. Co. Exp. Nom. FS Pron. 1 Gen. S a
Gen. FS (o) pois selo do meu apostolado 1 ἐστε
eijmiv
ἐν
κυρίῳ;
kuvrio"
Pron. 2 Nom. P 2 P Pres. Ind. At. Prep. Dat. Dat. MS vós (vós) sois em o Senhor ὑµεῖς
a
a
Outros poderiam ter dúvidas sobre o apostolado de Paulo, mas os Coríntios certamente não deveriam, em vista de seu ministério entre eles. Eles próprios eram a prova de que ele era um apóstolo. Os filósofos e missionários errantes no mundo greco-­‐romano eram apoiados por quatro meios: ! Cobrando; ! Patrocínio; ! Mendicância; ! Trabalho paralelo. Paulo não começou por justificar a sua renúncia de seus direitos apostólicos, mas pela constatação de que ele tinha esses direitos. Ele, evidentemente, tinha que começar assim porque os coríntios estavam questionando esses direitos. Eles estavam assumindo que Paulo havia trabalhado fazendo tendas, porque ele não tinha direitos apostólicos, e não porque havia escolhido a renunciar a eles. Ἡ ἐµὴ
τοῖς
ἐµὲ
ἀνακρίνουσιν
ἐστιν
αὕτη.
ἀπολογία
ejmov"
oJ
ejgwv
ajnakrivnw
eijmiv
ou{to"
3 a
a
Pron. Poss. 1 Nom. FS Nom. FS Artg. Dat. MP Pron. 1 Ac. S Ptc. Pres. At. Dat. MP 3 S Pres. Ind. At. Pron. Dem. Nom. FS a minha defesa (para os) a mim aquele que questionam (ela) é esta a
Novamente aqui, Paulo usou uma série de perguntas retóricas para forçar o Coríntios a reconhecer, se ainda não haviam conhecido, que ele possuía os direitos apostólicos completos. Tendo em conta os outros direitos que se seguem. 4 µὴ
οὐκ
ouj
ἔχοµεν
e[cw
ἐξουσίαν
ejxousiva
φαγεῖν
ejsqivw
καὶ
πεῖν;
pivnw
Part. Inter. Part. Neg. 1 P Pres. Ind. At. Ac. FS 2 Aor. Inf. At. Co. Co. Ad. 2 Aor. Inf. At. Não? não (nós) temos o direito de comer e beber a
o
o
A referência de Paulo a comer e beber aqui provavelmente significa, comer e beber à custa dos outros. Significa aceitar apoio financeiro em seu ministério. 5 µὴ
οὐκ
ouj
ἔχοµεν
e[cw
ἐξουσίαν
ejxousiva
ἀδελφὴν
ajdelfhv
γυναῖκα
gunhv
περιάγειν
periavgw
Part. Inter. Part. Neg. 1 P Pres. Ind. At. Ac. FS Ac. FS Ac. FS Pres. Inf. At. Não? não (nós) temos o direito de uma irmã como esposa levar a
ὡς
καὶ
οἱ λοιποὶ
loipov"
ἀπόστολοι
ajpovstolo"
καὶ
Part. Comp. Adver. Adj. Nom. MP Nom. MP Co. Co. Ad. como também o restante dos apóstolos e οἱ ἀδελφοὶ τοῦ κυρίου
ajdelfov"
kuvrio"
Nom. MP Gen. MS os irmãos do Senhor καὶ
Κηφᾶς;
Co. Co. Ad. Nom. MS e Cefas Evidentemente que era habitual para os outros apóstolos e para os irmãos de Jesus levarem suas esposas com eles quando viajavam por motivos ministeriais. As igrejas que eles serviam pagavam suas despesas e as de suas esposas e filhos. Paulo pode ter mencionado Pedro, em particular, porque ele tinha uma forte influência em Corinto (1.12). Suas referências aos irmãos do Senhor neste versículo e Barnabé no próximo, não significa, necessariamente, que estes homens tinham visitado Corinto. Talvez os Coríntios soubessem sobre seus hábitos ministeriais por outros meios. 2 6 ἢ
