CONTENT MARKETING: UM SUTIL PROCESSO DE SEDUÇÃO Um

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CONTENT MARKETING: UM SUTIL PROCESSO DE SEDUÇÃO
Um jovem passava por uma praça, em uma cidade europeia, quando
observou um homem cego, de pé, segurando um cartaz de papel, tendo aos
seus pés um chapéu destinado ao recebimento de doações. Observou por
um bom tempo aquele quadro, com especial carinho para as pessoas que por
ele passavam, constatando que poucas ali depositavam alguma ajuda.
Aproximou-se então do homem e, carinhosamente, perguntou-lhe se poderia
mudar a mensagem do cartaz. Ele aceitou e assim foi feito. Dois dias depois,
retornando à praça, encontra o homem e identificando-se, ele lhe pergunta
feliz:
- O que escreveu no cartaz que fez com que aumentassem tanto as
doações?
- Lembra-se do que estava escrito, perguntou o jovem?
- Sim; escrevi sou cego e preciso de ajuda.
O rapaz então disse: - eu mudei para a primavera está chegando e eu não
posso vê-la...
Eis aqui o substrato do marketing de atração.
A essência do content marketing (ou marketing de atração) é simples; está
interligada a um bom conteúdo e uma porção delimitada do conjunto de determinado
público que se quer captar. O seu objetivo final é atuar com finalidade comercial
visando resultado financeiro: a retenção deste público e consequente criação de
renda decorrente de vendas.
Ele tem basicamente quatro passos:
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determinar os objetivos da empresa
criar conteúdos destacados
fixar os canais e as ferramentas para distribuí-los
acompanhar e medir os resultados desta ação
O caminho entre a simples definição e o resultado esperado é que exige a sutileza
na fidelização deste público. E para tanto, o conteúdo é o ‘segredo do negócio’. Ele
tem que ter o condão de adestrar o futuro cliente.
Não se assuste com o termo; é realmente adestrar; estamos habituados a ver o
vocábulo relacionado a treinamento de animal, mas é perfeitamente adequado aos
homens; adestramos soldados para a guerra; adestramos pilotos para as aeronaves;
tornamos estes homens hábeis, capazes, preparados - adestrados.
E é o que sutilmente faremos com o provável cliente.
O caminho do marketing de atração
O meio pode ser flexível: através de notícias, vídeos, imagens, post de blog, artigos,
e-book... são incontáveis. Já a qualidade do conteúdo não; esta não é flexível. E sua
singularidade é que ele não tenha propósito comercial. Ele foca levar informação
relevante, dados sobre o produto ou serviço, esclarecimentos sobre eles; tirando
dúvidas, atualizando estes dados, criando no leitor (ou assistente, ou ouvinte), o
interesse em saber mais, a curiosidade saudável e instigadora que fará com que ele
seja seduzido delicadamente, criando em seu íntimo o hábito de procurar conhecer,
mais e mais, o produto. E a ação recíproca também é verdadeira.
Quem é o nosso público alvo
Para criar conteúdo relevante precisamos saber o que ‘dizer’ e para ‘quem ’dizer,
concordam? Temos que conhecer um pouco do perfil do nosso virtual cliente; e
vamos nos voltar para as relações humanas – como se iniciam os contatos entre
nós? Pela respectiva indicação de nossos nomes, certo? Assim, um espaço para
que o visitante ou interessado se identifique e se ‘mostre’ é fundamental; por isso
existem formulários para cadastro, solicitações de recebimento gratuito de e-books,
ou seja, uma forma sagaz de iniciar esta fidelização. Assim se inicia o marketing de
atração.
Uma vez iniciado este processo de aproximação, inicia-se também uma relação de
confiança que, se for estabelecida com base na qualidade do conteúdo, dificilmente
este cliente será impactado pela concorrência e, no momento da compra, desistirá
dela. Conteúdos relevantes acabam por envolver temas e assuntos que extrapolam
o principal, entrando um pouco nos sentimentos e atitudes cotidianas das pessoas;
um caso típico é a campanha de adoção de animais feita pela Pedigree
(www.pedigree.com.br); elas assim, através deste compartilhamento de informes
úteis, aos quais já estão acostumadas, não se sentirão manipuladas quando, no
momento de compra, forem acessadas.
Por isso este trabalho de sedução é paulatino, sequencial, frequente, nutrindo esta
fatia de público com bom teor de informações e, para que não haja uma rotina
nestes meios (e-books, posts, artigos, e-mail) que eles sejam variados, inovados,
modificados; um bom exemplo aqui é a Tigre, a 11ª empresa mais internacionalizada
do Brasil, de acordo com dados da Fundação Don Cabral; só de mencionar a marca
já rememoramos mais de uma forma por ela usada para abordagem; este tipo de
estratagema, com certeza, deixará sua empresa bem colocada nas páginas de
resultado, dando a ela maior visibilidade, outra meta do marketing de atração.
Fonte: {www.pixabay.com/pt/nuvem-de-palavras-mídia-661057/}
A importância da rede de amigos
Uma tradição comercial antiga diz, com acerto, que um cliente satisfeito é uma das
melhores propagandas de sua empresa. No mundo online não é diferente. Desta
fatia de público que estamos captando, se criarmos e mantivermos a fidelização, o
vínculo de confiança, a criação e expedição de informes relevantes, mesmo que ela
não se transforme em compradora, certamente será um multiplicador do nome da
empresa, sugerindo, indicando, falando sobre ela com outras pessoas no seu
entorno. Ela se transformará em instrumento do marketing de atração.
Para que o público captado seja nutrido de informes, todos os procedimentos que
potencialmente possam levar à compra devem ser utilizados:
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informações sobre o produto
suporte técnico
vídeos
imagens
infográficos
e-books
reviews
depoimentos de clientes
cases de sucesso
entrega
troca e devolução
O amanhã também é importante no marketing de atração
Logicamente o público captado, uma vez fidelizado, precisa ser nutrido, mantido,
incentivado a novas compras, por isso é tão importante o mesmo nível de
proximidade e interesse no pós-venda. Novamente a analogia com as relações
humanas – nos sentimos em casa quando somos bem acolhidos; tendemos a voltar
para locais conhecidos, onde nos sentimos seguros; repetimos experiências
positivas.
E é isso, na realidade, o que buscamos ao fazer o marketing de atração.
Queremos que o cliente retorne; tê-lo sempre por perto; divulgando, conosco, a
empresa, o produto ou serviço. Queremos uma relação duradoura. Não queremos
que a história tenha um the end.
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