Directigen Flu A - Becton Dickinson

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BDirectigen Flu A
Para detecção directa do antigénio
do vírus influenza A
Consulte o glossário de símbolos no fim do folheto informativo.
U
4400993JAA
2006/09
Português
U.S. Patent No. 5,093,231; 5,135,847
Patent pending
UTILIZAÇÃO PRETENDIDA
O teste Directigen Flu A é um teste de imunoanálise in vitro sobre membrana para a detecção directa, rápida
e qualitativa do antigénio do vírus influenza A a partir de amostras adequadas de doentes sintomáticos. Foi
demonstrado que as amostras de lavados e aspirados nasofaríngeos são melhores que as amostras de zaragatoas nasofaríngeas e da garganta, pelo que constituem as amostras preferenciais para o teste Directigen Flu A.
Todos os resultados do teste negativos devem ser confirmados por cultura celular, dado que a obtenção de
resultados negativos não exclui infecção pelo vírus da gripe e não deve ser utilizada como a base exclusiva
para o tratamento ou outras decisões de abordagem dos doentes.
RESUMO E EXPLICAÇÃO
Os procedimentos actualmente utilizados no diagnóstico de infecção por vírus influenza do tipo A incluem
análises serológicas, imunofluorescência (IF) directa de amostras e isolamento em culturas com procedimentos de confirmação.1,2,3 Este último método é considerado o método padrão e utiliza inicialmente o isolamento do vírus numa cultura celular seguido de testes de inibição da hemadsorção, de imunofluorescência
ou de neutralização para confirmar a presença do vírus da gripe.4,5,6 O teste de detecção de antigénio
Directigen Flu A baseia-se numa imunoanálise realizada sobre uma membrana filtrante para detectar o
antigénio do vírus influenza A extraído de amostras adequadas de doentes sintomáticos. A duração total do
teste é inferior a 15 min, sendo a reactividade determinada pelo desenvolvimento de uma coloração visível.
O desvio antigénico não constitui um problema com o teste Directigen Flu A porque o antigénio-alvo é a
nucleoproteína específica do tipo e é altamente conservada.7
A velocidade e o fluxo de trabalho do Directigen Flu A tornam-no aplicável como um teste de detecção
urgente do antigénio do vírus influenza A, proporcionando informações rápidas e relevantes para auxiliar na
intervenção antiviral específica e noutras decisões clínicas ou de apoio.
PRINCÍPIOS DO PROCEDIMENTO
As amostras nasofaríngeas ou faríngeas extraídas são adicionadas a um dispositivo de teste ColorPAC, e qualquer antigénio do vírus influenza A presente liga-se de forma não específica à superfície da membrana à
medida que a amostra passa através da mesma. Os conjugados de anticorpos monoclonais (2) específicos para
o antigénio da nucleoproteína do vírus influenza A ligam-se ao antigénio aprisionado na membrana depois
de adicionados à membrana ColorPAC. Dois substratos são então adicionados sequencialmente e deixados a
incubar durante cinco minutos, aparecendo um triângulo roxo na membrana, o que indica um teste positivo.
REAGENTES
O kit do teste Directigen Flu A inclui:
Dispositivos
ColorPAC
(20)
Kit de 20 testes. Dispositivos com unidades de controlo do fluxo, contendo um
ponto de controlo no centro da membrana com o antigénio inactivado do vírus
influenza A (H1N1).
DispensTube
Tubos e pontas
(20)
Kit de 20 testes.
Reagente A
(5,0 mL)
Extracção, agente mucolítico a 1,6% e detergente a 6,4%, com azida de sódio a
0,2% (conservante).
Reagente 1
(8,5 mL)
Lavagem, ácido cítrico 150 mM.
Reagente 2
(4,7 mL)
Lavagem, Tris 50 mM e IgG de coelho com azida de sódio a 0,2% (conservante).
Reagente 3
(4,3 mL)
Detecção, anticorpos monoclonais de murganho anti-influenza A (2) conjugados com fosfatase alcalina, com azida de sódio a 0,2% (conservante).
Reagente 4
(8,5 mL)
Lavagem, butanol a 5%, ureia 2M e Hepes 100 mM com azida de sódio a 0,2%
(conservante).