µόνος
ἐγὼ
καὶ
Βαρναβᾶς
Co. Co. Alt. Adj. Nom. MS Pron. 1 Nom. S a
Co. Co. Ad. Nom. MS Ou? somente eu e Barnabé οὐκ
ouj
ἔχοµεν
e[cw
ἐξουσίαν
ejxousiva
µὴ
ἐργάζεσθαι;
ejrgavzomai
Part. Neg. 1 P Pres. Ind. At. Ac. FS Part. Neg. Pres. Inf. Med. não (nós) temos o direito de não trabalhar a
Os Coríntios haviam reconhecido o direito dos outros apóstolos de não necessitarem de um trabalho secular para se sustentar. Paulo e Barnabé várias vezes escolheram trabalhar fazendo tendas para que seu sustento financeiro não onerasse os novos convertidos (4.12; 1 Tessalonicenses 2,9; 2 Tessalonicenses 3.7-­‐
9; Atos 20.34). Evidentemente, a prática de Barnabé era bem conhecida. Paulo tinha se inclinado ao trabalho degradante (aos olhos dos Coríntios) de fazer tendas, enquanto ministrou entre eles (Atos 18.3). Aparentemente, alguns dos cristãos de Corinto agiram para com Paulo dessa maneira, por pensar que porque ele trabalhava, não se achava merecedor de apoio, e por isso achavam que ele não era igual aos outros apóstolos que não trabalhavam secularmente. 7 Τίς
στρατεύεται
strateuvw
ἰδίοις
i[dio"
ὀψωνίοις
ojywvnion
ποτέ;
Pron. Inter. Nom. MS 3 S Pres. Ind. Med. Adj. Dat. NP Dat. NP Adver. Quem? (ele) serve (como Soldado) com seu próprios salário jamais a
τίς
φυτεύει
futeuvw
ἀµπελῶνα
ajmpelwvn
Pron. Inter. Nom. MS 3 S Pres. Ind. At. Ac. MS Quem? (ele) planta uma vinha a
καὶ
τὸν καρπὸν
karpov"
αὐτοῦ
aujtov"
οὐκ
ouj
ἐσθίει;
ejsqivw
Co. Co. Ad. Ac. MS Pron. 3 Gen. MS Part. Neg. 3 S Pres. Ind. At. e o fruto dela não (ele) come a
a
ἢ
τίς
ποιµαίνει
poimaivnw
ποίµνην
poivmnh
Co. Co. Alt. Pron. Inter. Nom. MS 3 S Pres. Ind. At. Ac. FS Ou quem? (ele) apascenta um rebanho a
καὶ
ἐκ
τοῦ γάλακτος
gavla
τῆς ποίµνης
poivmnh
οὐκ
ouj
ἐσθίει;
ejsqivw
Co. Co. Ad. Prep. Gen. Gen. NS Gen. FS Part. Neg. 3 S Pres. Ind. At. e desde do leite de ovelha não (ele) come a
Paulo usa seis argumentos nos versículos seguintes para apoiar seu ponto de vista, de que aqueles que trabalham têm o direito de receber salário. Em primeiro lugar, é costume. Três ilustrações apoiar o fato de que Paulo como um servo do Senhor, tinha o direito de receber apoio financeiro daqueles a quem ele ministrava. Pois, os servos do Senhor não são, certamente, inferior aos soldados, agricultores e pastores. 3 8 9 Μὴ
κατὰ
ἄνθρωπον
a[nqrwpov"
ταῦτα
ou{to"
λαλῶ
lalevw
Part. Inter. Prep. Ac. Ac. MS Pron. Dem. Ac. NP 1 S Pres. Ind. At. Não? de acordo com o humano isto (eu) falo ἢ
καὶ
ὁ νόµος
novmo"
ταῦτα
ou{to"
οὐ
λέγει;
levgw
Co. Co. Alt. Adver. Nom. MS Pron. Dem. Ac. NP Pat. Inter. 3 S Pres. Ind. At. ou também a Lei isto não (ela) diz ἐν
γὰρ
τῷ
Μωϋσέως
Mwu>sh`"
νόµῳ
nomov"
γέγραπται·
gravfw
Prep. Dat. Co. Co. Exp. Artg. Dat. MS Gen. MS Dat. MS 3 S Perf. Ind. Pass. em porque (a) de Moisés Lei (ele) foi escrito a
a
a
οὐ
κηµώσεις
khmovw
βοῦν
bou`"
ἀλοῶντα.
