Pneumonia PPCSA Profª Daniele Zimon Profª Adriana Cecel Guedes Pneumonia É uma inflamação do parênquima pulmonar causada por um agente microbiano. É a causa mais comum de morte por doenças infecciosas nos EUA. Pode ser comunitária ou institucional (nasocomial – Infecção Hospitalar se adquirida após 48 h de internação) Pneumonia Podem ser classificadas em: • Pneumonia adquirida na comunidade; • Pneumonia adquirida no hospital; Pneumonia no hospedeiro imunocomprometido; • • Pneumonia por aspiração. Pneumonia Os agentes etiológicos mais comuns nas pneumonias comunitárias que necessitam de internação são: • S. pneumoniae, H. influenza, Legionella, Pseudomonas aeruginosa, entre outros bastonetes Gram – Os mais comuns na pneumonia hospitalar são: • Enterobacter, Escherichia coli, Klebsiella, Proteus, Serratia marcescens, P. aeruginosa e Staphylococcus aureus. Pneumonia - Fisiopatologia Proteção pelo trajeto do trato respiratório superior. Geralmente paciente apresenta uma patologia subjacente aguda ou crônica que compromete as defesas do hospedeiro. Pneumonia - Fisiopatologia A pneumonia resulta do desenvolvimento da flora do próprio organismo cuja resistência foi alterada, ou da aspiração da flora presente na orofaringe. Pneumonia - Fisiopatologia Com frequência, a pneumonia afeta a ventilação e difusão. Uma reação inflamatória pode ocorrer nos alvéolos, produzindo exsudato que interfere com a difusão. Pneumonia - Fisiopatologia Além da presença de leucócitos (neutrófilos)no local onde anteriormente havia ar ocorre o edema da mucosa: oclusão parcial do brônquios e alvéolos, com uma resultante diminuição da pressão de oxigênio alveolar. Hipoventilação ocorrendo desequilíbrio da ventilação-perfusão Hipoxemia arterial Pneumonia - Fisiopatologia Pneumonia lobar: afeta 1 ou mais lobos pulmonares, consolidando todo o lobo afetado Broncopneumonia: pneumonia que se distribui em placas, tendo se originado em uma ou mais áreas localizadas dentro dos brônquios e estendendo-se para o tecido pulmonar. Mais comum Pneumonia Fatores de risco Redução do muco ou obstrução brônquica (ex. câncer, tabagismo). Pacientes imunossuprimidos ou neutropênicos. Tabagismo – altera a função mucociliar e macrofágica. Imobilidade prolongada e padrão respiratório superficial. Reflexo da tosse deprimido. Aspiração de material estranho para os pulmões. Mecanismos de deglutição anormais. Pneumonia Fatores de risco Terapia com antibiótico. Intoxicação por álcool. Anestésicos, sedativos ou opióides que promovam depressão respiratória. Idade avançada. Terapia respiratória com equipamento inadequadamente limpo. Pneumonia Prevenção • Promover a tosse e expectoração das secreções. • Cessar o tabagismo. • Reposicionar o paciente e desenvolver exercícios respiratórios. • Realizar aspiração e fisioterapia respiratória. • Observar a frequência e profundidade respiratórias durante a recuperação anestésica. • Deambulação e mobilização precoces. • Material limpo corretamente. Pneumonia Achados Diagnósticos História, exame físico, raio x tórax, hemocultura e exame de escarro. Ausculta pulmonar com presença de roncos. Tratamento Administração de antibióticos. Pneumonia Pneumonia Problemas Interdependentes / Complicações potenciais: Sintomas continuados depois do início da terapia • • Choque Séptico • Insuficiência respiratória • Atelectasia • Derrame pleural • Confusão Pneumonia Prescrição de Enfermagem • Melhorar a permeabilidade da via aérea • Promover repouso e conservar a energia • Promover a ingestão de líquidos • Manter a Nutrição • Promover o conhecimento do paciente