Reagente 5
(7,3 mL)
Lavagem, Tris 50 mM e NaCl 150 mM com azida de sódio a 0,2% (conservante).
Reagente 6
(4,5 mL)
Substrato A, cromogénio 0,4 mM, com azida de sódio a 0,02% (conservante).
Reagente 7
(3,9 mL)
Substrato B, cromogénio 7,8 mM, com azida de sódio a 0,2% (conservante).
Reagente 8
(4,1 mL)
Paragem, ácido cítrico 150 mM.
Controlo +
(2,0 mL)
Controlo positivo: antigénio inactivo do vírus influenza A (H1N1) tratado com
detergente, com azida de sódio a 0,2% (conservante).
Controlo –
(2,0 mL)
Controlo negativo: líquido extraído de ovos não infectados e tratado com
detergente, com azida de sódio a 0,2% (conservante).
Advertências e Precauções: Para diagnóstico in vitro.
1. Caso se suspeite de infecção com um novo vírus influenza A com base nos critérios de rastreio clínicos e
epidemiológicos actuais, recomendados pelas autoridades de saúde pública, as amostras devem ser colhi-
das usando de precauções de controlo da infecção adequadas para novos vírus da gripe e enviadas a
departamentos de saúde locais ou estatais para exame. Nestes casos, não se deve tentar proceder a cultura viral, excepto nas situações em que estejam disponíveis instalações do tipo BSL 3+ para receber as
amostras em cultura.
2. Nas amostras podem existir microorganismos patogénicos, incluindo os vírus das hepatites, o vírus da
imunodeficiência humana e novos vírus da gripe. Na manipulação, armazenamento e eliminação de todas
as amostras e itens contaminados com sangue e outros líquidos corporais, devem ser seguidas as
"Precauções Padrão"8-11 e as linhas de orientação da instituição.
3. Podem observar-se diferenças de desempenho quando se utiliza este teste com amostras provenientes de
adultos comparativamente com crianças, mas desconhecem-se diferenças específicas.
4. Não utilize reagentes findo o prazo de validade.
5. Não misturar reagentes provenientes de kits com números de lote diferentes, nem misturar as tampas dos
frascos de reagentes.
6. Não reutilizar o dispositivo ColorPAC. A utilização de tempos e temperaturas de incubação diferentes dos
especificados pode produzir resultados erróneos.
7. Para garantir a distribuição correcta das gotas, os frascos de reagentes deverão ser mantidos na posição
vertical (a cerca de 2,5 cm da superfície da membrana ColorPAC ou do tubo), deixando-se cair as gotas
suavemente, uma de cada vez, em rápida sucessão.
8. Evitar o contacto dos reagentes com a pele e as membranas mucosas. Se os reagentes entrarem em contacto com estas zonas, lavar com água e contactar o médico.
9. Os reagentes contêm azida de sódio, a qual é nociva por inalação, ingestão ou em contacto com a pele. O
contacto com ácidos liberta um gás altamente tóxico. Após o contacto com a pele, lavar imediatamente
com água abundante. A azida de sódio pode reagir com as canalizações de chumbo e cobre, produzindo
azidas metálicas altamente explosivas. Ao eliminar, dever-se-á irrigar com um grande volume de água
para evitar a sua acumulação.
10. Para as zaragatoas nasofaríngeas (NPS), são recomendadas zaragatoas de poliéster ou zaragatoas com
ponta de seda sintética com fio de alumínio; por exemplo, a zaragatoa BBL CultureSwab Mini-Tip (ver
"Apresentação"). Não se recomenda a utilização de zaragatoas de alginato de cálcio com o Directigen Flu A.
11. Não utilizar o kit se o Controlo + e o Controlo - não produzirem os resultados apropriados.
12. Retirar o dispositivo ColorPAC: Retirar o dispositivo da bolsa de metal laminado, imediatamente antes de
o utilizar.
13. O Controlo + do vírus influenza A foi preparado a partir de líquido extraído de ovos infectados com
influenza A (H1N1) que foi inactivado com detergente e posteriormente testado através de ensaios
biológicos.