ajloavw
Part. Neg. 2 S Fut. Ind. At. Ac. MS Ptc. Pres. At. Ac. MS Não (tu) amordaçarás o boi enquanto estiver debulhando a
TM Deuteronômio 25.4 wOvydiB]
vwOD
rwOv
µμsoj]t'
µμs'j;
AaOl
Prep. + Inf. Qal. Cons. + Suf. 3 MS MS 2 MS Impf. Qal Part. Neg. em debulhar ele um boi (tu) amordaçarás não a
a
µὴ
τῶν βοῶν
bou`"
µέλει
mevlw
τῷ θεῷ
Qeov"
Part. Inter. Gen. MP 3 S Pres. Ind. At. Dat. MS Não? a cerca de bois (ele) preocupa-­‐se Deus a
Em segundo lugar, o Antigo Testamento apoia-­‐o neste ponto. Deus fez provisão especial na Lei mosaica para os bois que serviam as pessoas debulhando o grão (Deuteronômio 25.4). Ao fazer menção a Lei, Paulo diz que Deus estava demosntrando Sua preocupação com a manutenção de todos os que servem os outros, e não apenas os bois. Aqui, temos que ter em mente que, na maioria das vezes, os gregos desprezavam qualquer tipo de trabalho manual. Eles tinham escravos para fazer o trabalho braçal para que os cidadãos pudessem desfrutar de esportes, filosofia e lazer. Os judeus, ao contrário, apoiavam todo trabalho honesto. δἰ
ἡµᾶς
λέγει;
ἢ
πάντως
diav
hJmei`"
levgw
10 a
a
Co. Co. Alt. Prep. Ac. Pron. 1 Ac. P Adver. 3 S Pres. Ind. At. ou por cauda de nós certamente (ele) diz: δἰ
diav
ἡµᾶς
hJmei`"
γὰρ
ἐγράφη
gravfw
Prep. Ac. Pron. 1 Ac. P Co. Co. Exp. 3 S 1 Aor. Ind. Pass. por cauda de nós pois (ele) foi escrito a
a
o
ὅτι
ὀφείλει
ojfeivlw
ἐπ̓
ejpiv
ἐλπίδι
ejlpiv"
ὁ ἀροτριῶν
ajrotriavw
ἀροτριᾶν
ajrotriavw
Co. Sub. Causal 3 S Pres. Ind. At. Prep. Dat. Dat. FS Ptc. Pres. At. Nom. MS Pres. Inf. At. porque (ele) deve com base em esperança aquele que planta plantar a
4 καὶ
ὁ ἀλοῶν
ajloavw
ἐπ̓
ejpiv
ἐλπίδι
ejlpiv"
τοῦ µετέχειν.
