Você sabia que o HC tem um Núcleo de Segurança do Paciente?

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Check list e
Indicadores
-Como fazer acontecer
na Cirurgia SeguraClaudia Fernanda de Lacerda Vidal
PhD Medicina Tropical – UFPE
Coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente- NSP
Presidente Comissão de Controle de Infecção Hospitalar- CCIH
Hospital das Clínicas/UFPE/EBSERH
To Err is Human, 199. Report Brief.pdf
To Err is Human, 1999. Report Brief.pdf
MAGNITUDE EVENTOS ADVERSOS EM SAÚDE EM 08 PAÍSES EM
DESENVOLVIMENTO - OMS
Dentre 15.542 admissões, EA ocorreram em
8,2% (2,5% a 18,4% entre os países)
34% erros terapêuticos
30% associados com morte do paciente
MAGNITUDE EVENTOS ADVERSOS EM SAÚDE EM 08 PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO - OMS
MAGNITUDE EVENTOS ADVERSOS EM SAÚDE EM 08 PAÍSES EM
DESENVOLVIMENTO - OMS
MAGNITUDE EVENTOS ADVERSOS EM AMÉRICA LATINA - OMS
Dentre 11.379 pacientes, EA ocorreram em
10,5% a 28%
5% associado a óbito
60% considerados preveníveis
1.PROPOR
SISTEMAS DE
NOTIFICAÇÕES
NA ASSISTÊNCIA
À SAÚDE
3.QUALIDADE
DOS DADOS E
ANÁLISE
2.PESQUISA DE
EXPERIÊNCIA DO
USUSÁRIO
4.EFETIVO
“FEEDBACK”
PARA O
APRENDIZADO
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2001- National
Patient Safety
Agency - NPSA
1. PROPOSTA DE
SISTEMAS DE
NOTIFICAÇÕES
NA ASSISTÊNCIA
À SAÚDE
2003- National
Reporting and
Learning System
- NRLS
Limitações: a qualidade e utilidade das informações não
tem atingido o potencial esperado
O objetivo do aprendizado coletivo NÃO tem sido
alcançado
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Sistemas
NHS
Incoerência de
informações
Duplicidade de
informações
Inacessibilidade
dos sistemas e
isolamento dos
dados
Interoperabilidade
de sistemas
Estudos
comportamentais
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SISTEMA DE
REGISTROS/RELATÓRIOS
SISTEMA DE APRENDIZAGEM
 Requer notificação obrigatória, Convida à notificação voluntária
obedecendo a uma lista
de qualquer evento que o
padronizada de eventos
notificador julga ser de interesse
 Análise epidemiológica
quantitativa
Permite a descoberta de novos
evento. Análise qualitativa
 Fornece meios para
responsabilização e bases para
investigação
Fornece meios para gerar e
disseminar soluções e novas
idéias
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47% INFORMAM SIGNIFICANTE REPETIÇÃO DE
INCIDENTES, COMO QUEDAS E ERROS DE
MEDICAÇÃO
50% INFORMAM DIFICULDADE PARA
CLASSIFICAÇÃO DO TIPO E GRAVIDADE DO
INCIDENTE
ESFORÇOS DIRIGIDOS PARA A NOTIFICAÇÃO
DOS INCIDENTES PARA RELATÓRIOS E NÃO A
SUA VALORIZAÇÃO COMO RECURSO PARA
PLANEJAMENTO DE ESTRATÉGIAS PARA
SEGURANÇA.
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EU NÃO NOTIFICO PORQUE......
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EU NOTIFICO PORQUE......
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NÃO SE ENCONTROU CORRELAÇÃO
ESTATISTICAMENTE SIGNIFICANTE ENTRE AS
TAXAS RELATADAS E OUTRAS MEDIDAS DE
QUALIDADE E SEGURANÇA DO HOSPITAL
UM HOSPITAL QUE TEM ALTAS TAXAS DE
NOTIFICAÇÃO NÃO REFLETE,
NECESSARIAMENTE, QUE SEJAM MAIS
SEGUROS
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SAÚDE DIGITAL: Smartphones (+ 65%
população e 90% profissionais de saúde)
Suporte técnico científico na tomada de
decisões
Aconselhamento uso apropriado de
medicamentos
Notificação e aprendizado a partir dos
eventos adversos
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Distinguir os dados para relatórios para órgãos
regulatórios e os dados voltados para o aprendizado
Coletar informações de incidentes e “near miss”
Agilidade e acessibilidade com objetivo de “feedback”
para o usuário
Facilidade de inserção dos dados
Sistema de reconhecimento das equipes que registram
e não apenas a devolução dos indicadores de falhas
Confidencialidade e anonimato
Obrigatoriedade do registro
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COMPONENTES
ESSENCIAIS
PARA UM
EFETIVO
“FEEDBACK”
1. Incluir patrocínios visíveis da liderança local
2. Preservar o anonimato sem comprometer o
aprendizado
3. Recompensar os notificadores e estimular o
registro
4. Apoiar priorização de recursos para melhoria
5. Envolver e engajar os profissionais da “linha de
frente” no processo de melhorias
6. Tratar de temas específicos e relevantes para seu
público
7. Múltiplas vias de alerta e resposta aos processos
8. Facilitar o diálogo entre as partes interessadas
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Sistemas
simples
“Feedback”
Compreender
a relevância
do tratamento
do risco
Compreender
o papel dos
sistemas de
informação
Utilizar novas
tecnologias
Compartilhar
experiências
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Abordagem baseada em
sistemas
Foco na cultura de
segurança
Centrada no paciente e
profissional de saúde
Baseada em evidência
Estatística vital cir´rugica
nível avançado
Estatística cirúrgica nível
intermediário
Estatística vital básica
cirúrgica
Nº salas cirúrgicas
Nº cirurgias
Nº cirurgiões treinados
Nº anestesistas treinados
Nº óbitos no dia da cirurgia
Nº óbitos após a cirurgia
Nº salas cirúrgicas por
hospital
Nº cirurgiões treinados por
especialidade
Nº anestesistas treinados
por nível de treinamento
Nº enfermeiros no CC
Nº cirurgias mais
frequentes
Proporção de mortes no
dia da cirurgia por
procedimento
Proporção de morte 30 dias
após a cirurgia, por
procedimento
Para os hospitais, os indicadores
de taxa de ISC, taxa de
mortalidade na data da cirurgia
e 30 dias após; “Surgical Apgar
Score”
Dados ajustados ao risco
da população e
procedimento
Complicações por
procedimento cirírgico
ajustado ao risco
Relative risks for major complications or death based on
the Surgical Apgar Score, with a score of 7 as the
reference value (at a United States academic medical
center)
Programa Nacional de Segurança do Paciente
A Portaria GM/MS nº 529/2013 institui o Programa
Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) com o
objetivo de contribuir para a qualificação do cuidado
em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do
território nacional.
