1 IDENTIFIQUE CORRETAMENTE O PATÓGENO A diagnose do patógeno e a decisão de aplicação do agrotóxico é normalmente feita pelos próprios produtores, através dos sintomas visuais na planta. Entretanto muitos patógenos, que exibem sintomas visuais semelhantes, exigem diferentes ingredientes ativos para o seu controle. A escolha incorreta do ingrediente ativo, acarreta custos ao produtor, não resolve o problema e ainda pode atingir os inimigos naturais e favorecer a evolução de resistência das pragas e doenças aos defensivos. O melhor caminho é a diagnose correta do patógeno, que deve ser feita por um especialista. Aqui estão clínicas fitopatológicas, localizadas no Estado de São Paulo, que prestam serviço de identificação de patógenos. Faça o contato antes da remessa e obedeça as instruções de preparação da amostra. 2 Centro de Citricultura “Sylvio Moreira” Cordeirópolis - SP Fungos, bactérias, vírus e nematóides, APENAS para Citros. Centro de Fitossanidade do Instituto Agronômico Campinas – SP Fungos, bactérias, vírus, insetos, nematóides e outros agentes causadores de doenças e pragas. Clínica Fitopatológica da Esalq/USP Piracicaba – SP Fungos e bactérias de folhas, flores, frutos, caule e raiz. Clínica Fitopatológica FCA/UNESP Botucatu – SP Fungos, bactérias, vírus, nematóides e outros agentes causadores de doenças. Clínica Fitopatológica FCAV/UNESP Jaboticabal – SP Fungos, bactérias, vírus, nematóides e outros agentes causadores de doenças. Clínica Fitopatológica APTA Polo Regional Centro Oeste Bauru – SP Fungos, bactérias, vírus e outros agentes causadores de doenças. Clínica Fitopatológica APTA Vale do Ribeira Pariquera- Açu – SP Fungos, bactérias, vírus e outros agentes causadores de doenças, principalmente nas culturas da banana, pupunha e plantas ornamentais. 3 Clínica Fitopatológica APTA Polo Regional Vale do Paraíba Pindamonhangaba –SP Fungos, bactérias, vírus e outros agentes causadores de doenças. Clínica Fitopatológica APTA Polo Regional Centro Sul Piracicaba – SP Fungos, bactérias, vírus, nematóides e outros agentes causadores de doenças. Clinica Fitopatológica U.P.D. Sorocaba Sorocaba – SP Fungos e patógenos do gênero Phytophthora (oomicetos). Instituto Biológico Campinas Campinas – SP Fungos, bactérias, vírus, insetos, nematóides e outros agentes causadores de doenças e pragas. Instituto Biológico São Paulo São Paulo – SP Fungos, bactérias, vírus, insetos, nematóides e outros agentes causadores de doenças e pragas. Laboratório Atena Atibaia – SP Fungos, bactérias e nematoides. 4 Informações de contato Centro de Citricultura ‘Sylvio Moreira’ Email: [email protected] Telefone: (11) 99218-4121 Endereço: Rodovia Anhanguera, km 158, Caixa Postal: 04, Cordeirópolis-SP, CEP: 13490-970 Site: http://www.centrodecitricultura.br Centro de Fitossanidade do Instituto Agronômico Email: [email protected] Telefone: (19) 3241-5188, Ramal 385 Endereço: Avenida Theodureto de Almeida Camargo 1500, Campinas-SP, CEP: 13075-630 Site:http://www.iac.sp.gov.br/areasdepesquisa/fito ssanidade/index.php Clínica Fitopatológica da Esalq/USP Email: [email protected] Telefone: (19) 3429-4124, Ramal 202 Endereço: Av. Pádua Dias, 11 Caixa Postal: 9, Piracicaba - SP CEP: 13.418-900 Site: http://www.lfn.esalq.usp.br/clinica/ Ficha de Remessa: http://www.lfn.esalq.usp.br/clinica/formularios/am ostravegetal_2.doc Clínica Fitopatológica FCA/UNESP – Botucatu Email: [email protected] 5 Telefone: (14) 3880-7167 / 3880-7205 Endereço: Fazenda Experimental Lageado. Rua José Barbosa de Barros, nº 1780. Caixa Postal 237. CEP 18610-307, Botucatu SP Site: http://www.fca.unesp.br/ Clínica Fitopatológica