Armazenamento e manipulação: Armazenar à temperatura ambiente (15-30°C). NÃO CONGELAR.
COLHEITA E PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS
Consultar a ilustração, página 9.
Transporte e armazenamento das amostras
Transportar as amostras frescas para o laboratório o mais rapidamente possível num sistema de transporte
líquido adequado, mantido entre 2-8°C (manusear de acordo com a norma 42 CFR [Code of Federal
Regulations - Código de Regulamentos Federais], Parte 72, referente ao transporte interestadual de materiais
etiológicos, caso aplicável). Processar as amostras o mais rapidamente possível após a colheita. Antes de analisar as amostras com o teste Directigen Flu A, não as centrifugar, pois a remoção de material celular afectará
negativamente a sensibilidade do teste. O cumprimento dos métodos correctos de colheita e preparação das
amostras é crucial. As amostras obtidas na fase inicial da doença têm uma maior concentração do vírus.
As amostras frescas são preferíveis às congeladas, uma vez que pode haver uma diminuição da sensibilidade.
Evitar ciclos repetidos de congelação e descongelação. Não conservar as amostras num congelador com
descongelação automática.
Meios de transporte: Os meios de transporte apresentados em seguida foram testados e são compatíveis com
o teste Directigen Flu A:
Meio essencial mínimo de Earle (EMEM)
Solução salina normal
EMEM com hidrolisado de lactalbumina
Solução salina tamponada com fosfato (PBS)
Meio líquido de soja Trypticase com gelatina a 0,5%
PBS com gelatina a 0,5%
Meio essencial mínimo (MEM) com BSA a 1%
PBS com albumina sérica bovina (BSA) a 0,5%
Meio M5
Meio líquido de infusão de vitela (VIB)
VIB com BSA a 0,5%
Poderão ser utilizados outros meios de transporte se for realizado um exercício de validação apropriado.
Como precaução, todos os meios de transporte devem ser validados com o teste Directigen Flu A antes da
sua utilização. Para validar os meios de transporte, poderão inocular-se alíquotas dos meios com um material
positivo conhecido e um material negativo conhecido e testá-las com o ensaio. Deverão ser obtidos os resultados correctos.
2
Colheita e preparação das amostras
As amostras aceitáveis incluem lavados, zaragatoas e aspirados nasofaríngeos, e zaragatoas faríngeas.
Contudo, foi demonstrado que os lavados e aspirados nasofaríngeos são melhores que as zaragatoas nasofaríngeas e faríngeas, pelo que constituem as amostras preferenciais. Uma colheita inadequada da amostra,
manipulação e/ou transporte inadequados da amostra podem produzir um resultado falso negativo; consequentemente, recomenda-se fortemente formação em termos de colheita de amostras, dada a importância
da qualidade das amostras para a obtenção de resultados do teste rigorosos.
NOTA: É possível que, ocasionalmente, as amostras excessivamente mucóides não sejam absorvidas pela
membrana ColorPAC ou produzam resultados não interpretáveis. Estas amostras podem ser diluídas a 1:4
com solução salina a 0,9% ou ajustadas para um padrão McFarland n.º 1, bem misturadas, voltando a testarse uma alíquota de 125 µL.
Procedimento para lavados nasofaríngeos:2
1. Recomenda-se um volume de lavado nasofaríngeo de 2-3 mL.
2. Um volume de lavado excessivo pode reduzir a sensibilidade do teste.
3. Processe a amostra conforme descrito em "Procedimento do teste".
Procedimento para aspirados nasofaríngeos:2
1. As amostras de aspirados nasofaríngeos com volume inferior a 0,5 mL devem ser diluídas em, pelo menos,
2-3 mL de meio de transporte ou solução salina antes do processamento.
2. As amostras de aspirados superiores a 0,5 mL requerem a adição de 4 mL ou mais de meio de transporte
ou solução salina.
3. Processe a amostra conforme descrito em "Procedimento do teste".
Procedimento para zaragatoas nasofaríngeas ou faríngeas:12
1. As amostras de zaragatoas devem ser adicionadas a 1-2 mL de meio de transporte ou solução salina imediatamente após a colheita.