metevcw
Co. Co. Ad. Ptc. Pres. At. Nom. MS Prep. Dat. Dat. FS Artg. Gen. NS + Pres. Inf. At. e aquele que debulha com base em esperança de tornar-­‐se participante (compartilhar) Deus incentiva que os trabalhadores humanos recebam sua provisão assim como os animais que trabalhavam. Ele queria que os trabalhadores humanos trabalhassem com a esperança de remuneração, e as pessoas que lucravam seus serviços deveriam considerá-­‐los dignos de apoio. «Não amordaçe o boi...» provavelmente era uma expressão proverbial sobre a justa remuneração, devidamente entendida e interpretada como tal por Paulo. ὑµῖν
τὰ πνευµατικὰ
ἐσπείραµεν,
εἰ
ἡµεῖς
uJ
m
ei`
"
pneumatikov
"
speivrw
11 Co. Co. Ad. Pron. 1 Nom. P a
Pron. 2 Dat. P a
Adj. Ac. NP 1 P 2 Aor. Ind. At. se nós à vós as coisas espirituais (nós) semeamos ὑµῶν
uJmei`"
τὰ σαρκικὰ
sarkikov"
θερίσοµεν;
qerivzw
a
Adj. Ac. NP 1 P Fut. Ind. At. µέγα
εἰ
ἡµεῖς
Adj. Nom. NS Co. Co. Ad. Pron. 1 Nom. P a
Pron. 2 Gen. P a
o
a
muito se nós de vós as coisas carnais (nós) colhêssemos Em terceiro lugar, o princípio básico da reciprocidade comunitária apoia o ponto de vista de Paulo. As coisas espirituais são intrinsecamente mais importante do que as coisas físicas. As coisas espirituais durarão para sempre, enquanto as coisas físicas são temporária. Se o valor das coisas espirituais que os Corintios receberam era infinitamente maior do que a remuneração financeira que eles deveriam dar a Paulo, então, eles praticamente tinham uma dívida impagável para com ele, e assim de alguma forma deveriam demonstrar gratidão: «O que está sendo instruído na palavra partilhe todas as coisas boas com aquele que o instrui» (Gálatas 6.6) ἄλλοι
ὑµῶν
ἐξουσίας
µετέχουσιν,
Εἰ
τῆς
a[
l
lo"
uJ
m
ei`
"
ej
x
ousiv
a
metevcw
12 Co. Co. Ad. Pron. Dem. Nom. MP Artg. Gen. FS Pron. 2 Gen. P a
Gen. FS 3 P Pres. Ind. At. se outros (do) de vós direito (eles) compartilham οὐ
µᾶλλον
ἡµεῖς;
Part. Inter. Adver. Comp. Pron. 1 Nom. P não? muito mais nós ἀλλ̓
ajllav
οὐκ
ouj
ἐχρησάµεθα
cravomai
Co. Co. Adv. Part. Neg. mas não τῇ ἐξουσίᾳ
ejxousiva
ταύτῃ,
ou|to"
1 P 1 Aor. Ind. Med. Gen. FS Pron. Dem. Dat. FS (nós) fizemos uso do direito este a
o
πάντα
pa`"
στέγοµεν,
stevgo
Co. Co. Adv. Adj. Ac. NP 1 P Pres. Ind. At. ao contrário tudo (nós) suportamos Co. Sub. Final µή
τινα
ti;"
Part. Neg. Pron. Indef. Ac. FS não qualquer a
ἐγκοπὴν
ejgkophv
δῶµεν
divdwmi
Ac. FS 1 P 2 Aor. Subj. At. a
o
τῷ εὐαγγελίῳ τοῦ Χριστοῦ.