FCAV/UNESP – Jaboticabal Email: [email protected] Telefone: (16) 3209-7311 Endereço: Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, CEP: 14884-900 - Jaboticabal, SP Site: http://www.fcav.unesp.br/ Clínica Fitopatológica APTA Polo Regional Centro Oeste – Bauru Email: [email protected] Telefone: (14) 3203-3257/ 3281-4391 Endereço: Avenida Rodrigues Alves,40, Horto Florestal CEP:17030-000, Bauru – SP Site: http://www.aptaregional.sp.gov.br/PolosRegionais/polo-regional-centro-oeste bauru.html Clínica Fitopatológica APTA Vale do Ribeira Pariquera-Açu Email: [email protected] Telefone: (13) 3856-1656/ 3856-1814 Endereço: Pariquera -Açu Rodovia BR 116, km 460 Caixa Postal 122 - CEP: 11900-000, Registro/SP Site: http://www.aptaregional.sp.gov.br/PolosRegionais/polo-regional-vale-do-ribeira-pariqueraacu.html 6 Clínica Fitopatológica APTA Polo Regional Vale do Paraíba – Pindamonhangaba Email: [email protected] Telefone: (12) 3642-1812/3642-1098/3642-1164 Endereço: Avenida Professor Manoel César Ribeiro, 1920 Caixa Postal 07, CEP 12400-970, Pindamonhangaba/SP Site: http://www.aptaregional.sp.gov.br/PolosRegionais/polo-regional-vale-do-paraibapindamonhangaba.html Clínica Fitopatológica APTA Polo Regional Centro Sul - Piracicaba Email: [email protected] Telefone: (19) 3421-5196/ 3421-1478 Endereço: Rodovia SP 127, km 30, Vila Fátima, Caixa Postal: 28 - CEP: 13400-970, Piracicaba/SP Site: http://www.aptaregional.sp.gov.br/PolosRegionais/polo-regional-centro-sul-piracicaba.html Clinica Fitopatológica U.P.D. Sorocaba Email: [email protected] Telefone: (15) 3227-5237 / 3227-7327 Endereço: Rua Antonio Gomes Morgado, 340 - Jardim Cruzeiro do Sul, CEP: 18013-440 - Sorocaba/SP Site: http://www.aptaregional.sp.gov.br/PolosRegionais/apta-regional-sede.html#centro-deinsumos-estrat%C3%A9gicos 7 Instituto Biológico de Campinas Email: [email protected] Telefone: (19) 3252-4737 Endereço: Rodovia Heitor Penteado km 3, CampinasSP CEP: 13092-543 Site: http://www.biologico.sp.gov.br/ Ficha de Remessa: http://www.biologico.sp.gov.br/docs/entrada%20de%2 0amostra.doc Instituto Biológico de São Paulo Email: [email protected] Telefone: (11) 5087-1789 Endereço: Av. Conselheiro Alves,1252, São Paulo SP CEP: 04014-900 Site: http://www.biologico.sp.gov.br/ Ficha de Remessa: http://www.biologico.sp.gov.br/docs/entrada%20de%2 0amostra.doc Laboratório Atena Email: [email protected] Telefone: (11) 99218-4121 Endereço: Rua dos Faveiros, 260 – Atibaia-SP CEP: 12945-490 Site: http://www.atena.ogbrasil.com/ Ficha de Remessa: https://www.jotform.com/form/13392324258 8 Instruções para coleta e remessa das amostras PROCEDIMENTO DE COLETA Planta inteira, folhas e flores: Coletar as plantas preferencialmente com as raízes. Importante coletar de 2 a 3 plantas por amostra, nunca coletar apenas uma. Para que não haja danos, as plantas não devem ser arrancadas do solo, deve-se cavar ao redor das raízes e retirá-las com cuidado. Esta condição é importante para plantas que apresentarem sintomas de: murcha, amarelecimento, seca e morte, queda acentuada de folhas, cancros. Quando os sintomas forem localizados, na forma de manchas foliares, danos em flores ou em ramos, as amostras poderão ser coletadas de forma isolada, observando-se sempre a quantidade de folhas e a expressão dos sintomas. 