Percentual de pacientes que recebeu
antibioticoprofilaxia no momento adequado
Número de cirurgias em local errado
Número de procedimentos errados
Número de cirurgias em paciente errado
Taxa de mortalidade cirúrgica intrahospitalar
ajustada ao risco
Taxa de adesão à lista de verificação
HOSPITAL DAS CLÍNICAS – UNIVERSIDADE FEDERAL DE
PERNAMBUCO
FILIADO Á EBSERH
PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE: ESTRATÉGIAS PARA
IMPLANTAÇÃO EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM RECIFE – PE
CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL
PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE: ESTRATÉGIAS PARA IMPLANTAÇÃO
EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM RECIFE – PE
CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL
Ca Categoria de pessoal
Servidores
administrativos
Docentes
número
técnico- 2086 (340 médicos; 257
enfermeiros;
721
nível
médico enfermagem)
220
Estudantes da graduação
2.200
Estudantes da pós-graduação 510
Residentes
300
Voluntários
71
Protocolo de Cirurgia Segura
Finalidade
• Implantar medidas para reduzir a
ocorrência de incidentes e eventos
adversos e a mortalidade cirúrgica
Instrumento
• Lista de Verificação de Cirurgia
Segura desenvolvida pela OMS
Protocolo de Cirurgia Segura
Indicadores
• Antibioticoprofilaxia no momento
adequado
• Número de cirurgias em local
errado
• Número de cirurgias em paciente
errado
• Número de procedimentos
errados
• Taxa de mortalidade cirúrgica
intrahospitalar ajustada ao risco
• Taxa de adesão à Lista de
Verificação
Treinamento das equipes
cirúrgicas- nov/2014
DIA “D” – “CHECK LIST” CIRURGIA SEGURA
DIA “D” – “CHECK LIST” CIRURGIA SEGURA
Adesão (%) à Lista de Verificação de Cirurgia Segura no
HC/UFPE - OUT/2015 a MAI/2016
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
out/15
nov/15 dez/15
jan/16
fev/16
Checklist
mar/16 abr/16
CIRURGIAS
mai/16
TOTAL
Conformidade do Checklist (n) antes da indução anestésica no
HC/UFPE - OUT/2015 a MAI/2016
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
CONFORMIDADE
TOTAL
Conformidade do Checklist (n) antes da incisão cirúrgica no HC/UFPE OUT/2015 a MAI/2016
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
CONFORMIDADE
TOTAL
Conformidade do Checklist (n) antes de deixar o Centro Cirúrgico no HC/UFPE OUT/2015 a MAI/2016
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
CONFORMIDADE
TOTAL
Distribuição percentual (%) dos eventos adversos notificados ao NSP-HC (n=44), no período de
dezembro/2014 a março//2016.
NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
1,8
3,6
3,6
3,6
3,6
17,9
8,9
16
12,5
14,3
14,3
Medicamento
Outros (falta material, erro diagnóstico)
DNC
Queda
Equipamento médico-hopitalar
Artigo médico-hospitalar
Identificação paciente
Lesões de pele
Cirurgia
Extubação acidental
Saneante, cosméticos
Os 10 Passos para a Segurança em Cirurgia
Assegurar instrumentais,
materiais e medicamentos
necessários ao procedimento e a
permanência de materiais de
urgência na sala de cirurgia
Estabelecer comunicação eficaz
entre os membros da equipe
Identificar corretamente sítio
cirúrgico por meio de marcação
prévia do local da cirurgia
Identificar corretamente o
paciente
Identificar de forma segura e
rastrear produtos utilizados no
procedimento
Identificar
corretamente as
amostras cirúrgicas
Assegurar a profilaxia antibiótica
segundo protocolo
Garantir o quantitativo de
instrumentais, agulhas e
compressas usadas antes e após
o procedimento
Garantir a acessibilidade dos exames de
imagens durante o procedimento
Prever eventos críticos, duração da cirurgia e
perda sanguínea, e revisar eventuais complicações
PROJETO QUALI+ SAÚDE
NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE
PROJETO QUALI+ SAÚDE
TRABALHE PARA ATINGIR UM
ALTO NÍVEL DE ADESÃO
TRABALHE PARA ATINGIR UM ALTO NÍVEL
DE ADESÃO
Obrigada!
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