eujaggelivon
Cristov"
Dat. MS impedimento (nós) causarmos ao evangelho a
ἀλλὰ
ἵνα
para a
5 Gen. MS de Cristo E quarto lugar, o precedente da prática dos outros líderes cristãos apoia Paulo. Como o plantador da igreja de Corinto, Paulo tinha o direito de receber sustendo dos Coríntios mais do que qualquer um de seus outros ministros. No entanto, ele não insistiu em seu direito. Ele escolheu se abster de receber sustento por seu trabalho de estabelecer a igreja para não pode sofrer com as críticas de que ele estava servindo com o objetivo de obter benefícios materiais. Οὐκ
οἴδατε
τὰ ἱερὰ
ἐργαζόµενοι
ὅτι
οἱ
ouj
oi\
d
a
iJ
e
rov
"
ejrgavzomai
13 a
Part. Inter. 2 P Perf. Ind. At. não? (vós) tendes sabido que (os) Ac. NP Ptc. Pres. Med. Nom. MP os sagrados aqueles que fazem os trabalhos [τὰ]
ἐκ
τοῦ ἱεροῦ
iJerovn
ἐσθίουσιν,
ejsqivw
Ac. NP Prep. Gen. Gen. NP 3 P Pres. Ind. At. (aos) desde do templo (eles) comem τῷ θυσιαστηρίῳ
qusiasthvrion
οἱ
14 Co. Sub. Int. Artg. Nom. MP a
παρεδρεύοντες
paredreuvw
Artg. Nom. MP Dat. NS Ptc. Pres. At. Nom. MP (os) ao altar aqueles que sentam-­‐se constantemente ao lado τῷ θυσιαστηρίῳ
qusiasthvrion
συµµερίζονται;
summerivzw
Dat. NS 3 P Pres. Ind. Med. ao altar (eles) têm participação a
Em quinto lugar, a prática do sacerdócio apoiva Paulo. Paulo apelou para a prática judaica comum, que também era predominante nas religiões pagãs, de permitir que aqueles que ministram em assuntos espirituais recebem suporte financeiro daqueles a quem servem. ὁ κύριος
διέταξεν
οὕτως
καὶ
kuvrio"
diatavssw
a
o
Adver. Adver. Nom. MS 3 S 1 Aor. Ind. At. Da mesma forma também o Senhor (ele) deu ordem τοῖς
τὸ εὐαγγέλιον
eujaggevlion
καταγγέλλουσιν
kataggevllw
ἐκ
τοῦ εὐαγγελίου
eujaggevlion
ζῆν.
zavw
Dat. MP Ac. NS Ptc. Pres. At. Dat. MP Prep. Gen. Gen. NS Pres. Inf. At. (aos) o evangelho aqueles que proclamam desde do evangelho viver E para por um ponto final a discussão, Paulo apela para o ensinamento de Jesus. O Senhor Jesus ensinou o mesmo direito: «... não levem nenhum saco de viagem, nem túnica extra, nem sandálias, nem bordão; pois o trabalhador é digno do seu sustento» (Mateus 10.10) «Fiquem naquela casa, e comam e bebam o que lhes derem, pois o trabalhador merece o seu salário. Não fiquem mudando de casa em casa» (Lucas 10:7) Muitas vezes, o objetivo deste texto é perdido em preocupações sobre "direitos" que refletem profissionalismo ao invés de uma preocupação com o próprio evangelho. 6 Tendo argumentado vigorosamente por seu direito de receber apoio dos Coríntios, Paulo agora começa a argumentar fortemente sobre seu direito de desistir desse direito, que é seu objetivo desde o início. Ele explica porque deliberadamente não aceitou o seu patrocínio. Esta perícope dá ao leitor uma janela para a alma do apóstolo. Vemos aqui que o fazia vibrar. κέχρηµαι
οὐδενὶ
τούτων.