2. Misture bem a zaragatoa no meio de transporte ou solução salina.
3. Retire a maior quantidade de líquido possível da zaragatoa.
4. Elimine a zaragatoa num recipiente apropriado.
5. Processe a amostra conforme descrito em "Procedimento do teste".
PROCEDIMENTOS
Material fornecido: Consultar a secção "Reagentes", para obter informações sobre os materiais fornecidos.
Material necessário mas não fornecido: Equipamento e utensílios laboratoriais necessários utilizados para o
transporte, armazenamento, manipulação e distribuição das amostras.
Desempenho do teste: Rever as secções "Advertências e Precauções", "Recolha e manipulação das amostras"
e "Resultados". Os reagentes, as amostras e os dispositivos ColorPAC deverão encontrar-se à temperatura
ambiente (15-30ºC) quando forem utilizados.
Procedimento do teste
Coloque um dispositivo DispensTube na área designada da estação de trabalho.
Preparação do ColorPAC
Certifique-se de que o controlador de fluxo
está bem encaixado no dispositivo ColorPAC.
Extracção da amostra
Misture bem a amostra. Com uma pipeta, coloque 125 µL de amostra no dispositivo DispensTube ou encha até à linha na pipeta de distribuição calibrada. Transfira
a amostra para o dispositivo DispensTube.
Reagente A – misture suavemente. Junte 8 gotas ao dispositivo DispensTube.
Misture totalmente a amostra no vortex ou manualmente.
NOTA: Controlo de qualidade
Para efeitos de controlo de qualidade, pode utilizar-se o Controlo + ou o
Controlo – em vez de amostras de doentes.
Junte 4 gotas de Controlo + ou Controlo – bem misturado ao dispositivo
DispensTube, seguidas de 8 gotas de Reagente A.
Misture bem.
3
Introduza uma ponta dentro do dispositivo DispensTube. NOTA: Não utilize pontas de outros produtos Directigen.
Inverta e aperte cuidadosamente.
Junte toda a amostra extraída, gota a gota (evitando juntar uma quantidade
excessiva de bolhas), ao poço de teste ColorPAC.
Deixe absorver completamente.
Se a amostra não for absorvida no dispositivo no prazo de 5 min, dilua conforme
descrito na secção "Colheita e preparação das amostras" e volte a testar.
Desenvolvimento da cor
Reagente 1 – misture suavemente.
Adicione rapidamente as gotas até o poço estar cheio. (Aproximadamente 10 gotas.)
Deixe absorver completamente.
Retire o controlador de fluxo. Elimine como material biologicamente perigoso.
Reagente 2 – misture suavemente.
Coloque 4 gotas sobre a membrana ColorPAC.
Deixe absorver completamente.
Reagente 3 – misture suavemente.
Coloque 4 gotas sobre a membrana ColorPAC.
Deixe absorver completamente.
Deixe repousar 2 min.
Reagente 4 – misture suavemente.
Adicione rapidamente as gotas até o poço ColorPAC estar cheio.
(Aproximadamente 12 gotas.)
Deixe absorver completamente.
Reagente 5 – misture suavemente.
Coloque 4 gotas sobre a membrana ColorPAC.
Deixe absorver completamente.
Reagente 6 – misture suavemente.
Coloque 4 gotas sobre a membrana ColorPAC.
Deixe absorver completamente.
NOTA: A membrana ficará amarela.
4
Reagente 7 – misture suavemente.
Coloque 4 gotas sobre a membrana ColorPAC.
Deixe absorver completamente.
Deixe repousar 5 min.
Controlo de qualidade: Cada dispositivo Directigen Flu A ColorPAC dispõe de controlos
internos positivo e negativo (ou seja, dois níveis). O aparecimento de um ponto de controlo roxo corresponde a um controlo interno de reactividade positiva que valida a integridade imunológica do dispositivo, o funcionamento correcto dos reagentes e garante
que foi seguido um procedimento de teste correcto. A área da membrana que envolve o
triângulo é o controlo negativo interno para o dispositivo. Se não aparecer nenhuma cor
Nível 1
significativa nesta área de fundo, tal significa que o teste foi realizado de forma correcta.
