408-013 estudo da aplicação de campo elétrico em vesículas

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22º CBECiMat - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais
06 a 10 de Novembro de 2016, Natal, RN, Brasil
408-013
ESTUDO DA APLICAÇÃO DE CAMPO ELÉTRICO EM VESÍCULAS GIGAN T ES
COMPOSTAS DE 1,2-DILAUROIL-SN-GLICERO-3-FOAFATIDILCOLINA POR MEIO DE
MICROSCOPIA ÓPTICA DE FLUORESCÊNCIA
Dal-bó, A.G.(1); Da Silveira, N.P.(2); Giacomelli, F.C.(3); Frizon, T.E.A.(1); Marques, C.M.(4); Schroder,
A.P.(4); Micheletto, Y.M.S.(2);
Universidade do Extremo Sul Catarinense(1); Universidade Federal do Rio Grande do Sul(2); Universidade
Federal do ABC(3); Universidade do Extremo Sul Catarinense(4); Institut Charles Sadron, Université de
Strasbourg(5); Institut Charles Sadron, Université de Strasbourg(6); Universidade Federal do Rio Grande
do Sul(7);
Perturbações em sistemas lipídicos por meio da aplicação de campo elétrico, fornece informações sobre as
propriedades e o comportamento dinâmico de tais sistemas. A exposição de membranas celulares a um
campo elétrico alternado pode levar a uma variedade de respostas, tais como a deformação celular e efeitos
na mobilidade. Vesículas unilamelares gigantes (GUVs) têm sido estudadas por representarem objetos
facilmente observáveis em microscópio óptico e por serem modelos de membranas biológicas com
tamanhos similares aos de células (5 -50 nm), contribuindo, assim, para estudos de propriedades de
membranas e interação com campo elétrico. O trabalho relata a influência da aplicação de campo elétrico
em GUVs constituídas do lipídio 1,2-dilauroil-sn-glicero-3-foafatidilcolina (DLPC) por meio da técnica de
microscopia óptica de fluorescência. Para tanto, utilizou-se uma célula de aplicação de campo elétrico
acoplada ao microscópio óptico, permitindo variar a tensão de 1 a 20 V, e a frequência de 1 Hz a 1 MHz.
As GUVs de DLPC foram preparadas pelo método de eletroformação e na temperatura d os experimento s
(18 ºC) encontravam-se na fase lipídica líquido-cristalina. Os resultados mostraram que durante a aplicação
de tensão de 1 a 20 V, com a frequência mantida constante, as GUVs de DLPC apresentaram deformações
de membrana, bem como migração em direção aos eletrodos. Entretanto, não foi observado o rompiment o
de membrana, bem como fusão de vesículas. Contudo, utilizando -se as condições experimentais de 10 V e
frequência de 20 Hz observou-se a ocorrência da retração desses filamentos de diâmetros menores para a
membrana das GUVs. Os resultados obtidos permitiram calcular a velocidade de retração desses filamentos,
sendo de 0,18 µm.s-1.
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