Ἐγὼ
δὲ
οὐ
crav
o
mai
ouj
d
eiv
"
ou|to"
15 a
a
Pron. 1 Nom. S Co. Co. Adv. Part. Neg. 1 S Perf. Ind. Pass. Adj. Dat. NS Pron. Dem. Gen. NP eu porém não (eu) tenho usado nenhum destes Οὐκ
ouj
ἔγραψα
gravfw
δὲ
ταῦτα,
ou|to"
Part. Neg. 1 S 1 Aor. Ind. At. Não Co. Co. Ad. Pron. Dem. Ac. NP (eu) escrevi e estas coisas a
o
ἵνα
οὕτως
γένηται
givnomai
ἐν
ἐµοί·
ejgwv
Co. Sub. Final Adver. 3 S 2 Aor. Subj. Med. Prep. Dat. Pron. 1 Dat. S para que assim (ela) venha a ser por mim καλὸν
kalov"
γάρ
µοι
ejgwv
µᾶλλον
ἀποθανεῖν
ajpoqnh/vskw
Adj. Nom. NS Co. Co. Exp. Pron. 1 Dat. S a
Adver. Comp. 2 Aor. Inf. At. bom porque para mim melhor morrer ἤ-
τὸ καύχηµα
kauvchma
µου
ejgwv
οὐδεὶς
κενώσει.
kenovw
Part. Comp. Ac. NS Pron. 1 Gen. S a
Adj. Nom. MS 3 S Fut. Ind. Pass. ou o orgulho de mim (por) ninguém (ele) será anulado a
o
a
o
a
Paulo tinha todo direito de ser sustentado, mas, optou por não usá-­‐lo. Ele não queria que seus leitores interpretasse sua abordagem sobre este assunto como um pedido velado de apoio. Ele já tinha feito sua decisão de se sustentar sozinho enquanto pregava livremente, o Senhor não exigia isso dele. Conseqüentemente, ele podia justificar seu orgulho, como quem faz um sacrifício para o bem-­‐estar dos outros pode. εὐαγγελίζωµαι,
οὐκ
ἔστιν
µοι
ἐὰν
γὰρ
καύχηµα·
eujaggelivzw
ouj
eijmiv
ejgwv
16 Co. Sub. Cond. Co. Co. Exp. 1 S Pres. Subj. Med. a
Part. Neg. 3 S Pres. Ind. At. a
Pron. 1 Dat. S a
Ac. NS se pois (eu) evangelizar não (ele) é para mim orgulho ἀνάγκη
γάρ
µοι
ejgwv
ἐπίκειται·
ejpivkeimai
Nom. FS Co. Co. Exp. Pron. 1 Dat. S a
3 S Pres. Ind. Med. obrigação porque para mim (ele) está sobre mim a
οὐαὶ
γάρ
µοι
ejgwv
ἔστιν
eijmiv
ἐὰν
µὴ
εὐαγγελίζωµαι.
eujaggelivzw
Interj. Co. Co. Exp. Pron. 1 Dat. S a
3 S Pres. Ind. At. Co. Sub. Cond. Part. Neg. 1 S Pres. Subj. Med. Ai! porque para mim (ele) é se não (eu) evangelizar a
a
Ele não poderia ter justificado seu orgulho no fato de que estava pregando o evangelho. Mesmo que isso envolvesse sacrifícios para o benefício dos outros, pois fazia esse sacrifício em obediência ao Senhor (Atos 26.16-­‐18; cf. Mateus 28.19-­‐20). Paulo não teve escolha sobre a pregação do evangelho como o fez sobre como ele viveria enquanto o fazia. A pregação era o destino divino dele. Na verdade, ele estaria em sérios apuros com o seu Senhor, se não pregasse o evangelho (e nós também). 7 17 εἰ
γὰρ
ἑκὼν
τοῦτο
ou|to"
πράσσω,
Co. Sub. Cond. Co. Co. Exp. Adj. Nom. MS Pron. Dem. Ac. NS 1 S Pres. Ind. At. se porque voluntariamente (não forçadamente) isto (eu) faço µισθὸν
misqov"
ἔχω·
Ac. MS 1 S Pres. Ind. At. recompensa (eu) tenho a
a
εἰ
δὲ
ἄκων,
Co. Sub. Cond. Co. Co. Adv. Adj. Nom. MS se mas com relutância (contra a vontade) οἰκονοµίαν
oijkonomiva
πεπίστευµαι·
pisteuvw
Ac. FS 1 S Perf. Ind. Pass. (apenas) a administração (que) (eu) tenho sido incumbido a