Os controlos líquidos positivo (Controlo +) e negativo (Controlo –) são igualmente
fornecidos com cada kit. Estes controlos são fornecidos como um meio de controlo de
qualidade adicional. No mínimo, os controlos líquidos deverão ser processados como um
procedimento de controlo de qualidade para cada lote de cada remessa recebida. A formação de um triângulo roxo na membrana quando se utiliza o Controlo + confirma que
a propriedade da membrana de ligação ao antigénio do vírus influenza A está a funNível 2
cionar. Não utilizar se o Controlo + e o Controlo – não produzirem os resultados apropriados.
Os controlos líquidos podem ser igualmente utilizados para demonstrar uma reacção positiva ou negativa.
Conforme descrito na secção "Procedimento do teste", o Controlo + demonstrará uma reacção positiva forte.
O Controlo + pode ser diluído com solução salina (diluição máxima de 1:2) e testado para demonstrar uma
reacção positiva mais fraca. O desempenho dos reagentes e da técnica poderá igualmente ser avaliado utilizando amostras positivas ou negativas conhecidas.
Os requisitos do controlo de qualidade devem ser efectuados de acordo com os regulamentos ou requisitos de
acreditação europeus e/ou nacionais aplicáveis e com os procedimentos padrão de controlo de qualidade do
seu laboratório. É recomendado que o utilizador consulte as normas do CLSI (anteriormente NCCLS) e os regulamentos da CLIA que dizem respeito a este assunto, para obter orientações sobre as práticas de controlo de
qualidade apropriadas.
RESULTADOS
Leia os resultados numa área bem iluminada no prazo de 25 min e registe os resultados do teste.
OPCIONAL – Para alargar ainda mais o período de tempo de leitura, para um máximo de 12 h, adicione 4 gotas
de Reagente 8 (Solução de paragem) à membrana ColorPAC.
Positivo
Teste positivo (presença do antigénio) - Aparece um triângulo roxo (de qualquer
intensidade) sobre a membrana ColorPAC, indicando que o antigénio do vírus
influenza A foi detectado na amostra. Este resultado não identifica qualquer subtipo específico do vírus influenza A. A área de fundo deverá apresentar uma cor
branca acinzentada. É possível que se veja um ponto de controlo roxo no centro do
triângulo, a não ser que seja obscurecido por uma reacção positiva intensa.
Negativo
Teste negativo (não foi detectado antigénio) - Não é visível um triângulo roxo, o
que indica que o antigénio do vírus influenza A não foi detectado na amostra. Este
resultado não exclui infecção activa pelo vírus da gripe. Aparece um ponto roxo na
membrana ColorPAC, indicando que o procedimento de teste e os reagentes foram
correctamente utilizados. A área de fundo deverá apresentar uma cor branca
acinzentada.
Teste não interpretável – O teste não pode ser interpretado se não existir um
ponto roxo ou um triângulo roxo. Qualquer triângulo incompleto será igualmente
considerado como um teste não interpretável. Se o teste não puder ser interpretado, deverá ser repetido.
O resultado do teste também não é interpretável se aparecer um triângulo branco
na membrana ColorPAC e toda a membrana de fundo circundante for de cor roxa.
É possível que apareça um ponto de controlo ténue no centro do triângulo branco.
Para corrigir este problema, dilua a amostra na proporção de 1:4 com solução salina a 0,9% ou meio de transporte e repita o teste.
É possível que as amostras excessivamente mucóides não sejam absorvidas pela
membrana ColorPAC ou produzam resultados não interpretáveis. Estas amostras
podem ser diluídas na proporção de 1:4 com solução salina, bem misturadas e
novamente testadas. Se necessitar de ajuda, contacte o representante local da BD.
5
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO
• Este teste não permite estabelecer a etiologia de infecções respiratórias provocadas por outros microrganismos além do vírus influenza A. O teste Directigen Flu A tem capacidade para detectar partículas do
vírus influenza A viáveis e não viáveis. O desempenho do teste Directigen Flu A depende da carga de
antigénio e pode não apresentar correlação com a cultura celular efectuada na mesma amostra.