9 Acondicionar a amostra com suspeita de fungo preferencialmente em saco de papel ou em jornal, podendo a seguir ser colocadas em sacos plásticos, fazendo pequenos furos nos mesmos para que não haja acúmulo de umidade, a qual poderá comprometer o resultado da análise; Galhos e Ramos: O material deve chegar fresco para análise Para materiais com danos causados por pragas, retirar as partes com danos de infestação como galerias, orifícios, serragem, casulo, fios de seda e outras evidências que indiquem a presença de insetos e outros artrópodes. Acondicionar estas partes em saco plástico, lacrado com fita adesiva para evitar o escape de insetos. Materiais com suspeita de fungos devem ser cortados e imediatamente embalados em jornal para envio. Preferencialmente umedecer levemente o papel para não ocorrer seca do material e embalá-lo novamente em outras folhas secas de papel, devendo ser colocado em saco plástico perfurado em alguns pontos. Em 10 caso de seca progressiva dos ramos, retirar o material da área de transição, isto é, parte doente e parte sadia. Frutos: Coletar e enviar frutos frescos, embalados preferencialmente em sacos de papel e acondicionados em isopor ou embalagens reforçadas. Cuidado ao transportar frutos maduros, pois são facilmente danificados; Sementes: Enviar a amostra embalada em saco de papel ou caixa de papelão dentro de saco plástico. Bulbos: Acondicionar em sacos de papel ou embalagens reforçadas. Enviar pelo menos 10 bulbos para cada tipo de patógeno a ser analisado. Tubérculos: Acondicionar em sacos de polipropileno ou outro resistente. Enviar pelo menos 30 tubérculos para cada tipo de patógeno a ser analisado. Raízes: Para evitar a seca das raízes durante o transporte, recomenda-se enviá-las com um pouco de solo, embalando-as em jornal levemente umedecido e depois em saco plástico aberto. Coletar de forma a manter ao 11 máximo o tamanho, a profundidade e as condições a campo Procedimento das amostras para envio Para o exato diagnóstico de uma doença de planta, a amostra vegetal deve chegar ao laboratório em perfeitas condições, preferencialmente frescas. As amostras devem ser enviadas para análise imediatamente após a coleta. O ideal é que sejam enviadas na segunda ou no máximo terça-feira de manhã para evitar que fiquem retidas no correio durante o final de semana e se deteriorem. Juntamente com a amostra é fundamental que seja enviada a ficha de entrada. Entrega pode ser feita por correio ou pessoalmente; Rapidez do resultado depende da qualidade da amostra; Recomendação mais importante é enviar a amostra o mais rápido possível; Recomenda-se coletar plantas que apresentem sintomas iniciais e intermediários da doença. Em plantas com sintomas avançados pode haver o 12 desenvolvimento de microrganismos secundários, o que pode mascarar o agente causador da doença; A embalagem deve ser preferencialmente de papel, para permitir a transpiração do material. Caso o envio seja feito em embalagens de plástico, fazer furos para que posso ocorrer a transpiração da planta; Caso não seja possível enviar no mesmo dia, armazenar as amostras na geladeira; Documentação necessária Alguns laboratórios fitopatológicos possuem uma ficha de remessa pronta, sendo necessário apenas o preenchimento completo dela, porém outros laboratórios não possuem essa ficha sendo necessário enviar junto com as amostras, informações como histórico da área, variedade, idade, sistema de cultivo, características da doença, e outras informações que julgar pertinente; Importante preencher uma ficha para cada amostras. Pagamento 13 Normalmente o preço varia com o procedimento e o tipo de análise. O pagamento pode ser realizado através de boleto bancário ou através de depósito em conta corrente. Levantamento realizado pelo Engenheiro Agrônomo José Eduardo Trevisan Filho do Centro de Qualidade, Pesquisa e Desembro da CEAGESP, em setembro de 2016. Maiores informações [email protected] (11) 3643-3825/ 3643-3890