Se Paulo pregou o evangelho de bom grado, iria receber uma recompensa (pagamento) do Senhor. Se ele fez isso a contragosto, não iria receber uma recompensa, mas teria simplesmente cumprindo seu dever como um mordomo (gerente de uma casa – cf. 4.1-­‐2): «Qual de vocês que, tendo um servo que esteja arando ou cuidando das ovelhas, lhe dirá, quando ele chegar do campo: ‘Venha agora e sente-­‐ se para comer’? Ao contrário, não dirá: ‘Prepare o meu jantar, apronte-­‐se e sirva-­‐me enquanto como e bebo; depois disso você pode comer e beber’? Será que ele agradecerá ao servo por ter feito o que lhe foi ordenado? Assim também vocês, quando tiverem feito tudo o que lhes for ordenado, devem dizer: ‘Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever’» (Lucas 17.7-­‐10) 18 τίς
οὖν
µου
ejgwv
ἔστιν
eijmiv
ὁ µισθός;
misqov"
Pron. Inter. Nom. MS Co. Co. Conc. Pron. 1 Gen. S a
3 S Pres. Ind. At. Nom. MS Qual? portanto de mim (ele) é a recompensa a
ἵνα
εὐαγγελιζόµενος
eujaggelivzw
ἀδάπανον
ajdavpano"
θήσω
tivqhmi
τὸ εὐαγγέλιον
eujaggevlion
Co. Sub. Final Ptc. Pres. Med. Nom. MS Adj. Ac. NS 1 S Fut. Ind. At. Ac. NS que evangelizando de graça (sem custo nenhum) (eu) apresente o evangelho εἰς
Prep. Ac. para τὸ
µὴ
Ac. NS Part. Neg. (o) não καταχρήσασθαι
katacravomai
τῇ ἐξουσίᾳ
ejxousiva
Inf. Aor. Med. Dat. FS esgotar (abusar do uso) do direito a
µου
ejgwv
ἐν
a
Pron. 1 Gen. S Prep. Dat. de mim em τῷ εὐαγγελίῳ.
eujaggelizw
Dat. NS o evangélio A recompensa de Paulo por pregar o evangelho de bom grado era o privilégio de pregar-­‐lo sem custo para seus ouvintes. Seu maior salário era o privilégio da pregação sem remuneração. Essa escolha pode parecer como se fosse decisão de Paulo, em vez de uma recompensa do Senhor, mas ele via-­‐o como um privilégio que lhe veio da parte do Senhor: 8 “Será que cometi algum pecado ao humilhar-­‐me a fim de elevá-­‐los, pregando-­‐lhes gratuitamente o evangelho de Deus? Despojei outras igrejas, recebendo delas sustento, a fim de servi-­‐los. Quando estive entre vocês e passei por alguma necessidade, não fui um peso para ninguém; pois os irmãos, quando vieram da Macedônia, supriram aquilo de que eu necessitava. Fiz tudo para não ser pesado a vocês, e continuarei a agir assim. Tão certo como a verdade de Cristo está em mim, ninguém na região da Acaia poderá privar-­‐me deste orgulho. Por quê? Por que não amo vocês? Deus sabe que os amo! E continuarei fazendo o que faço, a fim de não dar oportunidade àqueles que desejam encontrar ocasião de serem considerados iguais a nós nas coisas de que se orgulham” (2 Coríntios 11.7-­‐12) Paulo tinha todos os direitos de um apóstolo e estava livre para insistir com eles se quisesse fazê-­‐lo. Também tinha a liberdade de não insistir. Abandonando seu direito de apoiando ao direito correspondente a desistir de seu direito de comer em um templo pagão (8.13). Em ambos os casos, era o bem-­‐estar de outras pessoas que o levaram a renunciar a um direito legítimo. 9 
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