• Níveis baixos de disseminação viral podem produzir um resultado falso negativo; consequentemente, um
resultado de teste negativo não exclui totalmente a possibilidade de uma infecção por influenza A. O
diagnóstico do doente deve incluir sempre resultados de análises laboratoriais juntamente com todas as
outras informações clínicas disponíveis.
• A validade do teste Directigen Flu A não foi provada para a identificação/confirmação de isolados de cultura celular.
• As características de desempenho para influenza A for am estabelecidas quando influenza A/H3 e A/H1
eram os vírus influenza A predominantes em circulação. Quando se encontram a emergir outros vírus
influenza A, as características de desempenho podem variar.
• As crianças tendem a disseminar vírus durante períodos de tempos mais longos do que os adultos, o que
pode originar diferenças de sensibilidade entre adultos e crianças.
• Os valores preditivos positivos e negativos são altamente dependentes da prevalência. É mais provável
que se obtenham resultados falsos positivos no teste durante períodos de actividade baixa da gripe,
quando a prevalência é moderada a baixa.
VALORES ESPERADOS
O grau de positividade observado nos testes do vírus influenza é variável, dependendo do método de colheita de amostras, do sistema de manipulação/transporte utilizado, do método de detecção utilizado, da altura
do ano, da idade do doente, da localização geográfica e, mais importante, da prevalência local da doença.
CARACTERÍSTICAS DO DESEMPENHO
Exactidão clínica: O desempenho clínico do teste Directigen Flu A foi determinado por avaliações prospectivas
efectuadas por cinco investigadores independentes de três regiões geográficas dos EUA durante a época da
gripe de 1989-1990.
Foram avaliadas com o teste Directigen Flu A 1100 amostras frescas constituídas por lavados nasofaríngeos
(NPW), zaragatoas nasofaríngeas (NPS), aspirados nasofaríngeos (NPA) e zaragatoas faríngeas (PS) colhidas
em doentes com sintomas de gripe. Além disso, 29 amostras congeladas de NPS foram também avaliadas retrospectivamente a nível interno. A cultura celular (CC) foi o método de referência principal, resolvendo-se as
discrepâncias com análises de bloqueio (BA), em caso de necessidade e quando o volume da amostra o permitia. O resumo dos resultados é apresentado na tabela 1 para cada tipo de amostra.
Tabela 1
Concordância entre o Directigen Flu A e os resultados de referência
Sensibilidade
Tipo de
amostra
Número
total
NPA
717
92% (68/74)
NPW
175
96% (23/24)
PS
183
54
NPS
apenas CC*
Especificidade
CC + BA**
apenas CC
CC + BA
94% (90/96)
88% (568/643)
95% (568/597)
96% (24/25)
90% (136/151)
91% (136/150)
67% (10/15)
80% (20/25)
92% (156/168)
88% (21/24)
88% (22/25)
97% (29/30)
*
99% (156/158)
100% (29/29)
Método de referência de cultura em células: Dois tubos de células renais primárias de macacos rhesus
foram inoculados e mantidos durante 10-21 dias para cultivo. Realizou-se a hemadsorção com eritrócitos
de cobaia em todas as culturas CPE negativas pelo menos uma vez ao fim de 3-5 dias e novamente no último dia da cultura. O vírus influenza A foi definitivamente identificado nas culturas positivas de hemadsorção utilizando anti-soros conjugados fluorescentes específicos para o vírus influenza A.
** Das 75 amostras que obtiveram um resultado negativo em cultura e positivo com Directigen, 24 apresentaram
uma quantidade não suficiente para a resolução em análise de bloqueio e foram eliminadas da base de dados.
De uma forma geral, a sensibilidade do teste Directigen Flu A para todos os tipos de amostra referidos, utilizando como referência as culturas celulares e os resultados das análises de bloqueio, é de 91% (156/171) e a
especificidade é de 95% (889/934). Neste estudo, houve um total de 28 amostras (2,6%) que inicialmente
produziram resultados não interpretáveis e que foram resolvidas depois de diluídas e novamente testadas.
Avaliação no consultório médico e reprodutibilidade: Efectuou-se uma avaliação deste teste em quatro consultórios médicos utilizando um total de 160 amostras de lavado nasal preparadas in vitro. Participaram na
avaliação dois consultórios pequenos (1 médico), um médio (6 médicos) e um grande (9 médicos) e o teste
em si foi realizado por um médico, um recepcionista, uma enfermeira e um técnico certificado de laboratório. As amostras testadas eram constituídas por 13 amostras negativas, 15 amostras de nível positivo
baixo e 12 amostras de nível positivo médio a alto, sendo os testes realizados de forma cega durante um
6
período de teste de 3 dias. Houve uma correlação de 100% entre os resultados obtidos nestes quatro consultórios e os resultados esperados.
Estudos de reactividade cruzada/interferência
Os microrganismos bacterianos e virais indicados nas tabelas 2 e 3 foram utilizados para avaliar a reactividade
cruzada e a interferência do teste Directigen Flu A. Não foi observada qualquer reactividade cruzada ou
interferência nas análises dos microrganismos indicados.
Tabela 2
Painel de reactividade cruzada/interferência bacteriana
Streptococcus pyogenes
Staphylococcus aureus
Pseudomonas aeruginosa
Serratia marcescens
Staphylococcus epidermidis
Acinetobacter calcoaceticus
Klebsiella pneumoniae
Escherichia coli
Streptococcus faecalis
Candida albicans
Lactobacillus casei
Gardnerella vaginalis
Streptococcus pneumoniae
Neisseria meningitidis
Haemophilus influenzae
Neisseria gonorrhoeae
Corynebacterium diphtheriae
Bordetella pertussis
Bacteroides fragilis
Streptococcus mutans
Streptococcus sp gr B
Streptococcus sp gr C
Streptococcus sp gr F
Streptococcus sp gr G
Lactobacillus plantarum
Listeria monocytogenes
Mycobacterium tuberculosis
Proteus vulgaris
Moraxella catarrhalis
Neisseria sicca
Streptococcus sanguis
Chlamydia trachomatis
Chlamydia psittaci
Mycoplasma pneumoniae
Mycobacterium avium
Mycobacterium intracellulare
Legionella pneumophila
Mycoplasma orale
Rhinovírus Tipo 13
Tabela 3
Painel de reactividade cruzada/interferência viral
Influenza B Great Lakes
HSV Tipo 1
Cytomegalovírus Tipo A9
Influenza B Hong Kong
HSV Tipo 2
Coxsackievírus Tipo A9
Rhinovírus Tipo 15
Adenovírus Tipo 3
Parainfluenza Tipo 1
Coxsackievírus Tipo B5
Rhinovírus Tipo 37
Adenovírus Tipo 5
Parainfluenza Tipo 2
Coxsackievírus Tipo B6
VZV
Adenovírus Tipo 7
Parainfluenza Tipo 3
Echovírus Tipo II
RSV
Adenovírus Tipo 10
Rhinovírus Tipo 1A
Echovírus Tipo 3
Adenovírus Tipo 18
Rhinovírus Tipo 2
Echovírus Tipo 6
Reactividade
A reactividade do Directigen Flu A foi testada com as seguintes estirpes do vírus influenza A e revelou-se positiva.
A/Puerto Rico/8/34 (H1N1)
A/England/648/89 (H3N2)
A/Victoria/3/75 (H3N2)
A/Taiwan/1/86 (H1N1)
A/Victoria/5/89 (H3N2)
A/Beijing/352/89 (H3N2)
A/New Jersey/8/76 (HSW1N1)
A/Czechoslovakia/16/89 (H3N2)
A/Fukushima/2/88 (H1N1)
A2/Taiwan/1/64 (H2N2)
A/Shanghai/11/87 (H3N2)
A/Trinidad/2/B6 (H1N1)
A/Japan/170/62 (H2N2)
A/NWS/33 (H1N1)
A/Victoria/43/88 (H1N1)
A/Japan/305/57 (H2N2)
A/Port Chalmers/1/73 (H3N2)
A/Sichuan/4/88 (H1N1)
NOTA: Características de desempenho para a detecção do vírus influenza A a partir da amostras humanas
quando existe emergência dos subtipos A/H3 e não A/H1 do vírus influenza A, dado que não se encontram
estabelecidos agentes patogénicos humanos.
Reprodutibilidade
A reprodutibilidade de um resultado com o teste com Directigen Flu A foi avaliada num estudo de amostras
múltiplas. Uma série constituída por cinco níveis diferentes do antigénio do vírus influenza A (de fraco a
forte) e um controlo negativo foi avaliada cinco vezes, utilizando um lote único do produto Directigen Flu A.
Os testes foram realizados num único dia, sendo os resultados interpretados por vários leitores. Para todas as
amostras positivas e controlos negativos obteve-se uma exactidão de 100%.
APRESENTAÇÃO
N.° de cat.
Descrição
256020
Directigen Flu A (Influenza A Virus) Kit, 20 determinações.
220134
BBL CultureSwab Mini-Tip, zaragatoa única, caixa de 100.
BIBLIOGRAFIA
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7
6. Schmidt, N.J., Ota, M., Gallo, D., and Fox, V.L.: Monoclonal antibodies for rapid, strain specific identification
of influenza virus isolates. J. Clin. Microbiol. 1982, 16:763-765.
7. Kendal, A.P. and Dowdle, W.R. 1986. “Influenza Virus, Chapter 79”, In Manual of clinical laboratory immunology,
3rd ed. Lennette et al., American Society for Microbiology, 515-520.
8. National Committee for Clinical Laboratory Standards. 2001. Approved Guideline M29-A2. Protection of laboratory workers from occupationally acquired infections, 2nd ed. NCCLS, Wayne, Pa.
9. Garner, J.S. 1996. Hospital Infection Control Practices Advisory Committee, U.S. Department of Health and
Human Services, Centers for Disease Control and Prevention. Guideline for isolation precautions in hospitals.
Infect. Control Hospital Epidemiol. 17:53-80.
10. U.S. Department of Health and Human Services. 1999. Biosafety in microbiological and biomedical laboratories, HHS Publication (CDC), 4th ed. U.S. Government Printing Office, Washington, D.C.
11. Directive 2000/54/EC of the European Parliament and of the Council of 18 September 2000 on the protection
of workers from risks related to exposure to biological agents at work (seventh individual directive within the
meaning of Article 16(1) of Directive 89/391/EEC). Official Journal L262, 17/10/2000, p. 0021-0045.
12. Dowdle, W.R., Kendal, A.P., and Noble, G.R. 1980. “Influenza Virus, Chapter 82,” In Manual of clinical microbiology, 3rd ed. Lennette et al., American Society for Microbiology, 836-884.
8
Procedimentos para colheita de amostras
70°
Incline a cabeça do doente para trás, num ângulo de 70 graus.
A
A
Narinas
B
Área interna inferior dos cornetos nasais inferiores
B
C
Parte posterior da garganta (nasofaringe posterior)
C
1
Colheita de uma amostra de lavado nasofaríngeo
2
Colheita de uma amostra de aspirado nasofaríngeo
3
Colheita de uma amostra de zaragatoa nasofaríngea
4
Colheita de uma amostra de zaragatoa faríngea
Encha uma seringa de 3 a 5 mL, ligada a um tubo de borracha de 20 cm, com soro fisiológico. Pode igualmente
utilizar-se uma pêra de borracha. Introduza a extremidade do tubo ou da pêra de borracha através de uma
narina, para o interior da cavidade nasal. Injecte o soro fisiológico e recupere-o de imediato, aspirando.
Ligue um tubo de um recipiente de aspiração a uma bomba de aspiração e introduza o outro tubo por uma
narina, para o interior da cavidade nasal. Active a bomba de aspiração e proceda à colheita do aspirado nasal
para o recipiente de aspiração.
Introduza uma zaragatoa através de uma narina, na direcção da nasofaringe posterior, e rode várias vezes a
zaragatoa para colher uma amostra de epitélio da mucosa.
Introduza uma zaragatoa através da boca, para o interior da garganta. Colha uma amostra de epitélio da
mucosa, esfregando a zaragatoa na parte posterior da garganta, palato e amígdalas, concentrando-se
especialmente em áreas eritematosas.
9
10
B
m
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7 Loveton Circle
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A
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